O site TripAdvisor divulgou as melhores praias para viajar no mundo em 2022 e o Rio Grande do Norte tem como destaque a praia da Baía dos Golfinhos, localizada em Pipa, figurando em 9ª colocação.
A premiação anual, Traveller Review Awards, elenca as dez melhores praias do mundo para os viajantes, sendo a lista formada a partir da opinião dos próprios usuários, tendo como base a quantidade e a qualidade de avaliações feitas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2021.
A rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia realizada nesta segunda-feira, 28, em Belarus, foi encerrada sem avanços claros ou significativos, relatou a agência de notícias estatal russa RIA, citando uma fonte do governo ucraniano. Apesar do resultado, que já era esperado, representantes concordaram em marcar uma segunda data para reuniões após voltarem a suas capitais para discutir os principais pontos da conversa.
Para Kiev, as conversas tinham objetivo de chegar a um cessar-fogo e a retirada de tropas russas. O presidente Volodymyr Zelensky, porém, se disse cético sobre a iniciativa.
“Digo isso com franqueza, como sempre, não acredito muito no resultado desta reunião [com a Rússia]. Mas vamos tentar”, disse Zelensky antes da reuninao em telefonema ao premiê britânico, Boris Johnson, acrescentando que “as próximas 24 horas serão cruciais” para a Ucrânia.
Moscou, por sua vez, disse que esperava chegar a um acordo, sem dar mais detalhes.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou nesta segunda-feira, 28, um pedido formal de adesão à União Europeia. A informação é da conta oficial do Parlamento da Ucrânia na sua conta do Twitter.
“Momento histórico”, escreveu Zelensky.
“O nosso objetivo é estar ao lado de todos os europeus e, mais importante, ser igual. Estou certo de que é justo. Estou certo de que o merecemos”, afirmou Zelensky em vídeo publicado nas redes sociais.
“Tenho a certeza de que é correto. Tenho a certeza de que é possível”, disse ele.
Numa reação ao pedido de Kiev, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que é uma decisão que está gerando “opiniões diferentes” entre os Estados-membros.
Zelensky já tinha pedido à União Europeia a integração imediata da Ucrânia no sábado, 26. “Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia”, escreveu Zelensky no Twitter, depois de ter conversado ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Incentivado pela família, o jovem norte-rio-grandense Bruno Dantas, de 21 anos de idade, decidiu empreender a partir de investimentos feitos na aquisição da marca MAIS CABELOS, com funcionamento em Natal, seguindo o exemplo de quem investiu na mesma franquia em mais 14 cidades brasileiras.
Associado ao carioca Edu Paes Leme, o potiguar Bruno Dantas está confiante em seu investimento na franquia que tem à frente o ator global Malvino Salvador, especializada em implante capilar, com a expectativa de que a MAIS CABELOS se consolide aqui em Natal e cresça no território nacional.
Para a inauguração da franquia em Natal, no último dia 17, o ator Malvino Salvador, que despontou na TV Globo integrando o elenco da novela ALMA GÊMEA e consolidou o sucesso em outros vários trabalhos em novelas, filmes e no teatro, esteve presente, prestigiando o investimento.
Assista aqui o depoimento do ator Malvino Salvador, sobre a franquia:
Um levantamento da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) aponta crescente endividamento dos brasileiros: 69,7% da população do país está endividada. Destes, 43,2% declaram que não conseguirão quitar seus débitos. As principais razões são o derretimento do poder de compra dos salários, o desemprego e a informalidade, a inflação e a má gestão da economia pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). O estudo foi divulgado na semana passada e contou com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
O cenário antecipa que a esperada recuperação econômica terá de lidar com a necessidade de se recuperar a renda das famílias e retomar sua capacidade de honrar compromissos. “É uma situação que acarreta variados desafios econômicos e sociais, uma vez que muitas dessas pessoas poderão enfrentar dificuldades para se inserir ou permanecer no mercado consumidor”, afirma a ONU em nota.
A entidade cobra ações urgentes do governo para tentar tirar as famílias brasileiras do sufoco. “O trabalho sugere ainda a atuação urgente e efetiva do poder público, na tentativa de realocar esses consumidores no mercado de consumo como forma de mitigar os efeitos do superendividamento, os quais ultrapassam a dimensão econômica e afetam diversos outros aspectos do desenvolvimento humano”.
Para isso, o estudo apresenta algumas recomendações para o poder público. “Entre elas, a regulamentação e aprimoramento de um programa de educação financeira em âmbito nacional, com projetos voltados aos jovens no ambiente escolar, à população em geral e a grupos vulneráveis; a definição de sistema para iniciação e centralização de acesso à via administrativa do processo de repactuação de dívidas; e a adoção de ferramentas que proporcionem parâmetros unificados para auxílio na caracterização do mínimo existencial”.
O representante residente adjunto do Pnud, Carlos Arboleda, destacou a urgência de ações concretas no campo econômico. “Pensar na realocação do cidadão no mercado de consumo beneficia não somente o desenvolvimento do país, mas também o desenvolvimento humano – em dimensões que ultrapassam impactos econômicos”, afirma.
Conta não bate
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE, no período de junho de 2017 a julho de 2018, a renda mensal média das famílias brasileiras é de R$ 5.452,81, sendo R$ 3.388,96 fruto de trabalho. No campo, esta média cai para R$ 2.809,09 de rendimento total, sendo R$ 1.426,33 oriundo de trabalho. Enquanto isso, as despesas médias dos brasileiros são de R$ 4.985,39 nas cidades e R$ 2.543,15 no campo.
Por outro lado, Mapa da Inadimplência divulgado pelo Serasa em maio de 2021 constatou que o valor médio da dívida por inadimplente é de R$ 3.937,98. O cenário do endividamento é crescente e saltou de 61,36 milhões de não pagadores para 62,56 milhões apenas em 2021. Os estados com maior percentual de endividados são Amazonas, Mato Grosso, Acre, Rio de Janeiro, Roraima, Amapá e São Paulo, além do Distrito Federal.
Em relação ao nível de endividamento, 14,7% dos brasileiros estão “muito endividados”; 24,6% “mais ou menos endividados”; 30,4% “um pouco endividados”; e 30,3% “possuem dívidas que podem pagar”. O total é de 69,7%. A maioria das famílias endividadas (81,8%) estão com atraso no cartão de crádito, seguido por carnês (17,5%); financiamento de carro (11,9%); e crédito pessoal (10%).
A procura por remédios do chamado kit Covid, que não têm eficácia contra a doença, mas foram recomendados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na pandemia, explodiu em janeiro nas farmácias diante do avanço da variante ômicron.
O maior salto foi o da ivermectina, vermífugo para sarna e piolho, que atingiu o volume mais alto de vendas desde o pico da pandemia, no ano passado.
O número de unidades comercializadas foi de 1,5 milhão em dezembro para quase 5,5 milhões em janeiro, segundo a consultoria Iqvia, que monitora o varejo farmacêutico. Em março de 2021, haviam sido comercializadas 15,6 milhões de caixas.
Já a cloroquina saiu de 103 mil unidades para cerca de 164 mil na mesma base de comparação. O volume é o maior desde junho, que teve quase 219 mil unidades vendidas, de acordo com a Iqvia.
A demanda pelos medicamentos vinha em trajetória de queda desde o final do primeiro semestre de 2021, mas voltou a subir quando a ômicron chegou ao Brasil, nos últimos meses do ano.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, compartilhou uma postagem nas redes sociais mostrando o presidente Jair Bolsonaro sendo recebido por populares em diversas ocasiões, entre elas, durante as visitas a Região Nordeste para inaugurações da Transposição do Rio São Francisco.
Na postagem, Marinho se referiu às pesquisas eleitorais e afirmou que a “Pesquisa DATA POVO essa é a que vale!”.
Bolsonaro tem estado atrás de seu principal oponente, Lula, na disputa presidencial.
Na última Pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de fevereiro de 2022, mostrou que para 31% dos eleitores de Jair Bolsonaro em 2018 seu trabalho agora é “ruim” ou “péssimo”. São 20% os que consideram “regular” e menos da metade (47%) acha “ótimo/bom”.
O ex-presidente petista, de acordo com a pesquisa, lidera com 40% das intenções de voto. Bolsonaro tem 31% –distância de 9 pontos.
A Polícia Rodoviária Federal prendeu, no último sábado, 26, e domingo, 27, nos municípios de Taipu, Mossoró, Angicos e Guamaré/RN, quatro homens entre 26 e 56 anos por crimes diversos em ocorrências distintas. Uma arma e 17 munições foram apreendidas.
Na manhã do sábado, 26, no km 130 da BR 406, em Taipu/RN, foi preso um homem de 26 anos, condutor de uma motocicleta CG160 de cor preta, por portar ilegalmente um revólver e 17 munições. A arma estava em sua cintura. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil Plantão Zona Norte em Natal/RN.
Por volta das 15 horas de sábado, no km 57 da BR 304, em Mossoró/RN, foi preso um homem de 56 anos, condutor de um veículo Fiesta de cor prata, por haver em seu desfavor um mandado de prisão em aberto por inadimplemento de pensão alimentícia. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Plantão de Mossoró/RN.
Ainda no sábado, 26, por volta das 15h25, no km 161 da BR 304, em Angicos/RN, foi preso um homem de 37 anos, por conduzir uma L200 de cor branca sob efeito de álcool. O teste de etilômetro realizado constatou a concentração de 0,38 mg/l. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Plantão da Polícia Civil de Mossoró/RN.
Já na madrugada do domingo, 27, no km 33 da BR 406, em Guamaré/RN, foi preso um homem de 33 anos, por conduzir um veículo Siena de cor branca, sob influência de álcool. Foi constatado o índice de 0,75 mg/l, através de teste de etilômetro. O motorista envolveu-se em acidente sem feridos. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil Plantão Zona Norte em Natal/RN.
O período de carnaval começou no Rio Grande do Norte com um forte esquema de fiscalização nas rodovias. No fim de semana, auditores fiscais da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), juntamente com agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), interceptaram duas carretas com um carregamento irregular de 100 toneladas de farinha de trigo. O produto tinha documentação fiscal em duplicidade, e mais, foi constatada uma sonegação de tributos da ordem de R$ 102 mil. Toda a mercadoria, avaliada em R$ 300 mil, foi apreendida.
Vindos do Rio de Janeiro, os dois veículos foram inspecionados e autuados na BR-226, à altura do município de Serra Caiada, a cerca de 80 quilômetros de Natal, no Agreste Potiguar. Ao verificar a documentação do produto, os auditores da SET-RN identificaram a mesma nota fiscal para as duas cargas, já que cada carreta continha 50 toneladas de farinha de trigo após pesagem da mercadoria. As notas declaravam apenas 36 toneladas e, ainda assim, estavam duplicadas, sem o recolhimento de impostos.
O material foi apreendido e retido em um dos depósitos do Fisco Estadual para liberação somente após a regularização. Ou seja, pagamento do imposto sonegado e das multas por infração. O transporte de mercadoria sem nota é considerado um crime contra a ordem tributária. Por isso, foi aplicada uma multa, que somada aos tributos devidos, chegou a R$ 102 mil. Segundo a Coordenadoria de Fiscalização (Cofis) da SET-RN, as fiscalizações volantes serão intensificadas durante o feriadão e os trabalhos visam combater ilícitos. A ideia é coibir, sistematicamente e com rigor, o crime de sonegação fiscal, permitindo ao bom contribuinte um ambiente de mercado competitivo, mais justo e igualitário, do ponto de vista tributário
A Receita Federal informou que a restituição do Imposto de Renda deste ano poderá ser paga via Pix. Segundo o órgão, porém, o crédito só será repassado nesta modalidade se a chave Pix for igual ao CPF do contribuinte titular da declaração. Não serão aceitos Pix com chaves aleatórias, de telefone ou e-mail.
“Até ano passado, era possível indicar conta bancária, conta poupança e conta de pagamento. Neste ano, haverá uma nova opção, que será Pix. Ao assinar essa opção, não será necessário preencher conta bancária,; será utilizada a chave Pix com o CPF, e a conta vinculada a essa chave é que receberá a restituição”, explicou José Carlos da Fonseca, auditor fiscal e supervisor nacional do Imposto de Renda.
Para os contribuintes que tiverem imposto a recolher, o pagamento também poderá ser feito por Pix. O documento virá com o código de barras pra permitir o pagamento, como na imagem abaixo:
FOTO: DIVULGAÇÃO/RECEITA FEDERAL
Entrega das declarações começa em 7 de março
O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2022 terá início no dia 7 de março e será encerrado em 29 de abril.
Quem entrega nos primeiros dias do prazo tem mais chances de entrar nos primeiros lotes de restituição. A recomendação dos especialistas é se antecipar e já separar os documentos o quanto antes, para garantir a melhor restituição ou menor pagamento, minimizando os riscos de malha fina.
Quem deixar o prazo final passar, deverá pagar multa de 1% ao mês sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto a pagar. A previsão da Receita é receber 34,1 milhões de declarações, mesmo número do ano passado.
Quem deve declarar o imposto de renda em 2022?
Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021;
Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
Quem obteve, em qualquer mês de 2021, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
Quem teve, em 2021, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
Quem tinha, até 31 de dezembro de 2021, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
Quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2021.
Mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão militar russa na última quinta, segundo informou em rede social o alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, Filippo Grandi, nesta segunda-feira, 28.
Pouco antes, o escritório de Grandi havia informado que 499.412 refugiados haviam sido registrados, incluindo 281 mil na Polônia.
Com bagagens leves, de trem, de carro, às vezes a pé, principalmente mulheres e crianças chegam aos países fronteiriços.
Homens em idade de lutar não podem sair da Ucrânia.
A Hungria recebeu 84.586 refugiados, segundo o balanço mais recente; Moldávia, mais de 36.000 pessoas; e Romênia e Eslováquia, cerca de 30.000.
Outros 34.600 ucranianos foram para outros países europeus.
Os ucranianos não precisam de visto para entrar na UE ou na Suíça.
O governo da Ucrânia insiste que os ataques que está sofrendo, por parte da Rússia, coloca em risco a segurança global e que não existiria espaço para que diplomacias estabeleçam posições de neutralidade.
Questionada pelo UOL diante das afirmações do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que o Brasil iria se manter neutro no conflito, a embaixadora ucraniana na ONU, Yevheniia Filipenko, insistiu que chegou o momento de governos tomarem posições.
“Não há espaço para neutralidade na situação atual. Todos precisamos nos levantar para defender nossos princípios básicos. Eles garantem a todos os países sua soberania, integridade territorial e existência”, disse a chefe da diplomacia da Ucrânia na ONU.
“Só há espaço para ação, para colocar fim às agressões e colocar um fim aos ataques”, defendeu a diplomata.
No domingo, Bolsonaro concedeu uma coletiva de imprensa na qual explicou o posicionamento do governo brasileiro diante da crise. “Nós devemos entender o que está acontecendo, no meu entender, nós não vamos tomar partido, nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível em busca da solução », disse.
“Nossa posição tem que ser de grande cautela. Ninguém é favorável a guerra em lugar nenhum, traz problemas gravíssimos para toda a humanidade e para o nosso país também”, afirmou Bolsonaro.
Para a embaixadora ucraniana, chegou o momento de os países “tomar a decisão de ficar do lado certo da história”.
Questionada sobre como avaliava a relação entre Bolsonaro e Putin, ela apontou que o momento exige um posicionamento diferente. “Nesse momento, as relações bilaterais não interessam. O que importa é a resposta conjunta diante das violações”, afirmou.
“Se fracassarmos agora, então ninguém estaria seguro nesse planeta. Nem aqui e nem na América Latina. É sobre nossa segurança que estamos falando”, afirmou.
Apesar do posicionamento do presidente brasileiro, o Itamaraty tem tomado uma postura na ONU que tenta respeitar os princípios do direito internacional, mas também abrir caminho para que não haja uma escala ainda maior na crise.
No Conselho de Segurança da Nações Unidas, o Brasil criticou as sanções impostas pelo ocidente e o envio de armas para ajudar a Ucrânia.
Em nenhum momento o presidente Bolsonaro criticou diretamente Putin pelos ataques contra a Ucrânia.
Um marinheiro ucraniano foi detido pela Guarda Civil da Espanha acusado de ter tentado afundar um iate, cujo proprietário é Alexander Mijeev, diretor russo da estatal Rosoboronexport. O caso aconteceu nesse sábado, 26, mas só foi divulgado no dia seguinte, 27, pelo jornal El País.
De acordo com o jornal espanhol, a embarcação se encontrava atracada ao sudoeste de Maiorca, no Porto Adriano, na Espanha. O suspeito não teve identidade revelada.
O ucraniano exercia cargo de chefia no iate Lady Anastasia, onde trabalhou por uma década. Ele confessou o crime à Guarda Civil da Espanha.
A suspeita é de que a ação tenha sido motivada por vingança, em razão do suposto envolvimento do proprietário do barco com o fornecimento de armas e aparatos militares às forças da Rússia.
O megaiate do russo tem 48 pés e está avaliado em 7 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 40,4 milhões na cotação atual.
Para tentar afundar a embarcação, o ucraniano abriu as válvulas que permitem a entrada de água no barco, levando-o a afundar. A ação foi comunicada pelo próprio autor aos seus subordinados, que denunciaram o crime à Guarda Civil.
O jogador de futebol Edson Fernando, de 23 anos, natural do Rio Grande do Norte, conseguiu deixar a Ucrânia após cinco dias de tentativas de sair do país do leste europeu.
“Em solo húngaro, graças a Deus! Muito obrigado a todos!”, postou o jogador nos stories do Instagram.
FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
“Nem parece que é verdade. Fica aqui a torcida para as pessoas que não conseguiram sair da Ucrânia que possam fazer isso o mais rápido possível. Oremos pela paz na Ucrânia”, completou.
Edson faz parte de um grupo de brasileiros que cruzou a fronteira graças à “Frente BrazUcra”, organização não-governamental criada há poucos dias para ajudar compatriotas que estão em dificuldades para deixar o país.
Edson defendeu o Bahia até janeiro e saiu sem custos rumo ao futebol europeu. Antes do Tricolor baiano, ele foi atleta do Globo, de Ceará-Mirim, e Alecrim, clube da capital pelo qual foi revelado.
O preço do petróleo passou por forte volatilidade na semana passada, com a invasão da Rússia à Ucrânia. Na quarta-feira, 23, o preço do barril do óleo tipo Brent chegou a ultrapassar os US$ 105, mas depois acabou recuando. Na sexta-feira, 25, fechou em US$ 94,12, diante das perspectivas de que as sanções de aliados ocidentais à Rússia fossem poupar o setor de energia do país. Mas tudo isso ainda é muito incerto.
Essa volatilidade deve afetar o preço dos combustíveis no País. Mas a Petrobras diz que isso não deve abalar a determinação de manter seus preços atrelados aos do mercado internacional. O argumento é de que, se não acompanhar as cotações do petróleo e dos derivados, o mercado brasileiro de combustíveis e o abastecimento interno poderão ser afetados, como afirmou o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella, em teleconferência com analistas para detalhar o lucro recorde de 2021.
A Petrobras utiliza o Preço de Paridade de Importação (PPI) para definir os reajustes dos valores da gasolina e óleo diesel em suas refinarias. Por essa política, os preços internos deveriam subir em linha com a valorização das cotações do petróleo e dos seus derivados nos principais mercados mundiais de negociação, como o do Golfo do México, nos EUA, e o de Londres.
Além da commodity, também pesam no cálculo da estatal o câmbio e custos de importação. Isso porque os principais concorrentes da empresa, atualmente, são os importadores e o objetivo da Petrobras é manter seus preços próximos aos deles.
Já há algum tempo, na verdade, a cotação vem subindo, por conta das tensões geopolíticas provocadas pela ameaça de invasão russa. Mesmo assim, os preços no Brasil permanecem inalterados desde o dia 12 de janeiro. A posição da empresa é complexa, já que a manutenção do PPI e os efeitos sobre os preços internos repercutem mal entre os consumidores e afetam diretamente a ambição do presidente da República, Jair Bolsonaro, de vencer as eleições deste ano.
“Temos observado a elevação dos preços nas últimas semanas e, em paralelo, o dólar foi desvalorizando. Com esses dois movimentos, em contraposição, a gente pôde manter nossos preços (inalterados)”, afirmou Mastella, acrescentando que, na quinta-feira, 24, em particular, a volatilidade foi maior e a empresa estava “observando” o mercado para avaliar possíveis reajustes.
A visão do executivo é de que, mesmo com as turbulências internacionais, a Petrobras é competitiva e se mantém alinhada ao mercado externo, ao mesmo tempo em que evita repassar aos consumidores as volatilidades conjunturais das cotações.
Um dos motivos para a estatal manter o PPI é o interesse em atrair investidores para as refinarias à venda. O receio é que, se atender à reivindicação de Bolsonaro de congelar os preços dos combustíveis para aliviar a inflação, vai afugentar empresas que teriam interesse no negócio, mas não querem participar de uma atividade comandada pelo governo.
O Brasil tem a perspectiva de pior crescimento econômico entre os países da América Latina para este ano, segundo a sondagem mais atual divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e o cenário pode se deteriorar ainda mais com a guerra na Ucrânia.
Caso perdure, o conflito no Leste Europeu, iniciado na última semana, pode causar impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ao longo de 2022.
Entre as consequências à população estão a possibilidade de alta no preço dos alimentos, dos combustíveis e a instabilidade cambial.
Sondagem da FGV para o primeiro trimestre de 2022 constatou deterioração do clima econômico no Brasil.
O indicador recuou 2,8 pontos, de 63,4 para 60,6 pontos no início deste ano, quando comparado com os últimos três meses de 2021.
Com isso, o país acumula o menor índice entre as nações da América Latina, segundo a pesquisa que ouviu 160 especialistas espalhados em 15 países diferentes.
Em relação à situação atual da economia, o Brasil registrou a pior queda entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro de 2022, saindo de 54,5 para 15,4 pontos.
O país teve crescimento apenas em relação ao indicador de expectativas, que subiu 42,7 pontos e chegou a 115,4. Vale destacar que o desempenho é considerado positivo quando está acima dos 100 pontos.
“O Brasil se destaca negativamente entre os países com as piores projeções de crescimento do PIB. A piora nas condições macroeconômicas internas e no ambiente político foram alguns dos principais fatores citados para as previsões mais fracas neste trimestre”, destaca o relatório da FGV.
E o país ainda aguarda os efeitos da guerra na Ucrânia. A mais de 10 mil quilômetros de distância, o Brasil pode sofrer consequências diretas do conflito, segundo o professor Joelson Sampaio, um dos responsáveis pela Sondagem Econômica da América Latina da FGV.
A primeira está relacionada à possibilidade do aumento no preço do petróleo nos próximos dias. O barril do tipo Brent encerrou a semana passada em US$ 105, o maior nível desde 2014.
“O combustível está interligado com todas as atividades econômicas do país, seja de forma muito presente ou indiretamente. O Brasil utiliza o modal rodoviário predominantemente, então o preço de todos os produtos é dependente de quanto está custando o diesel e a gasolina”, lembra Sampaio.
Outro aspecto da economia brasileira que pode ser impactado pela guerra é o preço dos alimentos. Rússia e Ucrânia estão entre os principais produtores mundiais de trigo.
“Essa guerra causa um choque de oferta. O medo da escassez de produtos assusta o mercado econômico, isso traz incerteza que aumenta a inflação e a fuga de capitais para os países que são mais seguros economicamente. […] Isso afeta o mercado mundial, por uma redução de oferta. E o Brasil está dentro desse cenário negativo”, explicou Joelson Sampaio.
O terceiro fator pelo qual a crise entre Rússia e Ucrânia pode impactar a economia brasileira será por meio do câmbio. O dólar fechou a sexta-feira, 25, em R$ 5,15 após a ocupação de cidades ucranianas por tropas russas. Por enquanto, a queda registrada na moeda norte-americana neste início de 2022 segura os efeitos no real, situação que pode mudar com o prolongamento do conflito.
Por fim, a guerra na Ucrânia pode ocasionar o aumento da taxa de juros no Brasil. Isso deve acontecer caso o dólar continue a subir e a inflação não ceda. O resultado pode ser uma nova avaliação da Selic pelo Banco Central.
A edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, sinaliza uma inflação de 5,56% e uma alta de 0,3% para o PIB em 2022.
A soma dos prejuízos já observados atualmente com as projeções de longo prazo posicionam o Brasil entre as economias mais afetadas pela crise do clima.
Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem em alta, a renda média no Brasil deve cair 83% até o final do século, muito além da renda média global, que deve diminuir 23% no mesmo período.
Os dados são de um dos 34 mil artigos avaliados pelo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU, na sigla em inglês) sobre impactos, vulnerabilidades e adaptação ao clima. Lançado nesta segunda-feira, 28, ele aponta os efeitos socioeconômicos da crise climática em todas as regiões do mundo.
Outra pesquisa citada pelo IPCC aponta que cada tonelada de gás carbônico emitida no mundo custa ao Brasil cerca de US$ 24 (R$ 124) por causa dos efeitos danosos da mudança climática. A conta, gerada por grandes emissores e paga por países mais vulneráveis, é chamada de custo social do carbono.
Além dos prejuízos causados diretamente por eventos climáticos extremos, como as chuvas fortes, inundações e secas prolongadas, a economia brasileira já sofre com os impactos do clima no agronegócio e na geração de energia elétrica, baseada em hidrelétricas.
Setores-chave para a geração de riqueza no país, ambos são fortemente dependentes de fatores climáticos.
Um dos estudos citados pelo IPCC aponta que o PIB per capita do Brasil foi 13,5% menor, entre 1991 e 2010, do que teria sido sem as mudanças climáticas. Na análise de um período mais longo, de 1961 a 2010, o PIB per capita do país foi 24,5% menor por conta de fatores climáticos.
Publicado em 2019, o estudo das universidades de Stanford e Cambridge comparou trajetórias de crescimento econômico com as variações na temperatura, destacando que o aquecimento ajudou a economia de países frios, mas prejudicou a de países em regiões mais quentes.
“A mudança climática vai mudar a geopolítica econômica do planeta”, avalia o físico da USP e membro do IPCC, Paulo Artaxo.
“Hoje o Brasil é um grande produtor de alimentos, mas daqui a pouco as regiões temperadas podem se tornar grandes produtoras, enquanto regiões tropicais podem ficar menos adequadas para as culturas que temos hoje”, afirma Artaxo.
Se as emissões não caírem rapidamente, os prejuízos devem ser ainda mais significativos. O relatório do IPCC aponta que o calor extremo pode reduzir a capacidade de trabalho no setor agrícola em 24%. Caso as emissões sejam controladas, o número deve passar para 9%.
Eventos extremos em outras regiões do planeta também geram efeito cascata sobre a economia brasileira. “As mudanças climáticas atingirão as cadeias de abastecimento, mercados, finanças e comércio internacionais, reduzindo a disponibilidade de bens no Brasil e aumentando seu preço, bem como prejudicando os mercados para as exportações brasileiras”, afirma o relatório do painel do clima da ONU.
O texto também aponta que pode haver instabilidade financeira decorrente dos choques econômicos causados pela mudança do clima, incluindo a redução dos rendimentos agrícolas, os danos à infraestrutura crítica e os aumentos de preços das commodities.
Em outro capítulo, o relatório relaciona o aumento de chuvas fortes e a elevação do nível do mar com a ocorrência de inundações nos portos e outras infraestruturas costeiras críticas, o que também deve gerar efeito cascata sobre as exportações.
O IPCC ainda aponta o risco de falha generalizada das colheitas, o que pode levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, com prejuízos maiores para populações mais pobres e riscos de agitação social e conflitos armados.
Já observadas atualmente, as perdas agrícolas devem aumentar drasticamente até o final do século no cenário em que as emissões continuam subindo. A produção de arroz pode cair 6%; a de trigo, 21% e a de milho, 10%. Caso as emissões globais comecem a diminuir imediatamente, as perdas também serão controladas e passam, respectivamente, para 3%, 5% e 6%.
Ainda segundo o relatório, a combinação de emissões em alta com desmatamento local poderia causar uma queda de 33% na produção de soja e pastagens na Amazônia Legal.
A criação de animais também deve sofrer impactos significativos no cenário em que as emissões continuam altas. As projeções apontam que gado bovino, galinhas e suínos passarão a sofrer estresse térmico durante a maior parte ou todo o ano no país.
Ainda nesse cenário, a produção de peixes no Brasil pode cair 36% e a de crustáceos e moluscos, até 97% entre e 2050-2070, em comparação com as projeções para 2030-2050.
O relatório sobre os impactos socioeconômicos da mudança do clima compõe a segunda parte do sexto ciclo de avaliação do IPCC. A primeira, lançada no último novembro, reuniu a ciência física do clima. Em abril, o terceiro e último relatório do ciclo deve mostrar os diferentes cenários para redução das emissões de gases-estufa.
As comitivas da Rússia e da Ucrânia se encontraram na Belarus nesta segunda-feira, 28, para uma primeira negociação entre as duas partes, disse Mykhailo Podolyak, um assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
O encontro acontece na cidade de Gomel, na Belarus, perto da fronteira com a Ucrânia.
É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro.
Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país.
O governo russo disse que espera que as conversas comecem imediatamente, mas não quis abrir quais são os objetivos.
Imagens mostraram o encontro das delegações russa e ucraniana em Belarus nesta segunda (28). O objetivo é negociar a possibilidade de um cessar-fogo imediato na Ucrânia.
Os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) participam nesta segunda-feira, 28, às 10h, em Nova York, da sessão emergencial da Assembleia Geral, com o objetivo de votar resolução condenando a ofensiva militar russa na Ucrânia.
A convocação da sessão de emergência foi aprovada nesse domingo, 27, pelo Conselho de Segurança, quando 11 países votaram a favor, entre eles, o Brasil, os Estados Unidos e a França.
A Rússia foi contra a decisão, mas não pôde usar o poder de veto, por não ser permitido esse tipo de procedimento. Três nações se abstiveram na votação: a China, Índia e os Emirados Árabes Unidos.
A resolução poderá ser aprovada pela Assembleia Geral por dois terços de votos a favor. Ela não será vinculativa, mas terá peso político.
Esta é a primeira vez desde 1982 que o Conselho de Segurança pede sessão de emergência da Assembleia Geral.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o apresentador Silvio Santos foram assistir nesse domingo, 27, a partida do jogador Alexandre Pato pelo Orlando City. O ministro e o sogro estavam acompanhados por seus familiares: Patrícia Abravanel, mulher de Fábio e a mulher do ex-jogador do São Paulo, Rebeca Abravanel.
Fábio publicou, em seu perfil no Instagram, fotos da família no jogo. A mulher de Silvio Santos, Íris Abravanel, e os netos do apresentador também estavam no local.