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STYVENSON: “ESSE PAPO DE LULA LÁ, FÁTIMA AQUI, A GENTE JÁ VIU O PREJUÍZO QUE FOI”

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O senador Styvenson Valentim (Podemos) tem sido um dos principais cabos eleitorais de Paulinho Freire (UB), na campanha à Prefeitura de Natal. Segundo o parlamentar, que vem participando de caminhadas ao lado do colega de Congresso Nacional por toda a Natal, “o pensamento é positivo que Paulinho Freire vai ter sucesso” no próximo domingo, 27, dia do 2º turno da eleição. Em conversa com o Diário do RN, Styvenson destaca o que chama de “mesquinharia e picuinha política da esquerda”, que impedem de ajudar Natal e o Rio Grande do Norte. Por isso, para ele, a presença de Lula na capital, que aconteceu na última quarta-feira, 16, não deve influenciar os rumos da campanha.

“Não, Lula não mora em Natal, Lula não mora no Rio Grande do Norte. E esse papo de que ‘Lula lá e Fátima aqui’ a gente já viu o prejuízo que foi: nada acontecendo nos últimos dois anos. ‘Ah mas está tendo as estradas’. Dinheiro de empréstimo, não minta para ninguém não. A gente não viu o dinheiro dos ministérios chegando aqui no estado do Rio Grande do Norte. Até agora nada. Nada.

Só promessas velhas. Promessas antigas, que nem conseguem ser concretizadas”, afirma.

A análise que o senador faz sobre a campanha é pela possibilidade de conseguir “ajudar” Natal e o Rio Grande do Norte. “Eu tentei ajudar Fátima, mas a vaidade, a mesquinharia, as barreiras políticas que esse pessoal coloca, eu não tenho como transpor. Eu perco dinheiro público, que deveria estar sendo aplicado para o povo, por conta de picuinha política. Então não dá. Eu não quero isso para Natal”, defende.
O Capitão Styvenson relembra os R$ 12 milhões que encaminhou para a reforma do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, ainda em 2020, e os valores para a escola estadual Professora Maria Ilca de Moura, em Natal, além de outros recursos que encaminhou. “Já vão bater palmas para cinco anos de idade que esse dinheiro está lá, se fosse uma criança já estava falando”, diz.

De acordo com o senador parceiro de Rogério Marinho (PL), a expectativa para a reta final é que as pessoas tenham a consciência do que ele narra.

“Nem adianta ficar ameaçando dizendo que vai acabar com o Bolsa Família. A conversa que eu estou ouvindo pelas ruas são as pessoas perguntando: ‘se Paulinho ganhar, vai acabar o bolsa família?’; aí é explorar demais a ignorância humana, é maldade o que estão fazendo. Não tem nem risco, pelo contrário, é programa de Governo Federal aprovado pelo Congresso, então só quem pode acabar é o Congresso Nacional, nem o presidente acaba mais. O pessoal da esquerda é baixo, joga sujo para caramba”, ressalta.

Styvenson afirma que nas ruas, em caminhada com Paulinho Freire, ou mesmo quando está sozinho, sente esse entendimento da população. Ele frisa ao Diário do RN que, como parlamentar que manda recursos para o Estado, não tem como dar continuidade a “uma coisa que deu errado, e de mandar dinheiro público para uma coisa que não está sendo eficiente”.

“Eu apoio Paulinho Freire, primeiro, porque e eu não vejo ele como impedimento, barreira política para mim, como eu já citei, o que é a barreira política da Fátima para que eu melhore serviços públicos. Então, se as pessoas enxergarem isso com certeza vão votar em Paulinho Freire”, acentua.

O senador avalia, ainda, a disputa judicial em torno da propaganda eleitoral, que vem sendo travada pelas duas campanhas adversárias neste segundo turno. Normal do jogo político, segundo ele, “o que é fake news para um é a verdade para o outro”. E complementa: “Por exemplo, que o PT defende criminosos, que são contra projeto de lei que aumenta a pena, que torna a vida de bandido mais difícil, isso eu vejo lá no Senado, isso não é fake news”.

Sem querer arriscar um número ou percentual aproximado de votos, Styvenson palpita no resultado final: “Se for arriscar quem ganha é Paulinho, tá louco? O povo de Natal não é burro não, pô, o povo do Rio Grande do Norte. Ele comete erros, como todo mundo comete, mas aprende com seus erros. Então, ninguém vai errar de novo, já aprendeu com a conversinha de 2022, então não tem mais como vir aplicar o mesmo golpe”, finaliza.


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