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ANALISANDO

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Por, Cid Montenegro

Eu frequentei aí o que o vídeo em zap anexo mostra 80%.
Época é uma parcela do tempo e foi uma época de ouro que deixou saudades em todos os aspectos.
Onde surgiram Kid Abelha, Cazuza, Ultraje a Rigor, Metrô, Legião Urbana, meu amigo Léo Jaime.
Tínhamos Hipopotamus e Studio C do meu amigo Ricardo Amaral, Apple dos amigos Ricardo Bezerra e Roberto Bagadao, Tob’s do grande Tota Toneli, Barramares lanche …
Décadas onde o homem mais bonito era homem, a mulher mais bonita era mulher e o homem mais honesto do Brasil era honrado e podia ir as ruas com o respeito do povo e da sociedade.
No vídeo faltaram Postinho, Castanhola Bar e Qualquer Coisa.
Mas nossa querida, aconchegante e bela Natal tem umas coisas que eu nâo entendo e nunca vou entender.
Com a palavra os empresários que entendem do mercado e segmento onde tenho amigos e parceiros.
Nesses locais da matéria.
A Ponta do Morcego não ter excelentes restaurantes, bares, casas noturnas.
Ou então, nem que fechasse aquela rua e ali fosse um hotel que pegasse desde como quem vem de Areia Preta terminando com frente para praia dos Artististas, o melhor da Fogo e Chama era a vista. Fechou.
Esse local tem uma vista espetacular, tem como vizinho dois bairros de potenciais consumidores Tirol, Petrópolis além de Mãe Luiza. (Leia se Praia de Areia Preta).
A praia dos Artistas tem vocação para o surf.
Ali cabe edifícios sem atrapalhar a visão e ventilação da cidade, até porque fica muito abaixo.
A praia do meio colocando proteçâo para evitar acesso as pedras evitando afogamentos, aí serve como uma piscina natural se estendendo até o forte.
Porque na praia do meio nao tem entretenimento ?
Porque na 25 de dezembro nâo tem excelentes casarões como já teve.
Nâo tem bons hotéis, o turista está a uma quadra da praia e a menos de 10 minutos do Centro. Além de casa de shows como já teve e edifícios de grande porte ?
Em Santos Reis e Brasília Teimosa, porque nâo ter condomínios de casas ?
Porque a praça do Pampano não tem ali uma churrascaria com uma casa de show em cima ?
Ali nem prostituta tem mais, nada contra elas, pelo contrário e merecem respeito como mulheres e seres humanos.
Elas são sinceras e não usam toga para disfarçar.
Mas se elas sumiram, foi porque o abandono tomou conta e sem público não há espetáculo.
Quando a Cidade dos Bosques foi construída com quase 900 casas alto padrão, o mercado imobiliário de forma natural avançou para lá, o desenvolvimento chegou em Nova Parnamirim.
Plinio Serpa Pinto um amigo do Rio dono da Patrimóvel talvez a maior imobiliária me disse certa vez :
” Montenegro, onde tem mangue tem mosquito, onde tem açúcar tem formiga e onde tem dinheiro tem desenvolvimento. “
Shoping, galerias, lojas, Colégio Salesiano, postos de gasolina, Nordestao, Extra, clínicas, comércio de varejo aportaram em NP.
Porque não construir onde já tem tudo isso pertinho ?
Na praia do Forte as vezes caminho lá com Carlos Eduardo, Jorge Clélio, Haroldo Varela, Milton Torres, só tem dona Fernanda vendendo côco e umas quatro barraquinhas que sempre estâo fechadas e o medo de ser assaltado.
Porém justiça se faça que agora tem permanentemente uma viatura da PM lá.
Parabéns aos amigos coronéis secretário Araújo e comandante geral Alarico além de todos os policiais.
Já imaginaram ali uns prédios, voce tem a vista do encontro do Rio com o mar, a vegetação, as dunas, a ponte e o Forte, cartão postal de deixar parisiense boquiaberto.
Estando a 10 minutos do Centro e a 20 de Genipabu.
Registro que sou defensor da natureza, todavia pode conciliar sim.
Sei que falar e escrever é fácil demais, mas são fatos e temas que devemos discutir, sugerir, debater.
Até porque tudo pode melhorar, nada é irreversível.
Sei que muita coisa nâo foi feita porque o plano diretor nâo permitia, a cidade engessada.
Conheço todas as orlas urbanas do Nordeste, a nossa só ganha para Teresina simplesmente porque lá nâo tem praia.
Nossa orla urbana é deprimente.
Nosso calçadão nunca deixou de ser calçadinha e nunca deixou de estar sempre quebradinha.
Horrível e uma grande oportunidade para prospectar portadores de gesso.
Como diria nosso amigo Flávio Rezende :

” Que situação rapaz.”


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