Início » Arquivos para 6 de junho de 2024, 16:00h

junho 6, 2024


FOGOS DE ARTIFÍCIO EXIGEM CUIDADOS PREVENTIVOS DA COMPRA AO MANUSEIO

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As festas juninas são sinônimo de alegria e muita diversão, com música, comida e brincadeiras.

Pescaria, pau de sebo, correio elegante e outras tantas atraem adultos e crianças. Além do ritmo do forró, o estampido dos chumbinhos e bombas também completam a tradição, mas alguns cuidados precisam ser seguidos à risca para evitar que as comemorações acabem em acidentes que podem ser graves.

Todos os anos, os serviços de emergência registram aumento de ocorrências relacionadas a fogos de artifício e seus similares durante o período junino. Os acidentes podem variar dos mais leves até lesões graves. Os registros mais frequentes são as queimaduras, lesões oculares, incêndios e traumas por explosões.

O Tenente San, do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, afirma que os cuidados devem começar na compra dos produtos que devem ser certificados: “Temos que sempre respeitar o que o produto recomenda na embalagem, ver a idade recomendada, e é sempre bom as crianças estarem supervisionadas pelos pais para evitar acidentes”, lembrando que a dica vale até para aqueles que parecem inofensivos para os pequenos como os chamados estalinhos ou chumbinhos.

O manuseio de alguns outros materiais deve ficar exclusivamente para os adultos e sempre com muita cautela: “Os fogos de artifício, se utilizados de maneira incorreta, podem acabar causando acidentes e também grandes prejuízos através de incêndios. Então é bom tomar cuidado e comprar sempre material certificado, assim como tomar maiores cuidados para se fazer o bom uso”.

Nesse período festivo também são comuns as fogueiras e é por isso que o tenente San, faz mais um alerta: “A fogueira é clássica dos festejos juninos, mas acaba causando um acidente ou outro envolvendo queimaduras quando não acendemos da maneira correta. Muito cuidado, mantenha distância”. Manter uma distância razoável da fogueira é importante por conta das faíscas e possíveis explosões. E nunca, jamais, aceite a brincadeira de pular fogueira. Embora faça parte das tradições, o risco de acidentes graves também é grande.

O tenente também chamou atenção sobre o perigo dos balões: “O balão junino causa um grande perigo a sociedade, porque ele sobe levando uma chama que pode cair em cima de uma residência, uma mata, e acabar causando um incêndio florestal ou um incêndio urbano. De qualquer maneira, trazendo aí um grande prejuízo à população. Por isso, o uso de balões acabou se tornando um crime ambiental”, disse.

Queimaduras causam 2.500 mortes por ano no Brasil

De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), a classificação técnica não diferencia especificamente os casos com fogos de artifícios. O Hospital Walfredo Gurgel é a unidade de referência e possui um centro de tratamento de “queimaduras térmicas”, que são casos que envolvem o fogo comum em geral. Neste ano de 2024, foi registrado de fevereiro a maio, um total de 149 acidentes, com esse tipo de queimadura.

No Brasil, estima-se que ocorra cerca de um milhão de acidentes com queimaduras por ano, resultando em uma média de 100 mil atendimentos hospitalares, 17 mil internações e 2.500 mortes devido às lesões. Entre 2015 e 2020, foram registrados no país um total de 19.772 mortes, sendo 53,3 % (10.545) queimaduras térmicas e 46,1% (9.117) queimaduras elétricas. Esses índices elevam as queimaduras para o 4º lugar por causa de óbito entre crianças. Cerca de 70% das queimaduras acontecem em casa.

O tenente coronel Christiano Couceiro, Chefe do Centro de Treinamento do Corpo de Bombeiros, orienta formas de prevenir essas situações e manter o ambiente domiciliar mais seguro: evite fumar dentro de casa, principalmente deitado; nunca manipule álcool líquido próximo a objetos inflamáveis e nem utilize diretamente sobre o fogo (principalmente na churrasqueira); evite utilizar álcool líquido, prefira água e sabão para fazer a limpeza doméstica ou álcool em gel; possíveis vazamentos de gás devem ser investigados constantemente; mantenha as crianças longe da cozinha durante o preparo dos alimentos; lembre-se de direcionar os cabos das panelas para a área do meio do fogão; mantenha cabos e alças em bom estado para evitar derramar o conteúdo das panelas, canecas ou chaleiras; antes de dar banho ou molhar a criança, teste a temperatura da água com o dorso da mão; guarde objetos de limpeza e produtos químicos fora do alcance de crianças.


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FECOMÉRCIO QUER DESPOLITIZAR PLANO DIRETOR E MIRA EM CENTROS HISTÓRICOS

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A orla e alguns dos principais centros históricos de Natal estão na mira da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte. A ideia é ajudar regiões da cidade, como a Ribeira e Cidade Alta, por exemplo, a recuperarem a atratividade comercial que há tempos esfria. E isso também vale para os corredores turísticos da cidade. Segundo a Fecomércio, a redução da população da capital potiguar, queda de 7% revelada pelo Censo do IBGE de 2022, é uma explicação para o sumiço de investidores. Para a entidade, a solução para devolver o apetite econômico nestas regiões não está em nenhum novo projeto de revitalização arquitetônica, paisagística ou cultural. Não. A saída está no novo Plano Diretor de Natal.

“Verificamos que alguns bairros de Natal, como Cidade Alta e Ribeira, para não citar outros, são pouco adensáveis, que não concentram muitas construções. Visto que Natal precisa desenvolver, a Fecomércio fez seminários exitosos, trazendo experiências do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, onde se mostrou que cidades grandes e desenvolvidas precisam adensar. Onde você verifica que há acesso fácil à via pública, que tem escola perto e hospitais perto, as pessoas tendem a morar perto também. E onde há pessoas, se desenvolvem também locais de trabalho. Então, a Fecomércio entendeu que precisávamos apoiar e fazer a revisão do Plano Diretor de Natal”, destacou o Fermando Virgílio, assessor da Divisão de Relações Institucionais da Fecomércio no RN.

Ainda de acordo com Fernando, uma boa forma de ajudar e contribuir para que as pessoas entendam os processos é debate-los e discuti-los juntamente com a sociedade. Foi assim com o Plano, quando a Fecomércio criou um grupo de discussão intitulado “Desenvolve Natal”, reunindo diversos setores da cadeia produtiva e comercial do estado, com especialistas representantes das mais diversas áreas”, acrescentou.

O Plano Diretor de Natal
A Prefeitura de Natal diz que o Plano Diretor da capital potiguar é a principal legislação municipal que orienta o desenvolvimento urbano, sendo definido como um conjunto de normas, elaboradas pelo poder público em parceria com a sociedade, com vistas a promover a cidade desejada e consequente melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. Ele organiza o crescimento e o funcionamento do município, com objetivo de garantir a função socioambiental da cidade. Nele devem estar incluídas, por exemplo, regras de uso do solo — o que pode ser construído e que tipos de atividades podem ocorrer em determinadas áreas. Além disso, deve possuir definições sobre estrutura viária, áreas de preservação ambiental e cultural.

O problema é que alguns pontos do novo Plano Diretor de Natal, apesar de aprovado há mais de 2 anos, ainda requer regulamentação de regras para a exploração residencial e comercial de cinco blocos urbanísticos da cidade, sendo quatro deles na orla: Ponta Negra, Via Costeira, Praia do Meio e Redinha. O outro bloco é relacionado às dunas do bairro Guarapes.

No final de maio, uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Natal trouxe o tema à tona, e com ela entraves e polêmicas que preocupam a Fecomércio. Um dos pontos discutidos é a possibilidade de prédios atingirem até 30 metros de altura na orla da praia da Redinha, como prevê o projeto de lei. Na Via Costeira, hotéis e pousadas poderão alcançar até 15 metros de altura, segundo a regulamentação prevista do Plano Diretor. Já em Ponta Negra, na orla da praia, nenhuma construção por ser superior à altura do meio fio da Av. Engenheiro Roberto Freire, de forma a preservar a paisagem da praia, do mar e do Morro do Careca. “Não há polêmica. Foram realizadas diversas audiências públicas e discussões, tudo para esclarecermos da melhor forma possível o Plano. No Plano atual, o novo, tem lá que é preciso a regulamentação de pelo menos três legislações complementares, que são as famosas Áreas Especiais de Interesses Turísticos e Paisagísticos, as Áreas de Proteção Ambiental e o Código de Obras. Então, não se deveria falar em polêmicas, pois estamos defendendo apenas a regulamentação do Plano Diretor de Natal”, ressaltou o assessor da Fecomércio.

Apesar da audiência já ter sido realizada, ainda não há prazo para votação e/ou aprovação da regulamentação. “É isso o que queremos, que a Fecomércio deseja, que o Plano Diretor de Natal seja regulamentado e possamos avançar com a possibilidade de adensarmos bairros históricos da cidade e que o turismo potiguar possa se desenvolver ainda mais”, pontuou Fernando.

Expectativa
Passados dois anos da sanção do Novo Plano Diretor de Natal, a capital potiguar aguarda a regulamentação das regras de uso e ocupação do solo. Atualmente, já são mais de 60 empreendimentos licenciados que podem gerar um Valor Geral de Vendas (VGV) na ordem de quase R$ 2 bilhões. Há ainda mais de 40 projetos em análise na Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb).


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TCE: GEORGE SOARES TEM SEIS VOTOS DECLARADOS E GUSTAVO CARVALHO SETE

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A votação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para vaga aberta no Tribunal de Contas do RN deve acontecer no próximo dia 26 de junho. Com os deputados George Soares (PV) e Gustavo Carvalho (PSDB) como candidatos à cadeira de conselheiro, os bastidores da casa legislativa estão movimentados, principalmente após destravamento da pauta e marcação da votação.

Com as negociações, oito deputados preferem ainda não declarar abertamente o voto. Outros 13 já dizem ter definido a votação que mudará a configuração do parlamento estadual, embora não altere a composição das bancadas. Caso o governista George Soares seja o eleito, assume a cadeira o ex-deputado Vivaldo Costa, também aliado de Fátima Bezerra. Caso o oposicionista Gustavo Carvalho seja o novo conselheiro do TCE, assume a vaga Getúlio Rego, adversário do Governo do PT.

Oficialmente declaram voto em George Soares os deputados Isolda Dantas (PT), Nélter Queiroz (PSDB), Francisco do PT, Dr Bernardo (PSDB), Coronel Azevedo (PL) e Divaneide Basílio (PT).

Para o deputado Coronel Azevedo, há “99,99%” de certeza em sua escolha, que se dará por uma relação de amizade: “Tenho uma relação antiga de amizade com o deputado Vivaldo. Ele e Getúlio são ótimos deputados, mas tenho uma relação pessoal muito próxima com Vivaldo”.

Justificativa parecida conta para a escolha do deputado Nélter: “Voto em Vivaldo pelo Seridó”, reduto político do ex-deputado.

Já Gustavo Carvalho tem declarados sete votos: de Ivanilson Oliveira (UB), José Dias (PSDB), Tomba Farias (PSDB), Luiz Eduardo (SDD), Cristiane Dantas (SDD), Dr. Kerginaldo (PSDB) e Adjuto Dias (MDB). O filho do prefeito de Natal teria definição baseada nos interesses políticos do Seridó, já que Vivaldo é adversário do grupo do prefeito Álvaro Dias. Mesmo com tentativa de aproximação por parte de Vivaldo para alcançar o voto, o filho de Álvaro deverá manter escolha por Gustavo Carvalho.

Ainda preferem manter os votos não declarados os deputados Neilton Diógenes (PP), Eudiane Macedo (PV), Taveira Junior (UB), Terezinha Maia (PL), Ubaldo Fernandes (PSDB), Hermano Morais (PV), Kleber Rodrigues (PSDB) e Galeno Torquato (PSDB). Apesar disso, há informações extraoficiais que, deste grupo, Eudiane Macedo, Ubaldo Fernandes, Galeno Torquato e Neilton Diógenes devem seguir com George Soares. Já Terezinha Maia teria recebido recomendação de Rogério Marinho (PL), presidente do seu partido, para optar por Gustavo Carvalho.

Ainda assim, Neilton esclarece que está conversando com João Maia (PP), seu líder partidário, sobre a definição. Ubaldo Fernandes afirma que precisa ouvir os dois indicados em relação ao trabalho no Tribunal de Contas.

Apesar das declarações, o quadro pode alterar até o momento da votação, que será secreta.

Vacância
A vaga do TCE será disponibilizada com a aposentadoria voluntária por tempo de contribuição do conselheiro Tarcísio Costa, coincidentemente irmão de Vivaldo Costa. Nesta terça-feira, o Tribunal de Contas do Estado (TCE RN) emitiu o Ofício nº 132/2024 à Assembleia Legislativa comunicando a vacância do cargo de conselheiro no órgão. O Ofício observa que, para esta vaga, compete à Assembleia Legislativa a indicação do nome do novo conselheiro.

Nesta quarta-feira (05), o presidente Ezequiel Ferreira emitiu comunicado à Casa indicando às bancadas (partidos ou blocos) que façam a escolha de seus candidatos até o próximo dia 12 de junho. “Após formalizadas as indicações, esta Presidência dará conhecimento público às candidaturas através de publicação no Diário da Assembleia, marcando oportunamente a sessão extraordinária e secreta para escolha do próximo Conselheiro do Tribunal de Contas na vaga destinada à esta Casa Legislativa”, diz o presidente no documento.


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FRANCISCO DO PT REAGE A ATAQUE : “A OPOSIÇÃO NÃO QUER ADMITIR A DERROTA”

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O assunto foi largamente comentado na sessão ordinária desta quarta-feira (05), um dia após o governismo conseguir quórum necessário para abrir sessão extraordinária e destravar a pauta da Assembleia Legislativa, que vinha sendo obstruída pela oposição há quase um mês. Após a votação pela manutenção de 69 vetos do Governo, entre 70 que foram apreciados em bloco, a bancada oposicionista reclamou.

Em reportagem do Diário do RN desta quarta-feira, o deputado da oposição Luiz Eduardo (SDD) afirmou que a sessão se tratou de um “golpe” e, portanto, a bancada vai tentar anular a votação, podendo, inclusive, entrar na Justiça. O argumento é de que a sessão descumpriu o Regimento Interno.

Entretanto, o governismo, através do líder da bancada, Francisco do PT, afirma que não foi “nada de extraordinário, nada de golpe, apenas a vontade soberana da maioria, que é a prerrogativa que norteia a democracia neste ou em qualquer parlamento do país”.

“Isso não é inédito na Casa, não é a primeira vez que aconteceu. Isso já foi objeto de deliberações dessa forma diversas vezes aqui. Então o argumento que a oposição está utilizando é porque não quer admitir uma derrota. Da mesma forma que eles vinham derrotando o Governo quando estavam conseguindo esvaziar as sessões para não garantir o quórum, para votar matérias importantes e da mesma forma que eles usaram uma estratégia que é regimental, que é legítima, para impedir a votação dos vetos e trancar a pauta”, diz.

O deputado que conseguiu mobilizar a bancada por volta das 12h30 desta terça para destravar a pauta reconhece que teve o auxílio de um deputado da oposição: “A pauta ficou trancada, até o momento que a bancada do Governo, auxiliada inclusive, vamos reconhecer aqui, por um deputado de oposição, deputado Nelter Queiroz; 14 parlamentares em plenário decidiram fazer a votação de veto que já estava convocado desde o dia 14 de maio”, ressalta ele observando marcação e convocação prévia da sessão extraordinária.

O deputado Bernardo Amorim, que também compõe a base do Governo, reitera que a votação foi legítima: “O que eu entendo é que eles esvaziaram, mas felizmente o governo conseguiu colocar 13 deputados em plenário, o que já tinha sido tentado algumas ocasiões e não conseguiram.

Votamos os vetos legitimamente, com a maioria da Casa e não vejo porque esse questionamento que eles estão fazendo”. O parlamentar afirma, ainda, que acredita que os deputados da oposição “talvez” não judicializem o caso.

Coronel Azevedo: “Goela abaixo”
A falta de uma convocação oficial em sessão anterior é o principal argumento utilizado pela oposição. Em plenário, os deputados José Dias, Luiz Eduardo e Coronel Azevedo reforçaram a possibilidade de entrar na Justiça sobre a questão, caso a Mesa Diretora não acate pedido de revogação da extraordinária.

“Nós vamos pedir a obediência ao nosso Regimento Interno, que não prevê sessão extraordinária de surpresa, escondida, né? Diz o Regimento que tem que ser especialmente convocada, não foi.

Diz que tem que ter parecer das comissões e quando não houver, tem que ter parecer oral para cada um dos vetos colocados pelo Governo. Não houve parecer oral. Então foi totalmente ao arrepio do nosso Regimento Interno, desrespeitando os propositores que perderam a oportunidade de defender os projetos que foram aprovados pela Assembleia Legislativa. Então foi feito de bloco 70 vetos apreciados de maneira massiva, goela abaixo”, afirma ao Diário do RN o deputado Coronel Azevedo.

Já o decano da Casa, José Dias, afirmou, durante fala em plenário, que o caso é “uma desmoralização do Regimento e um flagrante desrespeito à dignidade da Casa”.

Ele complementa, ainda: “O veto tem que ser votado se sabendo o que é, essa Casa não pode chegar ao grau de irresponsabilidade como se tivesse votando os secos e molhados. Os vetos foram votados sem ninguém saber”.

O deputado Azevedo defende que a obstrução é um instrumento legítimo da oposição, mas a forma como a sessão extraordinária aconteceu, não: “Estou defendendo o funcionamento do parlamento e da democracia, porque a obstrução é um instrumento da democracia. Antigamente dos governos ditatoriais os presidentes vetavam os projetos e não havia prazo. Então por isso surgiu a obstrução. E com a redemocracia do Brasil criou o artifício do veto lá na Constituição Federal. Então, por isso, quando o Governador veta um projeto de lei aprovado pelo parlamento tem prioridade sobre matérias. Já havia 70 vetos, nós pedimos para que fosse apreciado, mas marcaram a uma sessão surpresa e foram apreciados de maneira coletiva em bloco ao arrepio do Regimento Interno”, resume ao Diário do RN


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“PARECE UM BOICOTE”, DIZ NATÁLIA BONAVIDES SOBRE R$ 2 MI PERDIDOS PELA PREFEITURA DE NATAL

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Foram pelo menos R$ 2 milhões que a Prefeitura de Natal deixou de receber por falta de projetos.

Estes, articulados somente pela deputada federal Natália Bonavides (PT). O tema foi trazido pela própria deputada em entrevista à 96 FM. Segundo ela, seu mandato articulou a liberação dos 2 milhões de reais do orçamento da União para a Prefeitura de Natal aplicar na saúde para custeio de atendimento de média e alta complexidade na saúde em 2023.

No entanto, para a liberação da verba, seria necessário que a Prefeitura, via secretaria Municipal de Saúde, cadastrasse a proposta no sistema do Governo para que o recurso pudesse ser direcionado. De acordo com a parlamentar, a gestão Álvaro Dias (Republicanos), mesmo com o recurso assegurado, não enviou nenhuma proposta.

“Não sei se foi por falta de capacidade técnica, ou vontade política. O fato é que a Prefeitura, por dois anos consecutivos, abriu mão de recursos que havíamos garantido para a saúde de Natal ao não cumprir uma tarefa burocrática simples: cadastrar uma proposta no sistema do Governo Federal. E quem perdeu por essa birra ou incompetência da Prefeitura foi a população de Natal”, explica a deputada, que é pré-candidata a prefeita da capital.

Em conversa com o Diário do RN, Bonavides menciona que em 2022 aconteceu caso semelhante, mas com recursos de emendas parlamentares para hospital infantil.

“Chegamos a destinar, por meio de emenda, R$ 100 mil, que seriam usados para custeio dos serviços prestados pelo Hospital Infantil Varela Santiago. Nesse caso, também era necessário que a Prefeitura cadastrasse proposta no sistema do Governo Federal, o que não foi feito pela gestão de Álvaro Dias. Ou seja, a prefeitura abriu mão de um recurso que já estava garantido”, afirma ela, frisando que a atitude “parece um boicote da Prefeitura” a seu nome, já que atua na oposição a Álvaro Dias.

A reportagem do Diário do RN entrou em contato com a Prefeitura de Natal, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.


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DR BERNARDO DESAFIA CORONEL AZEVEDO: “VAMOS BRIGAR BAIXINHO”

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“Tinha um cara chamado Chico Caboclo, era comum, chama-se tranca rua. Ele chegava no mercado de Almino Afonso com a faca e botava todo mundo para correr. E um dia ele botou todo mundo para correr, só ficou papai. E ele chegou bem pertinho de papai com a zoada muito grande, falando alto, aí o ‘véi’ Abel, ele com a faca na mão, papai foi no ouvido dele e disse, compadre vamos brigar bem baixinho que é para ninguém apartar. Ele disse, eu vou nada, ele guardou a faca e foi embora”, foi dessa forma que o deputado estadual Bernardo Amorim (PSDB) exigiu, em plenário, respeito ao colega Coronel Azevedo (PL) por seu voto e sua participação na sessão sobre os vetos do Governo votados nesta terça-feira (04), na Assembleia Legislativa.

“Porque às vezes as pessoas pensam que falando alto e tal, eu não vou aceitar, eu acho que nós temos que ter o mínimo de respeito pelos colegas deputados que estamos aqui legitimamente eleitos e eu não vou aceitar aqui ninguém gritando nesse plenário e me chamando de capacho”, complementou.

A fala aconteceu após discurso do deputado do PL que, aos gritos, protestou contra a realização da sessão extraordinária que manteve, em bloco, 69 vetos da governadora Fátima Bezerra (PT).

“Um ato vergonhoso, um ato vexatório, um ato de submissão, de capachismo ao Governo do PT.

Rasgaram literalmente o Regimento Interno, desobedeceram a legislação desta casa para fazer, promover, apreciação de vetos governamentais. Mais de 70 vetos foram apreciados pela Assembleia Legislativa ao arrepio da lei”, bradou o Coronel Azevedo.

Ele completou a sua fala frisando que a sessão foi “uma vergonha para Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte”, e afirmando não querer acreditar que a sessão tenha acontecido por má-fé do presidente Ezequiel Ferreira, que presidiu a extraordinária. Ezequiel não estava no plenário no momento das manifestações de Azevedo.

Na a resposta a Azevedo, Doutor Bernardo ainda ressaltou: “Eu não sou capacho de governo nenhum. Eu sou da base do governo e não vejo o problema em assumir isso. Sempre assumi. Daí até ser capacho do governo de Fátima tem uma longa distância”.

O deputado do PSDB provocou os opositores: “Tem uma música que tem um ditado que diz ‘aceite que dói menos’; o que a oposição não está aceitando é que diversas vezes saíram daqui, como a gente da situação também saiu para não dar quórum, e ontem deu quórum e nós votamos legitimamente os vetos e aprovamos. Então não vou aceitar porque votei e a maioria votou e aprovamos a questão dos vetos, deputado vir gritar aqui no palanque com colega, com quem tenho o maior respeito e me chamar de capacho. Eu acho que isso não é o ideal e o correto para conviver nessa casa”, finalizou.


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