O ex-juiz e atual candidato a presidência, Sérgio Moro (Podemos), concedeu uma entrevista para a Revista Veja mostrando seu ponto de vista sobre seus oponentes na disputa eleitoral de 2022. Confrontado sobre o retorno do ex-presidente Lula ao centro do debate político, Moro foi rápido: “É um acinte, um tapa na cara dos brasileiros, um desastre, um sinal verde para a volta da roubalheira”, disse.
Quando o assunto é Bolsonaro, o ex-juiz dispara: “O presidente mente ao falar que acabou a corrupção. Ele não queria combater nada. Queria apenas se blindar, ficar longe do alcance da Justiça. Ele me disse que eu tinha de sair do governo porque não aceitava protegê-lo de investigações”, afirmou.
Moro ainda fez comentários sobre possíveis aliados e explicou que não queria ser candidato e esperou até o último instante por alguém que representasse uma alternativa eleitoralmente competitiva para liderar a chamada terceira via, o que na opinião dele não aconteceu.
Se antes não queria ser candidato, agora, ele se mostra irritado com especulações sobre sua retirada da disputa para presidência e possível vaga para o Senado por São Paulo, numa chapa encabeçada por João Doria (PSDB).
Mesmo com essa mudança de comportamento, não será fácil o desafio. Levantamento da Quaest Consultoria encomendado pela Genial Investimentos, a primeira feita em 2022, mostra o ex-juiz na terceira colocação com apenas 9%. Na pesquisa EXAME/IDEIA, ele aparece com com 11%.
Questionado sobre porque quer ser presidente, Moro respondeu: “Precisamos romper essa polarização, que tem transformado os brasileiros e dividido as pessoas entre amigos e inimigos. Estamos todos no mesmo barco. Tenho a credibilidade construída durante minha carreira de juiz, especialmente na Operação Lava-Jato, em que conseguimos responsabilizar pessoas que tinham cometido grandes crimes de corrupção, e durante minha passagem pelo Ministério da Justiça, para onde entrei a fim de realizar um projeto e de onde saí porque vi que havia sabotagem do presidente”.
Sobre porque os eleitores devem acreditar em sua candidatura, o ex-juiz diz que sua candidatura é viável e tem chances de êxito. “Hoje, vejo minha candidatura com as melhores chances de êxito”.
Para ele, seu principal adversário é o presidente Bolsonaro. “O adversário principal no primeiro turno é o Bolsonaro. Quero dar às pessoas a alternativa de que não é preciso tratar quem pensa diferente como inimigo. As pessoas sabem que esse governo não tem compromisso com o combate à corrupção e que não funcionou na economia. Elas precisam de uma outra alternativa, inclusive para enfrentar o outro extremo, que é o Lula. Se insistirem na polarização vamos acabar entregando o poder ao Lula.
Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberia 41% dos votos no primeiro turno, seguido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 24%, e pelo ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 11%. Já o ex-governador Ciro Gomes (PDT) teria 7% dos votos e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), receberia 4%.
Os dados foram divulgados nessa quinta-feira, 13, pela mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Por R$ 27,9 mil, a sondagem ouviu 1.500 pessoas entre os dias 9 e 13 de janeiro. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-03460/2022.
Na espontânea, na qual não são mostrados os nomes dos pré-candidatos, Lula tem 34% das intenções, ante 28% da pesquisa de dezembro. Bolsonaro aparece com 20%, mesmo porcentual registrado em dezembro. Depois, vêm Moro e Ciro, com 4% cada, e Doria, com 1%. Os demais não pontuaram.
O instituto pesquisou cenários de segundo turno. Contra Bolsonaro, Lula venceria por 49% a 33%. No caso de disputa entre o ex-presidente e Doria, o petista ficaria também com 49%, ante 26% do tucano. Num eventual embate entre Lula e Moro, o ex-presidente ficaria com 47% ante 30% do ex-ministro. Com Ciro, o petista venceria também com 47% dos votos ante 25% do pedetista.
Já num segundo turno entre Bolsonaro e Ciro, o presidente ficaria com 34% ante 40% do pedetista. Contra Moro, Bolsonaro ficaria com 32% contra 38% do ex-juiz. No caso de um segundo turno entre o atual presidente e Doria, Bolsonaro venceria por 34% contra 28%
PESQUISA QUAEST
A Pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos, divulgada nessa quarta-feira, 12, também aponta vitória para Lula já no primeiro turno com 45% e Bolsonaro aparece com 23%.
Na última terça-feira, 11, o norte-rio-grandense Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, nascido em Macaiba, completaria 158 anos de idade.
Augusto Severo, o herói potiguar que contribuiu para a aviação mundial, faleceu aos 38 anos, na França. Na data em que celebraria o seu aniversário, Augusto Severo foi homenageado pelo jornalista Alexandre Garcia em um de seus comentários diários.
A discussão que polemizou o Brasil, como tantas outras, envolveu diretamente o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
Vida ou liberdade? A liberdade é mais importante que a vida? Existe liberdade sem vida?
O presidente disse que há casos, como o contexto da vacina contra Covid, em que a liberdade é mais importante que a vida.
É um avanço expressivo verificar Bolsonaro defender a liberdade, numa escala em que supera a própria vida.
Claro que é um avanço. Apesar do contexto. Mas é um avanço.
Afinal, Bolsonaro é um entusiasta da ditadura, a quem denomina de revolução e já parabenizou publicamente alguns carrascos conhecidos dos tempos de chumbo, famosos justamente por torturar e matar quem ousava usar a liberdade para lutar pela liberdade e pela democracia.
Portanto, parece não ser a mesma pessoa que defende o mesmo valor inestimável. Mas é.
Jair Messias Bolsonaro virou propagandista e defensor da liberdade. É paradoxal e até incompatível. Mas aí é outra história.
O tema aqui é liberdade.
Os defensores da não vacinação contra Covid fundamentam seus argumentos na defesa da liberdade. ‘Eu quero ter liberdade de não me vacinar. É um direito meu. Eu escolho me vacinar ou não’. É mais ou menos assim.
Será que ‘essa liberdade’ é relativa ou podemos usá-la de forma abrangente, como valor inegociável? Vamos acreditar que os defensores da liberdade realmente são defensores da liberdade e passemos para uma situação mista de realidade com hipótese.
Quem gosta da cannabis, da erva, da maconha, pode ter o ‘direito’ de ter a liberdade de fumá-la? Digo fumá-la em local público sem ser incomodado pelos ‘homens da lei’.
Para os amantes da maconha, infelizmente, a turma não pode ‘fazer a cabeça’ em paz. Além de ser chamado de ‘maconheiro safado’, o usuário também corre o risco de ‘ir em cana’.
No Brasil, por influência da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1938, foi implantada a lei de fiscalização de entorpecentes, que tratou de criminalizar o consumo da maconha.
Houve alguns avanços e retrocessos. Marcha da Maconha, movimentos que defendiam a liberação da droga, foram reprimidos com violência em alguns estados. Até que o Supremo Tribunal Federal estabeleceu que não havia ‘apologia às drogas’, mas atividade amparada pela liberdade de expressão. Liberdade. Aí está ela de novo.
Em 23 de agosto de 2006, foi implantada a Lei 11.343, chamada Lei de Tóxicos, que passou a prever novas penas para usuários de drogas. O crime de uso foi mantido, mas a pena foi abrandada. Porém, é crime o consumo de maconha no Brasil.
Numa cartilha de 55 páginas, o governo federal, já sob a gestão “Pátria Amada, Brasil”, do presidente Bolsonaro, apresenta um texto “Argumentos contra a legalização da maconha”, em que aponta como ‘malefícios’ do uso da cannabis, o “desenvolvimento da esquizofrenia, aumento na incidência de acidentes automobilísticos, prejuízo no desempenho no trabalho e escolar”, entre outros pontos.
Há vários estudos internacionais que apontam os benefícios do uso medicinal da maconha.
Sem entrar no mérito dos benefícios ou malefícios da maconha, fumar ou não é uma escolha.
E toda escolha é feita amparada na liberdade.
Eu preciso ter liberdade para não me vacinar, mesmo sabendo que posso contrair Covid, ser internado e morrer pelos efeitos da doença. Mas é uma escolha minha e precisa ser respeitada em nome da liberdade. Afinal, a liberdade é mais importante que a vida.
No mesmo sentido, eu posso fumar maconha, mesmo que isso produza efeitos negativos em meu organismo, assim como acontece com o cigarro e com o álcool. Mas é uma escolha minha, fruto da liberdade.
Portanto, já que a liberdade é um bem maior até que a vida, por que não liberar a maconha?
Por que eu quero ter direito a não me vacinar e o maconheiro não pode ter direito de fumar um ‘baseado’? A liberdade não é a mesma?
A história não revela funerais em massa, internações de milhares e morte média diária de 5 mil pessoas por uso de maconha. Nem aqui, nem em nenhum lugar do mundo.
Já a Covid matou mais de 600 mil somente no Brasil. Se não fosse a vacina, caminharíamos para completar 1 milhão de mortos pela Covid. O freio nasceu da ciência.
A vacina não evita o vírus. Reduz seu poder destruidor e evita que mate em série. Quando eu faço apologia da não vacinação, eu sou favorável à facilitação da ação letal do vírus, cujo poder de matar é indiscutível.
Ou seja: Quando eu não me vacino, deixo meu organismo aberto para uma luta contra um inimigo invisível e poderoso. Ele pode me matar por nocaute. Mas, e daí? Eu quero ter a liberdade de poder morrer em paz, defendendo o que penso.
Eutanásia? Suicídio? Nada disso. Apenas quero usar minha liberdade e provar que ela pode ser maior que a vida. A morte é minha; não sua. Respeite minha liberdade.
Então, digamos ao maconheiro que pode utilizar a mesma tese. Ele usa a droga para ‘relaxar’, para se ‘inspirar’, para ‘curtir’, para dormir. Se fizer algum mal, é somente a ele. Quem tem alguma coisa a ver com isso? E a liberdade dele, onde fica? Será que o cara não pode fumar sua maconhazinha em paz? Ele precisa ter sua liberdade respeitada.
Portanto, presidente Jair Messias Bolsonaro, em nome da liberdade, que é maior que a vida, libera geral o uso da maconha. Deixa que o cidadão tenha a liberdade de usar ou não. É um direito da pessoa fumar ou não fumar. Um direito amparado pela liberdade.
E agora? Será que a liberdade mantém o mesmo ‘status’ de permitir que o cidadão seja o senhor de seu próprio destino, proprietário de sua existência? Dono de sua vida?
Será que as mesmas pessoas que defendem a liberdade de não se vacinar, também defenderiam a liberdade de quem quer fumar maconha?
Detalhe: Se Bolsonaro liberar geral o uso da maconha, prometo que vou usar minha liberdade com o maior prazer e continuar sendo ‘careta’, fazendo a ‘cabeça’ com a jurássica cervejinha, que só faz mal ao meu fígado.
Mas isso é comigo. Eu tenho liberdade de beber e ninguém tem nada com isso.
Assim como tenho liberdade de me vacinar; o que já fiz. Tenho a liberdade de estimular que minha família se vacine e tenho a liberdade de defender a vacinação em massa.
Você tem a liberdade de achar que tudo que falei é um monte de bobagem. E, mesmo que eu discorde, tenho a liberdade de defender sua liberdade de expressão.
Ou seja: Liberdade é tudo. Mas, apesar de ser mais importante que a vida, não esqueça: A liberdade só pode ser usufruída por quem estiver vivo. E, geralmente, ela só sobrevive na democracia.
A imunização das crianças de 5 a 11 anos de idade tem previsão de iniciar na próxima segunda-feira, 17, em todos os municípios do Rio Grande do Norte. O estado receberá do Ministério da Saúde 20.900 doses do imunizante da Pfizer, específico para a vacinação dos menores, ainda nesta sexta-feira, 14.
De acordo com a Sesap, ainda não há previsão para o horário de chegada do imunizante em solo potiguar, mas a expectativa é de que as doses sejam distribuídas para todas as regionais ainda nesta sexta feira. O Ministério da Saúde sinalizou que serão enviados lotes a cada semana. “Está em curso a capacitação das equipes para a aplicação e manejo das vacinas nas crianças. Esse processo é essencial para que a aplicação seja segura”, disse Laiane Graziela coordenadora de Imunização da Sesap.
“Por ser um quantitativo baixo para início deste público iremos começar pelas crianças com comorbidades e depois por escalonamento começando pelas crianças de 5 até 11 anos”, disse Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.
Como comorbidades entende-se crianças com cardiopatia crônica, pneumopatia crônica, imunodepressivos, doença renal crônica, asma, doença neurológica crônica, doença hepática crônica, doença hepática crônica, síndrome de Down, doença hematológica crônica, Diabetes Mellitus e obesidade.
Os pais ou responsáveis devem estar presentes manifestando sua concordância com a vacinação e além disso, é importante que seja feito o cadastro da criança como dependente na plataforma RN+ Vacina (https://rnmaisvacina.lais.ufrn.br/cidadao/covid/). Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de assentimento por escrito.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou, nessa quinta-feira, 13, as orientações sobre medicamentos recomendados para o tratamento de pacientes com a Covid-19.
De acordo com o documento elaborado por especialistas do Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS, o medicamento Baricitinibe passa a ser fortemente recomendado para indivíduos em estado grave ou crítico pela doença.
Os efeitos da Covid-19 no corpo podem ser divididos em duas fases. A primeira consiste na fase viral, que reúne sintomas comuns de outras viroses, como dor no corpo, dor de cabeça, coriza, mal estar e febre. Conforme a doença avança, por volta do sétimo dia da infecção, tem início a fase inflamatória.
De acordo com a OMS, evidências científicas sobre a utilização do baricitinibe em associação com outros recursos, como corticoides, apontam que o medicamento pode contribuir para controlar a inflamação, reverter quadros graves da doença e reduzir a necessidade de ventilação, sem aumento observado nos efeitos adversos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação do baricitinibe para o tratamento de pacientes internados com Covid-19 no dia 17 de setembro.
Na mesma atualização da diretriz, a OMS também faz uma recomendação condicional para o uso do Anticorpo Monoclonal Sotrovimabe em pacientes com Covid-19 que não apresentam quadros graves. O uso é indicado apenas para pessoas com maior risco de hospitalização, uma vez que foram encontrados poucos benefícios para pacientes de menor risco.
A Anvisa aprovou o uso emergencial do sotrovimabe no dia 9 de setembro. O medicamento é de uso restrito a hospitais e não pode ser vendido em farmácias e drogarias. A dose recomendada é uma dose única de 500 mg, administrada por infusão intravenosa.
As recomendações foram baseadas em novas evidências de sete ensaios envolvendo mais de 4 mil pacientes com Covid-19 em diferentes quadros clínicos, incluindo não grave, grave e crítica.
A OMS é contra o uso de plasma convalescente, ivermectina e hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19 independente da gravidade da doença.
O mês de janeiro inicia cheio de metas para o ano que inicia. A não realização dessas metas, por sua vez, podem causar diversos impactos a saúde mental e emocional. Visando o enfrentamento a essas questões, em 2014 nasceu a Campanha Janeiro Branco.
Dados da OMS informam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas. São aproximadamente 12 milhões de brasileiros sofrendo de depressão, equivalente a 5,8% da população. Além disso, ele ocupa o primeiro lugar quando a questão é a prevalência de casos de ansiedade, são 20 milhões de brasileiros afetados, o que representa cerca de 9,3% da população.
A pandemia, causada pelo Novo Coronavírus, trouxe insegurança, isolamento social, medo do contágio da doença. De acordo com a pesquisa “Impacto da Pandemia da Covid-19 na Saúde Mental da População Brasileira”, conduzida pelo Ministério da Saúde, 86,5% dos entrevistados disseram sofrer de ansiedade, 45,5% de estresse pós-traumático e 16% de depressão em sua forma mais grave.
Lidar com os problemas de saúde mental e emocional não é fácil, mas existem formas de enfrentar os impactos causados pelos transtornos de saúde mental e melhorar a qualidade de vida.
Dicas para melhorar sua qualidade de vida:
1 – Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros;
2 – Viva intensamente seus momentos em família e reforce seus laços de amizade;
3 – Pratique atividades físicas e tenha uma alimentação saudável;
4 – Invista na qualidade do seu sono;
5 – Não tenha vergonha de buscar ajuda profissional.
Na última quarta-feira, 12, em declarações exclusivas ao jornalista Túlio Lemos, o ex-senador Garibaldi Alves Filho, anunciou sua decisão, em conjunto com a direção estadual do MDB, e oficializou a sua pretensão em disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Garibaldi iniciou sua carreira política se elegendo deputado estadual, foi prefeito de Natal, Governador do Estado, Senador da República e Ministro de Estado. Agora, pretende chegar à Câmara dos Deputados para encerrar a sua carreira política.
Desde que revelou ao www.blogtuliolemos.com.br sua decisão em disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, Garibaldi Filho tem recebido vários apoios de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças políticas do interior do Estado fiéis ao MDB e ao político que pretende disputar o seu último mandato.
Um dos mais recentes apoios oficializadas à pretensão de Garibaldi Filho foi do prefeito Rogério Soares, de Jardim de Piranhas que disse: “Garibaldi tem muito serviços prestados ao Seridó e em Jardim de Piranhas. Nosso grupo político vai apoia-lo”.
Essa manifestação ocorreu na tarde de ontem, quinta-feira,13, na oportunidade que se faziam presentes também o ex-prefeito Antônio Macaco e várias lideranças de Jardim de Piranhas, em reunião com o deputado federal Walter Alves e presença do ex-senador Garibaldi Filho.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que a carga de vacinas pediátricas contra covid-19, prevista para chegar durante a madrugada desta sexta-feira, 14, não foi enviada pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Norte.
“A Sesap aguarda novas informações do ministério para atualização da situação e eventual mudança na distribuição das doses e no início da campanha de vacinação para essa faixa etária”, disse a Sesap em nota.
A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos no Rio Grande do Norte estava prevista para começar na próxima segunda-feira, 17. O Estado tem hoje 380 mil crianças nessa faixa etária.
Leia a nota divulgada pela Sesap:
“NOTA
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informa que a carga de vacinas contra a Covid-19 destinadas às crianças de 5 a 11, que chegaria ao Rio Grande do Norte na madrugada desta sexta-feira (14), não foi enviada pelo Ministério da Saúde. A Sesap aguarda novas informações do ministério para atualização da situação e eventual mudança na distribuição das doses e no início da campanha de vacinação para essa faixa etária”.
Em sua live nas redes sociais, que faz toda quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a colocar sob dúvidas a vacinação, o passaporte da vacina e medidas restritivas contra a Covid-19.
Bolsonaro ainda citou matérias de imprensa que, segundo ele, confirmam seu posicionamento desde o início da pandemia. “Deviam me dar os créditos”. Ele voltou a “lamentar” que a condução das ações contra a Covid-19 tenha sido tirada de suas mãos. “Eu gostaria muito de estar conduzindo os destinos da questão da pandemia no Brasil”, ressaltou.
A declaração do presidente é mais uma fustigada no Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo ele, o impediu de fazer qualquer ação em combate ao coronavírus em estados e municípios.
A fala, no entanto, não corresponde à verdade. O próprio STF pôs um ponto final na polêmica em torno do papel do governo federal, dos estados e dos municípios no enfrentamento da pandemia.