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setembro 26, 2025


FÉ E DEVOÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO REÚNE MILHARES DE FIÉIS EM EXTREMOZ

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A cidade de Extremoz se prepara para o encerramento da festa do padroeiro da cidade, São Miguel Arcanjo, que teve início no último dia 20 de setembro e se estende até a próxima segunda-feira (29), quando acontece a procissão de encerramento, que deve reunir milhares de fiéis de diversas partes do estado. Este ano, a festa que conta com o apoio da Prefeitura de Extremoz, tem como tema “Uma Igreja Missionária”. Com uma vasta programação religiosa e social, celebra os 270 anos de fundação da Paróquia de São Miguel Arcanjo, uma das mais antigas do Rio Grande do Norte.

O Padre Aldo Pimentel, pároco de São Miguel Arcanjo, falou sobre a alegria de celebrar o santo padroeiro em um ano que tem grande significado para a comunidade católica da cidade.

“É grande alegria que celebramos, neste ano, os 270 anos da Paróquia de São Miguel Arcanjo.

Renova-se, assim, com maior fervor e fé, a história, a religiosidade e a missão de uma comunidade vibrante. Nossa festa este ano busca unir passado, presente e futuro, fortalecendo os laços entre os moradores da comunidade, as pastorais em movimento, os fiéis e a paróquia, em gratidão por tudo o que foi vivido e na esperança do que ainda está por vir”, celebrou o vigário.

Sobre a programação de encerramento, o pároco fala sobre o ponto alto das celebrações, que será o show do Padre Antônio Maria, conhecido por toda a comunidade católica não só de Extremoz, mas de todo o país.

“No próximo dia 27, a grande expectativa é a apresentação do Padre Antônio Maria, que promete ser um momento de grande emoção. Caravanas de todo o Rio Grande do Norte se farão presentes para participar deste evento”, ressaltou o padre.

Convidado de honra, o Padre Antônio Maria classificou a sua participação nas festividades como um momento de evangelização e bênçãos para todos da cidade de Extremoz e usou as redes sociais para fazer um convite à população.

“Quero convidar a todos para participar deste show de evangelização, festejando com vocês o nosso padroeiro São Miguel Arcanjo. Que Deus abençoe a todos e até lá”, disse o padre na publicação.

Dando continuidade à programação, no domingo (28), haverá uma noite especial de fé, cultura e tradição com a realização do Auto de São Miguel 2025, a partir das 20h, nas históricas Ruínas da Cidade. O evento, que já integra o calendário cultural do município, resgata a memória e a devoção ao Arcanjo São Miguel, reunindo moradores e visitantes em um espetáculo que mistura teatro, música e religiosidade em um dos cenários mais simbólicos da região, transformando as ruínas em palco de emoção e espiritualidade.

Já na segunda-feira, a procissão de encerramento vai percorrer os principais trechos da cidade, reunindo milhares de fiéis de Extremoz, da capital Potiguar e das cidades da Grande Natal, conforme explica o Padre Aldo.

“No domingo será realizada a tradicional cavalgada em honra a São Miguel Arcanjo, com a bênção dos veículos e dos participantes, em celebração ao santo. O evento terá início pela manhã. Em seguida, haverá a pedalada de São Miguel, com trajeto pelas comunidades de Vila São Sebastião, Santa Maria, Araçá, Vila de Fátima e retorno pela Estrada do Grude até a Igreja Matriz. Na Matriz, será oferecido um café comunitário. Às 19 horas, ocorrerá a Santa Eucaristia, seguida da encenação do Auto de São Miguel.

No dia 29, a programação prossegue com a procissão, que terá início às 16 horas, partindo da Praça do Conjunto Estrela do Mar em direção à Igreja Matriz. Às 18 horas, será celebrada a missa de encerramento da festa de São Miguel Arcanjo”, detalhou.

História e simbolismo
São Miguel Arcanjo tem grande ligação com a história do município. Além de padroeiro, dá nome à primeira igreja construída pelos jesuítas em 1607. A imponente estrutura, erguida em estilo colonial, media 16 metros de altura, 13 de largura e 30 de comprimento. Com o tempo, restaram apenas as ruínas, mas também se preservou a tradição, as lendas e a devoção que atravessam séculos.

A festa do padroeiro São Miguel tornou-se patrimônio cultural e imaterial de Extremoz no ano de 2020, através da Lei Municipal 1.017/2020. Em 2022, uma Lei Estadual 11.111/2022 reconheceu os festejos como patrimônio do estado do Rio Grande do Norte.


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PT AVALIA FUTURO DE CARLOS EDUARDO, JEAN-PAUL E ZENAIDE COM O PARTIDO

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Carlos Eduardo Alves precisa mudar de partido para que o PT abra diálogo, Jean Paul Prates não oficializou pretensão de candidatura e Zenaide Maia segue sem diálogo com o PT. Essas são as condições colocadas pelo ex-presidente do partido petista no Rio Grande do Norte, Adriano Gadelha, ao tratar das articulações para a chapa majoritária de 2026 no Rio Grande do Norte. Em conversa com o Diário do RN, ele admitiu a possibilidade de diálogo com o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), mas condicionou qualquer avanço à definição partidária do ex-gestor.

Ele destacou que Alves aparece mais próximo do campo da centro-direita, que ele aponta como opositor, filiado ao PSD, mas não descartou um entendimento e conversas sobre indicação caso ele migre para um partido da base. O diálogo incluiria indicação ao Governo ou ao Senado.

Questionado sobre os diálogos de Carlos Eduardo com Walter Alves para filiação ao MDB, que aconteceram na semana passada, Gadelha considerou: “Se ele for para o MDB, como o MDB faz parte da nossa base, Walter vai assumir o Governo, nós e o PT não vamos fechar a porta pra dialogar, não. Agora, a gente não pode antecipar, pode ser que o MDB não ofereça o nome dele, possa oferecer outros nomes, possa propor outra coisa”, disse.

Após pesquisa do Instituto DataVero, publicada no dia 11 de setembro, em que Carlos Eduardo Alves aparece com boas intenções de voto ao governo e ao senado, o ex-prefeito iniciou diálogos com partidos. Se estiver na base de Fátima Bezerra (PT), poderá ser indicação para compor. De acordo com fala de Adriano Gadelha, o partido está de portas abertas para indicação. Entretanto, observando que o PT já tem candidato, que é Cadu Xavier.

Sobre Jean Paul Prates, ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Adriano afirmou que não há até agora uma formalização de candidatura feita por ele dentro do PT. “Eu perguntei inclusive à presidente estadual do partido se havia alguma formalização, algum debate, se Jean Paul já tinha apresentado. Ela me disse que não tem nada oficialmente. O que é diferente de Cadu, que foi apresentado em plenária partidária”, explicou.

Jean Paul Prates declarou em entrevistas recentes que se coloca disponível para candidatura ao Senado. O ex-presidente da Petrobras tem reclamado, desde o ano passado, de exclusão dos diálogos do partido, e abriu conversas com outras siglas da base.

Para Adriano, Jean também precisa de definição partidária. “É bem verdade também que a gente não pode fugir da regra de que se o PT está apresentando um nome ao Governo e um ao Senado, tem que ter sensibilidade, você tem que chamar outros atores”, afirma, destacando que as indicações vão partir dos aliados que devem estar com o PT até as eleições: PSB, PV, PCdoB, PDT, REDE, MDB, PSOL ou Cidadania.

Zenaide Maia e reciprocidade
Gadelha também comentou a posição da senadora Zenaide Maia (PSD). O petista afirma que o PT está aberto ao diálogo, mas a senadora não teve interesse em manter contato com o partido.

“Nós tivemos conversa com a senadora Zenaide lá no início do ano e batemos um papo sobre política, mas de lá pra cá não vimos nenhum aceno dela. Nossos parlamentares em todas as entrevistas que deram fizeram acenos dos mais diversos e não houve nenhuma posição. Do lado de cá, nós vamos seguir nosso projeto de buscar conversar com os aliados que queiram dialogar conosco”, disse.

Apesar disso, ele negou que haja ruptura com a senadora: “Não existe uma coisa formal de que estamos distantes e não vamos ter nada na frente. Agora, em política não pode se deixar vácuo. As coisas às vezes exigem maior diálogo com aqueles que estão próximos e têm interesse em dialogar conosco”.

O dirigente reforçou que o PT manterá a abertura de diálogo com partidos que compõem a base nacional do governo Lula, como PSB, PDT, MDB, PSOL e até o próprio PSD, legenda de Carlos Eduardo e Zenaide. “A gente vai buscando diálogo com quem está querendo diálogo conosco. Esse é o nosso sentimento. Nós temos que ter reciprocidade. Eu acho que diálogo é como você só conversa com quem quer conversar contigo”, concluiu.


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STYVENSON INSINUA QUE DEPUTADOS DO RN TÊM MEDO DA JUSTIÇA E QUEREM PROTEÇÃO

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“PEC da Blindagem? Arquivada de vez. Porque só político com medo da Justiça pede proteção”.

Essa é a legenda de postagem do senador Styvenson Valentim (PSDB) no Instagram após o arquivamento da PEC da Blindagem na Casa Legislativa. Após uma semana de silêncio sobre o polêmico assunto que movimentou o país na semana passada, com aprovação da PEC 03/2025 na Câmara dos Deputados, o senador resolveu se pronunciar na terça-feira (23), após o impacto das mobilizações do fim de s emana contra a Proposta nas ruas em todo o Brasil.

Ele afirmou ser contra a proposta: “Não suporto corrupto, não gosto de vagabundo, tenho ódio de mau elemento principalmente na política, ainda mais sabendo que o crime organizado está querendo colocar mais gente aqui dentro. Eu sou contra as coisas erradas, defendo a ética, a moral. Não faço parte da CCJ, mas no momento que esse projeto passar na CCJ e for pro plenário, vocês vão ver meu voto”, disse ele sobre a proposta aprovada na Câmara.

Após a rejeição do Projeto, foi enfático ao afirmar que “só político com medo da Justiça pede proteção”. Styvenson, além de se contrapor ao voto dos deputados do seu PSDB e 83 do aliado PL, que votaram a favor da matéria, ainda expõe que os colegas 353 colegas parlamentares que votaram sim à blindagem têm medo da justiça.

Um desses é o deputado federal General Girão (PL). Ele ressaltou, em entrevista ao Diário do RN, no dia 17 de setembro, que a blindagem não busca distanciar deputados e senadores da população, mas garantir que possam exercer seus mandatos sem receio de pressões externas.

“Nossa principal intenção é de preservar o parlamentar da perseguição dos ministros do STF, e não da população”.

O deputado do PL complementou que o texto é uma forma de resguardar a independência do Legislativo diante do que classificam como ingerência do Supremo Tribunal Federal.

Na mesma linha, o deputado Sargento Gonçalves (PL) defendeu que a proposta ajuda a restabelecer a estabilidade institucional. “Prefiro apelidar de PEC contra a chantagem. Vivemos um momento de instabilidade institucional e precisamos restabelecer a democracia em nosso país”, defendeu.

Ainda votaram a favor da matéria na Câmara, Benes Leocádio (UB), Robinson Faria (PP), Carla Dickson (UB) e João Maia (PP).

Entretanto, segundo Styvenson Valentim, “blindagem é para carro forte, não para político”.

Rogério Marinho é a favor, mas vota contra

Já Rogério Marinho (PL) continuou defendendo o projeto, mas na Casa Legislativa, onde é líder da oposição, foi com a maioria e rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição. Marinho, junto com outros três senadores do Partido Liberal, contrariou os 83 deputados do seu partido e preferiu evitar o desgaste.

Ao Diário do RN, nesta quarta-feira (24), o senador bolsonarista justificou sua escolha atribuindo à Câmara dos Deputados a responsabilidade para o que chamou de “excessos” do projeto que chamou atenção da sociedade. “Acredito que erraram na dosagem, e o medicamento quando é dado em excesso termina sendo veneno. Por exemplo, eu sou contra o voto secreto, com a exceção da votação de presidente desta casa. Sou contra blindar parlamentares e presidentes de partidos.

São excessos que não deveriam ter sido acolhidos”, afirmou.

Marinho, no entanto, ainda defende que o objetivo principal do projeto era outro, garantindo tão somente a volta da Constituição de 1988, que teve alteração neste ponto em 2001. “Porém, o que a PEC determina é a volta a Constituinte originária. Se há atentado, se é bandidagem, vamos chamar todos os constituintes de bandidos, inclusive Ulysses Guimarães? Inclusive Lula que era constituinte?”, questiona ele.

Mesmo com a rejeição da pauta, o presidente do PL potiguar ainda defende o projeto e critica o próprio Senado sobre providências em relação ao STF e o que ele classifica como “hipertrofia” de um Poder sobre outro.


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