O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) realiza neste dia 16 de outubro, às 16h, mais uma edição da Quinta Cultural. Desta vez, com o lançamento do livro “Prestes Exclusivo”, de Vicente Serejo, e ainda uma mesa redonda conduzida por José Antônio Spineli, com a participação do próprio autor e também do jornalista Ciro Pedroza. O evento marca a abertura da programação do IHGRN pelos 90 anos da Insurreição Comunista no RN, também conhecido como Intentona Comunista de 1935.
A obra de Serejo traz a última entrevista concedida pelo líder comunista Luís Carlos Prestes e publicada no jornal O Poti, que circulou em Natal de 1954 a 2012.
Em entrevista recente ao Diário do RN, o jornalista e historiador Vicente Serejo relembrou aquele momento, em 1987, quando atuava como diretor de redação do antigo Diário de Natal. “Foi a primeira entrevista que fiz com Prestes. Uma conversa longa, de mais de uma hora e meia, em que ele mesmo, no final, disse: ‘acho que terminamos, não é?’ Quando voltei à redação e revelei o furo ao diretor Luiz Maria Alves, ele me disse: ‘Não vou vetar a entrevista de um homem que tem a biografia quase do tamanho do século XX’. E assim foi publicada na íntegra”.
O material foi publicado, originalmente, em três páginas de O Poti no dia 25 de outubro de 1987, e ficou esquecido por décadas até ser resgatado pelo jornalista e editor Ciro Pedroza.
Lançado em setembro de 2025, o livro inclui notas explicativas, prefácio de Mariana Prestes e posfácio de Cláudio Oliveira. A mesa redonda que segue o lançamento fala sobre os impactos do movimento na vida política brasileira e potiguar.
O evento é gratuito e será realizado no Salão Nobre do IHGRN, com capacidade para 50 pessoas.
No local estarão disponíveis para aquisição a Revista do IHGRN, a nova edição do livro “Responsabilidade Civil do Estado”, de Amaro Cavalcanti, além de outras publicações.
A Prefeitura de Natal anunciou um projeto inovador na área de assistência social. Com investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões na cotação atual), sendo 80% provenientes de financiamento do Banco Mundial (BIRD) e 20% de contrapartida do município, o Natal Integra – Desenvolvimento Social e Econômico Integrado do Município de Natal promete transformar a forma de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade na capital potiguar.
Em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, nesta quarta-feira, 15 de outubro, a secretária municipal de Assistência Social, Nina Souza, detalhou os objetivos e o impacto do projeto, que deve beneficiar mais de 200 mil pessoas. “Hoje, a assistência social de Natal monitora mais de cento e cinquenta mil famílias. São mais de duzentos e trinta mil pessoas dentro desse arcabouço de todas as unidades”, afirmou.
Segundo Nina, um dos desafios iniciais da gestão foi a falta de infraestrutura própria da Secretaria. “Com a envergadura que tem a Secretaria de Assistência Social no município de Natal, não ter prédios próprios foi um choque. Temos 45 equipamentos, só dois são próprios, os outros são alugados. São mais de quatro milhões por ano que vão por ralo com aluguéis”, revelou.
Com o objetivo de sanar o déficit da estrutura socioassistencial do município, o Natal Integra prevê a construção de 78 novos equipamentos de assistência, incluindo três cidades sociais, que centralizarão serviços como Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselhos Tutelares, centros de capacitação, cozinhas comunitárias e áreas de lazer. “A cidade social é um local onde vários equipamentos de assistência são colocados. A pessoa não precisa se deslocar de um lado para outro; ela vai ter todo o suporte no mesmo espaço”, explicou a secretária.
Por outro lado, o investimento não se limita à construção de estruturas físicas. O projeto inclui ações voltadas à tecnologia, integração entre os serviços, capacitação de equipes e acompanhamento de indicadores de segurança alimentar, empregabilidade e geração de renda. “Não estamos falando só de construir prédios, esse projeto vai muito além, estamos falando de tirar as pessoas do estado de vulnerabilidade para que possam ir para o mercado de trabalho e ter dignidade”, ressaltou.
A secretária também destacou a representatividade do Banco Mundial para o projeto Natal Integra. “O Banco Mundial é uma instituição extremamente rígida, correta, muito organizada e articulada, então, uma instituição como essa abrir portas para uma capital fazer todo um projeto para assistência social é inédito, porque sempre se busca recurso para outras atividades, nunca para os vulneráveis”, destacou.
O cronograma prevê cinco anos para a execução total do projeto, desde a liberação dos recursos até a conclusão das obras. “Tudo certinho, tudo dando certo, com a tramitação correta, cinco anos”, detalhou Nina Sousa.
Falta de repasses do Governo Federal Apesar do valor elevado do projeto, Nina explicou que a maior parte da assistência social em Natal é financiada pelo município. “Noventa e oito por cento dos recursos que mantêm a assistência de Natal vem da fonte municipal. Investimos mais de doze milhões em alimentos e quase cinco milhões em unidades de longa permanência”, destacou.
Ela criticou ainda a falta de repasse do Governo Federal: “Este ano, o governo federal deixou de repassar 354 milhões para assistência social e segurança alimentar. Enquanto isso, as prefeituras estão tirando a população do mapa da fome”, afirmou.
Combate à fome e atenção à vulneráveis Além do Natal Integra, a secretaria lançou recentemente o programa Alimenta Natal, voltado para o combate à fome, com recursos próprios e apoio de emendas parlamentares. O programa atua em mais de 20 comunidades, oferecendo mais de 4 mil refeições semanais. Paralelamente, cozinhas comunitárias distribuem refeições para cerca de 100 pessoas diariamente, com previsão de expansão para outros bairros da cidade.
“Aqui, não se trata apenas de dar o prato de comida. As pessoas são monitoradas: verificamos a saúde, a educação das crianças e as encaminhamos para capacitação e acesso ao mercado de trabalho”, explicou a secretária.
A atuação da secretaria também inclui atendimento a pessoas em situação de rua, com acolhimentos 24 horas, albergues e centros Pop. Nina ressalta o cuidado necessário no trabalho com essas populações: “É muito meticuloso. Você não pode agir de forma coercitiva, então precisa conscientizar e dialogar com outras instituições para atuar dentro da legalidade”.
Críticas oposicionistas Ao ser questionada pelo jornalista Túlio Lemos sobre críticas da oposição ao alto valor do empréstimo para a secretaria gerida por ela, que também é esposa do prefeito Paulinho Freire, Nina foi firme na resposta: “Cada um se mede por sua régua. Quem disso usa, disso cuida. Já ouviu esses ditados? Pois é, essa é a resposta que eu dou”, disse, rebatendo comentários mencionados pelo jornalista.
A secretária também respondeu à questionamento sobre interferir diretamente na gestão. “Paulinho é o maestro. Ele é quem coordena a equipe, mas o nosso governo é do povo de Natal. E um ponto importante é que temos quase cinquenta por cento de mulheres participando da gestão”.
Planos políticos para 2026 Sobre as eleições de 2026, Nina revelou sua pré-candidatura à deputada federal, mas destacou que ainda está focada na secretaria. “Estou tão concentrada nessas coisas da gestão que não me mexi para a candidatura. Vou começar a ‘correr atrás do prejuízo’, a partir de março, quando sair da secretaria”, afirmou.
O ano de 2025 vai chegado ao seu final e as articulações políticas com vistas à formação das chapas para 2026 começam a ganhar contornos mais definidos. Embora não haja publicização de alguns acordos fechados e composições políticas feitas, as chapas estão em processo de arrumação. Exemplo disso, é a aliança da senadora Zenaide Maia, do PSD, com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, do União Brasil.
A aliança, que hoje conta somente com o prefeito e a senadora, teria o reforço do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, que passaria a compor a chapa majoritária na condição de segundo candidato a senador, completando a chapa oposicionista que já tem Allyson candidato a governador, e a senadora Zenaide Maia candidata à reeleição.
Quem revelou a informação foi o jornalista Saulo Spinelli, durante o programa 12 em Ponto, na 98 FM, que uma fonte com trânsito no PSD e na Federação União Progressista, havia garantido que o convite teria sido feito pelo casal Jaime Calado e Zenaide Maia, comandantes do PSD no RN, com o aval do prefeito Allyson Bezerra, que deverá ser candidato a governador pela Federação que junta o União Brasil, comandado pelo ex-senador José Agripino e o PP, liderado no Estado pelo deputado federal João Maia.
BASTIDORES O ex-prefeito Carlos Eduardo já havia confidenciado a interlocutores que teve uma conversa com o prefeito de São Gonçalo, Jaime Calado, marido da senadora Zenaide e que teria havido convite para ele ser vice de Allyson na chapa de governador ou ser o segundo senador ao lado de Zenaide.
Agora, a informação reforça que já teria havido aceitação por parte de Carlos Eduardo para disputar o Senado, cargo que já disputou no pleito de 2022 como o senador de Fátima pelo PDT e o eleito foi Rogério Marinho, do PL. Naquele ano, Rogério foi eleito com 708.351 votos, ou 41,85% dos votos válidos, superando Carlos Eduardo, que obteve 565.235 votos (33,40%), e Rafael Motta (PSB), que ficou com 385.275 votos (22,76%).
Nesse caso, a chapa considerada independente seria o agrupamento das famílias Maia e Alves, ambas comandando os três partidos que dão sustentação política ao nome do prefeito Allyson Bezerra.
PRIMEIRA ELEIÇÃO Em 2018, Allyson Bezerra foi eleito deputado estadual pelo Solidariedade e recebeu 20.228 votos, o que correspondeu a 1,20% dos votos válidos. Em 2020, foi candidato pela primeira vez a prefeito de Mossoró e ganhou a eleição contra Rosalba Ciarlini Rosado. Num pleito apertado, Allyson obteve 65.297 votos, correspondente a 47,52% dos votos e a ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini obteve 59.034 votos, ou 42,96%, o que representou uma maioria de apenas 6.263 votos (4,56%), num eleitorado de 145.751 votos.
Durante a campanha em Mossoró, Allyson fez vários discursos contra as chamadas oligarquias que dominaram a política estadual e também a Capital do Oeste, numa referência aos Rosados, que dominaram por décadas a política de Mossoró.
Agora, seus principais apoiadores são oriundos da oligarquia Maia, que vem na política estadual desde os anos 1970. José Agripino, que preside o partido de Allyson, entrou na política como prefeito biônico de Natal, indicado pela ditadura militar e cumpriu mandato de 15 março de 1979 a 15 de maio de 1982, quando saiu da Prefeitura para disputar o governo do RN e saiu vitorioso contra Aluízio Alves. Agripino alcançou 389.924 votos (57,58%) e Aluízio obteve 283.572 votos (41,88%), o que representou uma das maiores vitórias eleitorais, especialmente pelo fato de que Agripino nunca havia disputado uma eleição e venceu o maior líder popular do Estado com uma maioria de 106.352 votos.
APOIOS A Federação em que está o União Brasil tem também o PP, presidido pelo deputado João Maia, que foi eleito pela primeira vez em 2006 pelo PL, quando obteve 193.296 votos; em 2010 foi reeleito pelo PR com uma votação de 217.854 votos. Em 2014 foi candidato a vice-governador na chapa de Henrique Alves e foi derrotado por Robinson Faria, que venceu o pleito com 54,42%, correspondente a 877.268 votos e Henrique ficou em segundo, com 734.801 votos, ou 45%, o que representou uma maioria de 142.467 votos.
Em 2018, João Maia voltou a ser eleito deputado federal pelo PR com 93.505 votos e em 2022 foi reeleito pelo PL com 104.254 votos. Recentemente, deixou o PL e assumiu o PP no RN e a esposa de João Maia é Shirley Targino, que foi prefeita de Messias Targino e atualmente é secretária na gestão Allyson Bezerra, em Mossoró. O outro partido que forma a aliança com Allyson é o PSD, da senadora Zenaide Maia, irmã do deputado João Maia.
Em 2018, Zenaide foi eleita senadora na chapa em que Fátima foi governadora e obteve 660.315 votos (22,69%), ficando atrás de Styvenson Valentim, que foi o campeão de votos para o Senado naquele pleito com 745.827 votos, ou 25,63%. Foi nessa eleição em que Zenaide e Styvenson se elegeram para as duas vagas de senador que dois ex-governadores foram derrotados: Geraldo Melo, que obteve 382.249 votos (13,14% e Garibaldi Filho, que ficou com 376.199 (12,93%).
Caso Carlos Eduardo aceite ser o segundo senador da chapa, será a representação de parte da oligarquia Alves, que também vem na política desde os anos 1960, com a eleição do patriarca Aluízio Alves. Carlos Eduardo é filho de Agnelo Alves, que por sua vez é irmão de Aluízio e tio de Garibaldi Filho, e este último já governou o Estado por dois mandatos e foi senador da República também em duas oportunidades.
Portanto, podemos ter uma chapa com Alves e Maia unidos em torno da candidatura de Allyson Bezerra, que se elegeu deputado estadual e prefeito de Mossoró sem sobrenome político ou influência. O discurso contra as oligarquias ou famílias tradicionais da política potiguar estaria prejudicado pela formação da chapa e pelos apoios partidários que hoje amparam sua pré-candidatura ao governo do Estado.
O ex-deputado federal Rafael Motta, que se recupera do grave acidente de kitesurf sofrido em agosto, reafirmou que seus planos políticos seguem inalterados: disputar uma vaga na Câmara Federal em 2026. Em entrevista ao Diário do RN, ele disse que “o projeto continua o mesmo desde antes do acidente” e que o episódio serviu para fortalecer seus objetivos.
“Já tinha um projeto de retornar à política, tentar voltar a deputado federal. Aceitar que não tenho controle de tudo só fortaleceu meus objetivos”, afirmou.
Mesmo em recuperação, Rafael tem mantido conversas com diferentes partidos e lideranças políticas do Estado. O ex-deputado confirmou que vem dialogando com o presidente estadual do PP, João Maia, e com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), ambos integrantes da federação que reúne PP e União Brasil. A aproximação com o grupo, segundo ele, ocorre de forma natural.
“Tive conversa com Allyson, um amigo que tenho há um certo tempo. É um cara que admiro como gestor público, como prefeito. João também foi amigo meu enquanto deputado federal, e fez o convite para a gente participar do PP. Mas é um momento ainda de análise”, disse.
Apesar da proximidade com o PP, Rafael Motta não descarta um retorno ao campo da esquerda, nem uma aproximação com o PT. O ex-deputado, que disputou o Senado em 2022 pelo PSB e em 2024 disputou a prefeitura de Natal, em oposição à governadora Fátima Bezerra (PT), fez questão de destacar o respeito e o carinho que mantém por lideranças petistas.
“Tenho muitas amizades no PT. O embate que houve foi de campanha. Natália [Bonavides], inclusive, me ligou, estava super preocupada. Falei com ela e com a governadora, que demonstrou muita alegria por eu estar me recuperando. É uma pessoa por quem tenho um carinho especial”, contou.
Rafael destacou que mantém posição de centro-esquerda e não descarta alianças com o PT ou com partidos progressistas: “Ainda há muito tempo. O prazo é longo, então tem que analisar o cenário. Mas continuo com minha posição de centro-esquerda”.
nome técnico Ao comentar o quadro estadual e os nomes já postos para a sucessão de 2026, o ex-deputado fez elogios tanto a Allyson Bezerra quanto a Cadu Xavier, secretário de Planejamento e pré-candidato ao governo pelo PT.
“Tenho um grande apreço por Allyson, uma pessoa técnica, engenheiro, assim como eu. Cadu é uma pessoa técnica, entra governo, sai governo, e ele continua justamente pela técnica dele. O Estado tem uma situação complicada, mas ele tem dado o esforço máximo para resolver algumas questões do Rio Grande do Norte”, afirmou.
Para Rafael, é justamente o perfil técnico, que ele afirma que os dois pretensos candidatos têm, que o futuro governo precisará para conduzir o Estado. “Falta talvez um olhar mais técnico. E falta o governo federal chegar com mais força, mais apoio ao nosso Estado. Essas dificuldades vêm de décadas. Enquanto a Paraíba, o Ceará e Pernambuco atraem investimentos, o Rio Grande do Norte precisa buscar mais empresas, cuidar melhor do porto, do escoamento, trazer mais voos e turistas”, pontuou.
Se o diálogo com o centro e a esquerda está aberto, a direita está fora do radar de Rafael Motta. O ex-deputado foi categórico ao comentar nomes como o senador Rogério Marinho (PL) e o ex-prefeito Álvaro Dias.
“Sobre Rogério Marinho, não há a menor possibilidade de acompanhá-lo. Nenhuma. Porque não acredito. Acho que o trabalho dele dificultou a vida do trabalhador brasileiro e do aposentado.
Não o vejo como um grande senador. Proximidade e afinidade política são zero com ele”, declarou.
Sobre Álvaro, ponderou: “Não tenho rivalidade, mas também não vejo afinidade política. Tivemos parceria em alguns momentos, por algumas questões não houve tanto sucesso. É uma pessoa técnica, foi prefeito de Natal, teve aprovação e fez o sucessor. Mas acho pouco provável caminhar com nomes da extrema direita”.
Rafael Motta: “Fui salvo no Walfredo. Foi o SUS que me devolveu a vida”
O ex-deputado relembrou ao Diário do RN o acidente de kitesurf que quase lhe custou a vida, em agosto, na Praia do Forte, em Natal. Ele sofreu fraturas na coluna, no esterno e no antebraço, além de uma lesão no brônquio, e foi submetido a cirurgia de emergência no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
“Fui salvo no Walfredo, foi o SUS que me deu a vida. Tenho uma dívida muito grande com a saúde pública e quero devolver em forma de gratidão, porque não tem palavra nem gesto que pague você ter uma vida de volta”, disse.
Rafael destacou o papel dos profissionais do Walfredo Gurgel. “Se eu tivesse ido para outro hospital, talvez fosse uma história diferente. O Walfredo tem dificuldades, mas é um equipamento que resolve. Os médicos, enfermeiros e técnicos se dedicam com amor. Foi o hospital que salvou a minha vida.”
Após dias em coma induzido, Rafael foi transferido para São Paulo, onde passou por cirurgias na coluna e no esterno. “Por um milímetro, não fiquei paraplégico”, contou. Hoje, com 19 parafusos, nove placas e duas hastes, ele diz ter fé renovada e um novo propósito: atuar pela saúde pública.