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ÁREA TÉCNICA DA ANVISA DEFENDE CORONAVAC A PARTIR DE 6 ANOS

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FOTO: SÉRGIO LIMA/PODER 360

As áreas técnicas da Anvisa defenderam o uso da CoronaVac a partir de 6 anos para crianças e adolescentes não imunocomprometidos. A diretoria da agência decide nesta quinta-feira, 20, se aprova o imunizante para menores de idade.

O parecer técnico foi apresentado pelas Gerência Geral de Medicamentos e Gerência de Farmacovigilância.

As gerências recomendam que a CoronaVac não seja aplicada em menores de idade imunocomprometidos. Essas pessoas possuem mecanismos de defesa contra infecções comprometidos. Por isso, precisam de um cuidado extra.

A vacina da Pfizer é a única autorizada para menores de idade até o momento. Pode ser aplicada a partir de 5 anos –independentemente da criança ou adolescente ser imunocomprometida ou não.

O Instituto Butantan solicitou o uso da CoronaVac a partir de 3 anos. A expectativa é que o imunizante acelere a vacinação de crianças, que começou na semana passada.

O gerente de Medicamentos, Gustavo Mendes, afirmou que “há benefícios e segurança” para o uso da CoronaVac em crianças. Ele disse que o Butantan apresentou mais de 10 estudos no pedido. O principal foi um levantamento de efetividade da CoronaVac em crianças de 6 a 16 anos realizado no Chile. Segundo Mendes, a pesquisa mostrou um indicativo positivo sobre o desempenho da vacina.

A Anvisa consultou associações médicas sobre o tema. As sociedades brasileiras de Pediatria, Imunização e Infectologia recomendaram a aprovação a partir de 6 anos.

“Para qualquer produto é necessário um acompanhamento a longo prazo, isso não quer dizer que as vacinas são experimentais”, disse Mendes.

A decisão será tomada pelos diretores por ser uma solicitação de uso emergencial. Cada diretor lerá seu voto. O uso será liberado por maioria simples.

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou ser função da agência analisar os pedidos e “oferecer ao Ministério da Saúde e aos gestores de saúde possibilidades de melhor enfrentarem a pandemia”. Mas disse que cabe ao governo federal que decidir “vacinar ou não com o produto que lhe é oferecido”.

Em agosto de 2021, a Anvisa rejeitou o 1º pedido de uso em menores de idade por considerar os dados clínicos insuficientes. Em dezembro, o instituto pediu novamente a liberação.

A CoronaVac é uma vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac. É produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

As informações são do Poder360


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