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agosto 12, 2025


ALLYSON DEIXA CENTENAS DE MULHERES SEM CIRURGIAS POR CALOTE EM HOSPITAIS

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Enquanto esbanja riqueza com a realização de seguidos eventos que consomem milhões de reais dos cofres públicos, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), está deixando centenas de mulheres sem cirurgias ginecológicas.

De acordo com o Conselheiro Municipal de Saúde de Mossoró, Luiz Avelino da Silva, já são mais de mil mulheres que integram a fila de espera por cirurgias eletivas ginecológicas. No último dia 24 de julho, o conselheiro denunciou o descaso de Allyson Bezerra com a saúde dessas mulheres à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró.

No dia 31 dezembro de 2024, a fila de espera contava com 793 solicitações de cirurgias. Número que continuou crescendo nos mais de sete meses de 2025. “Acredito que a fila de espera hoje é de mais de mil mulheres. Desde janeiro desse ano que o Conselho Municipal de Saúde tem se reunido várias vezes com o secretário municipal de saúde, pedindo que fizesse uma força tarefa para botar essas cirurgias na ordem, sem fila. Só que até hoje a gente não tem nenhuma resposta de quando a secretaria de saúde vai fazer essas cirurgias”, critica Avelino, que até momento, não recebeu nenhuma manifestação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) sobre o caso.

Allyson Bezerra, que ainda no ano passado criticou a governadora Fátima Bezerra (PT) por calote a prestadores de serviços da saúde, entre eles, médicos obstetras, naquela ocasião anunciou pagamento dos profissionais para não paralisar partos em Mossoró. Entretanto, fora do marketing das redes sociais, o pré-candidato ao Governo do RN, ignora o problema das mulheres mossoroenses.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde negou que as cirurgias ginecológicas realizadas pela Prefeitura de Mossoró estejam paralisadas. Segundo a Secretaria, os procedimentos seguem sendo feitos normalmente no Hospital São Luiz.

O conselheiro Luiz Avelino tratou a nota da Secretaria Municipal de Saúde como mentirosa. “Esse (secretário) é mentiroso igualmente ao prefeito (Allyson)”, tachou.

Na fila de espera está Vanusa Moura, de 52 anos. Ele recebeu o encaminhamento para fazer uma cirurgia de histerectomia há mais de um ano e quatro meses, no dia 11 de abril de 2024, e desde então, espera ansiosa pelo procedimento que vai reduzir as suas dores. “Já fui várias vezes na secretaria de saúde e dizem que está suspensa. Sinto muita dor no pé da barriga. Eu menstruo de três em três meses e quando menstruo é muito, com coágulos de sangue, com começo até de hemorragia. É um sofrimento”, relata.

Tendo como renda o Benefício de Prestação Continuada em razão de uma deficiência que paralisou parte do seu corpo, Vanusa conta que já gastou mais de mil reais em exames, “oitocentos só com a ressonância”, que precisarão ser feitos novamente caso a cirurgia seja marcada. “Fico muito triste. Eu queria fazer a cirurgia, mas não tem como”, complementa.

Eliene Valentim é mais uma mulher mossoroense que aguarda há vários meses e que já esteve na Secretaria Municipal de Saúde várias vezes em busca do seu procedimento cirúrgico, mas sem resposta positiva. “Eles (secretaria) só fazem dizer que tem que aguardar que está esperando liberar”, revela.

Conforme a denúncia de Luiz Avelino, a Maternidade Almeida Castro, da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim), suspendeu as cirurgias por falta de pagamento da gestão Allyson Bezerra.

A Reportagem do Jornal Diário do RN entrou em contato com o Hospital São Luiz e com a Interventora da Apamim, Larizza Queiroz, mas não teve respostas até o fechamento desta edição.


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GONÇALVES CRITICA JOSÉ AGRIPINO SOBRE DITADURA NO BRASIL: “ESTÁ SE LIXANDO”

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A alegada falta de liberdade de expressão é um dos principais argumentos da direita brasileira para validar a afirmação de que o país vive uma “ditatura da toga”, onde punições desproporcionais são impostas pelo Judiciário a quem vai de encontro ao Governo Lula e ao STF.

O ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil no RN, maior partido de centro do país, não concorda que existe uma ditadura no Brasil. Pelo contrário, a liderança afirma que existe hoje divergências comuns a todo regime democrático, em que os lados políticos podem expressar suas insatisfações.

Entretanto, para filiados e representantes do PL potiguar, o ex-senador, que fez parte do regime ditatorial no país entre 1964 e 1985, só tem essa visão porque ainda não foi vítima da ditadura atual.

“A partir do momento, sem dúvida, que ele começar a criticar o Governo ou criticar as ações de ministros do STF, que usurpam a função do Poder Legislativo, que não respeitam o devido processo legal, o Estado Democrático de Direito, muito provavelmente ele será outro perseguido político”, afirma o deputado federal Sargento Gonçalves (PL), um dos que participaram de movimento no Congresso Nacional, na semana passada, incluindo a obstrução da pauta e ocupação da mesa diretora da Câmara Federal, pernoitando no local pela inclusão das pautas de anistia aos presos do 8 de janeiro, PEC do Foro Privilegiado e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com Sargento Gonçalves, em conversa com o Diário do RN, o posicionamento de Agripino é uma característica do centrão, de “pouco se lixar” para o problema dos outros: “Para quem não faz oposição ao Governo, tudo parece estar dentro da normalidade, sobretudo a turma do centro. Geralmente é aquela história: pouca farinha meu pirão primeiro; estão pouco se lixando para o problema dos outros”.

O deputado do PL avalia que se trata de uma “democracia relativa”. “Se você concorda com o ministro Alexandre Moraes, com outros ministros da Suprema-Corte, com o governo, ou desgoverno, do PT, naturalmente, você não vai ser um perseguido. Agora, se você decidir ocupar uma posição de oposição, uma das características dos regimes ditatoriais é a perseguição dos opositores”, disse o deputado.

Já o presidente do PL em Natal, Coronel Hélio, avalia que o aliado do União Brasil acredita que o país vive em normalidade, o que ele discorda.

“Acredito que a percepção do Senador seja a mesma do presidente do Senado Davi Alcolumbre. O presidente do Senado afirmou que nem com 81 assinaturas aceitaria o pedido de impeachment.

Ou seja, para o Presidente do Senado, que é do União Brasil, todos os presos do 8/1 devem continuar presos e as penas aplicadas foram justas”, diz o Coronel Hélio, em entrevista ao Diário do RN.

Para o pré-candidato ao Senado, a posição do PL, que ele acompanha, é diferente. “Apenas desejo a pacificação através do impeachment do Ministro Alexandre de Moraes e anistia ampla geral e irrestrita. Para mim, a pacificação só virá com a Anistia e com o impeachment”, afirmou.

O coronel, entretanto, não acredita que o posicionamento divergente entre o presidente do União Brasil e o defendido pelo PL possa afetar a relação das duas siglas no Rio Grande do Norte, e tampouco o projeto de formação de frente ampla da oposição potiguar unindo a direita e o Centro.

“São coisas distintas. Existe o cenário nacional e o estadual. Precisamos olhar por prismas diferentes. Será uma decisão do senador Rogério Marinho e do grupo já consolidado, dentre eles o senador Styvenson Valentim (PSDB) e Paulinho Freire (União Brasil)”, defendeu Coronel Hélio.
Na semana passada, Agripino avaliou, em entrevista ao Diário do RN, que a democracia que o país vive permite as divergências que estão ocorrendo, que “são próprias do regime democrático”.

“Não tem ditadura, não vejo ditadura nenhuma, eu vejo um conflito de poderes que se respeitam.

Pelo contrário, o Poder Judiciário tem a sua posição e é respeitada, o Poder Legislativo tem a sua posição, está com conflitos internos e é respeitado, e o Executivo também. A democracia do Brasil está pleníssima”, opinou o ex-senador.

José Agripino, em 1979, aos 34 anos, iniciou sua carreira política ao ser indicado por Lavoisier Maia ao regime militar para assumir a prefeitura de Natal. Em 1985, foi o primeiro governador eleito pelo PDS – Partido Democrático Social, herdeiro direto da Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de sustentação dos militares no Congresso – a romper com a legenda, apoiar Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, contra Paulo Maluf, que era do PDS. Passaram 40 anos desde então.


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MINISTRO ANUNCIA INVESTIMENTOS NO PORTO E SERQUIZ ELOGIA FÁTIMA BEZERRA

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A governadora Fátima Bezerra e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciaram um conjunto de investimentos estratégicos no Porto de Natal, na manhã de segunda-feira (11), no Terminal Marítimo de Passageiros de Natal. Segundo as autoridades, o objetivo é modernizar o terminal, garantir maior segurança e ampliar a capacidade operacional, com impactos diretos no desenvolvimento econômico, na geração de empregos e no escoamento da produção potiguar.

O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, elogiou os trabalhos da governadora Fátima Bezerra: “Ela vem trabalhando na pauta da indústria. A lei da política industrial, superimportante, não é uma política pública de governo, e sim de Estado. O que a governadora está enviando para a Assembleia e à apreciação dos deputados é exatamente o que permitirá que as potencialidades do Rio Grande do Norte, em diversas regiões e com uma economia diversificada, possam ser organizadas e priorizadas.”

Entre as ações previstas estão a dragagem do canal de acesso ao porto, o lançamento do edital para a instalação dos dolfins de atracação na Ponte Newton Navarro e a assinatura da ordem de serviço para a reforma de armazéns e galpões logísticos.

Durante a cerimônia, também será assinado o termo de compromisso para a execução do projeto e implantação do Porto Verde, no município de Caiçara do Norte. A iniciativa será viabilizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) e contempla estudos técnicos para o desenvolvimento logístico sustentável do Estado. O empreendimento inclui soluções para energia eólica offshore, produção de hidrogênio verde e uso industrial diversificado, alinhando-se às diretrizes ambientais e à transição energética global.

Nos últimos três anos, o Rio Grande do Norte movimentou mais de 23,4 milhões de toneladas em cargas, sendo 14,6 milhões via portos públicos e 10,4 milhões por terminais autorizados. De acordo com o governo, os investimentos totalizam R$ 130 milhões.


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