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fevereiro 16, 2022


BOLSONARO INICIA PROGRAMAÇÃO OFICIAL EM MOSCOU HOMENAGEANDO SOLDADOS COMUNISTAS

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FOTO: © GETTY

O presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou seu dia de programação oficial em Moscou como todo chefe de Estado que visita a Rússia: na cerimônia de aposição de uma coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido.

Não deixa de ser uma pequena ironia para um político que, no seu discurso de posse em 2019, havia prometido trabalhar para “livrar o Brasil do socialismo”.

O túmulo é um dos pontos altos simbólicos da celebração da vitória da União Soviética, império comunista que durou de 1922 a 1991 e está no centro dos fetiches do bolsonarismo, na Segunda Guerra Mundial (1939-45, mas que começou para os soviéticos em 1941 e que é chamada no país de Grande Guerra Patriótica).

Putin, que receberá Bolsonaro nesta quarta-feira, 16, em meio à grave crise com a Ucrânia e o Ocidente, não é um saudosista do comunismo, mas estabeleceu uma cartilha de louvação aos aspectos heroicos do regime —centrado na experiência da guerra.

A Rússia, maior dos 15 países que compunham a União Soviética, é seu Estado sucessor. Em 2004, Putin inclusive mudou o nome de uma das 12 cidades homenageadas, Volgogrado, à sua denominação nos tempos da guerra.

Foi Stalingrado, ou cidade de Josef Stálin (1878-1953), que homenageava o ditador comunista e foi palco de uma das viradas de maré do conflito, quando os soviéticos derrotaram o Sexto Exército nazista que a havia conquistado.

Sob Putin, é crime tentar contar histórias alternativas à oficial sobre o conflito. Há uma razão emocional também: cerca de 70% das famílias russas perderam algum familiar na guerra, que levou 27 milhões de almas soviéticas (9 milhões fardadas), quase 40% do total de vítimas.

Mesmo que quisesse, Bolsonaro teria dificuldades de se livrar das lembranças comunistas em Moscou. A cidade é coalhada de reminiscências do período, embora elas tenham diminuído nos 30 anos de vida capitalista.

Seja como for, o mausoléu de Vladimir Lênin (1870-1924), o fundador do regime, segue lá em frente ao Kremlin onde Putin receberá o brasileiro. As estrelas vermelhas nas torres da fortaleza medieval, remetendo ao símbolo comunista, também.

Placas homenageando figuras do regime e da sociedade estão espalhadas pela cidade, que ainda tem um solitário busto de Karl Marx (1818-83) em frente ao famoso Teatro Bolshoi. Mesmo Lênin, que viu boa parte de suas estátuas cair após 1991, ainda é visto aqui e ali, inclusive com um grande monumento na praça Kaluga.​

O anticomunismo de Bolsonaro não difere, em formação, daquele de sua geração de oficiais, moldada na ditadura de 1964. Mas mesmo entre aqueles que permaneceram nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro deixou o Exército como capitão em 1988, não há quem acredite em socialismo ou comunismo nos dias de hoje.

O que há é um entendimento de que a esquerda subsiste de forma ideológica, adotando a defesa de temas alternativos ao socialismo nos campos comportamentais e ambiental, por exemplo. Bolsonaro também ataca nesta frente, mas insiste em que sua claque mantenha viva a ideia de que um espectro ronda o Brasil, para parafrasear o Manifesto Comunista de Marx (1848).

Com informações do FOLHAPRESS


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ESTUDO MOSTRA QUE ACELERAR VACINAÇÃO PODE EVITAR 430 MORTES DE CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS ATÉ ABRIL

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FOTO: REPRODUÇÃO

A vacinação contra a Covid em crianças de 5 a 11 anos no Brasil está em ritmo lento, com cerca de 250 mil doses aplicadas por dia. Caso essa vacinação fosse acelerada para o ideal -segundo especialistas, um milhão de doses por dia-, seriam evitadas, até abril, 5.400 hospitalizações e 430 mortes por Covid nessa faixa etária.

Essa projeção faz parte de um estudo inédito realizado pelo grupo de modelagem da dinâmica de transmissão do coronavírus no Brasil, que inclui pesquisadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), da UFG (Universidade Federal de Goiás), da USP (Universidade de São Paulo), da Unesp (Universidade Estadual Paulista), da UFABC (Universidade Federal do ABC) e do Observatório Covid-19 BR.

Na população geral, a vacinação mais rápida também causaria benefício. De acordo com a projeção, teria o efeito de impedir cerca de 14 mil hospitalizações e mais de 3.000 óbitos pela doença em todas as faixas etárias no mesmo período.

No estudo, os pesquisadores fizeram uma modelagem matemática para estimar quantas mortes e hospitalizações seriam evitáveis em três cenários distintos: um cenário sem vacinação infantil (hipotético), o cenário atual de ritmo lento, e o cenário ideal ou acelerado de aplicação de doses.

O cenário ideal considera outras campanhas de vacinação infantil do PNI (Programa Nacional de Imunizações), que já atingiu a aplicação de 1 milhão de doses por dia.

Os impactos diretos e indiretos da imunização infantil foram considerados em um período de três meses após o início da vacinação, ou seja, de janeiro a abril. No ritmo atual, a campanha de vacinação nas crianças tem o potencial de evitar 5.718 hospitalizações e 1.092 óbitos, com intervalo de confiança de 95%.

Quando separadas as faixas etárias, o ritmo atual de imunização infantil deve impedir 2.367 hospitalizações e 182 mortes por Covid nas crianças de 5 a 11 anos.

No Brasil, desde o início da pandemia até o dia 7 de fevereiro foram registradas 6.877 hospitalizações e 308 mortes por Covid em crianças. No estudo, o modelo analisa a “chance de passagem” de uma categoria para as demais, segundo a classificação: suscetíveis (pessoas que ainda não receberam a vacina), expostos e transmissíveis (pessoas na fase infecciosa da doença), assintomáticos, sintomáticos leves, hospitalizados, recuperados e óbitos.

“Se tivéssemos a vacinação no ritmo aceitável a quantidade de mortes por Covid que poderiam ser evitadas até abril é da mesma ordem de grandeza do total de crianças que morreram nessa faixa etária desde 2020, o que indica que deveria, sim, haver uma aceleração”, diz Roberto Kraenkel, físico e pesquisador do Observatório Covid-19 BR.

Além da proteção direta nos pequenos, acelerar o ritmo da vacinação infantil traz benefícios do ponto de vista de controle da situação epidemiológica em todas as faixas etárias.

“A sociedade não é separada, as pessoas de diferentes idades têm contato entre si e em particular nas crianças de 5 a 11 anos, embora a letalidade seja muito baixa, ela não é zero. Mas, para adultos acima de 60 anos, a possibilidade de hospitalização e óbito é muito maior, e essas pessoas têm contato direto com as crianças. São pais, avós, professores”, explica Kraenkel.

Cristiana Toscano, coordenadora do grupo e representante da Sociedade Brasileira de Imunizações em Goiás, reforça que, no início da pandemia, em uma sociedade ainda completamente suscetível e com a forma ancestral do Sars-CoV-2, as crianças de fato não tinham um papel tão importante assim na transmissão do vírus.

“Quando avançamos na proteção da população, o que aconteceu é o que estamos vivenciando agora: uma parcela ainda dos adolescentes parcialmente vulnerável, porque não tomou as duas doses, e as crianças mais jovens com um grande contingente ainda suscetível [apenas 23% das crianças tomaram a primeira dose no país]. Então a transmissão nessa faixa etária passa a ser muito maior”, afirma.

Toscano lembra que, embora proporcionalmente o número de hospitalizações e óbitos nas faixas etárias mais jovens não seja tão alto se comparado ao dos mais velhos, em números absolutos, quando se tem uma grande quantidade de pessoas adoecendo com a variante ômicron, isso acaba sendo um agravante mesmo para crianças e adolescentes.

“Esse entendimento é importante para tomar a decisão e orientar os pais em relação a vacinar os seus filhos”, afirma.

Com informações do FOLHAPRESS


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RN OCUPA TERCEIRO LUGAR NO BRASIL ENTRE ESTADOS QUE MAIS VACINARAM CRIANÇAS CONTRA A COVID-19

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ELISA ELSIE/GOVERNO DO RN

A Campanha de imunização das crianças entre 5 a 11 anos contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte, começou no dia 15 de janeiro, um mês depois, o estado aparece entre os que mais imunizaram o público pediátrico. Até o momento, o RN vacinou 118.081 crianças, o que representa 35% desta população. A meta é chegar a 95%.

O Estado, se encontra hoje, no terceiro lugar no país no ranking da vacinação de crianças (de acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde), ficando em primeiro o Estado de São Paulo e em segundo lugar o Distrito Federal.

“A Sesap reforça, que mesmo o RN ser o terceiro estado que mais vacina no Brasil, temos um número alto de crianças que precisam iniciar o esquema vacinal. São mais de 200 mil crianças que necessitam ser vacinadas. Recebemos e distribuimos mais de 335 mil doses, o que corresponde ao número total de crianças e a meta é que em meados do mês de março possamos alcançar 95% deste público. Precisamos pensar na proteção das crianças, principalmente neste momento de retorno às escolas de forma presencial”, disse Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

Até o momento foram distribuídas 335 mil doses, sendo 110 mil da Coronavac e o restante da Pfizer pediátrica, o suficiente para iniciar o esquema vacinal de todas as crianças nessa faixa etária, que tem como público alvo o total de 335.093 crianças.


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GOVERNO DO RN PRORROGA DECRETO COM EXIGÊNCIA DE PASSAPORTE VACINAL

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FOTO: DIVULGAÇÃO/SEMURB

A exigência de comprovante de vacinação, em vigor desde 21 de janeiro de 2022, como mais uma medida para a contenção da transmissão da nova variante da covid-19 – a Ômicron, foi prorrogada até o dia 16 de março de 2022. O Governo do Estado publica no Diário Oficial desta quarta-feira, 16, o Decreto n° 31.276, de 15 de fevereiro de 2022.

O decreto prorroga as medidas baseadas na Recomendação n° 33 do Comitê de Especialistas da SESAP/RN para o Enfrentamento da Pandemia pela covid-19, considerando “a necessidade de estimular a adesão da sociedade ao plano nacional de vacinação contra a COVID-19 como forma de garantir um cenário epidemiológico favorável”.  

O passaporte vacinal é exigido para os eventos públicos e privados, bares e restaurantes, tanto em áreas fechadas como em áreas livres, com capacidade acima de 100 pessoas. Centros comerciais e shoppings com ar-condicionado também devem fazer a exigência de apresentação do passaporte da vacina.

Recomenda ainda aos municípios a suspensão de todos os eventos de rua até 16 de março, uma vez que nestes casos não é possível exigir o passaporte vacinal.

Permanece em vigor o dever geral de proteção individual no Estado do Rio Grande do Norte, consistente no uso obrigatório de máscara de proteção facial por todos aqueles que, independentemente do local de destino ou naturalidade, ingressarem no território do Rio Grande do Norte.

DADOS GERAIS DA COVID-19 NO RN

Casos Notificados e Confirmados nas últimas 24 horas: 1.385

11 Óbitos confirmados ocorridos nas últimas 24 horas: 01(UM) SÃO JOSÉ DO MIPIBU; 01(UM) CAICÓ; 01(UM) NATAL; 01(UM)ACARI; 02(DOIS)MARJO SALES; 01(UM) SERRINHA DOS PINTOS;01(UM) CURRAIS NOVOS;01(UM)SÃO MIGUEL; 01(UM)UPANEMA; 01(UM) ALMINO AFONSO.

Casos Confirmados: 460.587

Casos Suspeitos: 3.350

Casos Descartados: 888.712

Casos Recuperados: 423.222

Casos em acompanhamento: 29.423

ÓBITOS:

Óbitos Confirmados para Covid-19: 7942

Óbitos Suspeitos: 1530

Óbitos descartados para COVID-19: 1.099

DADOS DA VACINAÇÃO NO RN

Hoje, o estado do Rio Grande do Norte tem 190.969 pessoas com a segunda dose em atraso e mais 700 mil pessoas com a dose de reforço. Vacinadas com a primeira dose ou dose única são 2.846.655 pessoas, o que representa 89% da população. São 2.483.384 pessoas totalmente vacinadas, ou seja, com a segunda dose, 78% da população. Com a dose de reforço (D3), são 1.021.864 pessoas, o que representa 32% da população geral.

O Estado recebeu até hoje 7.354.170 doses durante a campanha de vacinação e foram aplicadas 6.292.613 até o momento. No ranking de vacinação de crianças de 5 a 11 anos, o Rio Grande do Norte é o terceiro, depois de São Paulo e Distrito Federal.


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