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outubro 14, 2025


AÇÕES INCENTIVAM O DESCARTE CONSCIENTE DE ELETRÔNICOS EM NATAL

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No dia 14 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Lixo Eletrônico. Nesse sentido, a cidade de Natal se mobiliza com diferentes ações voltadas à conscientização ambiental. A data, criada para alertar sobre o impacto do descarte incorreto de equipamentos e o desperdício de materiais recicláveis, inspira mutirões e campanhas educativas em vários pontos da cidade. O objetivo é chamar a atenção da população para a importância de dar o destino correto a eletroeletrônicos e estimular práticas sustentáveis baseadas na economia circular.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil gera cerca de 2,4 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos por ano, e apenas 3% desse volume é reciclado adequadamente. A maioria ainda tem como destino o lixo comum, o que representa risco de contaminação e perda de recursos valiosos como alumínio, ouro, vidro e plástico.

E para minimizar este impacto, uma das principais iniciativas temáticas é o mutirão promovido pela Natal Reciclagem, em parceria com a Prefeitura de Natal e a empresa de logística reversa Circular Brain. A ação integra a campanha “Natal Limpa e Sustentável”, que busca fortalecer a educação ambiental e o descarte correto por meio de 16 pontos de coleta espalhados pela cidade.

O ponto principal da ação será o Eco Trailer, instalado na Praia de Ponta Negra, ao lado da Feira de Artesanato, das 8h às 12h. No local, a população poderá descartar eletrônicos de diferentes tipos, desde celulares, cabos e carregadores até televisores, geladeiras e máquinas de lavar.

“Estamos numa luta contra o tempo com o nosso planeta. Não há mais desculpas para não fazermos o descarte correto, com tantas possibilidades. A mensagem da conscientização é urgente”, destaca Lívia Santarelli, gerente de campanhas ambientais da Circular Brain.

Jurandir Nunes, responsável pelas operações da Natal Reciclagem, referência em recolhimento de lixo eletrônico em Natal, também reforça a importância da participação da população.

“Nosso convite é para que a população participe conosco desta causa, para que juntos possamos construir um futuro mais sustentável. Neste Dia Mundial do Lixo Eletrônico, queremos mostrar que reciclar é um gesto simples, mas que faz uma grande diferença para o meio ambiente”, reforça Jurandir.

O mutirão também conta com o apoio do Sistema de Logística Reversa da Circulare, que mantém mais de 17 mil pontos de coleta espalhados por todo o país e oferece serviço de retirada domiciliar para equipamentos acima de 30 quilos. O agendamento e a localização dos pontos de coleta podem ser feitos pelo site circulare.com.br.

Outra ação importante é promovida pela Recinfo, maior empresa de logística reversa de eletrônicos do Rio Grande do Norte, vinculada ao Sindicato das Indústrias de Reciclagem do Estado (SindRecicla/FIERN). Durante todo o mês de outubro, a empresa realiza uma campanha de arrecadação de equipamentos quebrados ou em desuso, vindos de residências, escolas e empresas. O foco é conscientizar sobre o descarte responsável e evitar que resíduos contaminem o solo e a água.

“Nosso trabalho é transformar o descarte em oportunidade. Quando uma pessoa entrega um eletrônico em um de nossos ecopontos, ela está contribuindo diretamente para um futuro mais sustentável e para a preservação do meio ambiente”, explica Larissa Magalhães, coordenadora de projetos ambientais da Recinfo.

A empresa mantém uma rede de pontos de coleta instalados em locais parceiros e devidamente licenciados, entre eles a sede da FIERN (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte). Todo o material arrecadado passa por triagem e segue o fluxo adequado de reciclagem.

Neste mês, a Recinfo também está disponibilizando gratuitamente novos ecopontos para empresas, escolas e instituições interessadas em promover suas próprias campanhas de coleta.

“Estamos ampliando a nossa campanha e convidando escolas, condomínios e outras instituições que queiram receber nossos ecopontos, que são as caixas coletoras desse material, de forma gratuita, para que esse lixo tenha o descarte adequado”, reforçou a coordenadora.

Pioneira na logística reversa de eletrônicos no estado, a Recinfo reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a economia circular, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o que trata do consumo e da produção responsáveis.

SOBRE A DATA
Criado em 2018 pelo WEEE Fórum, o Dia Mundial do Lixo Eletrônico tem o propósito de conscientizar cidadãos em todo o mundo sobre a importância de retirar de circulação equipamentos quebrados ou sem uso e encaminhá-los corretamente para reciclagem. A data é um convite para repensar hábitos e contribuir, de forma prática, com a preservação do meio ambiente.


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CÍCERO DUARTE LANÇA NOVO LIVRO: “DIFERENTE DE TUDO QUE JÁ ESCREVI”

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Autor de grandes obras nos campos jurídico, filosófico e teológico, como Igrejas na Mira da Lei e Direito para Igrejas: Aspectos Doutrinários e Práticos, o renomado escritor carioca Cícero Duarte estreia no segmento de ficção com o livro Ouricuri, que será lançado nesta terça-feira, 14 de outubro, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A obra tem como principal intuito proporcionar uma leitura instigante, convidando os leitores à reflexão sobre suas próprias realidades.

“Ouricuri é diferente de tudo que já escrevi até hoje. Não é um livro técnico, nem um comentário bíblico ou filosófico; tampouco um ensaio. Sua principal finalidade é permitir que vivamos, através da leitura, as experiências e os sentimentos daqueles personagens em nossas próprias vidas. Foi, portanto, muito prazeroso escrevê-lo e estar em Natal, a convite do amigo Egídio Duarte, para o lançamento dessa minha nova obra”, ressalta o escritor.

O autor detalha que a obra foi inspirada e é ambientada na cidade de Ouricuri, no interior de Pernambuco, município de 65 mil habitantes, de acordo com o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.

“O livro se chama ‘Oricuri’ porque a história começa na cidade de Oricuri, no Cariri Pernambucano. A trama acompanha uma pessoa e seus dois filhos que migram para São Paulo nos anos 1970, mas um dos filhos se perde durante a viagem. A narrativa se desloca então para Jacobina, na Bahia, onde o filho perdido busca suas origens, passando ainda por São Paulo e pelo sul da França, no começo do século XVIII. Espero que os leitores se identifiquem com a história e aproveitem a leitura”, explica o escritor.

SOBRE O LANÇAMENTO
O lançamento do livro contará com manhã de autógrafos, a partir das 11h, na Livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência da UFRN.

SOBRE CÍCERO DUARTE
Natural do Rio de Janeiro, Cícero Duarte vive atualmente na França, onde reside há seis anos. Nesse período, vem ampliando sua carreira e desenvolvendo uma visão multicultural do Direito e da sociedade. Sua trajetória acadêmica e profissional é marcada por dedicação ao estudo, à pesquisa e à produção de obras que se tornaram referência no campo jurídico voltado às instituições religiosas.

Entre suas publicações destacam-se “Igrejas na Mira da Lei”, lançada pela Editora Bom Pastor em fevereiro de 2003, e “Direito para Igrejas: Aspectos Doutrinários e Práticos”, livros que tratam com profundidade os desafios legais enfrentados por igrejas e comunidades de fé diante das exigências do Estado e da sociedade moderna.

Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, turma de 1989, Cícero Duarte construiu uma formação ampla e diversificada, com especializações e extensões acadêmicas em diferentes áreas. É pós-graduado em Filosofia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras Dom Domênico (2006–2008), curso que lhe proporcionou uma base reflexiva sólida para interpretar as questões humanas e sociais.

Em 1996, concluiu o curso de Visão Moderna da Teoria Geral do Processo pela PUC-SP, ampliando sua compreensão sobre os mecanismos processuais.

Com sólida experiência prática e formação acadêmica consistente, Cícero Duarte vem conciliando o diálogo entre os campos jurídico, filosófico e teológico, consolidando-se como um dos nomes mais respeitados no debate contemporâneo sobre a relação entre religião e Estado.


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JORGE DO ROSÁRIO SOBRE ROGÉRIO AO GOVERNO: “NÃO TEM O QUE DISCUTIR”

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O novo presidente do PL em Mossoró, Jorge do Rosário, afirmou que considera “clara” a pré-candidatura do senador Rogério Marinho ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026. A declaração foi dada mesmo diante da confirmação da filiação do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), ao partido, movimento que é parte do seu desejo de disputar o cargo pelo PL.

“Ficou claro na sexta-feira que Rogério é o pré-candidato ao governo”, disse Jorge. “O que se tem, no momento, é isso que está posto: uma vaga, essa parceria com o Styvenson, e aí tem a segunda vaga. Publicamente, tem o Coronel Hélio, tem Babá Pereira, e agora está chegando, dizendo que vai se filiar ao PL, o ex-prefeito Álvaro Dias”, disse o dirigente partidário.

Questionado se Álvaro poderia ser o nome do partido ao governo, o presidente do diretório mossoroense foi categórico: “Para mim, o candidato é Rogério, não tem o que discutir, não”.

Sobre a composição da chapa majoritária, Jorge avaliou que as definições ainda devem demorar.

Para ele, o processo eleitoral está em fase inicial. “Acho que ainda não chegou a se discutir isso, porque a gente ainda tem um pouco menos de um ano para as convenções. Até lá, essas conversas vão se ampliar. Tem a questão nacional que, querendo ou não, interfere nesse processo. Então, tem muita coisa pra acontecer”, afirma.

Jorge reconhece a competitividade do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), e embora considere precoce avaliar o cenário, endossa fala do líder Rogério Marinho sobre o prefeito de Mossoró: “Eu vou repetir as palavras do senador Rogério Marinho, no Rota 22, numa entrevista em Natal. Perguntaram sobre isso e ele disse: ‘É possível [a frente ampla]. Me apoiando, dá tudo certo”.

O presidente do PL Mossoró diz achar que é certa a fragmentação da direita no RN, em vez da união: “Eu não acredito, pessoalmente. Eu penso que teremos três, quatro chapas disputando”.

Sobre o momento atual da pré-campanha, Jorge chama a atenção para as incertezas, já que o cenário ainda está em aberto. “Nós temos Allyson, que não disse que é candidato, mas todo mundo diz que ele é. Temos o senador Rogério Marinho, que disse que é pré-candidato, mas algumas pessoas dizem ‘ah, pode ser que ele não seja’. E tem Cadu já em pré-campanha, e muita gente da imprensa dizendo que o candidato é Walter. As especulações mudam o tempo todo”.

À frente do PL mossoroense, cargo que assumiu oficialmente em evento na última sexta-feira (10), em Mossoró, Jorge afirmou que sua missão é estruturar a legenda no município e fortalecer a sigla em outras cidades do Oeste. O evento de filiação teve a presença de lideranças estaduais e regionais da legenda, como Rogério Marinho e os deputados federais General Girão, Carla Dickson (UB) e Sargento Gonçalves, o estadual Coronel Azevedo.

“Rogério me convidou com essa perspectiva de ser presidente e organizar o partido não só em Mossoró, mas também nas outras cidades do Oeste. É um partido que tem essa militância orgânica, tem muitos simpatizantes, e a gente tem essa missão de aumentar, de tornar o partido cada vez mais forte. Essa é a minha missão, e é isso que eu vou fazer”, garante Jorge.


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JOSÉ AGRIPINO NEGA QUE CARLA DICKSON TENHA PEDIDO PARA SAIR DO UNIÃO BRASIL

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O presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, José Agripino, negou, em conversa com o Diário do RN, que a deputada federal Carla Dickson (União Brasil) tenha solicitado carta de anuência para deixar o partido e se filiar ao PL, sigla do senador Rogério Marinho. A declaração ocorre após a parlamentar afirmar publicamente, durante evento do PL na última sexta-feira (10), em Mossoró, que teve o pedido de desfiliação negado.

“Eu só posso efetivamente fazer a minha festa de filiação na janela partidária. Infelizmente, a minha carta de anuência foi negada pelo atual partido. E eu não posso estar de fato e de direito no PL”, disse Carla durante o ato, no qual declarou apoio ao projeto do partido bolsonarista e à pré-candidatura de Rogério Marinho ao Governo do Estado.

José Agripino retrucou: “Não, nem foi pedida, nem foi atendida, nem nada”, respondeu ao Diário.

“Ela tem uma janela, ela não precisa da anuência. Se ela é candidata a deputada federal, ela terá uma janela assegurada pela lei na época oportuna. Ela terá a janela própria daqui a poucos meses, se decidir sair do União Brasil”, lembrou.

O dirigente classificou uma eventual saída da deputada como indesejada, mas reconheceu que a decisão caberá a ela: “Não é desejável, mas ela é dona dos caminhos dela”.

União e PSD
Agripino também comentou a recente declaração, em entrevista, de apoio do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), à senadora Zenaide Maia (PSD), aliada política do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, que é do partido de Agripino. A aproximação reforça a expectativa de que as duas legendas atuem juntas na formação de uma terceira via nas eleições de 2026. Questionado sobre o gesto de Carlos Eduardo, Agripino desconversou.

“Tem alguma novidade em Carlos Eduardo declarar apoio à correligionária dele, que, por um acaso, tem uma relação administrativa antiga com Allyson Bezerra?”, questionou ele, reforçando ideia já exposta por ele em entrevistas anteriores de que a relação entre Allyson e Zenaide não é política, mas administrativa.

Perguntado se a perspectiva de Carlos Eduardo dispor seu nome pelo provável partido aliado pode significar formação de chapa Allyson-Zenaide-Carlos Eduardo, Agripino prefetiu não se adiantar: “Isso está reservado ao futuro”.

O ex-senador sequer confirma a pré-candidatura de Allyson Bezerra aa governador do RN. Apesar do protagonismo crescente do prefeito mossoroense e da agenda intensa pelo interior, o presidente do União Brasil evita confirmar oficialmente a pretensão de Allyson ao Governo do Estado.

“Ele tem o direito de andar por onde quiser”, resumiu Agripino, ao ser questionado se as movimentações do gestor configuram uma pré-campanha.

Evento em João Câmara
Durante a conversa, o ex-senador também comentou o evento realizado pelo União Brasil em João Câmara, no fim de semana, promovido pela Fundação Índigo, braço de formação política da legenda. Segundo ele, o encontro reuniu lideranças políticas, empresariais e comunitárias da região para debater o futuro econômico do Rio Grande do Norte, com foco especial no potencial do Mato Grande como polo de energia renovável.

“O que interessa mais é a discussão do Estado e das perspectivas. A Fiern fez um primoroso diagnóstico, e depois se manifestaram as lideranças. Eu falei, deixando claríssimo que aquele era um movimento em favor do Rio Grande do Norte, patrocinado pela Fundação Índigo do União Brasil”, disse.

Agripino destacou o papel histórico de João Câmara como “capital do Mato Grande” e centro da produção de energia eólica no estado, mas lamentou a falta de investimentos recentes.

“João Câmara hoje é a capital da energia alternativa, no caso, a eólica. Agora parou no tempo, porque nada mais foi feito. O Mato Grande é a grande esperança com o polo do hidrogênio verde”, afirmou.

Segundo José Agripino, o encontro contou com prefeitos, vereadores e lideranças locais, sem citar nomes. Segundo Agripino, antes do evento, Allyson Bezerra participou de atividades em comunidades da região — o que o ex-senador tratou como parte da rotina do gestor. “Ele tem o direito de andar na rua”, reforçou.


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DÍVIDA DO ESTADO ULTRAPASSA R$ 6,3 BILHÕES E DESAFIA PRÓXIMOS GESTORES

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O novo Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) expõe um retrato preocupante das finanças potiguares: a dívida consolidada líquida do Rio Grande do Norte chegou a R$ 6,29 bilhões – R$ 6.342.196.943,49 – em agosto de 2025, penúltimo ano da gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). No início do seu primeiro mandato, em 2019, o montante era de R$ 4,46 bilhões. O aumento é de cerca de R$ 1,8 bilhão no período.

Segundo o TCE, o total é composto por R$ 3,2 bilhões – R$ 3.208.653.936,49 – em dívidas contratuais e R$ 2,49 bilhões – 2.491.175.376,83 – em empréstimos, além de outros compromissos de longo prazo. O indicador revela o acúmulo de obrigações que o Estado tem com credores, bancos e instituições financeiras, incluindo operações de crédito.

Se comparado a 2018, quando o Rio Grande do Norte registrava R$ 1,75 bilhão em dívidas, o crescimento é superior a 260% em sete anos, refletindo tanto o histórico de desequilíbrio das contas públicas quanto o aumento das operações de crédito nos dois mandatos de Fátima.

O cenário financeiro do Estado se torna um componente decisivo na corrida eleitoral de 2026. A governadora Fátima Bezerra deve renunciar em abril do próximo ano para disputar o Senado, deixando o comando do Executivo nas mãos do vice-governador Walter Alves (MDB), que concluirá o mandato.

A transição de gestão ocorre em meio a um quadro de aperto fiscal, com alto comprometimento da receita com pessoal, dívidas renegociadas e dependência de transferências federais, sem contar o déficit na previdência. A situação coloca em evidência o desafio dos pré-candidatos que já se movimentam para suceder o atual grupo político.

O fato é que, a menos de um ano da sucessão, o Rio Grande do Norte entra no ciclo eleitoral com um dado incontornável: o próximo governador ou governadora começará o mandato sob o peso de uma dívida bilionária, que já se tornou o maior desafio estrutural das finanças públicas potiguares desde 2018.

Entre os nomes citados até agora estão Cadu Xavier (PT), o senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição bolsonarista no Estado; Álvaro Dias (Republicanos), ex-prefeito de Natal, e Allyson Bezerra (UB), prefeito de Mossoró.

Nos bastidores, aliados do governo defendem que o aumento da dívida reflete investimentos estruturantes e recomposição de passivos herdados de gestões anteriores, especialmente da crise fiscal deixada em 2018, quando o Estado acumulava salários atrasados e precatórios sem cobertura orçamentária. Já os opositores argumentam que o endividamento acelerado demonstra falta de planejamento e gestão e compromete a capacidade de investimento nos próximos anos.

Com a dívida ultrapassando R$ 6,3 bilhões e um cenário de arrecadação pressionado, quem assumir o governo em 2026 herdará um Estado financeiramente limitado, com espaço fiscal reduzido para novos investimentos. O quadro exigirá renegociação de débitos, revisão de contratos e, possivelmente, cortes em despesas de custeio.

O discurso da responsabilidade fiscal tende a se misturar à narrativa política de legado. Para o grupo governista, a gestão Fátima deixará uma máquina administrativa reorganizada e salários em dia; para a oposição, o Estado será entregue em estado de caos, com mais dívidas e menos capacidade de investimento.


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