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ARTIGO: CORNO OU GAY? NÃO VAI AO CASO

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Por Crispiniano Neto

Um ex-funcionário da família Bolsonaro, gente da cozinha do clã, praticamente um babá do menino Jair Renan abriu a boca e exibiu a podridão da ‘familícia’. 

Como um ex-cunhado de parte da primeira esposa, ele, que serviu à segunda, só recebia entre 10 e 15% do salário a que fazia jus como assessor parlamentar, para ser, na prática, empregado doméstico, obviamente que em serviço particular. Uma das muitas fraudes da família que chegou ao poder, na esteira da insanidade momentânea da nação e em nome do combate à bandalheira da corrupção.

E revelou um detalhe de caráter estritamente da vida privada, que é o fato de Bolsonaro ter sido traído pela ex-esposa Ana Cristina Siqueira Valle, mãe de Jair Renan, o 04. 

A traição conjugal, de caráter privado, está vinculada à corrupção da “rachadinha” que é de caráter público. Era dinheiro de origem pública, de um emprego público que era “rachado”, por sinal com a família Bolsonaro ficando com a ‘parte do leão’, aqueles 90% que os Bolsonaros acusavam o governo cubano de abocanhar dos médicos do programa Mais Médicos, ao que eles chamavam de “trabalho escravo”.

Como se não bastasse, Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara Federal abriu o verbo e revelou que acredita que Jair Bolsonaro seja gay. 

Outro problema de caráter particular e privado que, quando se trata de Bolsonaro, ganha foros de assunto público, visto que o capitão e seus filhotes transformaram esta pauta em assunto político de altíssimo grau de tensão, com a invenção do Kit Gay, e da luta pelo fim do casamento do casamento gay e da prática diária da homofobia.

Eis que dois assuntos da vida privada, que nunca deveriam se tornar debate político e ideológico ganham esta dimensão graças à implicância burra e cretina da familícia Bolsonaro.  

Ainda há que se considerar que da condição de gay, lésbica ou transgênero não deriva a questão da competência e da ética, mas os Bolsonaros com seus pastores, milicos e reaças irracionais e brucutus assim o determinaram como pauta. 

A estupidez e a incompetência de Jair Bolsonaro não derivam da sua condição de corno ou de gay. Não é pelo fato de não sê-los que ele poderia ser um bom presidente. Tampouco depende da confirmação de uma ou das duas condições que ele será um presidente pior do que já tem sido.

Bolsonaro é, de longe, o pior presidente da História do Brasil superando Fernando Collor e Michel Temer, independentemente da fidelidade ou infidelidade de qualquer uma das suas três esposas, assim como o é da sua opção sexual. 

É questão mesma da competência que ele não tem e da ideologia anti-povo que ele exercita em grau tão acirrado. E, claro da sua figadal ligação com o crime organizado e com a bandidagem das milícias que ele apoia e nas quais ele se apoia, somados ao que há de pior entre os militares, a banda podre do Judiciário, um segmento insensato de mídia venal, parte significativa das polícias, dos segmentos farisaicos da mercantilização da fé e a lama do esgoto do lixo cultural de artistas da laia de Sérgio Reis, o rei do gado contaminado pela aftosa, a brucelose e o mal da Vaca Louca.


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