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APÓS CASO GENIVALDO, GOVERNO FEDERAL AFASTA DIRETOR-EXECUTIVO E O CHEFE DE INTELIGÊNCIA DA PRF

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FOTO: REPRODUÇÃO

O governo federal exonerou nesta terça-feira, 31, o diretor-executivo e o diretor de inteligência da Polícia Rodoviária Federal. As demissões ocorrem em meio à crise na corporação envolvendo a morte de um homem por asfixia dentro de uma viatura da corporação e a participação da PRF na operação Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, onde 23 pessoas foram mortas.

Jean Coelho e Allan da Mota Rebello, respectivamente, eram subordinados ao diretor-geral Silvinei Vasques, que permanece no cargo. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União e são assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e não há justificativa apresentada.

As funções eram tradicionalmente ocupadas por policiais federais, mas policiais rodoviários federais também passaram a assumir esses cargos na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Na semana passada, policiais rodoviários federais assassinaram Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, durante uma abordagem em Umbaúba (SE). Eles prenderam Santos dentro de uma viatura e soltaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo no veículo.

As portarias com as exonerações foram assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. O governo ainda não anunciou os substitutos.

O presidente Jair Bolsonaro lamentou o ocorrido nesta segunda-feira, mas afirmou que “não podemos generalizar tudo o que acontece” no Brasil. Ele defendeu a PRF e disse que a corporação faz um trabalho “excepcional”.

O g1 questionou o motivo das exonerações à Casa Civil e à Polícia Rodoviária Federal, por e-mail, mas não obteve resposta.

Com informações do G1


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