Um dos principais motivos para tomar a vacina contra o coronavírus é que, caso aconteça a infecção, o quadro clínico do paciente com Covid-19 não se agrave nem demande tratamento intensivo. Como prova da eficácia do fármaco, um radiologista da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, divulgou duas radiografias de tórax que revelam grandes diferenças no pulmão entre pacientes vacinados contra a Covid-19 e os que não se imunizaram.
Nas imagens de tomografia computadorizada, é possível observar um impacto chocante do vírus nos órgãos internos das pessoas não vacinadas, em comparação aos que receberam o imunizante.
O exame do indivíduo imunizado mostra mais áreas pretas nos pulmões, sinalizando maior presença de ar e bom funcionamento, mesmo infectado. Já o exame do paciente sem nenhuma dose tem áreas mais claras, mostrando bloqueios no órgão e limitação no fluxo de oxigênio.
“A carga da doença ou da infecção é muito mais expressiva em um indivíduo não vacinado do que em um vacinado”, afirma Awan ao The Sun.
De acordo com o especialista, as radiografias apresentadas provam quão eficazes são os fármacos administrados, e que as imagens podem ser mais convincentes do que as estatísticas sobre os danos do coronavírus. Além disso, o profissional reforça as evidências de que os sintomas de uma pessoa vacinada são mais leves do que os de pacientes não imunizados.
“Aqueles que não são vacinados têm mais chances de sofrer falta de ar total e precisar ser entubados. Sendo assim, há uma maior propensão a irem para a UTI”, pontua.
O médico espera que as imagens mudem a opinião dos não vacinados. No Brasil, de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a maioria das hospitalizações por Covid-19 é de pessoas que não tomaram o imunizante contra a doença.
Outros estudos
Em outubro de 2021, o Centro Médico Deer Valley, nos Estados Unidos, compartilhou exames semelhantes mostrando o impacto do vírus nos pulmões de pacientes com Covid-19 imunizados e não vacinados.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, pessoas não vacinadas têm 11 vezes mais chance de morrer de Covid-19 do que aqueles que receberam a injeção. A agência diz ainda que menos de 1% dos imunizados que são contaminados acaba falecendo em decorrência da infecção.
EX-SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA, FUTURO PRESIDENTE ESTADUAL DO UNIÃO BRASIL – FOTO: AGÊNCIA SENADO
O ex-senador José Agripino Maia (DEM), futuro presidente estadual e vice-presidente nacional do União Brasil, comentou as declarações que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deu ao jornal O Globo. Flávio Bolsonaro foi incisivo ao dizer que mantém contato com lideranças do União Brasil em prol de um possível apoio a Bolsonaro. O fato é que no momento em que PSL e Democratas preparavam a fusão no ano passado, José Agripino Maia e outros líderes da futura sigla chegaram a declarar que não haveria espaço para bolsonaristas no novo partido.
No entanto, parece que tais declarações perderam força. Neste sábado, ao falar com a reportagem do BLOG DO TÚLIO LEMOS, o ex-senador potiguar deixou margem para uma aproximação com o presidente Jair Bolsonaro (PL). “O União Brasil tem um pré-candidato à presidência da República: Henrique Mandetta. Se porventura o nosso candidato não se viabilizar, os doze membros da executiva do partido (União Brasil), e sou um deles, vão se reunir e decidir sobre apoio a algum dos candidatos ou adotará posição de neutralidade. Assunto a ser tratado de março para abril”, resumiu José Agripino Maia.
O partido bilionário virou o queridinho de todos, e o seu processo de homologação ainda tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Então, a nova legenda só deve se tornar formal agora em fevereiro, quando o processo de fusão será analisado pela Corte Eleitoral.
Abaixo íntegra da publicação O Globo:
PARA NEUTRALIZAR MORO, BOLSONARO PLANEJA SE APROXIMAR DO UNIÃO BRASIL
Com a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário (cerca de R$ 1 bilhão) e o tempo mais expressivo de TV, ambos consequências de uma bancada volumosa no Congresso, o União Brasil, que nascerá da fusão entre DEM e PSL, tornou-se o partido mais cobiçado no mercado eleitoral. Após a aproximação da futura legenda com o Podemos, que pode resultar numa aliança ou até mesmo na filiação do ex-ministro Sergio Moro, a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro prepara uma reação para neutralizar o adversário. O plano inclui abrir mão de candidaturas bolsonaristas em estados, em prol de integrantes da nova sigla.
Por dividirem o mesmo eleitorado de direita, Moro é visto hoje como uma das principais ameaças à reeleição do presidente. Diante disso, integrantes do governo deflagraram uma investida para distanciar Moro do União Brasil e trazer a legenda para a órbita do Palácio do Planalto.
Em entrevista à CNN na quinta-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi incisivo ao dizer que mantém contato com lideranças do União Brasil em prol de um possível apoio a Bolsonaro. “Tenho mantido conversas com pessoas dentro do partido para compreender qual o pensamento deles, já que é um partido que ficou do tamanho que ficou por causa do fenômeno Bolsonaro em 2018”, disse.
Há dois impasses hoje no partido que passaram a ser vistos pelos estrategistas de Bolsonaro como oportunidades. Um é a disputa ao governo da Bahia, que tem como principais nomes o secretário-geral do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).
Os porteiros das escolas municipais de Natal irão realizar uma paralisação de advertência por 48h. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Edifícios e Condomínios Residenciais, Comerciais e das Empresas Prestadoras de Serviço do RN (SINDRATEC-RN), os trabalhadores estão há 21 dias com salário em atraso.
Além da quitação dos salários, os trabalhadores reivindicam o pagamento do vale alimentação e que seja concedido o intervalo intrajornada para descanso.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME), “Não há descumprimento de acordo por parte da SME-Natal, uma vez que, esse acordo se exauriu em abri/2021, e foi integralmente cumprido pela SME e Prefeitura do Natal.”
Leia a nota:
“Nota Oficial
Com relação ao documento apresentado pelo SINDRATEC-RN ao blog Tulio Lemos, a Secretaria Municipal de Educação de Natal esclarece que:
1. O ofício em questão foi protocolado na SME-Natal na data de 21/01 (sexta-feira) e, como de praxe, a Secretaria irá responder no prazo habitual;
2. O pagamento da única nota fiscal disponível para quitação foi efetuado no dia 30 de dezembro de 2021;
3. Não há descumprimento de acordo por parte da SME-Natal, uma vez que, esse acordo se exauriu em abri/2021, e foi integralmente cumprido pela SME e Prefeitura do Natal.
4. As demais notas estão em processamento, aguardando a abertura do orçamento para que um novo pagamento seja realizado;
5. Por fim, a SME-Natal vem pagando regularmente à todas as empresas prestadoras de serviços terceirizados.
O avião particular do cantor Bruno, da dupla com Marrone, precisou realizar um pouso de emergência na última quinta-feira, 20, em Sorocaba, no interior de São Paulo.
O pouso aconteceu após uma das turbinas sofrerem problemas. De acordo com a assessoria do cantor, todos os ocupantes do voo estão bem e em casa.
Além de Bruno, sua esposa, Marianne Rabelo, e seu filho, Enzo Rabelo, de 13 anos, também estavam no avião. “A gente estava indo de São Paulo para Uberlândia, e estourou uma turbina. Mas a gente pousou em Sorocaba e, graças a Deus, está tudo bem. Foi difícil”, disse Enzo.
Em comunicado à Quem, a assessoria confirmou que tudo não passou de um susto. “Estão todos bem”, garantiu. Nas redes sociais, Bruno falou sobre o ocorrido.
“Quando chegou em Campinas, estávamos a 15 mil pés, deu superaquecimento em uma das turbinas e o piloto achou melhor desligar essa turbina. Ele desligou, diminuiu a outra, para planar, e falou com a gente super calmo, que estava tudo bem, que dava pra gente pousar em Sorocaba planando, que conseguia pousar com os dois motores desligados, para você ver como o cara é bom”, contou.
“Nós conseguimos pousar, ele foi freando. Depois, um amigo nosso levou um carro para mim e chegamos em Uberlândia. Mas está tudo bem, graças a Deus, tirando o susto. Porque o Enzo é uma criança, Marianne não é acostumada a passar por isso. Eu já passei algumas vezes, então, pra mim é normal”, concluiu.
Em documento usado para justificar a rejeição de diretrizes de tratamento da Covid-19 ao SUS, o Ministério da Saúde contraria entidades científicas e afirma que há eficácia e segurança no uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na mesma nota técnica, a pasta declara que as vacinas não demonstram essas características. Os textos arquivados contraindicavam o uso de medicamentos do chamado kit Covid.
A manifestação antivacina foi feita em tabela dentro de documento assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Helio Angotti, uma liderança de ala do governo defensora das bandeiras negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (PL).
As diretrizes rejeitadas haviam sido elaboradas por especialistas de entidades médicas e científicas e aprovadas pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).
Na mesma tabela, o ministério afirma que a hidroxicloroquina é barata, não tem estudos “predominantemente financiados pela indústria”, mas não é recomendada por sociedades médicas. Já a vacina, segundo a pasta, é cara, tem estudos bancados pela indústria e é recomendada por essas entidades.
Esse argumento reforça distorções já levantadas pelo presidente Bolsonaro de que há interesses impróprios na aprovação das vacinas.
A diretora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Meiruze de Freitas reagiu à nota da Saúde e disse à Folha que “todas as vacinas autorizadas no Brasil passaram pelos requisitos técnicos mais elevados no campo dos estudos clínicos randomizados (fase I, II e III) e da regulação sanitária”.
“Não é esperado e admissível que a ciência, tecnologia e inovação no Brasil estejam na contramão do mundo”, afirmou a diretora. “É preciso que todos estejam unidos na mesma direção, ou seja, salvar vidas”, completou.
O Ministério da Saúde aponta que não há demonstração de efetividade da vacina “em estudos controlados e randomizados” nem de segurança “em estudos experimentais e observacionais adequados”.
Ainda afirma que outros tratamentos contra a Covid não têm resultado, como manobra de prona e ventilação não invasiva. Na tabela, a pasta diz que anticorpos monoclonais funcionam.
Procurados, a assessoria da Saúde e o ministro Marcelo Queiroga não se manifestaram sobre a tabela.
A tabela contradiz declarações oficiais da Saúde. Em nota enviada à Folha na sexta-feira, 21, a pasta disse que “a vacinação é segura e foi autorizada pela Anvisa”.
Ao assumir o Ministério da Saúde, em março de 2021, Queiroga anunciou que promoveria o debate na Conitec para encerrar a discussão sobre o uso do kit Covid. Ele indicou o médico e professor da USP Carlos Carvalho, contrário aos fármacos ineficazes, para organizar grupo que iria elaborar os pareceres.
Queiroga, porém, modulou o discurso e tem investido em agrados a Bolsonaro para se agarrar ao cargo. Ele passou a evitar o tema, ainda que admita a colegas que não vê benefícios no uso destes medicamentos.
O ministro ainda alterna, em discursos, elogios à compra e entrega das vacinas com acenos à ala bolsonarista que duvida da segurança e eficácia da imunização. Gestores do SUS cobram que Queiroga, além de atuar na compra das doses, faça campanha de estímulo a imunização das crianças.
Nas redes sociais, porém, a Saúde aposta em reforçar que a imunização dos mais jovens é uma decisão dos pais e responsáveis.
Especialistas e sociedades médicas que participaram da elaboração da diretriz preparam um recurso ao ministério para reverter a decisão de rejeitar o texto.
Devem assinar o recurso a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) e a AMB (Associação Médica Brasileira).
“Não tem lógica e base técnica nenhuma essa análise [do ministério]”, afirma o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul). “Mostra claramente que é uma decisão política [rejeitar a diretriz] e não técnica”.
“Já passou do ato de ato de autonomia médica para algo criminoso, de indução do uso de medicações sem nenhuma comprovação científica”, disse ainda Croda.
Angotti também questionou, na nota da Saúde, a metodologia utilizada pelos especialistas, o rigor técnico dos estudos e até mesmo possíveis conflitos de interesse do grupo.
O secretário rejeitou três capítulos da diretriz hospitalar da Covid, todos aprovados por unanimidade na Conitec. Além disso, arquivou o texto sobre tratamento ambulatorial, aprovado por sete a seis no mesmo colegiado.
“Essas vacinas que são alvos de ataque por parte do secretário estão autorizadas em todas as agências do mundo”, disse Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma (Sindicato da Indústria dos Produtos Farmacêuticos).
“Todos os estudos são patrocinados pelo detentor da patente”, afirmou ainda, sobre menção do ministério ao patrocínio da indústria às pesquisas sobre vacina. Mussolini é membro da Conitec como representante do CNS (Conselho Nacional de Saúde).
Em movimento liderado pelo pelo secretário, o governo tentou boicotar o debate da Conitec. Agora, o mesmo grupo quer retirar do comando da comissão a servidora Vania Canuto, que votou a favor do texto que contraindica a hidroxicloroquina, entre outros medicamentos.
O ator Arnold Schwarzenegger se envolveu em um grave acidente de carro, a cerca de 2km de sua mansão, em Los Angeles, na última sexta-feira, 21. O carro do ex-governador da Califórnia, um SUV de porte grande, capotou em cima de outro carro, que foi arrastado e colidiu com um terceiro.
FOTO: IMZ/DIVULGAÇÃO
O ator de 74 anos aparentemente não sofreu lesões, mas o acidente deixou a outra motorista com ferimentos graves. Segundo testemunhas, ela estava sangrando muito e foi levada por uma ambulância a um hospital.
O Ministério da Saúde confirmou a análise do governo de São Paulo e disse nessa sexta-feira, 21. que está descartada a relação entre a vacinação da Covid-19 e a parada cardíaca de uma criança de Lençóis Paulista (SP).
A pasta afirmou que “o evento adverso pós-vacinação foi descartado”. “A síndrome de Wolff-Parkinson-White, até então não diagnosticada e desconhecida pela família, levou a criança a ter uma crise de taquicardia, que resultou em instabilidade hemodinâmica”, disse a Saúde, citando a investigação feita pelo governo local.
Os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) visitaram a criança na quinta-feira, 20. O presidente Jair Bolsonaro (PL) telefonou para a família.
No Twitter, mesmo depois de o governo paulista ter concluído que a reação estava ligada à doença congênita rara, Damares disse que teve encontro com a criança “hospitalizada após suspeita de parada cardíaca no mesmo dia em que recebeu a vacina contra Covid”.
Acabo de desembarcar na Base Área. Estive hoje à tarde em Botucatu/SP com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em visita à família e à menina de Lençóis Paulista, hospitalizada após suspeita de parada cardíaca no mesmo dia em que recebeu a vacina contra Covid.
Queiroga curtiu a publicação de Damares. Ambos não informaram que a relação com a vacina já estava descartada.
A visita foi vista como uma tentativa de explorar politicamente o episódio, que mobilizou a militância bolsonarista. A oposição ao governo lembrou que nenhum dos ministros visitou famílias de crianças que foram mortas pela Covid-19.
Mais de uma criança morreu, por dia, de COVID.Milhares foram internadas.Qtas receberam visita de Damares e Queiroga?NENHUMA.Uma é internada por uma suspeita já descartada de reação vacinal,quem foi no Hospital?Damares e Queiroga agem feito os #UrubusAntivacina de Bolsonaro.
O primeiro clássico-rei entre ABC e América, que irá acontecer neste domingo, 23, às 16h, no estádio Frasqueirão em Natal, vai contar com reforço na segurança com cerca de 115 policiais extras do BPChoque, Rocam, Cavalaria e demais agentes, que estarão envolvidos na operação e espalhados pelos principais corredores de acesso ao estádio.
O planejamento prevê a distribuição dos policiais próximos a locais de concentração dos torcedores, com patrulhamento tático e abordagens, para evitar conflitos entre as torcidas.
Segundo Coronel Marinho, Comandante de policiamento de Natal, em entrevista ao Bom dia RN dessa sexta-feira, 21, além do reforço fora do estádio, o primeiro clássico-rei do ano será, também, o primeiro jogo em que a PM/RN vai utilizar um tipo de policiamento especializado chamados de “Pinça”, que são policiais do BPChoque que vão atuar de agasalho e chuteira dentro do estádio para impedir invasão de torcedores no gramado.
Ainda de acordo com o Coronel, esse tipo de policiamento já existe em outros grandes estádios do Brasil. Os policiais passaram por cursos específicos e são também lutadores de artes marciais.
A GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA ESTEVE EM REUNIÃO COM A ORDEM DOS PASTORES EVANGÉLICOS DE NATAL. FOTO: CEDIDA
O decreto do Governo do Estado, que traz novas medidas baseadas na Recomendação n° 33 do Comitê de Especialistas da SESAP/RN para o Enfrentamento da Pandemia pela COVID-19, começou a valer nessa sexta-feira, 21.
As medidas são a exigência do passaporte vacinal, são para os eventos públicos e privados, bares e restaurantes, tanto em áreas fechadas como em áreas livres com capacidade acima de 100 pessoas. Centros comerciais e shoppings com ar-condicionado também devem exigir o passaporte da vacina. Templos religiosos ficaram de fora da exigência.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Governo do Estado, as “atividades como funcionamento de igrejas e templos religiosos não foram tratadas no decreto por não haver qualquer recomendação científica que aponte, no momento, a necessidade de alterações às medidas preconizadas em decretos anteriores”.
Leia a nota:
“O Governo do RN mantém o diálogo aberto com as instituições e entidades que representam as diversas atividades quanto às medidas a serem recomendadas e adotadas no enfrentamento à pandemia da Covid-19, sempre levando em consideração as recomendações do Comitê Científico, ponto de partida às discussões e posteriores tomadas de decisão, que esta semana culminaram na edição de novo decreto governamental, em vigor a partir desta sexta-feira (21).
Nesse contexto, atividades como funcionamento de igrejas e templos religiosos não foram tratadas no decreto por não haver qualquer recomendação científica que aponte, no momento, a necessidade de alterações às medidas preconizadas em decretos anteriores.
O Governo do Estado, ciente da necessidade de ouvir e discutir o cenário com representantes de todas as atividades, atendeu à solicitação de reunião feita pela Ordem dos Pastores Evangélicos de Natal e, nessa quinta-feira (20) recebeu seus representantes, que levaram ao Gabinete Civil do RN a solicitação de manutenção do diálogo à medida que o atual quadro epidemiológico sofra alterações, e enseje necessidade de adoção de novas medidas mais restritivas. E reforça que o Governo do Estado edita seus atos normativos, reativos ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, com base nas recomendações expedidas pelo comitê de especialistas.”
As vacinas e doses de reforço contra a covid-19 continuam sendo eficazes contra as consequências graves da doença, incluindo a causada pela variante ômicron. Essa é a conclusão de um estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos (CDC), nessa sexta-feira, 21.
O relatório da agência de saúde pública americana analisou dados de mais de 300.000 visitas a setores de emergência, clínicas de atendimento urgente e hospitalizações em dez estados do país, entre 26 de agosto de 2021 e 5 de janeiro de 2022.
Durante o período em que a variante delta era dominante, a eficácia da vacina para prevenir a hospitalização por covid-19 foi de 90%, entre 14 e 179 dias depois da segunda dose. Em seguida, caiu para 81%, mais de 180 dias depois da segunda dose e aumentou para 94%, 14 dias ou mais depois da terceira dose.
Após a ômicron se tornar a cepa dominante, a estimativa de eficácia do imunizante para evitar hospitalizações, entre 14 e 179 dias após a segunda dose, foi de 81%, de 57% após mais de 180 dias da segunda injeção e de 90%, 14 ou mais dias depois da dose de reforço.
Outra pesquisa do CDC, baseada em dados de 25 jurisdições estaduais e locais dos Estados Unidos, demonstrou que a prevenção do contágio diminuiu de 93%, antes da delta, para cerca de 80% quando a delta se tornou dominante. A proteção contra mortes se manteve estável, em 94%.
Após o aparecimento da ômicron, a proteção dos imunizantes contra a infecção caiu para 68%. Os autores, no entanto, não puderam estimar a eficácia da vacina contra óbitos durante a onda provocada pela nova variante, por conta de um atraso nos relatórios. A expectativa é que ela que continuará sendo muito alta.
O documento também mostrou que, se as mortes entre os vacinados aumentaram consideravelmente durante a onda de delta, com um total de mais de 20 mil óbitos entre julho e novembro, as pessoas não vacinadas ainda tinham 16 vezes mais chances de morrer durante o mesmo período.
A proteção foi ainda maior para as pessoas que receberam a dose adicional. Entre outubro e novembro, as pessoas não vacinadas tinham cerca de 50 vezes mais chances de contrair Covid-19 em relação às pessoas imunizadas com três doses da vacina.
Infecção natural reforça proteção
Durante o último surto de coronavírus nos Estados Unidos, impulsionado pela variante delta, as pessoas não imunizadas, mas que sobreviveram à Covid-19, estavam mais protegidas do que aquelas que foram vacinadas e não haviam sido infectadas anteriormente, indicou um outro estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, na quarta-feira, 19.
Segundo os autores do artigo, a infecção, entretanto, não pode ser adotada como estratégia, já que os não vacinados correm um risco maior de serem hospitalizados, de impacto a longo prazo e de morte, em comparação com os imunizados.
“O nível de proteção que a vacinação oferece e a sobrevivência a uma infecção anterior mudou durante o período de estudo. A vacinação segue sendo a estratégia mais segura para se proteger contra a covid-19”, informou o órgão em comunicado.
No entanto, o estudo poderia ser afetado por um efeito conhecido como “viés de seleção”, pois excluiu pessoas que morreram, que em sua grande maioria não foi vacinada, mas o CDC alerta que “mais estudos são necessários para estabelecer a duração da proteção a partir de infecções anteriores por tipo de variante, gravidade e sintomatologia, inclusive para a variante ômicron”, conclui o estudo.
Minutos após a aprovação do uso da vacina CoronaVac em crianças, na tarde da última quinta-feira, 20, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começaram a receber ameaças e ofensas em seus e-mails institucionais.
Em um deles, encaminhado à quinta diretoria, uma pessoa que se identifica como Nilza acusa os funcionários da agência de colocarem “vida inocentes numa grande roleta russa”. E diz que servidores da agência serão vítimas de uma “maldição”: “(…) o preço a ser pago será terrível não quero estar na sua pele e oro a Deus em desfavor de todos que tem causado dor e sofrimentos ao seu próximo, lembre-se, o próximo pode ser dentro de sua família (sic.)”
Em outro e-mail em tom ameaçador, enviado às 14h de quinta-feira, o remetente acusa os servidores da agência de falta de “amor à pátria” e também diz que “o preço que o servidor vai pagar será altíssimo”. “Com certeza não usará esse experimento nos filhos e netos de vcs” (sic.)”.
Em sua live semanal, no dia 16 de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro ameaçou divulgar os nomes dos técnicos que aprovaram a vacina contra Covid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.
“Não sei se são os diretores e o presidente que chegaram a essa conclusão ou é o tal do corpo técnico, mas, seja qual for, você tem o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram aqui a vacina a partir dos cinco anos para o seu filho”, disse Bolsonaro.
Desde então, técnicos e diretores da Anvisa têm sofrido ameaças e perseguições, por e-mails e nas redes sociais, por causa da atuação da agência na vacinação infantil. Ao todo, os funcionários da agência já receberam mais de 300 e-mails ameaçadores.
No último dia 20 de dezembro, três dias após a fala do presidente da República, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso.
As últimas ameaças, na tarde de quinta-feira, foram encaminhadas minutos após a Anvisa aprovar, por unanimidade, a autorização emergencial da CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
Nessa sexta-feira, 21, o Ministério da Saúde anunciou que vai utilizar as doses da Coronavac na imunização de crianças e adolescentes. A decisão vem um dia após o governo de São Paulo iniciar a vacinação de crianças com imunizante, o que mobilizou governadores de outros estados a pressionarem o Ministério da Saúde pela liberação imediata da vacina.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a minimizar o número de mortes de crianças por Covid-19 no Brasil. Em declaração neste sábado, 22, segundo informações da Folha de S. Paulo, Bolsonaro classificou o volume de óbitos infantis como ‘insignificante’.
Um dia após o enterro da mãe, Olinda, 94, Bolsonaro saiu da casa da família, em Eldorado, interior de SP, e passou mais de uma hora conversando com jornalistas e moradores da cidade.
O presidente voltou a defender remédios sem eficácia contra o coronavírus e disse que as mortes de crianças pela doença foram insignificantes.
“Eu desconheço criança baixar no hospital. Algumas morreram? Sim, morreram. Lamento, profundamente, tá. Mas é um número insignificante e tem que se levar em conta se ela tinha outras comorbidades também”, disse Bolsonaro, disse ele.
Segundo o Instituto Butantan, a Covid-19 já matou mais de 1.449 crianças com idades entre zero e 11 anos no Brasil. Ainda de acordo com o comunicado do instituto, a doença também deixou milhares de crianças com outras sequelas.
Na conversa, o presidente também voltou a criticar a vacinação infantil e destacar ‘efeitos adversos’. Os eventos, no entanto, não representam número significativo até o momento.
“A vacina para crianças não é obrigatória. E tem que ser falado o quê por ocasião da vacinação? Quem for aplicar a vacina? Olha, tá aqui teu filho, de cinco anos de idade. Ele pode ter palpitação, dores no peito e falta de ar. Vai ser dito para ele, como está no despacho do Lewandowski”, afirmou Bolsonaro, repetindo a narrativa que tem repercutido entre negacionistas.
O Governo do Estado, por meio da Sethas, publicou no Diário Oficial do Estado deste sábado, 22, o resultado final da Chamada Pública Paralela nº 03/2021, pela Lei do Pecafes, que homologa o credenciamento, habilitação e seleção de agricultores familiares e suas organizações para fornecimento de alimentos contemplando 42 unidades dos Programas Café Cidadão, Sopa Cidadã e Restaurante Popular no Rio Grande do Norte.
A publicação da chamada é uma parceria da Sethas, que no Governo do Estado é responsável pela gestão dos Programas Café, Sopa Cidadã e Restaurante Popular, e da Sedraf, que promove as políticas públicas no sentido de contribuir para construção do desenvolvimento rural sustentável e solidário do Rio Grande do Norte.
O Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e da Economia Solidária (Pecafes) tem como finalidade garantir a aquisição de alimentos da agricultura familiar e economia solidária e suas organizações por parte do Governo do RN, através das modalidades de compra direta e indireta, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento rural sustentável, a promoção da segurança e soberania alimentar e nutricional e o incremento à geração de trabalho e renda, assinala a subcoordenadora de Apoio Nutricional, Gilma Bezerra da Silva, da Coordenadoria Operacional de Desenvolvimento Social (CODES), responsável pelos Programas. O Pecafes foi instituído no Estado do Rio Grande do Norte – RN, através da Lei nº 10.536/2019 e regulamentado pelo Decreto nº 29.183/2019.
Nesse caso, a compra indireta, explica Gilma Bezerra, é a aquisição de alimentação preparada, cuja a composição do cardápio possua gêneros alimentícios oriundos da agricultura familiar, selecionados por meio de chamada pública paralela. “Essa definição contempla claramente a prestação de serviços ofertada pelo Programa Restaurante Popular – PRP, uma vez que a operacionalização do referido Programa é realizada através da contratação de empresas especializadas para realizar o preparo, distribuição e fornecimento de refeições prontas à população em situação de vulnerabilidade socioeconômica em todas as unidades que o compõe”.
A Chamada Pública n° 03/2021 contemplou 42 municípios do RN, que possuem Unidades dos Programas Café Cidadão, Restaurante Popular e Sopa Cidadã, administrados por empresas responsáveis pela produção e fornecimento de refeições aos referidos Programas, as quais deverão destinar, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos custos com aquisição de gêneros alimentícios provenientes de produtos oriundos da agricultura familiar e economia solidária, conforme determina a Lei do Pecafes.
O resultado final pode ser conferido no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte – DOE/RN, na página eletrônica www.diariooficial.rn.gov.br/ no site da nas mídias sociais e website da Sethas.
Estudantes da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte não precisarão comprovar passaporte vacinal. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC/RN), o passaporte para os estudantes não será exigido.
“A Secretaria segue as orientações do Comitê Cientifico do RN e não existe esse direcionamento. A SEEC estima que grande parte do seu público de alunos esteja vacinado, pois é formada por adolescentes”, explicou a SEEC.
O início do ano letivo de 2022 nas unidades escolares da rede está marcado para o dia 7 de fevereiro. A medida, que tem a comprovação da imunização contra a covid-19 como regra para a circulação em estabelecimentos, começou a valer nesta sexta-feira, 21, em ambientes como bares, restaurantes e similares, conforme estabelecido em decreto.
O aumento de casos registrados nos últimos dias no Rio Grande do Norte não deve influenciar na data de retorno às aulas, pelo menos por enquanto, segundo a SEEC. “Neste momento, o retorno está mantido. Caso as autoridades sanitárias apontem que ele pode representar algum risco, essa decisão pode ser revista”.
A intenção é que as aulas iniciem em formato 100% presencial. Para o ano letivo de 2022 são ofertados 229 mil vagas nas escolas do Estado. As matrículas na rede seguem até o dia 31 de janeiro para alunos ingressantes. Até esta sexta-feira, 21, pais ou responsáveis puderam fazer a transferência do aluno para uma escola da rede municipal.
Os procedimentos são feitos pelo Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEduc). As vagas já consolidadas serão divulgadas no dia 25 de janeiro às 18h. Estudantes que queiram buscar vagas remanescentes, podem fazê-lo entre o dia 31 de janeiro e 2 de fevereiro.
A produção da vacina Coronavac no Brasil, que é gerida pelo Instituto Butantan, só será retomada sob encomenda. Paralisada desde agosto do ano passado, a produção do imunizante depende de carregamento do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), composto que o Butantan determinou só requisitar para fabricar doses já comprometidas.
Após a entrega dos 100 milhões de doses contratadas com o Ministério da Saúde em setembro, os 15 milhões produzidos adicionalmente ficaram encalhados no estoque do Butantan.
O excedente chegou a ser oferecido pelo governo de São Paulo ao Ministério da Saúde, que rechaçou a proposta. De acordo com o governador João Dória (PSDB), as doses serão utilizadas para a imunização de crianças no estado.
Na última quinta-feira, 20, a Coronavac obteve aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser administrada em crianças acima de 6 anos e em adolescentes.
Um estudo analisou mais de 130 mil imagens de retina de amostras dadas por pessoas que participam do Biobanco do Reino Unido, um estudo governamental de longo prazo com mais de 500 mil participantes do Reino Unido entre 40 e 69 anos de idade. Usando um modelo de aprendizagem profundo, que é uma forma de aprendizado de máquina, os pesquisadores estimaram um “intervalo de idade da retina” entre a saúde biológica real do olho e a idade da pessoa desde o nascimento.
Houve um aumento de 2% no risco de morte de qualquer causa para cada ano de diferença entre a idade real de uma pessoa e a idade biológica mais velha identificada no olho, descobriu o estudo.
Intervalos maiores de três, cinco e 10 anos entre a idade real e a idade biológica medidos a partir da retina, foram significativamente associados a um risco até 67% maior de morte por doenças específicas, mesmo depois de levar em conta outros fatores como pressão alta, peso e estilo de vida diferentes como fumar.
“Usando um algoritmo de aprendizagem profundo, o computador foi capaz de determinar a idade do paciente a partir de uma foto colorida da retina com uma precisão muito boa. Esses níveis de mudanças não são coisas que nós, como clínicos, podemos dizer — nós podemos dizer se alguém é uma criança versus um adulto mais velho, mas não se alguém tem 70 anos versus 80”, disse Dr. Sunir Garg, porta-voz clínico da Academia Americana de Oftalmologia e professor de oftalmologia no Hospital Wills Eye na Filadélfia, que não foi envolvido no estudo.
“O aspecto realmente único deste artigo é usar a diferença na idade real de um paciente em comparação a idade que o computador pensou que um paciente tinha para determinar a mortalidade. Isso não é algo que pensávamos ser possível”, escreveu Garg por e-mail.
Havia dois grupos de doença para os quais o modelo falhou em prever significativamente o aumento no risco de morte: doenças cardiovasculares e câncer. Isso pode ser devido a um número menor de casos do tipo na população estudada, explicaram os pesquisadores, ou a melhorias nos tratamentos de câncer e doenças cardíacas.
“Nossas novas descobertas determinaram que o intervalo da idade da retina é um preditor independente de aumento do risco de mortalidade, especialmente de doenças não relacionadas ao sistema cardiovascular e câncer”, escreveu He e sua equipe. “Essas descobertas sugerem que a idade da retina pode ser um biomarcador clinicamente significativo do envelhecimento.”
Colocar essa teoria em prática é apenas um vislumbre nos olhos dos pesquisadores neste momento. Mesmo assim, o estudo mostra ainda outro benefício de permitir que outra pessoa olhe profundamente em seus olhos, mesmo que seja apenas seu oftalmologista.
“Conjuntos de dados maiores em populações mais diversas terão que ser realizados, mas esse estudo destaca que testes simples e não invasivos do olho podem nos ajudar a educar os pacientes sobre sua saúde geral e, esperançosamente, será útil em ajudar pacientes a entender mudanças que podem fazer para melhorar não somente a sua saúde ocular, mas sua saúde de forma geral”, escreveu Garg.
O processo de vacinação em Natal anda mais lento nos últimos dias. De acordo com um comunicado da Secretaria de Saúde de Natal, muitos profissionais estão afastados por motivos de saúde. “Nossos heróis são humanos e também adoecem”, diz a nota.
A Prefeitura orienta que a população não deixe de procurar atendimento e que, ao comparecer a uma Unidade e esta estiver sem atendimento no momento, compareça até o ponto de atendimento mais próximo.
“A SMS Natal orienta que caso você compareça a uma Unidade Básica de Saúde, e naquele momento haja falta de profissional, se dirija a uma UBS mais próxima ou a algum ponto extra de vacinação”, orienta a Prefeitura.
Veja a nota:
“Vacinação: Nota à população
A Secretaria Municipal de Natal pede a compreensão da população em relação ao processo de vacinação que está mais lento em virtude de vários profissionais estarem de atestado médico. Nossos heróis são humanos e também adoecem.
A Prefeitura do Natal tem feito todo esforço para repor essa mão de obra, mesmo diante da escassez de recursos financeiros, e conta com a compreensão da população nesse momento.
A SMS Natal orienta que caso você compareça a uma Unidade Básica de Saúde, e naquele momento haja falta de profissional, se dirija a uma UBS mais próxima ou a algum ponto extra de vacinação.
Neste sábado, os pontos de pedestres do Via Direta funcionam das 9h às 21h e do Nélio Dias das 8h às 16h, ambos com vacinação de pedestre.
A vacinação infantil acontece neste fim de semana no Midway e Partage Norte Shopping.”
Já imaginou fazer um pedido no IFfood e receber sua encomenda por drone? Pois é, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu, nessa sexta-feira, 21, a primeira autorização para entregas comerciais por drone no Brasil. A permissão foi obtida pela empresa Speedbird Aero, em parceria com o IFood, que agora poderá realizar delivery de produtos em todo o território brasileiro.
Segundo a Agência, a autorização habilita o modelo DLV-1 NEO a operar comercialmente em rotas BVLOS (Beyond Visual Line of Sight, em inglês), ou seja, além da linha de visada visual do piloto.
O drone poderá realizar entregas com cargas de até 2,5 kg em um raio de 3km, inclusive em ambientes urbanos, dentro das margens de segurança estabelecidas no projeto. A aeronave não tripulada não pode sobrevoar pessoas, respeitar alturas máximas e mínimas de operação e as condições meteorológicas.
Segundo o iFood, a autorização concedida é inédita e a primeira das Américas. A empresa já havia realizado testes com drones em shoppings de Campinas (SP) e Aracaju (SE) em 2020 e 2021, respectivamente.
A empresa informou que, com a permissão obtida, o projeto seguirá avançando e a viabilidade da operação será analisada em diferentes regiões do Brasil.
A cerca de 500 metros de separatistas apoiados pela Rússia, um grupo de soldados ucranianos espera por uma luta que certamente está por vir.
E parece que eles estão estranhamente tranquilos com tudo isso, de acordo com o fotógrafo Timothy Fadek, que passou um tempo com esses homens, nessa sexta-feira, 21, na linha de frente na região leste de Luhansk, na Ucrânia.
“Eles abraçaram a inevitabilidade”, diz Fadek. “Estava conversando com um dos soldados e ele disse: ‘É inevitável. Nós aceitamos a inevitabilidade de um ataque.’ E então houve uma pequena discussão entre dois soldados e um deles falou: ‘Os russos não atravessarão a fronteira, eles atacarão do mar’, referindo-se ao Mar de Azov. Outro soldado discordou dessas duas avaliações e argumentou que, não, ‘o ataque virá da Bielorrússia.’”
Mesmo não concordando com a origem do ataque, todos estão 100% convencidos de que ele acontecerá.
“Eles se resignaram”, continua o fotógrafo. “Mas estão extremamente relaxados. Não há uma pitada de nervosismo em seus rostos. Todos estão prontos para lutar, prontos há muitos anos. Mas eu perguntei: ‘Vocês querem esta guerra?’ E eles responderam: ‘Claro que não’”.
As tensões entre a Ucrânia e a Rússia estão em seu ponto mais alto, com um acúmulo de tropas russas perto da fronteira estimulando temores de que Moscou possa iniciar em breve uma invasão. O Kremlin negou que esteja planejando atacar, argumentando que o apoio da Otan à Ucrânia constitui uma ameaça crescente no lado ocidental da Rússia.
“Em Muratova, uma cidade ucraniana a cerca de 20 minutos de carro das linhas de frente, as pessoas estão muito mais preocupadas do que os soldados”, revela Fadek. Mas também parecem conformadas com o seu destino.
“Quando perguntei a um fazendeiro o que ele pensa sobre a possibilidade de um ataque, ele deu de ombros.”
“Vai acontecer. E não não há nada que alguém possa fazer para impedir.”
Mais de cem milionários e bilionários pediram, na última terça-feira, 18, para que suas riquezas sejam taxadas. Autointitulados “Milionários Patriotas”, o grupo com mais cem pessoas entre as mais ricas do mundo assinou uma carta aberta publicada durante o encontro virtual do Fórum Econômico Mundial, que começou na segunda, 17.
Os signatários —dentre os quais está a herdeira da Disney, Abigail Disney— pedem a líderes políticos e empresariais que os façam pagar sua parte na recuperação global da economia, após a crise da pandemia. “Forcem-nos a pagar mais impostos”, afirmam eles.
Segundo o grupo, o atual sistema tributário não é justo. “Enquanto o mundo atravessou uma carga imensa de sofrimento nos últimos dois anos de pandemia, a maioria de nós, milionários, pode dizer que viu sua fortuna crescer. Ainda sim, poucos de nós podemos dizer que pagamos nossa parte justa em impostos.”
À Reuters, um porta-voz do Fórum Econômico Mundial afirmou que pagar uma parcela justa em impostos sempre foi um dos princípios da organização, assim como defender a taxação de grandes riquezas —o que acontece na Suíça, onde a organização é sediada. E que isso seria um bom modelo para outros países.
A cobrança de impostos sobre fortunas, porém, não é unanimidade entre especialistas em tributação. Na Europa, países que adotavam essa taxação voltaram atrás por considerá-la cara e ineficiente.
Dados de um relatório da Oxfam mostram que as fortunas das dez pessoas mais ricas do mundo passaram de US$ 700 bilhões (R$ 3,87 trilhões) para US$ 1,5 trilhão (R$ 8,3 trilhões) durante os dois primeiros anos da pandemia de Covid-19.
Os números ainda apontam que a renda de 99% da humanidade caiu na comparação de março de 2020 e novembro de 2021. Porém, um novo bilionário surgiu a cada 26 horas.
Nos Estados Unidos, a questão que envolve taxar milionários e bilionários não é nova. De acordo com uma análise da agência de jornalismo Pro Publica, executivos americanos bilionários pagaram pouco ou nada em impostos de renda federais entre 2014 e 2018.
Após checar uma coleção de dados tributários do Internal Revenue Service, ou IRS (a Receita americana), a agência disse que os 25 americanos mais ricos pagaram apenas uma fração de sua riqueza em impostos. Na lista, aparecem os nomes de Jeff Bezos, Michael Bloomberg e Elon Musk.
Em fevereiro do ano passado, Morris Pearl, ex-diretor de um dos maiores fundos de investimentos do mundo, o BlackRock, afirmou que os EUA deveriam seguir caminho semelhante ao da Argentina e criar um imposto sobre a riqueza para enfrentar a crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19.