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junho 3, 2021


URBANA COMPRA MAIS DE 250 MIL REAIS EM PRODUTOS QUE EMPRESA NÃO COMERCIALIZA

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Além de supostamente vender algo que não poderia legalmente comercializar, a empresa também não funciona no local onde diz funcionar.

A Urbana parece não ter receio de se manter no noticiário negativo e suspeito quando o assunto é compra e contratação de serviços.

Publicado no Diário Oficial desta quarta-feira, 2 de junho, um contrato para compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), no valor de 254 mil reais.

ESPECIALISTA

O resumo do contrato 013 da Urbana com a empresa J D Alves Misael, afirma que a referida empresa é “especializada no fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s). Está catalogado no contrato como material de proteção e segurança.

O problema é que não há nada que comprove essa ‘especialização’ da empresa nessa área. Sua atividade principal é comércio varejista de equipamentos para escritório. Nada de proteção e segurança.

Ou seja: Oficialmente, a Urbana comprou algo que a empresa não tinha para vender ou não possuía amparo legal para vender o que a Urbana diz ter comprado.

As atividades secundárias falam em material elétrico, hidráulico, calçados, artigos esportivos, cama, mesa e banho, produtos alimentícios e até “controle de pragas urbanas”.

A ‘especialização’ da empresa em EPI não aparece em lugar nenhum de sua documentação, conforme documento da Receita Federal.

LOCALIZAÇÃO

A empresa contratada pela Urbana para vender EPI, a J. D. Alves Misael, deveria funcionar na Rua Rio Jaguaribe, 13-A, Emaús, Parnamirim. Mas não funciona.

O problema é neste local indicado pela própria empresa em seu documento de CNPJ, não há nenhuma empresa em funcionamento. Uma equipe do blog Tulio Lemos foi pessoalmente ao local, de ponta a ponta na Rua Rio Jaguaribe e não encontrou nenhuma empresa. Aliás, não encontrou sequer um imóvel com o número 13-A.

CARTÃO DE PONTO

Em outra venda que fez à Urbana, a empresa J. D. Alves Misael, vendeu sem licitação, cartão de ponto. O valor foi relativamente pequeno, menos de 2 mil reais. Mas revela que essa empresa é queridinha da Urbana e vende ‘de um tudo’. De preferência, sem licitação.


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