Além de supostamente vender algo que não poderia legalmente comercializar, a empresa também não funciona no local onde diz funcionar.
A Urbana parece não ter receio de se manter no noticiário negativo e suspeito quando o assunto é compra e contratação de serviços.
Publicado no Diário Oficial desta quarta-feira, 2 de junho, um contrato para compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), no valor de 254 mil reais.
ESPECIALISTA
O resumo do contrato 013 da Urbana com a empresa J D Alves Misael, afirma que a referida empresa é “especializada no fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s). Está catalogado no contrato como material de proteção e segurança.
O problema é que não há nada que comprove essa ‘especialização’ da empresa nessa área. Sua atividade principal é comércio varejista de equipamentos para escritório. Nada de proteção e segurança.
Ou seja: Oficialmente, a Urbana comprou algo que a empresa não tinha para vender ou não possuía amparo legal para vender o que a Urbana diz ter comprado.
As atividades secundárias falam em material elétrico, hidráulico, calçados, artigos esportivos, cama, mesa e banho, produtos alimentícios e até “controle de pragas urbanas”.
A ‘especialização’ da empresa em EPI não aparece em lugar nenhum de sua documentação, conforme documento da Receita Federal.
LOCALIZAÇÃO
A empresa contratada pela Urbana para vender EPI, a J. D. Alves Misael, deveria funcionar na Rua Rio Jaguaribe, 13-A, Emaús, Parnamirim. Mas não funciona.
O problema é neste local indicado pela própria empresa em seu documento de CNPJ, não há nenhuma empresa em funcionamento. Uma equipe do blog Tulio Lemos foi pessoalmente ao local, de ponta a ponta na Rua Rio Jaguaribe e não encontrou nenhuma empresa. Aliás, não encontrou sequer um imóvel com o número 13-A.
CARTÃO DE PONTO
Em outra venda que fez à Urbana, a empresa J. D. Alves Misael, vendeu sem licitação, cartão de ponto. O valor foi relativamente pequeno, menos de 2 mil reais. Mas revela que essa empresa é queridinha da Urbana e vende ‘de um tudo’. De preferência, sem licitação.
Conheço a empresa, é idônea e existe. No momento está sendo ampliada para melhorias.
O jovem aprendiz de xerife deveria investigar primeiro, antes de destilar calúnias em redes sociais. Aliás, este é o céu dos infames, a tal da REDE SOCIAL.
Aproveitando, o moço deveria verificar também no CONCLA IBGE, que não existe o CNAE de venda de EPI. Equipamento de proteção individual, existe uma gama enorme. Não há como mensurar esta atividade em um único código.
Essa empresa sempre vence as licitações da URBANA, mas na hora de entregar, demora meses, eles ganham o pregão, mas não tem o material. Aí resultando em quase 100 garis parados por falta de EPI. E todo ano, essa cena se repete. Os gestores comissionados da URBANA não respeitam o contribuinte, e nem o Gari. E pior, é que o endereço dessa empresa é só de fachada.
Essa empresa sempre ganha na licitação e não cumpre os prazos. O local q eles dão o endereço tb não funciona a referida empresa. E o CNPJ não condiz com o q comercializa. É bom o MP e o MPF investiguem.
Boa tarde Tulio, somos empregados da URBANA (concursados e trabalhador), aproveitando o gancho viemos esclarecer alguns pontos que vem gerando polêmica na empresa.
1. A URBANA é uma empresa pública criada para prestar um serviço público, corrigindo sua desinformação “NÃO É COMERCIO”, a finalidade da compra é aparelhar nossos empregados, ou seja, deixar a eles protegidos, a fim de evitar acidentes de trabalho além de cumprir com as normas legais trabalhistas.
2. Todas as compras da URBANA da mesma forma que qualquer compra de órgãos públicos seja qual for a esfera é auditada pelos órgãos fiscalizadores.
3. A empresa passa por uma Gestão compartilhada entre o TCE e a Justiça Federal e em momento algum a Gestão da empresa mencionou demitir seus empregados.
4. A Gestão da Urbana, junto com a Prefeito de Natal, Justiça Federal e o nosso Sindicato Sindlimp estão somando seus esforços e trabalhando incansavelmente para o bem da Urbana e de seus funcionários.
Temos um sindicato forte e que sempre trabalhou em prol dos trabalhadores, sempre defendeu nossa categoria, e seja qual for a circunstância operará em nossa defesa.
5. Em relação à este ” movimento” eles NÃO nos representam e NÃO chegam nem a 5% de funcionários da nossa Empresa(Urbana) ou seja eles querem apenas autopromoção.
Agora vou lhe dar uma “DICA”, ANTES DE PASSAR QUALQUER NOTICIA, verifique suas fontes e a reputação delas, procure saber a veracidade das informações e se suas fontes “trabalham na empresa” acredito que se você se aprofundar no histórico profissional de suas fontes você se surpreenderá e logo perceberá que são apenas agitadores a fim de MÍDIA/PROMOÇÃO. (PRESERVE A REPUTAÇÃO DO SEU BLOG).
Antes de outro comentário somos GARIS concursados e Presidente da Comissão, capacitado pela empresa, a qual foi responsável pela compra.
Att.
Roger Gaucho(Concursado) Encarregado de Turma.
Alan Patrick(Concursado, Pres. da Comissão de Licitação e Pregoeiro da Urbana).