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julho 12, 2024


GUITAURA MEDIEVAL

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Banda pioneira no estilo Metal Medieval no NE

Nos últimos anos, um subgênero específico do heavy metal tem ganhado destaque e conquistado fãs que gostam de misturar boa música e história. Conhecido como Metal Medieval, o estilo combina a intensidade das guitarras do heavy metal com elementos históricos e culturais da Idade Média, criando uma experiência sonora e visual que transporta os ouvintes para tempos de cavaleiros, castelos e batalhas épicas.

O estilo começou a ganhar fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, quando bandas de heavy metal começaram a explorar novas direções musicais e temáticas. Inspiradas pela rica tapeçaria da história medieval, essas bandas começaram a incorporar instrumentos tradicionais, melodias folclóricas e temas líricos que evocam a Idade Média.

No nordeste, a banda pioneira é Potiguar: a “Guitaura Medieval” surgiu em 2008.

CULTURA MEDIEVAL NO BRASIL
A cultura medieval é explorada em festivais, eventos temáticos e recriações históricas. O Brasil não experimentou um desenvolvimento medieval como o da Europa, mas o interesse por essa época é evidente em comunidades que se dedicam ao estudo, recriação e divulgação dos costumes, arte ou a música. Essa fusão entre passado e presente contribui para manter viva a fascinação e o interesse pela cultura medieval no contexto brasileiro.

Segundo Onofre Neto, violonista e backing vocal da banda “Guitaura Medieval”, a estética medieval cativa o público e cria uma experiência diferente para a apresentação musical: “As pessoas vêm tirar fotos com a gente, porque a gente toca tudo com todo mundo caracterizado, a gente bota tipo uma mini florestinha, uns ramos, umas eras nos microfones, tem o nosso pano de fundo, tem os refletores, a gente faz a onda. Nossa vocalista é uma excelente frontwoman, né? Ela sabe agitar, ela sabe ir lá cativar as pessoas. Têm as partes dos instrumentais que ela pega a pandeirola e sai no meio do público, bota o pessoal pra dançar às vezes”.

A época medieval foi muito bárbara, mas também foi o período que deu vazão às várias lendas, a questão da honra, guerreiros e enriquecimento da música, resultados da imaginação que ficou mais livre e solta nesta época. Atualmente essa cultura continua a exercer um fascínio duradouro e inspirador, refletindo-se em celebrações culturais e no imaginário coletivo de muitos brasileiros interessados na história e na tradição européia medieval.

O METAL MEDIEVAL EM NATAL
Desde a formação original, 16 anos atrás, a banda passou por diversas mudanças durante sua história.

De início, a banda não tinha vocal, e realizou um show único com o nome “Guitarras Medievais” com a formação de 3 guitarristas, 1 baixista e 1 baterista. A próxima etapa foi colocar voz nas músicas, transformando as apresentações em trio acústico, trocando o nome da banda para Aura Medieval.

A terceira mudança de formato aconteceu em 2009, quando foram preparadas três músicas autorais em CD ‘s caseiros que foram divulgados apenas para família e amigos. “Eu queria botar um nome único e batizar também essa estreia de músicas autorais. Aí pronto, a gente teve a ideia de juntar ‘guitarras medievais’ com ‘aura medieval’ e aí ficou Guitaura Medieval”, conta Onofre Neto.

A banda passou por uma verdadeira dança das cadeiras, contando a partir do começo até atualmente, mais de 10 integrantes passaram pela banda, o que prejudicou o bom andamento do trabalho. Além disso, o músico revela que ainda existe muito preconceito, e até a falta de espaço para as apresentações. “ São seis integrantes, a gente já diminuía as pessoas. Os barzinhos não querem muita gente, querem contratar uma dupla ou um trio. Isso perde muito a riqueza da música. Muitos barzinhos ainda têm preconceito, acham que é uma banda pesada, não entendem”, afirmou Onofre.

A falta de reconhecimento local, acaba refletindo em um público formado majoritariamente por turistas, mas seu estilo diferente surpreende a todos que escutam o som: “A gente toca mais pra turista, no espaço Ávalon, toda terça a gente faz as terças medievais lá. Então, o público de Natal é raro. Os turistas vão lá para conhecer o castelo. O que a gente escuta muito, tanto o pessoal de Natal quanto de turista, é o pessoal dizer ‘Que estilo diferente, nunca tinha visto uma coisa dessa’’.


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PREFEITURA DE NATAL EMITE NOTA, MAS NÃO EXPLICA QUESTIONAMENTOS SOBRE SUPOSTAS IRREGULARIDADES

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“Empresa que venceu licitação para engorda é questionada na Justiça” foi a matéria publicada no Diário do RN, na última quarta-feira (10). A publicação mostrou que o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) tem 15 dias para se pronunciar sobre denúncias de fraude no processo de licitação que certificou o Consórcio DTA-AJM, que é composto pela DTA Engenharia Ltda e a Construtora AJM Ltda, para realizar a obra da engorda de Ponta Negra.

O prazo é contado a partir deste dia 08 de julho, quando foi publicado despacho do desembargador Ibanez Monteiro, na 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça.

A Prefeitura de Natal emitiu uma nota sobre o assunto. Falou sobre supostas motivações da empresa que entrou com o questionamento acerca do processo na Justiça. No entanto, não esclareceu o ponto principal, que foram os fatos levantados na denúncia.

O Consórcio Van Oord – Coastal, composto pelas empresas Van Oord Serviços de Operações Marítimas Ltda e Coastal Construções e Soluções Técnicas Ambientais Ltda, entraram com o processo nº 0807655-21.2024.8.20.0000, levantando suposta condução ilícita do processo licitatório que deu vitória ao Consórcio DTA-AJM.

“Sustenta que o consórcio de empresas sagrado vencedor no certame não atendeu aos critérios definidos no edital reitor do certame, sobretudo por não haver comprovado a disponibilidade de equipamentos imprescindíveis para serem utilizados na obra, a sua qualificação econômico financeira e a garantia da proposta”, diz trecho do processo.

Segundo a resposta do Executivo Municipal, a denúncia foi feita pelo consórcio, “inconformado com o resultado da licitação”:

“O consórcio que perdeu o certame entrou na justiça com um mandado de segurança que foi indeferido pelo Juiz Geraldo Mota, da 3ª Vara da Fazenda Pública, pela inexistência de prova. O consórcio recorreu através de apelação e pediu efeito suspensivo na 2ª Câmara Cível. O qual foi negado pelo desembargador Saraiva Sobrinho, dizendo que não estava demonstrada a probabilidade do provimento do recurso. Ainda inconformado com as duas negativas no Judiciário, o Consórcio que perdeu a licitação entrou agora com um agravo interno para que o processo seja levado para a Câmara”.

De fato, é sobre este recurso que o Município precisa se explicar para a Justiça. Especialmente sobre o fato da empresa não ter atendido aos critérios estabelecidos no edital de licitação.

Na nota, a Prefeitura, ainda, nega reconhecimento de fraude, o que não foi afirmado pela reportagem, e emite declaração opinativa sobre o resultado que a ação terá na Justiça:

“Não há nenhuma discussão a respeito de reconhecimento de fraude, nem tão pouco probabilidade dos argumentos que foram enfrentados nessa ação serem julgados procedentes, tanto é que a sentença foi de improcedência e se foi de improcedência respaldou todo o procedimento administrativo de licitação”, afirma.

Para o Executivo municipal, a ação é “totalmente infundada, tanto que a Prefeitura não havia até agora sequer sido citada”.


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EM NATAL, ACM NETO GARANTE APOIO INTEGRAL DO PARTIDO A PAULINHO FREIRE

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Nesta quinta-feira (11), o presidente do União Brasil, Antônio de Rueda e o vice-presidente do partido, ACM Neto, estiveram em Natal para o lançamento do Guia do União Brasil – Como montar um Plano de Governo. O evento aconteceu no Holiday Inn, durante a tarde, e contou com a participação de nomes como o presidente do partido no RN, ex-senador José Agripino, dos deputados federais Benes Leocádio e Paulinho Freire, que também é pré-candidato a prefeito de Natal, do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, da vice-prefeita de Parnamirim, Kátia Pires e de filiados de municípios de todo o Estado.

Durante o evento, o vice-presidente do partido, ACM Neto, garantiu “apoio integral” à pré-candidatura de Paulinho Freire, e ressaltou que não deve haver qualquer obstáculo pelo fato da sigla participar do Governo Lula e ter candidatura em oposição ao PT em Natal: “Não temos nenhuma conversa com o PT sobre compromisso político nem para 2024 nem para 2026”, disse em entrevista à 98 FM durante o evento. Segundo ele, Paulinho vai receber o teto de recursos eleitorais que o partido autorizar.

“Quando Paulinho colocou a possibilidade de ser pré-candidato, nós na mesma hora achamos que seria um projeto importantíssimo, não só porque tem toda condição de vitória, mas também porque isso vai contribuir para ampliar a força do nosso partido no Rio Grande do Norte.

Portanto, ele vai ter sim o apoio integral do União Brasil, com fundo eleitoral, com suporte para sua candidatura a prefeito em Natal. E em condições de ampliar e construir alianças que permitam que ele possa vencer as eleições e fazer um grande governo”, disse ACM Neto.

Sobre os apoios de Benes Leocádio e Paulinho Freire à pré-candidatura do PL em Parnamirim, ACM garante que os deputados têm autorização para apoiar outros nomes, desde que sejam “exceção”. Ele reconhece que “isso existe em todo o país” e que a base do parlamentar às vezes difere da realidade do partido em alguns municípios.

Paulinho Freire
Já o pré-candidato Paulinho Freire conversou com a 98 FM sobre sua participação no protesto que culminou com a invasão do Idema na última segunda-feira (08). Ele rebateu as críticas com ataques a Fernando Mineiro, um dos principais questionadores da participação dele no protesto.

“É o PT sendo PT. Eles foram acostumados a vida toda a fazer isso (invasões). Não houve invasão.

O que houve é que o segurança abriu a porta e, quando ele abriu, todo mundo quis entrar de uma vez só. Não teve patrimônio público depredado, não houve nada. Ninguém defecou na mesa do diretor lá, como em atos anteriores do PT”, afirmou Paulinho Freire.

Fernando Mineiro (PT) é acusado por adversários de ter defecado na mesa do reitor da UFRN durante um protesto de estudantes em 1984. Nunca houve provas de isso de fato aconteceu.

Segundo Paulinho, o ato no Idema foi “pacífico”, apesar das cenas de violência que foram filmadas e dos ânimos exaltados de alguns manifestantes.

Allyson Bezerra
Já o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, continuou mantendo suspense sobre a indicação do nome que deverá compor chapa com ele na disputa pela reeleição. Sempre questionado sobre o tema, ele afirmou, anteriormente, que falaria sobre este assunto após as festividades juninas.

No entanto, afirmou que a partir de agora é que vai ouvir todos os que estiveram ao seu lado durante os anos de gestão e partidos da base para definição.

“São pessoas que estão contribuindo com a gente, dentro desse grande grupo político. Pessoas que já estão contribuindo, dando sua parcela, não só de agora, mas ao longo do processo todo.

Para a gente estar hoje como prefeito, tem participação direta de muita gente. Sou muito consciente disso. A gente vai poder com muita calma analisar. Não tem para que pressa”, disse o prefeito à 98 FM.


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GIRÃO COME CARNE, BEBE CACHAÇA E O CONTRIBUINTE PAGA A CONTA DO DEPUTADO

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No dia 18 de maio o deputado federal General Girão (PL) desembarcou em Natal. Nesta estada na capital potiguar, almoçou no restaurante Tábua de Carne, no dia 19 de maio. Comeu uma “Carne de sol metida a besta”, um dos carros-chefes do cardápio, no valor de R$ 119. Neste dia, entre café expresso, coca-colas e farofa d’água para incrementar o prato, a conta total foi R$ 179,40, conforme nota fiscal 221734, série 002.

Um dia antes, o almoço foi no restaurante Pinga Fogo, em Ponta Negra, que tem como razão social AKF Medeiros Restaurante e Doceria Ltda. A escolha foi pelo sushi, no valor de R$ 49, de acordo com a nota fiscal 55799, série 039.

Cerca de dez dias depois, em 30 de maio, voltou ao Tábua de Carne. A mesa do deputado teve, entre outros ítens, hambúrguer de cordeiro, duas cachacinhas Samanaú Gold e, de sobremesa, petit gateau de rapadura. O almoço custou R$ 124,19, registrado na nota fiscal 55799, série 039.

O pagamento foi feito pelo deputado Girão com o dinheiro do contribuinte. A alimentação de primeira foi paga com a cota para exercício da atividade parlamentar, verba pública, com a qual o gestor deve viabilizar despesas relacionadas ao mandato.

Tudo registrado e exposto no Portal da Transparência para Cotas Parlamentares, da Câmara dos Deputados. Os recibos estão anexados à prestação de contas.

O parlamentar federal utilizou, de janeiro a junho de 2024, o valor total de R$ 264.412,47 da verba de gabinete. Destes, R$ 1.693,43 foram com alimentação nos primeiros meses do ano.

Como deputado federal, o General recebe R$ 44.008,52. A partir de fevereiro de 2025, de acordo com o decreto 172/2022, esse valor será reajustado para R$ 46.366,19. Além do salário de parlamentar, Girão recebe mais R$ 32.163,92 de remuneração bruta como general da reserva do Exército. E, ainda assim, usa o dinheiro público para pagar a conta do bom e do melhor em suas passagens pela capital potiguar.

Notas fiscais mostram que Girão comeu picanha e salmão e pagou a conta com dinheiro público – Foto: Reprodução

No dia 18 de maio o deputado federal General Girão (PL) desembarcou em Natal. Nesta estada na capital potiguar, almoçou no restaurante Tábua de Carne, no dia 19 de maio. Comeu uma “Carne de sol metida a besta”, um dos carros-chefes do cardápio, no valor de R$ 119. Neste dia, entre café expresso, coca-colas e farofa d’água para incrementar o prato, a conta total foi R$ 179,40, conforme nota fiscal 221734, série 002.

Um dia antes, o almoço foi no restaurante Pinga Fogo, em Ponta Negra, que tem como razão social AKF Medeiros Restaurante e Doceria Ltda. A escolha foi pelo sushi, no valor de R$ 49, de acordo com a nota fiscal 55799, série 039.

Cerca de dez dias depois, em 30 de maio, voltou ao Tábua de Carne. A mesa do deputado teve, entre outros ítens, hambúrguer de cordeiro, duas cachacinhas Samanaú Gold e, de sobremesa, petit gateau de rapadura. O almoço custou R$ 124,19, registrado na nota fiscal 55799, série 039.

O pagamento foi feito pelo deputado Girão com o dinheiro do contribuinte. A alimentação de primeira foi paga com a cota para exercício da atividade parlamentar, verba pública, com a qual o gestor deve viabilizar despesas relacionadas ao mandato.

Tudo registrado e exposto no Portal da Transparência para Cotas Parlamentares, da Câmara dos Deputados. Os recibos estão anexados à prestação de contas.

O parlamentar federal utilizou, de janeiro a junho de 2024, o valor total de R$ 264.412,47 da verba de gabinete. Destes, R$ 1.693,43 foram com alimentação nos primeiros meses do ano.

Como deputado federal, o General recebe R$ 44.008,52. A partir de fevereiro de 2025, de acordo com o decreto 172/2022, esse valor será reajustado para R$ 46.366,19. Além do salário de parlamentar, Girão recebe mais R$ 32.163,92 de remuneração bruta como general da reserva do Exército. E, ainda assim, usa o dinheiro público para pagar a conta do bom e do melhor em suas passagens pela capital potiguar.

Notas fiscais mostram que Girão comeu picanha e salmão e pagou a conta com dinheiro público – Foto: Reprodução
Já em 2024, Girão novamente se farta com hambúrguer de cordeiro, sobremesa e até cachaça samanaú gold – Foto: Reprodução

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VEREADOR QUESTIONA DEMORA DO TCE EM ENVIAR CONTAS DE CARLOS EDUARDO

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As contas da gestão de Carlos Eduardo de 2015 estão reprovadas no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Apesar de já terem se passado quase dez anos, os trâmites dentro do Tribunal sobre o julgamento ainda não foram finalizados e muito menos a Câmara Municipal de Natal recebeu o parecer prévio do órgão para realizar o julgamento.

“É difícil de entender né? Como é que fica tantos anos para apreciar uma matéria”, diz o vereador Raniere Barbosa (UB), que é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Fiscalização da Câmara Municipal de Natal, uma das comissões de destino dos pareceres do TCE quando chega à Casa legislativa.

De acordo com a legislação que dispõe sobre o Tribunal de Contas, após a análise das contas anuais dos gestores pelo TCE, o parecer prévio, pela aprovação, aprovação com ressalvas ou desaprovação, é encaminhado às câmaras, que emitem um julgamento definitivo sobre as contas. Na Câmara de Natal, o parecer passa primeiro pelas comissões de Finanças e de Legislação, Justiça e Redação Final para, depois, ir à plenário.

“Mas segundo o TCE diz, eu acompanhei na imprensa uma vez o questionamento que um jornalista fez, o TCE tem poucos auditores para muita gente”, pondera o vereador, que também é o líder do governo na Câmara Municipal.

Ao ser julgado pelos vereadores, se a decisão for por acompanhar o que o TCE decidiu até agora, Carlos Eduardo pode ficar inelegível. A Lei das Inelegibilidades define que são inelegíveis para qualquer cargo “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão.

O órgão competente, neste caso, é o legislativo municipal que, atualmente, tem somente um vereador aliado de Carlos Eduardo, enquanto pré-candidato a prefeito de Natal. Dos demais, oito apoiam a pré-candidata do PT, Natália Bonavides, e os demais 20 compõem a bancada do governo, apoiando Paulinho Freire (UB), pré-candidato a prefeito. Geralmente, a avaliação na casa legislativa é carregada de cunho político.

No TCE, as contas do ano de 2015 da gestão de Carlos Eduardo foram reprovadas pelo pleno do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE/RN) no dia 15 de junho de 2023. Em parecer emitido no último dia 27 de junho, após recurso de Carlos Eduardo, relativo ao processo nº 010151/2016, o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Luciano Silva Costa Ramos, opinou pela manutenção da desaprovação das contas, em “razão de todas as irregularidades já atestadas ao final da instrução processual”.

A recomendação do Ministério Público de Contas foi emitida após o Corpo Técnico do Tribunal de Contas também negar o recurso impetrado por Carlos Eduardo.

Além das contas de 2015, em 26 de abril do mesmo ano, as contas relativas ao exercício de 2016, referentes ao processo nº 001755 / 2020, do então gestor, também foram reprovadas. Pelo acórdão nº 89/2023, a decisão também fora tomada por unanimidade, pelos conselheiros Maria Adélia Sales, Paulo Roberto Chaves Alves e Carlos Thompson Costa Fernandes, e o então Conselheiro Substituto Antonio Ed Souza Santana.

Sobre o teor das contas e a desaprovação, o vereador Raniere observa que, seguindo o Regimento Interno da Câmara, ainda não pode opinar sobre a questão. Somente quando o recurso do ex-prefeito for julgado pelo pleno do TCE e o órgão encaminhar o parecer prévio à Câmara. “Pelo Regimento Interno eu não posso opinar de nenhuma matéria que não esteja ainda protocolada na câmara. Estou vedado a essa opinião antecipada”, afirma.


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