A CPI da Covid transformou-se numa luta político-partidária, em que adversários do presidente Jair Bolsonaro miram nos erros e fragilidades do Governo diante da Pandemia e aliados do presidente rebatem com foco em adversários, especialmente governadores.
O objetivo principal do Governo, até como estratégia para desviar o foco da CPI, é investigar governadores e prefeitos que receberam recursos federais para combater a Pandemia. Cidades com mais de 200 mil habitantes, já foram receberam comunicação solicitando prestação de contas. Estados também estão sendo cobrados.
Para dar o troco ao relator da CPI, senador Renan Calheiros, o grupo do presidente Bolsonaro já estava com artilharia voltada para o Consórcio Nordeste, formado pelos governadores de Estados nordestinos, que comprou e não recebeu respiradores. O principal era o de Alagoas, filho do relator da CPI.
O problema é que o Estado de Alagoas não pagou a compra frustrada dos respiradores com recursos da União e sim com recursos próprios.
A governadora do RN, Fátima Bezerra, também agiu da mesma forma. A filha de Dona Luzia fez errado ao pagar antecipadamente por algo que não havia garantia de entrega; mas pode se livrar dos holofotes negativos da CPI da Covid por não ter envolvido dinheiro Federal na aquisição dos respiradores fantasmas.
Mas agora cabe a Assembléia Legislativa fazer uma CPI psra apurar já que a verba dos dois estados são dos governos Fâtima e Renan.