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ALLYSON APONTA PAULINHO FREIRE COMO O ARTICULADOR DA OPOSIÇÃO PARA 2026

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Para o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), o prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB) é uma das principais lideranças da direita potiguar no processo de articulação política com vistas à eleição de 2026. Segundo o gestor mossoroense, Paulinho não apenas tem legitimidade, como reúne qualidades para liderar a candidatura majoritária no Estado. O assunto também foi comentado durante a entrevista conjunta ao Diário do RN e à 98 FM, gravada nesta quinta-feira (10). A entrevista vai ao ar a íntegra nesta sexta-feira (11), no programa 12 em Ponto, na 98 FM.

“Eu acho importante de citar aqui também o prefeito Paulinho. O prefeito Paulinho é prefeito da capital do Estado. Está fazendo uma grande gestão. Está focado ali em resolver problemas que surgem dentro da cidade. E é alguém que tem uma grande liderança dentro do partido”, afirma.

Allyson Bezerra apontou que o prefeito de Natal “pode ser o nome que possa articular, conversar, chamar, conduzir, sem nenhum problema”. Do mesmo partido de Bezerra, Paulinho Freire foi eleito após uma virada durante a campanha eleitoral de 2024. Próximo à Rogério Marinho (PL) e à José Agripino, presidente estadual do União Brasil, Allyson vê em Freire a pessoa capaz de manter a aliança e a união do grupo até 2026.

“Eu acho que Paulinho é um grande quadro político. Tem uma experiência política muito grande. E está no nosso partido do União Brasil. Alguém que tem uma ligação muito forte com o senador Agripino. Paulinho é um desses quadros”, reforçou.

Sobre o futuro político do União Brasil no Rio Grande do Norte, Allyson reforçou que caberá ao presidente estadual do partido, José Agripino, liderar as articulações, incluindo a eleição geral do próximo ano: “No tempo que ele entender que é oportuno, ele vai também chamar os filiados e chamar as lideranças políticas do partido para se fazer algum tipo de discussão”.

O prefeito mossoroense também citou outros nomes com potencial de liderança no campo da direita potiguar, como o deputado federal Benes Leocádio, também do União Brasil.

“O Benes é um deputado federal que foi cinco vezes prefeito. Então, alguém que foi cinco vezes prefeito. Presidente da Federação dos Municípios. Presidente da Federação dos Municípios.

Então, um cara desse tem uma vasta experiência. É alguém que consegue sentar na mesa e conversar”, afirmou.

Mossoró Cidade Junina 2025 e infraestrutura: “Estamos com o maior volume de obras da história de Mossoró”

Lançamento do MCJ 2025 em Natal foi realizada ao lado de aliados políticos e setor empresarial do RN – Foto: Reprodução

O prefeito Allyson Bezerra lançou o Mossoró Cidade Junina em Natal nesta quinta-feira (10). Além de destacar a programação, grandiosidade de infraestrutura e convite à maior festa de São João do Estado, o prefeito de Mossoró faz um balanço das ações da gestão municipal em diversas áreas. Ele fala sobre o avanço das obras nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas e drenagem, destaca projetos estruturantes como o Complexo Viário da Abel Coelho e a construção de pontes, e detalha os investimentos no Estádio Nogueirão.

DRN e 98FM – Hoje o senhor esteve aqui em Natal para o lançamento da programação. O que podemos aguardar do Mossoró Cidade Junina 2025?
Allyson Bezerra – Mossoró Cidade Junina lançado, né? De sete a vinte e oito de junho, então já convidando todo mundo. Começa com o Pingo da Meia-Dia, evento grandioso no Corredor Cultural de Mossoró. Você imagina que é só em torno de duzentas mil pessoas no Corredor Cultural. É um evento que impressiona pela quantidade de pessoas, mas também impressiona pelo seu valor cultural. Nós procuramos dar o caráter mais de valorização das raízes da cultura do evento.

Tem o Pingo da Meia-Dia, tem a Estação das Artes, com cantores em palco, cantores grandes que estão em grandes festivais nacionais. E temos polos durante o dia e aos finais de semana, que têm realmente a cultura nordestina. Por exemplo, o polo Poeta Antônio Francisco, que é um polo que busca ter desde poesia de cordel, de violeiros, de sanfoneiros, shows de humor. O polo é só nordestino mesmo, tudo ali é da nossa raiz.

DRN e 98FM – No caso específico do Pingo, o que muda do Pingo da Meia-Dia deste ano para o do ano passado?
Allyson – Nós continuamos com o percurso ampliado. Durante toda a história, o Pingo aconteceu sempre no Corredor Cultural, mas com um percurso que já era longo, um espaço grande. Agora ele permanece ampliado. Teremos também a presença de mais trios.

Você imagina que tem desde Léo Santana, Filipe Amorim, vários artistas de Mossoró e do nosso estado. Tem o Xand Avião, que é do estado. Tem o Grafith também, que é do estado. O que nós estamos falando é de um evento simbólico para o Rio Grande do Norte, o maior evento do estado.

Um evento que é orgulho do Rio Grande do Norte. Mossoró Cidade Junina 2025 é orgulho para o RN.

DRN e 98FM – Qual a estimativa de público e movimentação financeira, não só em Mossoró, mas em todo o estado?
Allyson – Deixa eu trazer números da Fecomércio. A Fecomércio avalia há mais de oito anos o evento como um todo. Nesses últimos três anos, as edições foram durante a nossa gestão, e dá pra ver claramente que o evento hoje vive uma nova era.

Nesse último ano, tivemos uma movimentação econômica de 350 milhões de reais na economia da nossa cidade e região. E a presença de público, somando todos os polos, foi de 1 milhão e 300 mil pessoas. O Pingo da Meia-Dia sozinho reuniu mais de 200 mil. Noites na Estação das Artes com 60 a 70 mil pessoas. E eventos que reúnem 2 mil, 5 mil, 10 mil, 15 mil pessoas. Tudo isso é mensurado num estudo técnico do Instituto da Fecomércio, que pra nós é uma referência científica em dados do evento.

DRN e 98FM – Sobre a experiência do público, essas parcerias impactam na estrutura? Como está organizada a questão dos camarotes e do acesso gratuito ao público? Há parceria com os governos estadual ou federal?
Allyson – O público tem acesso a todas as áreas do evento, inclusive de frente para o palco, de forma gratuita. Claro que há camarotes, e quem quiser ir para o camarote, vai. Mas quem estiver no evento vai ver que a frente do palco é um grande camarote. Todo o piso tem intertravado, o evento é fechado, tem revista nas entradas, cinturão de segurança, câmeras com reconhecimento facial.

Quando a pessoa entra, o reconhecimento facial já fotografa e cruza com dados do Ministério Público, GAECO, Polícia Civil, Guarda Municipal e outras forças. Se alguém tiver pendência com a Justiça, a informação é imediatamente repassada para as equipes de segurança. É uma tecnologia segura.

Há integração das forças federal, estadual e municipal. Todas são fundamentais e trabalham de forma articulada. É montada uma central com todas as forças, com computadores, banco de dados, vídeo-monitoramento, reconhecimento facial funcionando em tempo real. Isso é espetacular, e eu defendo muito isso.

DRN e 98FM – Vamos falar agora sobre gestão. O que o senhor destaca em termos de infraestrutura neste segundo mandato?
Allyson – Nós estamos agora colhendo com muita felicidade aquilo que plantamos nos últimos quatro anos. Obras que idealizei com nossa equipe, e hoje estão se tornando realidade.

Vou dar um exemplo: o centro comercial. Mossoró tinha conflitos entre camelôs, ambulantes, acessibilidade, lojistas. Tinha ação na Justiça, no Ministério Público. Chamamos todos, fizemos um cadastro desde 2021, e agora vamos entregar um centro comercial com 315 lojas, segurança, energia, banheiros, base da Guarda Municipal, central do turista. E as calçadas ficarão livres para acessibilidade. É uma obra de sucesso.

Outro exemplo: Complexo Viário 15 de Março. A maior obra de mobilidade, 100 milhões de reais, incluindo desapropriações de mais de 90 áreas. Vai ligar duas vias, passar sobre o Rio Mossoró com uma ponte de 140 metros. E tem calçadão, ciclovia — a primeira 100% ciclovia da cidade.

Oito quilômetros de pista exclusiva para bicicletas.

DRN e 98FM – Sobre a duplicação da ponte da Presidente Dutra, que gerou críticas em relação ao orçamento, qual o valor da obra e como responde a essas críticas?
Allyson – É uma obra de 12 milhões de reais, das duas pontes. Não foi só alargamento e duplicação. Foi restauração completa do leito do rio, fundação, pilares, vigas, lajes. Uma das pontes corria risco de desabamento.

A obra não teve aditivo. E diferente de outras obras — como a da Ponte de Igapó aqui em Natal, orçada em 21 milhões — lá conseguimos manter o trânsito. Só houve interdição no final para concretagem.

Fizemos o projeto com um canteiro ao lado, não em cima da ponte. Isso agilizou a obra. Produzimos vigas, fizemos montagem com guindaste e depois entramos com a laje e sinalização. Mobilidade tem que ser pensada com planejamento. Não dá para atrapalhar as pessoas por atrapalhar.

DRN e 98FM – Sobre o Nogueirão, que ainda não foi reformado. O que responde aos torcedores insatisfeitos?
Allyson – Estou com quatro anos e três meses de gestão. Quando assumi, o estádio não era da Prefeitura. Estava fechado. A gente viu maquete, promessas, mas nada concreto. Nós municipalizamos o estádio, hoje está em posse do município.

Queremos fazer uma concessão, uma PPP, para transformar o Nogueirão numa arena multiuso.

Entendo que todos querem rapidez — eu também quero — mas envolve patrimônio público, torcidas, obras de engenharia. Precisa de rigor burocrático. Em breve teremos a publicação do edital.

DRN e 98FM – Dá para adiantar algum prazo?
Allyson – Posso dizer que está muito perto. Próxima semana vamos apresentar o modelo para instituições como Sinduscon. Os clubes de Mossoró não podem mais mandar jogos fora. Tem que ser em Mossoró. Por isso assumimos e vamos resolver.


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