Início » Arquivos para 13 de junho de 2021, 18:49h

junho 13, 2021


HOSPITAL DA MULHER CHEGA A 23% DE EXECUÇÃO DE SUA OBRA FÍSICA

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O Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, que está sendo erguido pelo Governo do RN em Mossoró, atingiu 23% de conclusão de sua obra física, percentual atualizado com a incorporação de novos itens.

A unidade receberá pacientes de mais de 60 municípios e terá capacidade para cerca de 20 mil atendimentos ao ano. O complexo contará com 163 leitos, sendo 118 de internação e 45 leitos destinados a outros serviços, como urgências. Terá assistência ambulatorial, pronto-socorro, UTI, centro obstétrico com salas de parto humanizado, banco de leite humano e serviços de suporte às mulheres vítimas de violência.


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MEDIDAS SANITÁRIAS DA COPA AMÉRICA TÊM EFICIÊNCIA MUITO ALTA, DIZ CONMEBOL

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Troféu da Copa América. Conmebol divulgou carta justificando a realização da competição. Divulgação/Conmebol

Entidade divulga carta justificando a competição; fala da importância do futebol na cultura sul-americana

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) divulgou neste domingo (13) uma carta justificando a importância da realização da Copa América e garantindo a efetividade das medidas sanitárias que serão adotadas no torneio. A entidade também disse que a decisão de realizar o campeonato no Brasil não é “caprichosa nem improvisada”. Eis a íntegra (415 KB).

Brasil e Venezuela se enfrentam na 1ª partida da competição, que ocorre neste dia, às 18h, no estádio Mané Garrincha, de Brasília. A vinda da competição para o país trouxe críticas por causa da situação da pandemia. Pelo menos duas seleções divulgaram casos de covid em atletas, às vésperas do início do campeonato: a Bolívia, com 4 infectados, e a Venezuela, com 8. A realização do evento foi contestada na Justiça, e o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em 10 de junho, autorizar o torneio.

De acordo com a Conmebol, foram implementadas “com sucesso” rigorosas ações e medidas sanitárias, com ajuda de especialistas e autoridades de saúde dos 10 países que integram a confederação. “Ditas medidas têm uma eficiência muito alta, facilmente verificável com estatísticas. Mais de 99% das dezenas de milhares de testes de detecção do coronavírus foram negativos nos últimos 10 meses”, disse.

“A bolha sanitária à qual as delegações são submetidas envolve minimizar o contato com o exterior, testando todas as pessoas envolvidas nos jogos 48 horas antes de cada partida e transportando as delegações em voos fretados”, afirmou a confederação na carta.

A Conmebol disse que “está plenamente consciente” da situação que o continente atravessa com a pandemia. “Também reconhece a importância do futebol na cultura sul-americana e o papel que tem desempenhado na saúde física, mental e espiritual da população desde o início da pandemia”.

“A Copa América 2021 não foi feita ‘às pressas’, o que seria impossível. O torneio levou mais de um ano de intensa organização, com a mobilização de recursos financeiros, humanos e técnicos significativos em todo o continente”, afirmou.

A confederação ainda afirmou que no Brasil já há torneios nacionais, estaduais e locais em andamento, além de competições internacionais da própria Conmebol, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana. Citou que o objetivo da Copa América é fazer com que as seleções “cheguem à Copa do Mundo 2022 com experiência e boa preparação física e técnica, através de um torneio altamente exigente”.

“Nenhuma equipe sul-americana chegou às semifinais na [Copa do Mundo da] Rússia 2018 e faz 20 anos desde que a América do Sul não ganha a Copa do Mundo. Até 2002, nosso continente ultrapassou a Europa no número de títulos da Copa do Mundo. Hoje a relação é inversa. É evidente o benefício esportivo que a Copa América terá para as seleções de todo o continente no período que antecede a Copa do Mundo do próximo ano”, finaliza.

*Poder360.


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MOSSOROENSE BIA GURGEL IMPRESSIONOU TÉCNICOS COM VERSÃO DE ‘COMO NOSSOS PAIS’

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Bia Gurgel impressionou os técnicos com versão de 'Como Nossos Pais' — Foto: Globo
Bia Gurgel impressionou os técnicos com versão de ‘Como Nossos Pais’ — Foto: Globo

Bisneta de Glorinha Oliveira, considerada uma das mais importantes cantoras do Rio Grande do Norte, a mossoroense Bia Gurgel encantou a todos, neste domingo (13), no segundo dia das audições às cegas, da sexta edição do The Voice Kids, da Rede Globo.

Bia Gurgel, de 14 anos, apostou suas fichas em um clássico da MPB. A jovem potiguar deixou os técnicos impressionados com sua versão de Como Nossos Pais. A participante foi aplaudida de pé por Teló, Gaby e Brown.

Bia escolheu o Time Brown para chamar de seu! O cantor vibrou muito ao ser escolhido pela adolescente e se ajoelhou para reverenciar a cantora: “Mossoró foi minha primeira referência. Fiz minha primeira turnê ali e tinha Luiz Gonzaga como nosso tutor. Menina, você nos honra! Essa tarde de domingo está diferente pelo seu brilho”.


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COVID: BRASIL REGISTRA 1.129 MORTES EM 24 HORAS, DIZ CONASS

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Covid: Brasil registra 1.129 mortes em 24 horas, diz Conass
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O número de vítimas fatais da doença no país chegou a 487.401 neste domingo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.129 mortes por Covid e 37.948 novos casos, informou o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) neste domingo (13). Dessa forma, o número de vítimas fatais da doença no país chegou a 487.401 desde o início da pandemia, e o total de casos aumentou para 17.412.766.


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VALORIZAÇÃO DO REAL FRENTE AO DÓLAR SERÁ MOVIMENTO DE CURTO PRAZO, DIZ ZEINA LATIF

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Mulher precisa perceber as barreiras no mercado de trabalho e não ter medo  de se colocar, diz economista-chefe da XP | Concursos e Emprego | G1

Ex-economista-chefe da XP explica que regime fiscal brasileiro e tipo de gasto durante a pandemia dão falsa sensação de melhora econômica

Por Antagonista

A volta do dólar ao patamar próximo dos R$ 5 tem sido considerada um sinal de que a economia brasileira está retomando sua pujança. Um dos motivos desse movimento é um novo ciclo de compra de commodities — produtos agropecuários ou de extração mineral em estado bruto e destinados à exportação — pela retomada da economia na China e em outros países desenvolvidos que lideram a vacinação contra a Covid.

Mas, ao contrário do que o Brasil experimentou no passado, essa melhora econômica pode ser um voo de galinha. O cenário foi traçado pela consultora econômica Zeina Latif, em entrevista a O Antagonista (assista ao vídeo no fim do texto).

“O patamar de R$ 5 por dólar ainda é elevado em relação ao que sugeriria esse ciclo do dólar no mundo.

E um dos motivos, segundo a economista, é a questão fiscal do Brasil.

“Não podemos dizer que a melhora dos indicadores fiscais reflete uma melhoria no regime fiscal. O que temos visto, até em função da pandemia, são gastos aumentando além do teto porque a lei permite. Mas o fato de a lei permitir não quer dizer que seja a coisa mais saudável. Também é preciso avaliar a qualidade do gasto público. Não foram gastos para fortalecer a economia no pós-pandemia, mas sim com medidas de socorro, que são necessárias, mas sem a devida calibragem. Só ficar nesse socorro de curto prazo sem pensar no dia seguinte não é sábio.”

Ela também projeta PIB negativo no segundo trimestre deste ano.

Leia parte da entrevista abaixo:

Qual o motivo da valorização recente do real frente ao dólar e por quanto tempo esse cenário poderá perdurar?

É uma combinação de bons indicadores da economia chinesa, porque há um processo de recuperação, e até elevação, de estoques em meio a essa guerra comercial [com os EUA]. Há também preocupações com a questão fiscal nos Estados Unidos e as consequências disso.

Eu acho que há limites para valorização da nossa moeda ou da desvalorização da moeda norte-americana. Porque os EUA são um país com uma dinâmica muito forte. Eventuais excessos do lado fiscal não vão resultar numa perda rápida de crescimento, exceto se o FED [Banco Central dos EUA] for forçado a elevar juros, o que também influenciaria a favor da valorização do dólar.

E o cenário da moeda no Brasil?

Os fatores domésticos que influenciam a flutuação do real tornam o fôlego limitado porque, apesar do resultado do PIB brasileiro no 1º trimestre [crescimento de 1,2% em relação ao mesmo período de 2020], o detalhamento dos dados mostra que não é tudo isso.

Há também o fato de a sociedade ter aderido menos a medidas de isolamento e a questão de a pandemia ainda ser tão preocupante. Isso pode cobrar um preço do Brasil, que pode respirar esse clima de incerteza por mais tempo. Provavelmente, o PIB do 2º trimestre deve apresentar resultado negativo.


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QUEIROGA É A FAVOR DE INCLUIR JORNALISTAS NO GRUPO PRIORITÁRIO DA VACINAÇÃO

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O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que a pasta vai analisar priorização de jornalistas na vacinação contra covid

Para Fenaj, reivindicação é necessária, e não um privilégio; Brasil é país com mais profissionais mortos pela covid, segundo entidade

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que pediu uma análise da coordenação nacional do PNI (Programa Nacional de Imunizações) sobre a inclusão de jornalistas e profissionais da imprensa no grupo prioritário da vacinação contra a covid. Queiroga afirmou que acha a reivindicação “muito justa”. 

A declaração foi feita no sábado (12.jun.2021), em entrevista. Na ocasião, o ministro confirmou que 3 milhões de doses da vacina da Janssen serão enviadas ao Brasil de forma antecipada. A previsão inicial é que as doses chegariam entre outubro e dezembro de 2021.

“Naturalmente que essa não é uma decisão discricionária do ministro. Quem vai decidir é a câmara técnica do PNI, e essas decisões são baseadas em critérios epidemiológicos”, declarou Queiroga. O ministro também disse que os profissionais da área “são importantes”. 

“Vocês prestam informação à população e, nesse momento, é fundamental ter os brasileiros todos em boa condição sanitária e também vocês da imprensa”.

Um dos pedidos para priorização de jornalistas partiu da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas). A presidente da entidade, Maria José Braga, disse esperar que o ministério corrija rapidamente o erro de não ter incluído os profissionais entre as categorias que têm o direito de receber a imunização antes.

“O PNI sabiamente priorizou os profissionais da Saúde, depois vieram de outras áreas, e os jornalistas não foram incluídos, mesmo correndo riscos. Vão a cemitérios, unidade de saúde, acompanham o presidente Bolsonaro, que causa aglomeração, não usa máscara, que é um sabotador das medidas de isolamento social”, afirmou.

“Não há nenhum constrangimento de parecer que é um privilégio ou qualquer coisas do tipo. É uma reivindicação necessária e justa”. 

Levantamento da Fenaj apontou que, até 2 de junho, 155 jornalistas no Brasil morreram pela covid em 2021. No ano anterior, foram 80 mortes. O número, segundo a federação, representou um aumento de 277% na média mensal de mortes, se comparada à 2020.

A entidade afirma que o Brasil é o país com maior número de jornalistas mortos por covid-19. Segundo Braga, os dados são baseados em relatórios do CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas).

De acordo com a Fenaj, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas têm o maior número de mortes de profissionais da imprensa, somando 37,8% das mortes em todo o país.

*Com informações do Poder 360.


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ENTREVISTA: “IMPRESSÃO DO VOTO É AVANÇO E RETIRA QUALQUER DISCURSO GOLPISTA”, DIZ AÉCIO

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Justiça Federal torna Aécio Neves réu em caso da Lava Jato | Poder360
Por: O Antagonista.

Deputado rejeita discurso de fraude na votação eletrônica e diz apoiar a proposta para que a população tenha mais confiança no sistema

Não é só Jair Bolsonaro e seu séquito que querem o voto impresso. Aécio Neves, que chegou a pedir uma auditoria das urnas eletrônicas após sua derrota para Dilma Rousseff em 2014, voltou agora a defender o que chama de “voto auditável”.

O tucano rejeita o discurso bolsonarista de que houve fraude nas eleições. Defende a possibilidade de conferência com o registro físico para que a população tenha maior confiança no sistema eletrônico, ainda que por meio de uma amostragem.

“O que estamos defendendo é o aprimoramento do atual sistema. Qualquer sistema de votação tem que ter duas características simultâneas. A primeira é a eficácia. Considero as urnas eletrônicas eficazes. A segunda é a confiabilidade. A população precisa estar segura, serena, de que seu voto foi computado e que o resultado da eleição é o resultado decidido pela maioria do eleitorado”, disse, em entrevista a O Antagonista concedida na última quinta-feira (10).

No dia anterior, Aécio debateu o assunto no plenário da Câmara com Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que, assim como seus antecessores, rejeita a impressão do voto. O ministro sustenta que a impressão levaria candidatos derrotados a questionar os resultados, aumentaria a judicialização da disputa, propiciaria fraudes na recontagem manual e ainda estimularia a compra de votos.

Além de rebater todas essas objeções, Aécio diz que o apoio de Bolsonaro à proposta acabou contaminando a discussão no Congresso, que já teve ampla maioria favorável à proposta, mas que, agora, segundo ele, tornou-se objeto de oposição política ao presidente.

Mas para o deputado, a aprovação do voto auditável, além de aumentar a confiança no sistema, vai esvaziar o discurso do presidente. “Porque a possibilidade da conferência vai existir”, argumenta, reiterando que confia na urna eletrônica.

Nesta entrevista, ele também critica a pressão de João Doria sobre o PSDB para forçar sua candidatura à Presidência em 2022 e elogia, como presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, a mudança na política externa brasileira, com a substituição de Ernesto Araújo por Carlos França.

Reproduzimos, abaixo, os principais trechos da entrevista, que também pode ser conferida na íntegra, sem cortes, no vídeo inserido após a versão escrita.

Por que o sr. está apoiando o voto impresso?

Acho que há uma distorção semântica nessa discussão. Muita gente pode achar que estamos defendendo a volta do voto em cédula, no papel. Mas o que defendemos, na verdade, é o voto auditável, onde você vota na mesma urna eletrônica, mas tem a possibilidade de visualizar seu voto, que poderá, numa eventualidade, através de alguma amostragem, após autorização da Justiça, ser confirmado.

O que temos de fazer é desinterditar esse debate. Eu não me filio aos que acham que a eleição foi fraudada e que, por isso, precisamos fazer essa auditagem. Mas tampouco considero razoável esse discurso, inclusive de algumas autoridades judiciais, de que a possibilidade da confirmação ou da conferência do voto seria uma volta ao tempo do orelhão, seria um caos no nosso sistema, um retrocesso inimaginável. Nada disso.

Eu participei [dessa discussão], aqui no Congresso, como deputado, desde 1994. Eu era líder do PSDB quando começou a discussão da implementação do voto impresso no Brasil, com todo o tipo de questionamento. Conheço imensamente esse assunto. E como tudo na vida, temos que estar preparados para a evolução. O que estamos defendendo é um aprimoramento do atual sistema.

Qualquer sistema de votação tem que ter duas características simultâneas. A primeira é a eficácia. Eu considero as urnas eletrônicas eficazes. A segunda é a confiabilidade. A população precisa estar segura, serena, de que seu voto foi computado e de que o resultado da eleição é o resultado decidido pela maioria do eleitorado.

Portanto, a possibilidade de introduzirmos um mecanismo que já existe em inúmeros países do mundo, que possibilite essa conferência, é um avanço e não um retrocesso. Nós estamos hoje na companhia de outros dois países. Além do Brasil, apenas o Butão e Bangladesh têm hoje um sistema de voto eletrônico sem possibilidade de auditagem, de alguma conferência.

Inúmeros outros países, e não são poucos, com democracia sólida e detentores de altíssima tecnologia, estão fazendo o caminho inverso. O Japão abandonou o voto eletrônico em 2018. Na França, onde o voto eletrônico é usado em pouquíssimos distritos eleitorais, o governo francês oficialmente declarou que deseja abandonar seu uso. A Irlanda decidiu encerrar todos os planos de voto eletrônico em 2008. A Holanda acabou com o voto eletrônico em 2007. A Alemanha parou de usar dispositivos eletrônicos, porque a Corte constitucional declarou que eles não demonstraram ser suficientemente transparentes. A Austrália, a Itália e o Reino Unido abandonaram em 2013.

Isso não quer dizer que o voto eletrônico é ruim, eu sou defensor do voto eletrônico. Mas quero que as eleições tenham, por parte do conjunto da população, maior confiabilidade. Por isso defendo o que eu já defendia lá atrás. Em 2015, no Senado, nós tivemos 56 votos a favor da impressão do voto. Na Câmara, 368 votos a favor.

O apoio de Bolsonaro contamina a discussão?

Sim, porque o presidente resolveu apoiar essa proposta a partir das suas convicções, que não são as minhas. Da forma como o presidente Bolsonaro — que sequer autor da emenda é, ele é um apoiador da emenda — entrou nessa discussão, infelizmente trouxe certa contaminação.

E o que ocorre: ontem, eu vi no plenário da Câmara líderes de partidos que votaram, há cinco anos, favoráveis à possibilidade de auditagem do voto, encaminharem contrariamente por uma questão meramente política. Isso é o atraso da própria atividade política. 

A impressão do voto e a possibilidade de sua conferência é um avanço.

Há um discurso raso, equivocado, na Câmara, de que isso serviria para que Bolsonaro seguisse a cartilha do presidente Trump para no futuro contestar o resultado das eleições. É exatamente o contrário. O que fez com que o falso discurso do presidente Trump, de fraude nas eleições, caísse quase que no ridículo, e fez com que ele ficasse totalmente isolado, foi que naqueles estados onde ele dizia que teria havido fraude, houve recontagem dos votos. Isso tornou quase que caricata aquela postura. Porque houve a conferência dos votos. E isso é saudável e bom para a democracia.

Se aprovado o voto impresso, Bolsonaro perderia esse discurso de fraude?

Retira não apenas dele, no futuro, [mas de] qualquer dirigente, seja presidente, governador de viés autoritário, qualquer discurso golpista. Porque a possibilidade da conferência vai existir. Eu disse ao ministro [Luís Roberto] Barroso: eu confio nas urnas, o discurso de Vossa Excelência é extremamente eloquente, mas não é suficiente para que a sociedade, no seu conjunto, tenha a convicção de que ela precisa ter de que as urnas eletrônicas traduzem o resultado fiel, apontado pela maioria dos eleitores. A possibilidade da conferência, mesmo por amostragem, é uma garantia à democracia.

E defendo que isso seja feito como lá atrás, no início do processo eletrônico, parcialmente. Não acho possível que no ano que vem tenhamos a totalidade das urnas – inclusive nisso divirjo da própria autora [Bia Kicis, do PSL-DF] e de outros parlamentares que defendem esse projeto. Se conseguirmos fazer isso no percentual de 15 a 20% da urnas ou quem sabe nas urnas das capitais para o próximo ano, já é o início do processo. Até para que eventuais falhas possam ser superadas ao longo desse processo. Mas temos de desinterditar esse debate.

Após a eleição de 2014, o PSDB pediu uma auditoria das urnas eletrônicas e concluiu que o sistema era inauditável, embora o TSE diga os partidos sempre podem verificar a programação do sistema.

O professor Diego Aranha, associado a uma universidade da Dinamarca, extremamente respeitado, diz de forma muito clara que qualquer atacante racional vai tentar adulterar o software antes da instalação nas urnas. Isso quebra um pouco o argumento de que ela é auditável pelos partidos políticos.

Barroso diz que o voto impresso poderia estimular a compra do voto, se o político conferir a composição completa das escolhas na recontagem em papel ou um número específico inexistente que ele recomendou para anular o voto em determinado candidato. Também diz que a recontagem estaria sujeita a fraudes e traria uma enorme confusão e atraso para a apuração dos resultados. O que sr. diz sobre essas objeções?

O ministro estava defendendo uma tese, da qual discordo, de que os votos de cada eleitor seriam feitos em sequência numa única comprovação de papel. Não é isso que estamos propondo: de que cada voto, para cada cargo, você confirma e ele cai na urna. Um voto impresso para cada cargo. Não há possibilidade de identificação [por um arranjo específico das escolhas determinado pelo político]. Para cada voto [para um cargo] um papelzinho.

Na questão da recontagem, não é por você pedir uma recontagem, que isso vai ser dado. Se não houve indícios mínimos de que houve manipulação, fraude, cabe à Justiça Eleitoral negar isso. E é o que ela vai fazer. Isso não vai ser um instrumento de disputa eleitoral após a eleição de derrotados. ‘Quero que reconte lá porque acho que ganhei’. Não é assim. Essa recontagem vai ser exceção e caberá à Justiça Eleitoral aprovar ou não.

Barroso diz que o software é mais confiável que a recontagem manual. Se houver uma discrepância entre o resultado eletrônico e o impresso, como fica?

Vale o resultado impresso, porque é físico. Na recontagem, vão estar presentes os representantes de cada candidato, dos partidos. Mas isso vai ser a exceção. Pode ser até que, se o TSE quiser se antecipar, por amostragem, com o voto em papel, definir que 100, 200, 500 mil urnas no Brasil vão ser, por iniciativa do próprio tribunal, confrontadas com o resultado. Talvez seja um gesto para dar às pessoas segurança.

Quanto à disputa eleitoral de 2022, que tipo de candidato o sr. defende para quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro?

Temos hoje 25% que votarão em Bolsonaro em qualquer circunstância. No outro extremo, teremos 25% que votarão em Lula em qualquer circunstância. Mas temos um universo no centro, em torno de 50%, que se não houver grande esforço nosso, de construir uma terceira via minimamente viável, que vai votar ‘não’. Vai votar ‘não quero Bolsonaro de forma alguma, vou votar no Lula’ ou ‘não aceito Lula e o retorno do PT de forma alguma, vou votar no Bolsonaro’.

É muito pouco para o Brasil, é um quadro muito pobre para um país com os desafios do Brasil.

Por isso eu tenho defendido, talvez até com algumas incompreensões, que o PSDB tenha o papel central de ser um grande articulador dessa terceira via de centro. Pode ser do PSDB? Eu adoraria. Pode ser de algum outro partido do campo mais central? Se for mais viável, acredito que poderia também. Por isso, considero ainda prematura a realização das prévias neste ano.

Sempre disse que este ano deveria ser da construção dessa convergência, dessa aliança. Está aí o senador Tasso [Jereissati] como nome colocado. Temos o governador do Rio Grande do Sul [Eduardo Leite], que é uma novidade. Ambos dispostos a avançar na construção com outras forças de fora do PSDB nessa alternativa.

E tem a candidatura do governador de São Paulo [João Doria], que se coloca, a meu ver, de forma diferente. Ele quer ser candidato à Presidência da República, a meu ver, muito menos para ganhar a eleição e muito mais para resolver sua equação regional. Por isso, tenho dito que o PSDB não pode ser orientado por interesses meramente pessoais ou vaidades pessoais, por quem quer que seja.

Nunca foi assim. Estou no PSDB desde seu nascedouro. As candidaturas presidenciais do partido foram construídas através do convencimento e não pela imposição. Estamos no meio da discussão de um processo de prévias, a meu ver, equivocadamente antecipadas. O momento dessas prévias seria no início do ano que vem, na minha avaliação, se nós não conseguíssemos até lá construir essa reorganização do centro. E eu temo que uma decisão tomada a partir da força política, ou da pressão internamente, acabe não só por derrotar o PSDB, mas por derrotar a possibilidade de uma terceira via viável.

O sr. acha que Doria teria votos no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, fora do Sudeste e Sul?

Eu não acredito que tenha sequer nas regiões que você citou [Sudeste e Sul]. Não é uma constatação minha, é constatação geral e expressa nas pesquisas eleitorais. Tanto que, mesmo no Sul, que talvez fosse o terreno mais fértil para sua candidatura, nós temos uma candidatura que se contrapõe à dele.

No meu sentimento, faria melhor o governador de São Paulo se ele tivesse construído seu projeto em São Paulo, que era mais natural uma reeleição para que o PSDB mantivesse ali suas bases, afinal de contas são inúmeras eleições em que o PSDB governa São Paulo com êxito. Esse me pareceria o caminho mais natural.

Porque uma candidatura imposta, mesmo que vencendo uma prévia a partir de utilização de determinados instrumentos, não significará a vontade da maioria do partido. E isso pode nos levar, infelizmente, a uma dispersão de candidaturas do PSDB para outros partidos – me refiro a candidaturas congressuais.

Tenho defendido que o PSDB busque participar dessa terceira via, eventualmente com candidatura que agregue outras forças políticas, mas que se dedique sim a ampliar sua força no Parlamento. Meu sentimento é de que nesse pós-2022, se prevalecer a polarização, a sociedade vai estar tão exaurida e cansada desse confronto, que pode ser que o PSDB surja um pouco à frente como o partido responsável pela reinstitucionalização da política, mais ao centro, com um projeto racional para o país, sem esses arroubos extremistas de lado a lado. Mas para isso, temos que sobreviver a essa eleição. E eu temo que uma má condução desse processo possa nos levar a um definhamento e o PSDB aparecer após 2022 como um partido nanico aqui no Congresso. O que não será certamente bom para o PSDB, mas será péssimo para o Brasil, pelo que nós representamos.

O sr. assumiu recentemente a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, substituindo Eduardo Bolsonaro. Como o sr. vê a mudança no Itamaraty? Houve mudança na política externa com a substituição de Ernesto Araújo por Carlos França?

Nosso papel é contribuir para o resgate das tradições da política externa brasileira, que são o não alinhamento automático a quem quer que seja; não exercer preconceitos de ordem ideológica contra quem quer que seja e exercermos a diplomacia pragmática. Temos que respeitar o multilateralismo, nos reinserirmos em fóruns e mecanismos dos quais nos afastamos nos últimos anos.

O Brasil não tem sido muito feliz na sua política externa. Vivemos um período anterior a esse governo de um alinhamento longo a um folclórico e esdrúxulo bolivarianismo regional, onde a figura central era a da Venezuela. Nos subordinamos no período do governo do PT a essa condução. Criamos uma animosidade desnecessária na relação com os Estados Unidos e buscamos alinhamento ideológico mais à esquerda com regimes populistas.

Passou-se o tempo, houve um hiato de maior racionalidade no período do governo de Michel Temer, onde não por coincidência, dois companheiros do PSDB ocuparam o Ministério das Relações Exteriores, senador José Serra e senador Aloysio Nunes.

E depois tivemos o inverso. Uma presença do ministro Ernesto Araújo, onde ele passou a ser muito mais um propagandista das suas convicções ideológicas, doutrinárias e de um grupo que cercava o presidente, do que efetivamente de um ministro das Relações Exteriores.

A chegada do ministro Carlos França muda o ambiente, radicalmente. Percebo isso porque converso quase que diariamente com embaixadores das várias regiões do mundo, dos mais importantes países do mundo e essa percepção é de todos eles. O ministro Carlos França consegue aos poucos ir resgatando essa tradição da nossa política exterior e nos reinserindo naquilo que chamamos de multilateralismo.

Esta semana o Brasil altera, pela primeira vez, a sua posição em Genebra junto à OMC [Organização Mundial do Comércio] e passa a admitir a flexibilização das patentes em tempos de pandemia. É apenas uma das posições que mostra uma reorganização da nossa política externa.

Existe um fato concreto: o Brasil está como a OMS [Organização Mundial da Saúde], dependente de alguns poucos fornecedores, países ou laboratórios, que ofertam vacinas para o mundo. Claro que alguns arroubos de algumas autoridades aqui, sobretudo em relação à China, não ajudam nessa relação. Mas ouvi do embaixador chinês, mais de uma vez, que as relações do Brasil com a China estão muito acima de governos.

Eles têm a noção clara da relação estratégica, inclusive a partir de interesses deles, que nos unem, e não vão fazer qualquer tipo de retaliação ao Brasil, em razão de alguns posicionamentos, que inclusive têm sido abrandados aqui no Brasil.

Há sim mudança na política externa que tem sido benéfica ao Brasil.


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MORAES MANTÉM QUEBRAS DE SIGILO DE COORDENADORA DE VACINAÇÃO

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Moraes mantém quebras de sigilo de coordenadora de vacinação
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Na última quinta-feira, senadores que integram a CPI da Covid aprovaram quebras dos sigilos de 19 pessoas

O ministro Alexandre de Moraes negou pedidos de liminar apresentados pela defesa de Francieli Fontana Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização, para impedir que a CPI da Covid quebre seus sigilos.

Em sua decisão, Moraes afirmou que os “poderes investigatórios das Comissões Parlamentares de Inquérito compreendem, entre outros, a possibilidade de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico, telemático e de dados em geral.

Neste sábado, como mostramos, os ministros Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes mantiveram as quebras dos sigilos de Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo e de Mayra Pinheiro, a ‘Capitã Cloroquina’.

As quebras dos sigilos de 19 pessoas foram aprovadas pelos senadores da comissão na última quinta-feira. 

*Informações do Antagonista.


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NATAL COMEÇA A VACINAR PESSOAS COM 53 ANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA (14)

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Natal começa a vacinar pessoas com 53 anos nesta segunda-feira (14)
Joana Lima/Secom

Na segunda-feira (14), as pessoas com 53 anos residentes em Natal podem procurar qualquer um dos pontos da vacinação da Prefeitura do Natal para receber a primeira dose da vacina contra a covid-19, levando comprovante de residência, documento com foto e cartão de vacinação. 

Nesta segunda, a capital também inicia a vacinação dos motoristas de vans, alternativos, escolares e intermunicipais de médio porte com cadastro na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Esse público deve apresentar a carteira de operador do veículo e levar cópia desse documento, além de comprovante de residência de Natal, documento com foto e cartão de vacinação.

Os trabalhadores do transporte ferroviário também podem buscar na segunda-feira (14) o Palácio dos Esportes para receber a primeira dose da imunização contra a Covid-19. A categoria deve apresentar crachá no ato da vacinação, comprovante de residência de natal, documento com foto e carteira vacinal.

Acesse o site https://vacina.natal.rn.gov.br/ veja os mais de 40 pontos de vacinação distribuídos na capital e horário de funcionamento.


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OPERAÇÃO LEI SECA AUTUA MAIS DE 100 MOTORISTAS POR EMBRIAGUEZ AO VOLANTE EM NATAL

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A Operação Lei Seca autuou mais de 100 motoristas por embriaguez ao volante em Natal neste final de semana. As operações ocorrem na zona norte e sul da cidade, tendo sido abordados 1.544 condutores nas duas blitz, dos quais 101 foram autuados por se recusarem a realizar o teste do bafômetro e outros três por terem realizado o teste e dado resultado positivo para álcool.

Todos os 104 motoristas serão multados em R$ 2.934,70, além de ter o direito de dirigir suspenso por 12 meses. As blitzen ainda contabilizaram outras 54 notificações por infrações diversas e 04 veículos foram removidos por irregularidades.


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GOVERNO DESVIOU R$ 52 MILHÕES DE CAMPANHA CONTRA COVID PARA PROPAGANDA DE BOLSONARO

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Governo desviou R$ 52 milhões de campanha contra Covid para propaganda de Bolsonaro
Foto: Alan Santos/PR

Os recursos foram retirados da medida provisória que liberou créditos extraordinários no orçamento para o enfrentamento da pandemia

Segundo a Folha de S. Paulo, o governo Jair Bolsonaro desviou R$ 52 milhões reservados para campanhas de combate à Covid para promover propaganda de ações do Executivo.

Os recursos foram retirados da medida provisória que liberou créditos extraordinários no orçamento para o enfrentamento da pandemia.

Pela justificativa da MP, o dinheiro reservado à Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) tinha ‘o objetivo de informar à população e minimizar os impactos decorrentes da proliferação da doença’, mas peças publicitárias entregues à CPI mostram que o dinheiro bancou a divulgação de feitos que rendem dividendos políticos ao presidente, sem referências a medidas preventivas contra a Covid.”


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COVID-19: COM OCUPAÇÃO HOSPITALAR EM 87%, RN “ZERA” FILA DE ESPERA POR LEITOS DE UTI

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Leito de UTI – Foto: Governo do RN

A fila de espera por leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para Covid-19 está atualmente zerada no Rio Grande do Norte. Neste domingo (13), havia 52 vagas livres e apenas quatro solicitações em aberto — ou seja, a oferta de leitos superava a demanda.

Os dados são da plataforma RegulaRN, da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que monitora a situação dos hospitais que prestam serviço de atendimento para pacientes acometidos com a Covid-19. Os dados foram verificados às 11h.

Atualmente, o Rio Grande do Norte tem ocupados 354 dos 417 leitos de UTI destinados para Covid-19. Há 52 leitos disponíveis e outros 11 bloqueados.

Apesar da boa notícia, a situação ainda é preocupante, pois a ocupação dos leitos de UTI potiguares segue em 87%. A situação mais crítica é na Região Oeste, com 97% de ocupação dos leitos. Na Região Metropolitana, a ocupação é de 84,9%; e o Seridó está em 75%.

Fonte: Novo Notícias.


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LULA DÁ TAPA DE LUVA E DESARMA AGRESSIVIDADE: “TENHO RESPEITO E ADMIRAÇÃO POR CIRO GOMES”

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Rompidos desde 2018, Lula e Ciro Gomes se reúnem em São Paulo e selam a paz  - ISTOÉ Independente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva exercita com maestria o que as derrotas e vitórias lhe impuseram em forma de maturidade: A habilidade política recheada de diplomacia. Não há espaço para ódio, rancor ou agressividade quando o foco é atrair possíveis aliados.

Neste sábado (12), Lula deu entrevista ao jornal O Globo e desarmou completamente a agressividade do ex-ministro Ciro Gomes, com sinalizações de reaproximação com o PDT.

Entre outras coisas, Lula disse que respeita o direito do PDT lançar Ciro como candidato, mas acrescentou que é possível uma aproximação com seu ex-ministro. “Só o tempo é que vai se encarregar e ver o que vai acontecer. Da nossa parte, é isso que nós queremos”, declarou.

Como estratégia para evitar atritos entre apoiadores dos dois partidos no faroeste virtual, Lula sinaliza ao seu povo baixar as armas: “Não vamos aceitar nenhuma provocação. Não vamos ter nenhuma agressão.”

O petista conclui dando uma pancada com luva de pelica em seu autointitulado adversário atual: “E eu continuo dizendo que, apesar das críticas, eu tenho respeito e admiração pelo Ciro Gomes”, afirmou o petista.

AGRESSIVIDADE DE CIRO

Conhecido por seu temperamento explosivo e agressividade nas palavras proferidas, Ciro Gomes vislumbrava encarnar o anti-bolsonarismo. Com dados, números e análises consistentes, Ciro bate forte no presidente Jair Bolsonaro. Acreditava que poderia ser o nome absorvido pelo centro-esquerda para combater o atual governo.

Quando o STF devolveu os direitos políticos a Lula e este sinalizou com possibilidade de nova candidatura ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes redirecionou sua metralhadora e começou a bater em Lula e no PT, esquecendo até que foi ministro do Governo do PT de Lula. Ficou com o papel de atirador contra Bolsonaro e contra Lula para atrair o eleitorado de centro. Conseguiu ‘agitar’ os lulistas contra ele e, até o momento, não há sinais de que tenha sido acolhido pelo centro.

LULINHA PAZ E AMOR

Experiente, amadurecido na alegria da vitória e na dor da prisão, Lula tinha tudo para fazer um discurso também agressivo contra Ciro Gomes. Não agiu conforme o esperado. Lula é imprevisível justamente para se diferenciar dos demais. Quando esperam um chute, ele dá um abraço; quando esperam um tiro, ele dá um beijo. O inverso também é possível, dependendo da conveniência.

O ‘Lulinha paz e amor’ está de volta. Expressão usada para estabelecer uma mudança de comportamento de Lula, que saía da agressividade contra o empresariado e contra os adversários, parece ter ressurgido junto com os direitos políticos regenerados.

Assim é Lula. Faz o discurso da frente ampla contra Bolsonaro, sabendo que essa frente precisa de um nome, de um líder, de alguém que seja o instrumento do combate efetivo contra Bolsonaro.

Lula tenta atrair o máximo possível de líderes de centro e de esquerda para fortalecer a frente, sabendo que, lá na frente, ele será o nome da frente para fazer frente à frente da direita e voltar à frente do Palácio do Planalto.

‘Quando um não quer, dois não brigam’; ‘quem quer pegar galinha, não diz xô’. Expressões populares que materializam o comportamento de Lula diante dos adversários de hoje, possíveis aliados de amanhã. Sem brigar ou espantar, é mais fácil viabilizar aproximação.

Política feita por gente grande é assim, troca o desaforo por um convite. Uma pancada, por um abraço. E desarma o adversário; e adversário desarmado é mais fácil de ser vencido.

Afinal, as armas não podem ser usadas contra possíveis aliados. Serão usadas com força contra o adversário comum: Jair Messias Bolsonaro. Aí a história é outra. É ‘briga de cachorro grande’.

Quem tiver mais armas, mais soldados e mais aliados, será o vencedor.


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QUEIROGA ANUNCIA CHEGADA DE 3 MILHÕES DE DOSES DA VACINA JANSSEN

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista coletiva.

A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) aprovou neste sábado (12) o envio de 3 milhões de doses da vacina da Janssen, da Johnson & Johnson, ao Brasil. De acordo com ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os imunizantes chegarão na terça-feira (15) no país. 

O prazo de validade da vacina aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de três meses. A agência reguladora brasileira analisa a possibilidade de ampliar para quatro meses e meio. A decisão de estender a validade foi aprovada pelo FDA na última quinta-feira (10). 

Segundo Queiroga, as vacinas serão distribuídas para as capitais por conta da logística e têm validade até o dia 27 de junho, que poderá ser estendido até o dia 8 de agosto caso seja prorrogado pela Anvisa. 

“Assim temos mais agilidade em entregar essas doses à população brasileira”, explicou Queiroga. De acordo com ministro, o imunizante assegura 85% de segurança em casos severos de covid-19. 

A vacina da Janssen é aplicada em dose única. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído aos estados em 48 horas, ou seja, a partir de quinta-feira (17). O ministro da Saúde informou ainda que houve um desconto de 25% no valor dos imunizantes e que o pagamento acontecerá apenas pelas doses, de fato, aplicadas. 

*Agência Brasil.


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ROGÉRIO MARINHO VAI TESTAR A SUA POPULARIDADE TRAZENDO BOLSONARO AO ESTADO

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Como Rogério Marinho virou peça-chave para Bolsonaro no Nordeste | VEJA

Ainda sem data definida, mas tudo indica que será neste mês de junho que o ministro Rogério Marinho, pré-candidato a cargo eletivo nas próximas eleições, vai trazer o presidente Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Norte.

Sem programação completa definida, a visita do presidente da República em companhia do Ministro do Desenvolvimento Regional tem por objetivo maior assinar contrato de quase R$ 1 bilhão em benefício do Rio Grande do Norte.

A pauta prevê a assinatura do contrato com a Construtora Queiroz Galvão que ganhou a concorrência para construir etapa da obra da Transposição do Rio São Francisco abrangendo os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

O contrato a ser assinado com a visita do presidente Bolsonaro e o ministro Rogério Marinho será no valor de R$ 935,9 milhões para construir o Ramal Apodi para receber água do Rio São Francisco e que vai beneficiar 32 municípios norte-rio-grandenses.

A agenda vai servir também para o ministro Rogério Marinho testar a sua popularidade juntamente com Bolsonaro, uma vez que ambos serão candidatos nas próximas eleições de 2022.


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IPVA DE VEÍCULOS COM PLACAS DE FINAL 0 E 9 VENCE NESTA TERÇA (15)

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Veículos com placa final 0 devem ser licenciados até final do mês de  dezembro - Tribuna de Ituverava

Os proprietários de veículos com o final de placas 0 e 9 têm até a próxima terça-feira (15 de junho) para aproveitar o desconto de 5% ao quitar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em uma única parcela. Este prazo também vale para todos os demais veículos que optaram pelo pagamento em cotas.

O calendário de pagamentos de IPVA no Rio Grande do Norte continua seguindo normalmente, e caso o contribuinte não pague nas datas certas, virá a pagar o tributo com multa e juros. As datas de pagamento são organizadas de acordo com o número final da placa dos veículos. O calendário completo está disponível no site da Secretaria de Tributação (SET-RN), inserido no menu superior do portal, podendo ser acessado pelo link da tributação estadual.

Como o envio do carnê aos donos não ocorre mais, a guia pode ser gerada a qualquer momento pela internet e, mesmo após o vencimento, o documento é atualizado automaticamente, com os acréscimos somados ao valor. Os boletos para pagamento do imposto estão disponíveis na internet, no site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN).

Para gerar o boleto, o motorista precisa acessar o site do Detran e clicar na opção ‘consulta de veículos’, em seguida deve inserir a placa do veículo e o Renavam nos espaços determinados, sem pontos nem hifens, e então finalizar escolhendo a geração da guia.

Os usuários do aplicativo da Nota Potiguar podem gerar o boleto diretamente através do aplicativo, escolhendo a opção ‘Serviços’ no menu principal e em seguida ‘IPVA’. Lembrando que o boleto dos usuários da campanha já se encontra com o desconto deduzido do valor integral do imposto, independente da opção pelo pagamento em cota única ou parcelado.

Em todo o Rio Grande do Norte, cerca de 530 mil veículos estão aptos a pagar o IPVA deste ano. Desse total, 30 mil veículos foram contemplados com os descontos oferecidos pela Nota Potiguar, resultando em um montante de desconto de cerca de R$ 2,5 mihões.


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MINISTROS DO STF MANTÊM QUEBRAS DE SIGILO DE PAZUELLO, ARAÚJO E MAYRA

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Os ministros Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiram neste sábado (12) manter as quebras de sigilo dos ex-ministros Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro.

O STF recebeu mandados de segurança questionando as quebras de sigilo determinadas na última quinta-feira (10) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.

O ministro Ricardo Lewandowski negou os pedidos de Mayra Isabel Correia Pinheiro e de Pazuello. Na decisão, Lewandowski destaca que “os dados e informações” da quebra de sigilo devem permanecer sob “rigoroso sigilo, sendo peremptoriamente vedada a sua utilização ou divulgação”.

Lewandowski justifica a decisão afirmando que o país “enfrenta uma calamidade pública sem precedentes, decorrente da pandemia”. “Diante disso, mostram-se legítimas medidas de investigação tomadas por pela Comissão Parlamentar de Inquérito em curso, que tem por fim justamente apurar eventuais falhas e responsabilidades de autoridades públicas ou, até mesmo, de particulares, por ações ou omissões no enfrentamento dessa preocupante crise sanitária, aparentemente ainda longe de terminar”.

O ministro Alexandre de Moraes, responsável por julgar o pedido de mandado de segurança feito por Ernesto Araújo, disse em sua decisão que os direitos e garantias individuais não podem servir de “argumento para afastamento ou diminuição da responsabilidade política, civil ou penal”.

Moraes acrescentou a CPI deve “equilibrar os interesses investigatórios pleiteados – eventuais condutas comissivas e omissivas do Poder Público que possam ter acarretado o agravamento da terrível pandemia–, certamente de grande interesse público, com as garantias constitucionalmente consagradas, preservando a segurança jurídica e utilizando-se dos meios jurídicos mais razoáveis e práticos em busca de resultados satisfatórios, garantindo a plena efetividade da justiça, sob pena de desviar-se de sua finalidade constitucional”.

Informações da Agência Brasil.


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DEPUTADO CRITICA SISTEMA DE REGULAÇÃO DA SAÚDE NO RIO GRANDE DO NORTE

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TJ rejeita denúncia contra deputado que admitiu 'fantasma'

Ao citar exemplos que ocorrem no interior do estado, o deputado Getúlio Rêgo, que também é médico, voltou a criticar o sistema de regulação adotado pelo governo estadual, através da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESAP), que gera longas esperas de pacientes graves.

Com uma avaliação de quem entende da área, o deputado Getúlio Rego criticou o fechamento do Hospital Ruy Pereira asseverando que, mesmo com o atendimento precaríssimo, recebia pacientes do interior que hoje ficam em seus municípios esperando um atendimento em Natal e disse que “O que está em jogo são vidas, a perda de membros. A regulação é feita de forma lenta, passiva” e citou o caso de uma paciente de Tangará que estava em estado grave e necessitava de cirurgia, quando relatou: “É completamente inaceitável o que ocorre no setor de cirurgia vascular. É o caso de uma paciente com obstrução vascular, com quatro dedos necrosados e boa parte do pé atingido até o limite do tornozelo, sem direito a um acesso e avaliação da cirurgia vascular”, lamentou o deputado.


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A MAIS NOVA FAKE BOLSONARISTA

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A mais nova fake bolsonarista
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Circula na rede bolsonarista a fake news de que mais de um milhão de motos participaram da manifestação de sábado

Pouco depois do fim da motociata de Jair Bolsonaro em São Paulo, começou a circular na rede bolsonarista a fake news de que mais de um milhão de motos participaram da manifestação de ontem (12). Uma mensagem postada no Twitter diz que 1.324.523 motocicletas estavam no evento. O número foi amplamente replicado por apoiadores do presidente. 

A postagem fake diz ainda que 3,9 milhões de pessoas teriam participado da motociata e que o Guinness Book registrou o recorde mundial. A mentira bolsonarista está entre os assuntos mais comentados no Twitter na manhã deste domingo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, cerca de 12 mil motos participaram do ato de ontem.

*Informações do Antagonista.


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GOVERNO SANCIONA LEI QUE VAI GERAR BENEFÍCIOS PARA PEQUENOS PRODUTORES RURAIS

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Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

A governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei nº 10.925 que isenta imóveis rurais de pequeno porte da outorga do direito de uso dos recursos hídricos voltados para o consumo humano, a dessedentação animal e a produção agrícola.

De acordo com a legislação, a dispensa de outorga diz respeito à vazão de exploração recomendada que não exceda 5.000 L/H (cinco mil litros por hora). Além disso, a exploração e a vazão dizem respeito ao consumo de água proveniente de açudes e de poços.

A proposição legislativa foi do deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) que comemorou a sansão governamental e disse que “Agora, com essa nova lei, estão dispensados da outorga do direito de uso sobre os recursos hídricos os imóveis rurais de pequeno porte cuja utilização tenha por objetivo o consumo humano, a dessedentação de animal e a exploração de pequenas áreas com atividades agrícolas, pecuárias, aquícolas e de pesca. Matéria muito importante e de grande alcance social. ”


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