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ÁLVARO PROJETA CENÁRIO COM ALLYSON ESPREMIDO E FORA DO 2º TURNO EM 2026

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O ex-prefeito de Natal e pré-candidato ao Governo, Álvaro Dias (Republicanos) traçou um prognóstico desfavorável para a ascensão do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), como uma “terceira via” na eleição de 2026. Na leitura de Álvaro, Allyson está perigosamente posicionado entre as forças da direita e da esquerda, correndo o risco de ser “espremido” e não alcançar o segundo turno. O alerta do ex-prefeito resgata a memória da disputa do ano passado em Natal para prever o destino de quem tenta fugir dos extremos. A análise foi feita em entrevista concedida ao Diário do RN.

“Com toda certeza vai haver dois polos que vão se aglutinar mais em torno desses dois candidatos, o candidato de direita e o candidato de esquerda”, afirmou Dias, traçando o mapa da disputa. Álvaro Dias se movimenta no cenário político em busca de garantir a aglutinação das forças da direita e extrema direita para a próxima eleição estadual. Ele acredita que o grupo deverá definir entre ele próprio e o senador Rogério Marinho (PL) como representante do grupo, que também tem Styvenson Valentim e Paulinho Freire como aliados.

O pré-candidato reconheceu a postura de centro adotada por Bezerra, mas alertou que a polarização irá forçar o prefeito a se posicionar de forma mais clara, o que pode ser um complicador para a sua estratégia.

“Um exemplo como esse nós temos recentemente e podemos relembrar que vai ser um caso que pode muito bem se coadunar nesse contexto se Allyson mantiver a candidatura. Você viu quando o Carlos Eduardo, quando começou a eleição de 2024, eu disse, Carlos Eduardo não vai nem para o segundo turno. E ele ficou fora do segundo turno justamente por causa disso”, recordou.

A chave do problema, na visão de Álvaro Dias, está na incapacidade da candidatura de centro de resistir à força gravitacional dos polos estabelecidos: “Houve uma aglutinação de forças de um lado e do outro e ele [Carlos Eduardo] ficou no meio. E aí realmente ele não foi nem para o segundo turno. E é o que pode realmente acontecer com a candidatura de Allyson se ele realmente mantiver essa candidatura. Pode não ir nem para o segundo turno”, enfatizou.

O ex-prefeito de Natal concluiu que a única forma de Allyson Bezerra superar esse risco é se conseguir um apoio amplo e coeso de outras forças políticas, evitando a dispersão em um ambiente polarizado.

“Se ele não conseguir aglutinar outras forças em torno da sua candidatura, a situação permanecer na forma que se encontra pode ser que aí haja uma polarização e aí a polarização realmente deixa quem está no centro, numa situação de maior dificuldade, que foi o que aconteceu com o Carlos Eduardo”, finalizou Álvaro Dias.

Álvaro, sobre 2026: “Nós temos que extirpar o PT do Estado”

Além de analisar o cenário de polarização, o ex-prefeito Álvaro Dias aproveitou a entrevista ao Diário do RN para deixar claro o principal objetivo que une o grupo de oposição no Rio Grande do Norte: a derrubada do projeto político do Partido dos Trabalhadores no Estado.

“Nós temos de extirpar o PT do governo do Estado do Rio Grande do Norte”, sentenciou Álvaro Dias. Ele acusou a administração petista de ter levado o estado ao retrocesso, afetando diretamente os serviços essenciais.

“Atrasou o nosso Estado, dificultou a vida da população, trouxe o caos para a educação, para a saúde e para a segurança também”, declarou Dias. Na visão de Dias, o desempenho negativo da governadora será o principal motor do debate eleitoral.

“Acredito que o que vai ser debatido em cada estado é a situação real do Estado. Por exemplo, o desgoverno da professora Fátima Bezerra é algo que não vai ficar de forma nenhuma longe do debate. Vai ser o foco, a atenção”, afirmou.

Ele desafiou a governadora a apresentar resultados concretos após quase oito anos no poder.

“Fátima Bezerra atrasou o Rio Grande do Norte. Foi o pior governo da história. Ela não tem uma obra sequer, depois de quase oito anos de governo, para mostrar ao povo”, afirmou.

O ex-prefeito destacou que a alta reprovação da governadora, que, segundo ele, atinge 68%, torna o projeto de reeleição petista inviável. “É muito difícil. Ela realmente vai ter dificuldade e nós não vamos permitir que o PT eleja o governador do Estado”, prometeu.

Ele garantiu que a união da oposição é o caminho para o sucesso. “Tanto eu como Rogério, como Styvenson e como Paulinho fazemos parte de um grupo. Esse grupo entende que o desgoverno de Fátima Bezerra não pode perdurar no Rio Grande do Norte. Nós temos de derrotar o candidato que for apoiado pelo atual governo. E vamos conseguir isso”.


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