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agosto 27, 2025


HATMO: VOLUNTARIADO OFERECE APOIO INTEGRAL A TRANSPLANTADOS DE MEDULA

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A Humanização e Apoio ao Transplantado de Medula Óssea (HATMO) nasceu em 2008, quando ajudou o primeiro paciente, Wyllen Chrysti, a realizar o transplante em Recife (PE). Na época, em Natal só eram feitos transplantes autólogo, usando as células-tronco da própria pessoa, ou alogênico, as células-tronco vêm de um doador cujo tipo de tecido é muito parecido com o seu, mas como Wyllen não tinha doador na família, precisou contar com a compatibilidade encontrada no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). “Fizemos o enxoval dele para o transplante e ajudamos em todas as necessidades do nosso primeiro paciente”, recorda Rosali Cortez, fundadora da instituição.

O que começou com um gesto solidário cresceu e se tornou missão. Hoje, a HATMO atende a mais de 500 pacientes, oferecendo apoio em diferentes áreas: campanhas para captação de doadores de sangue, plaquetas e medula óssea; fornecimento de suplementos, leite, cestas básicas e produtos de higiene; além de suporte psicológico, jurídico e eventos comemorativos. “Porque através da humanização salvamos vidas”, destaca Rosali.

A história da entidade também foi marcada por perdas que se transformaram em força para continuar. Uma das inspirações foi Valclécia, paciente que não resistiu à espera de um doador compatível. “Ela nos deixou a missão da HATMO. Antes de partir, pediu que buscássemos doadores para os amiguinhos dela. Foi esse pedido que nos fez lutar ainda mais por cada vida”, emociona-se Rosali.

Desde então, a organização se multiplicou em ações educativas e campanhas de conscientização em Natal e cidades do interior. Essa mobilização contribuiu para aumentar o número de doadores voluntários e ampliar as chances de cura de muitos pacientes. “Amar concretamente é fazer a diferença. Esse amor que salva vidas é transformador”, resume a fundadora.

Além do suporte material, a HATMO acolhe pacientes e acompanhantes em casas de apoio. Em 2019, inaugurou a Casa da HATMO (CDH) e, em 2025, ampliou o trabalho com a reabertura da Casa Vida. Nessas estruturas, chamadas de “casas de amor”, são oferecidos hospedagem, cestas básicas, leite em pó, suplementos como Ensure e itens de limpeza. “É maravilhoso poder dizer aos pacientes que eles não estão sozinhos nessa luta. Logo eles se sentem em família e muitos passam a me chamar de mãe ou tia do coração”, conta Rosali.

VOLUNTARIADO E DOAÇÕES

Trabalho se sustenta através de voluntários que passam por treinamentos para integrar os projetos da instituição e auxiliar pacientes – Foto: Reprodução

O trabalho também se sustenta na formação de voluntários. Novos colaboradores passam por treinamentos e se integram a projetos que valorizam o espírito de família dentro da instituição. “Sem as pessoas voluntárias e doadoras, a HATMO não conseguiria fazer a diferença num momento tão delicado da vida de cada paciente”, ressalta Rosali.

Para manter toda essa rede de apoio, a entidade depende de doações e do trabalho voluntário. Duas lojinhas solidárias, localizadas no hall do Hospital Rio Grande e na sede da HATMO, ajudam a arrecadar fundos revertidos diretamente para os custos de manutenção e auxílio aos pacientes. Ainda assim, a demanda é crescente. “Precisamos de muita ajuda para manter nossas duas casas de apoio funcionando e continuar entregando os insumos que nossos guerreiros precisam”, reforça a fundadora.

Os resultados, porém, mostram que o esforço vale a pena. A cada ano, mais pacientes alcançam a cura completa após o transplante de medula óssea, o que reforça o impacto do trabalho realizado. “Ver a vitória de cada guerreiro nos enche de esperança e nos mostra que estamos no caminho certo”, afirma Rosali Cortez.

Rosali também explica que qualquer pessoa pode participar como voluntário ou contribuir com doações presenciais e via Pix (CNPJ: 12.559.336.0001-78). Outras informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (84) 98805-8496 ou através do Instagram da instituição. “Nosso compromisso é fazer o possível e o impossível para apoiar nossos guerreiros. Porque juntos, com amor, podemos salvar vidas”, conclui Rosali.


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CPMI DO INSS REQUER CONVOCAÇÃO E QUEBRA DE SIGILOS DE ABRAÃO LINCOLN

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A CPMI do INSS teve protocolada uma série de requerimentos que atingem diretamente o potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA). Os pedidos, assinados por cerca de dez deputados no total, incluem a convocação do dirigente na condição de investigado e a quebra de seus sigilos bancário e fiscal.

O requerimento de convocação destaca que Abraão Lincoln deverá prestar depoimento sobre a atuação da entidade sob seu comando. O documento aponta que “a entidade sob seu comando não é uma partícipe qualquer, mas um dos eixos centrais da arquitetura criminosa desvelada pela Operação Sem Desconto, responsável por um impacto financeiro estimado em R$ 221.884.427,63 subtraídos de forma contumaz e sistêmica dos benefícios de aposentados e pensionistas”.

Outro trecho ressalta a disparidade entre a movimentação financeira da CBPA e sua real estrutura administrativa: “Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), peça basilar da investigação, é demolidor ao descrever a sede da CBPA como uma ‘pequena sala comercial’, com apenas ‘uma secretária para atendimento’, e concluir que a Confederação ‘não possui infraestrutura para localização, captação, cadastramento e muito menos fornecimento de serviços’ compatíveis com seu universo de 360.632 associados, espalhados por mais de 3.600 municípios”.

Ex-líder do Republicanos no Rio Grande do Norte e candidato a deputado federal em 2018, Abraão Lincoln é apontado ao lado do tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, como articulador de um esquema de falsificação de filiações em massa para obter ganhos ilegais com descontos em benefícios previdenciários. Gabriel, que já disputou eleição para vereador em Natal em 2020, aparece no inquérito da Polícia Federal como o braço financeiro da operação.

Além da convocação, outro requerimento pede a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Abraão Lincoln, abrangendo o período entre janeiro de 2019 e julho de 2025. O pedido inclui detalhamento de movimentações financeiras, operações de crédito, notas fiscais, declarações de imposto de renda e análises comparativas com anos anteriores, entre outros quase 20 itens relacionados às movimentações.

O texto sustenta que “sua condição de réu em processos por corrupção e lavagem de dinheiro, aliada à sua posição de comando na estrutura investigada, torna o acesso às suas informações financeiras não apenas relevante, mas a pedra angular para compreender a dimensão da fraude e identificar seus beneficiários ocultos”.

Em maio, quando a denúncia veio à tona, reportagem do portal Metrópoles revelou que a Confederação teria pago propina a servidores do INSS, inclusive a parentes de autoridades como a esposa do procurador-geral Virgílio Oliveira Filho e o filho do ex-diretor de benefícios André Fidelis.

Segundo a PF, embora não tivesse filiados em 2022, a CBPA firmou um acordo com o INSS e, já em 2023, contabilizava mais de 340 mil associados, movimentando R$ 57,8 milhões. Apenas nos três primeiros meses de 2024, o número chegou a 445 mil filiados, com faturamento de R$ 41,2 milhões. A Controladoria-Geral da União considera que a entidade não possui estrutura mínima para absorver essa base de associados, o que reforça as suspeitas de fraude.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS iniciou os trabalhos nesta terça-feira (26). A CPMI deve apurar denúncias de descontos indevidos em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas. O objetivo é investigar fraudes em convênios e associações, suspeitas de corrupção dentro do instituto e desvios milionários que impactam diretamente a renda de segurados. De acordo com informações do Senado Federal, divulgadas pela CNN, a CPMI já conta com 833 requerimentos no sistema, entre eles, a convocação de todos os ex-ministros da Previdência.


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ÁLVARO MANDA RECADO: “O GRUPO DA OPOSIÇÃO SOU EU, ROGÉRIO E STYVENSON”

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“Allyson não foi excluído. Rogério fez um evento, no dia do evento do PL que o Rogério fez, ele realizou outro evento com Zenaide, dizendo que não solta a mão de Zenaide. Então, ele é candidato a governador e Zenaide é candidata a senadora. É uma definição que ele já tomou. Isso aí já é uma autoexclusão por parte dele desse grupo”.

A fala de Álvaro Dias (Republicanos) ao Diário do RN mostra entendimento que vem se desenhando no grupo da direita no Estado. O ex-prefeito de Natal, que mantém também pré-candidatura a governador, se refere a eventos realizados no dia 16 de agosto, quando Rogério Marinho (PL) promoveu edição do Rota 22 em Natal, com a presença de Michelle Bolsonaro (PL) e Valdemar Costa Neto (PL), mas Allyson Bezerra (UB) optou por marcar presença em evento de Zenaide Maia (PSD), com cerca de 50 prefeitos potiguares, e discurso em apoio à candidatura da senadora, que é vetada pelo mesmo grupo da direita.

Segundo Álvaro, o pensamento é alinhado entre ele, Rogério Marinho e o senador Styvenson Valentim (PSDB), com quem esteve reunido na tarde desta terça-feira (26), em Brasília. Na última segunda-feira (25), o encontro foi com Marinho na capital federal.

“O grupo político que eu devo caminhar sou eu, Rogério e Styvenson”, assegura ele, que acrescenta, ainda, Paulinho Freire (UB) a essa aliança, mesmo sendo o prefeito de Natal filiado ao União Brasil ao qual Allyson também é filiado. “Ele tem um bom entrosamento com a gente, eu acredito que ele vai permanecer alinhado com esse grupo, acredito. Grupo fechado”, ressaltou.

O ex-prefeito afirma que ele mantém a pré-candidatura ao Governo do RN, assim como Rogério.

“Dentro desse grupo aí devemos escolher o candidato ao governador e os dois senadores.

Provavelmente. A não ser que em algum momento exista alguma mudança, por exemplo, Rogério está sendo cogitado para outros postos, isso aí vai depender de outras coisas. Então, é tudo a posteriori”, afirmou.

Cenários
Dentro desta definição, o Rio Grande do Norte tem, hoje, tem três pré-candidaturas prováveis ao Governo do Estado, com desenhos para o Senado Federal.

A primeira chapa deverá ser composta por Rogério Marinho, candidato ao Governo, com Álvaro Dias e Styvenson Valentim candidatos às duas vagas do Senado. Caso Marinho siga para outro projeto, seja nacional ou a permanência no Senado, é esboçada a possibilidade de Álvaro ao Governo e Styvenson ao Senado, ao lado de Coronel Helio ou de Babá Pereira, nomes do PL que já se colocaram como pré-candidatos ao cargo.

No sistema governista, as pré-candidaturas já postas de Cadu Xavier (PT) a governador e Fátima Bezerra (PT) a senadora devem buscar ainda outro nome para a composição à majoritária.

A terceira chapa segue em articulação, tendo Allyson Bezerra como pré-candidato ao Governo e a senadora Zenaide Maia à reeleição, com outro nome a ser incluído na formação da chapa com a parlamentar.

Joanna Guerra deputada federal
Ainda tratando das reuniões em Brasília, Álvaro explica à reportagem o encontro com o presidente do Republicanos Marcos Pereira. “Nós precisamos ampliar as bases do Republicanos, porque de 160 municípios ele existe mais ou menos na metade, então a gente quer ampliar o Republicanos para ele passar a existir no Estado todo e começar também a discutir a nominata de deputado federal”, afirmou.

Dentre os nomes que devem integrar a nominata a vice-prefeita de Natal, Joanna Guerra deverá pleitear cargo à Câmara dos Deputados.

“Joanna provavelmente vai compor nominata para deputado federal do Republicanos. Tem a possibilidade de Joanna e de outros nomes integrarem essa nominata”, complementou.


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JUSTIÇA REJEITA AÇÃO DE STYVENSON CONTRA FÁTIMA E CADU XAVIER SOBRE CONSIGNADOS

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A Justiça do Rio Grande do Norte julgou improcedente a Ação Popular nº 0844254-25.2023.8.20.5001, movida pelo senador Styvenson Valentim (PSDB) contra o Governo do Estado, a governadora Fátima Bezerra (PT), o Banco do Brasil e ex-secretários de Estado, em que ele questionava a legalidade de contratos firmados para regularizar repasses de empréstimos consignados dos servidores estaduais. A decisão foi assinada digitalmente no último dia 14 de agosto.

Na sentença, o magistrado Francisco Seráphico da Nóbrega Coutinho, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, rejeitou todos os pedidos feitos pelo senador. “Julgo improcedentes os pedidos formulados na exordial, diante da ausência de ilegalidade na celebração do Acordo Financeiro nº 01/2023 e Contrato nº 002/2023, bem como de dano ao erário”, escreveu.

O magistrado também negou o pedido de depoimento de servidores e funcionários que participaram da assinatura do contrato, além de rejeitar contestações do Governo sobre o valor da causa e alegações preliminares dos demais réus.

Francisco Seráphico entendeu que não houve ilegalidade na assinatura do Acordo Financeiro nº 01/2023 nem do Contrato nº 002/2023 entre o Estado e o Banco do Brasil, e também não ficou comprovado nenhum prejuízo ao dinheiro público nas transações sobre consignados.

Na ação, Styvenson alegava que o governo deixou de repassar aos bancos valores descontados diretamente da folha dos servidores para o pagamento dos consignados. Segundo o senador, a inadimplência fez com que o Banco do Brasil suspendesse a oferta desse tipo de crédito aos servidores, além de pressioná-los para pagar do próprio bolso as parcelas em atraso.

O parlamentar pediu informações ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal sobre o montante devido entre janeiro de 2019 e junho de 2023, períodos de suspensão dos consignados e medidas adotadas para garantir os repasses. Nos esclarecimentos, o Banco do Brasil informou que a dívida foi regularizada em maio de 2023, enquanto a Caixa afirmou que houve 39 meses de inadimplência nesse intervalo. Para resolver a situação, o Governo e o Banco do Brasil firmaram três documentos em maio do ano passado: um acordo financeiro, um convênio e um contrato. Os instrumentos quitaram a dívida, credenciaram o banco para seguir oferecendo consignados e transferiram para a instituição a gestão da folha de pagamento do Estado.

Com a decisão, a ação foi encerrada com julgamento do mérito, confirmando a validade dos contratos firmados entre o governo do RN e o Banco do Brasil. Da decisão, cabe recurso.


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