Estudo elaborado pela revista norte-americana The Economist indica que o número de mortes por Covid-19 no mundo pode ser até quatro vezes maior do que o registrado até o momento. O cálculo, feito pela revista leva em consideração o excesso de mortes registrado em 2020, cujo valor é maior ainda nos países pobres e em desenvolvimento.
Segundo a reportagem do jornal FOLHA DE SÃO PAULO, em matéria assinada pela jornalista Ana Bottallo, “Até esta sexta-feira (14), 3.347.154 pessoas morreram no mundo por Covid-19, segundo dados da Universidade Johsn Hopkins (EUA). Países como os Estados Unidos (584.510) e o Brasil (430.417) ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugar no número de mortes absolutas pela doença”.
De acordo com a revista The Economist, o número de mortes em excesso no mundo registradas até o início deste mês é de 4,5 milhões, mas esse valor leva em consideração apenas os números divulgados pelos países. Adiante, a reportagem diz que,
“No entanto, os dados relativamente baixos de país da África subsaariana e de alguns países do sudeste asiático têm intrigado especialistas, que veem a possibilidade de subnotificação. Com base nisso, a revista fez um modelo matemático para estimar, a partir do número de mortes em excesso registrados, quantas mortes podem ter ocorrido nesses países e não entraram nos números oficiais“.
Conforme os cálculos, o número de mortes por Covid estaria entre 7 milhões e 13 milhões, ou até 10 milhões de mortes a mais do que o registrado oficialmente em todo o mundo.