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PREFEITA ELEITA PELA OPOSIÇÃO EM JOÃO CÂMARA AFIRMA QUE O DISCURSO CONTRA A GESTÃO ERA FÁCIL

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Após a eleição do domingo, dia 06 de outubro, o município de João Câmara, a 81 quilômetros de Natal, passa a ter perspectivas de mudanças. Essa é a promessa da prefeita eleita Aíze Bezerra (PSDB), que derrotou o prefeito Maurício Caetano (UB), por 51,39% (11.369 votos) a 48,61% (10.753). “Quando a gente não tem a máquina, a gente precisa ter estratégias. E além das estratégias, de um grupo unido. Além do grupo unido e de estratégias, a gente precisou criar um sentimento nas pessoas. A gente sabia que João Câmara estava revoltada com a gestão, mas não acreditava que ninguém poderia mudar aquele cenário”, explica ela sobre o resultado das urnas.

Com 36 anos, solteira, empresária, tem formação em gestão hospitalar, é pós-graduada em Saúde Pública, Política, Gestão e Planejamento, e em Saúde Pública, com ênfase em Estratégia da Família. Eleita na coligação “Muda João Câmara”, que reuniu PSDB, CIDADANIA, MDB, PT, PCdoB e PV, ela analisa que “o discurso contra a gestão era muito fácil”.

“O que a gente precisava para ganhar era fazer com que as pessoas entendessem que nós podíamos solucionar o que não foi resolvido”, ressalta.

“A máquina era forte, eles já vinham de vitórias por décadas e isso terminava intimidando as pessoas que queriam mudança. Porém do diante do processo eleitoral nós fomos conseguindo transformar esse sentimento de revolta em um sentimento de mudança. Nas caminhadas eu falava muito que não havia um motivo para votar no prefeito e se é um projeto familiar, de poder, e eu provava através das indicações como os secretários, das indicações dentro dos cargos de confiança e também não teve uma bandeira que poderia ovacionar a saúde, a marca dessa gestão, a educação. A gestão da educação foi a pior e olhe que eram dois prefeitos professores, mas que fecharam escolas….”

Que trouxeram o pior e deve da história de João Câmara. Que eh, a merenda não de qualidade a gente via as crianças nas ruas durante a campanha dizendo exatamente isso que a gente não via materiais o fardamento ficou sem sem sem os alunos sem receber né então assim a educação que eles podiam dar fazer uma uma gestão boa por ser professora e da categoria. Sim. Ele não fizeram, né? Hum. Então deixaram a desejar. A partir do momento que o professor passou quatro meses com seu salário atrasado durante o ano da eleição ele não tinha um compromisso com a educação. E a secretária era esposa do candidato. É De Maurício.

Déficit orçamentário
Com um rombo de R$ 20 milhões no orçamento do município, a prefeita garante que o valor da dívida de João Câmara é muito maior.

“A gente está montando a nossa equipe de transição, a gente reuniu um corpo técnico contábil e jurídico que cada um especializado em contas públicas, a gente vê que realmente será um grande desafio. Mas só temos como montar o nosso plano de ação quando nós realmente tivermos o caminho, o tamanho desse buraco que está na nossa cidade, mas de fato enxugar a máquina é prioridade”, anuncia.

Segundo ela, o enxugamento da máquina será a partir da reavaliação de prédios alugados pela atual gestão, da revisão de cargos comissionados e de processos licitatórios.

Os primeiros projetos a serem encaminhados enquanto gestora de João Câmara são para a saúde. “O que a gente escuta após eleições é que as pessoas vão a Secretaria de Saúde procurar o carro que vai levar essas pessoas para os seus amigos e eles dizem aguardem a próxima gestão. As pessoas que estão morrendo de sede na zona rural, essas pessoas que não estão recebendo água durante toda essa semana, pós-eleição quando se procura alguém para levar água pra aqueles aquelas pessoas, dizem ‘espere a próxima gestão’. Então, essa revolta está prejudicando muito a as pessoas”, afirma.


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