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fevereiro 28, 2022


EXPLOSÕES SÃO OUVIDAS EM KIEV E KHARKIV EM 5º DIA DE CONFRONTO NA UCRÂNIA

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FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Depois de horas de calmaria, bombardeios russos voltaram a ser ouvidos nas duas maiores cidades da Ucrânia na manhã desta segunda-feira, 28. De acordo com o serviço ucraniano de comunicações especiais, a capital Kiev e Kharkiv estão novamente na mira dos rivais.

“Explosões são ouvidas novamente em Kiev e em Kharkiv. Antes disso, estava calmo na capital ucraniana por várias horas”, informou a agência.

Em Chernihiv, cerca de 150 km a noroeste de Kiev, um míssil atingiu um prédio residencial no centro da cidade. Os 2 andares inferiores do edifício pegaram fogo, de acordo com o serviço estatal de comunicações especiais.

“Um míssil atingiu um prédio residencial no centro de Chernihiv. Um incêndio começou nos dois andares inferiores. O número de feridos é atualmente desconhecido”, disse a agência em comunicado no Telegram.

O jornal Kyiv Independent relatou que um alerta de ataque aéreo soou em Chernihiv por volta das 4h30, no horário local. Os moradores foram orientados a dirigirem-se a abrigos.

Apesar dos relatos de bombas, as Forças Armadas da Ucrânia afirmaram que os russos diminuíram o ritmo dos ataques nesta segunda-feira, 28, à medida que negociações estão prestes a começar em Belarus.

Segundo comunicado das Forças ucranianas divulgado em redes sociais, “durante a operação ofensiva aérea, o inimigo continuou a infligir fogo em aeródromos militares e civis, pontos de comando militar, instalações de defesa aérea, infraestruturas críticas importantes, colonatos e unidades em áreas de defesa”. No entanto, “as tentativas dos invasores russos de atingir o objetivo da operação militar falharam”.

Também de acordo com os militares da Ucrânia, uma única brigada teria destruído “mais de cinco linhas de equipamentos e mão de obra rival”.

“O inimigo está desmoralizado e suporta pesadas perdas. Casos frequentes de deserção e desobediência foram notados. O inimigo percebeu que a propaganda e a realidade eram diferentes. Os ocupantes têm medo de nós”, concluiu a nota.

NEGOCIAÇÕES

Na manhã desta segunda-feira, 28, Rússia e Ucrânia iniciam negociações em Belarus. A informação foi confirmada pela agência de notícias russa Tass e pelo jornal norte-americano New York Times. O consenso entre os dois países sobre o diálogo abre a primeira possibilidade de fim da guerra, iniciada na madrugada de quinta-feira, 24, com a invasão russa ao território ucraniano.

Até o domingo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, resistia em negociar em Belarus, país aliado à Rússia. A guerra, entretanto, escalou rapidamente e chegou aos arredores da capital Kiev. O Ministério do Interior informou que o conflito provocou 352 mortes, incluindo 14 crianças.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aumentou a pressão ao pôr em alerta suas forças nucleares. Entretanto, sentiu o impacto de sucessivas retaliações econômicas aplicadas pelos EUA e pela UE (União Europeia).

A Rússia será alvo nesta segunda-feira de votação, na Assembleia Geral das Nações Unidas, de uma resolução de condenação por sua invasão da Ucrânia. A tendência é de aprovação. No Conselho de Segurança, onde tem poder de veto de resoluções, Moscou impediu tentativa similar.

Com informações do Poder360


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“O POVO DA UCRÂNIA CONFIOU A UM COMEDIANTE OS DESTINOS DA NAÇÃO”, DIZ BOLSONARO

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FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesse domingo, 27, que a população da Ucrânia confiou em um comediante os destinos da nação, se referindo ao presidente Volodymyr Zelensky.

“Como o Zelenski, que é um comediante que foi eleito presidente da Ucrânia, eu acho que o povo confiou nele pra traçar o destino de uma nação”, afirmou.

Bolsonaro repetiu ainda que o povo da Ucrânia “confiou num comediante o destino de uma nação”.

E completou: “ele deve ter o equilíbrio, segundo a nação ucraniana, pra tratar desse assunto, tanto é que ele já aceitou conversar”.

Ao ser perguntado se ia se manter neutro diante do que está ocorrendo na Ucrânia e da iminência de ocorrer um massacre com civis, o presidente disse à jornalista que ela estava exagerando com a palavra “massacre”.

“Você está exagerando com a palavra massacre, não há interesse por parte de um chefe de Estado como o da Rússia de praticar um massacre onde quer que seja. Ele tá se empenhando aí em duas regiões do Sul da Ucrânia que em referendo, mais de 90% da população quer se tornar independente, quer se aproximar da Rússia”, afirmou.

Questionado se condena as ações do presidente da Rússia, Vladimir Putin, Bolsonaro disse que não tem elementos. “Eu vou esperar o relatório da ONU para emitir a minha opinião”, afirmou.

Conversa com Putin

Em uma postagem nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira, 28, Bolsonaro afirmou que a conversa que teve com o presidente russo se tratou apenas sobre sua visita à Rússia.

“Não procede a informação que eu teria falado com o Presidente Putin no dia de hoje. Conversei com ele apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro”, escreveu.


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