Fotos: Adriano Machado/Crusoé e José Cruz/Agência Brasil
Por Cláudio Dantas, o Antagonista
O episódio envolvendo a filiação ou não do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rendeu comentários em vários meios de comunicação.
O colunista do Antagonista Cláudio Dantas comentou a trocas de farpas.
Troca de mensagens que levou ao cancelamento do ato de filiação de Jair Bolsonaro ao PL terminou com troca de ofensas de ambos os lados. A troca intensa de mensagens que levou à suspensão da filiação de Jair Bolsonaro ao PL foi bem mais do que intensa.
O diálogo terminou com troca de ofensas de ambos os lados, com Valdemar Costa Neto deixando claro ao presidente quem manda e continuará mandando na legenda. Como O Antagonista revelou, o impasse se deu em torno do controle do diretório do PL em São Paulo, que Bolsonaro queria entregar ao filho Eduardo.
Valdemar explicou que não seria possível, ao que o presidente reagiu furioso. “Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito Valdemar. Bolsonaro, então, teria mandado o cacique do PL para aquele lugar, recebendo cortesia semelhante.
Quem acompanhou a conversa garante que já não há mais clima para a filiação. Em nota oficial, o PL informou que “a data de 22 de novembro foi cancelada, não havendo, ainda uma nova data para o compromisso de filiação”.
Valdemar Costa Neto está decidido a liberar a bancada do PL para votar contra ou a favor do governo na Câmara, caso Jair Bolsonaro decida recuar da filiação ao partido.
A avaliação é que, se o presidente decidir não seguir com o PL, será uma quebra de palavra. Não que o PL vá deixar o governo, mas não terá mais compromisso de lealdade na Câmara.
O PL é o maior partido do Centrão na Câmara, com 43 deputados.
Um homem de 24 anos foi raptado de um bar na Zona Norte de Natal no domingo (14) e encontrado pela própria família morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (15) na região metropolitana da capital. O caso foi confirmado pela Polícia Civil.
A vítima foi identificada como Bruno Souto de Melo, de 24 anos, que trabalhava como motorista por aplicativo.
De acordo com o registro na Polícia Civil, ele foi chamado por um amigo para jogar sinuca em um bar no loteamento José Sarney, localizado no bairro Lagoa Azul.
Durante o momento de lazer, quatro criminosos encapuzados chegaram ao local em um carro, renderam Bruno e raptaram o homem. Um dos criminosos também levou o carro da vítima – modelo HB20 de cor branca.
Ao saber do rapto, a família acionou a polícia e começou a fazer buscas pelo jovem por conta própria. O carro dele foi encontrado abandonado ainda no Gramorezinho, no bairro Lagoa Azul.
Por volta das 3h desta segunda (15), os familiares encontraram o corpo da vítima em uma área próxima à praia de Genipabu, em Extremoz, região metropolitana de Natal, com marca de tiros. Segundo a polícia, a área seria um ponto usado por criminosos para desova de corpos.
De acordo com a Polícia Civil, a própria mãe do homem estava no grupo que encontrou o corpo dele.
O corpo foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.
O caso será investigado pela Polícia Civil, que ainda deverá descobrir a autoria e a motivação do crime. Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito foi preso.
Estão abertas a partir deste sábado (12) pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto (FJA), as inscrições para o Prêmio Glorinha Oliveira Apoio Emergencial a Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura Potiguar.
Serão selecionados um total de 400 projetos, com premiações individuais no valor de R$ 4,5 mil, caracterizados como histórias de vida, destinados a constituir um acervo da memória artística e cultural potiguar.
O edital se destina a contemplar carreira e obra por meio da autobiografia de trabalhadores e trabalhadoras que tenham produção artístico-cultural ativa no Rio Grande do Norte.
O edital completo está disponibilizado no site www.cultura.rn.gov.br na secção “Editais Culturais/Editais Abertos” e as inscrições deverão feitas pelo e-mail editalglorinhaoliveira.fja@gmail.com, no período de 4 a 7 de dezembro. O proponente deverá também realizar um cadastro pessoal no link disponibilizado no edital. A publicação e convocação dos selecionados será publicada no Diário Oficial do Estado em 22 de dezembro de 2021.
Os recursos são oriundos de repasse da Lei Federal nº 14.017 (Lei Aldir Blanc) e provenientes do orçamento geral da Fundação José Augusto (FJA) no valor de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), por meio da dotação orçamentária do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria de Estado da Educação, da Cultura do Esporte e do Lazer e Fundação José Augusto.
Em um esforço de melhorar a imagem ambiental do Brasil no mundo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (15) a uma plateia de empresários e investidores em Dubai que as críticas recebidas por seu governo nessa área não são justas.
Contrariando dados sobre desmatamento, o presidente chegou a dizer que a floresta amazônica está intocada desde a chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500.
“Um passeio pela Amazônia é algo fantástico. Com certeza, uma viagem inesquecível. Além de turismo, vocês poderão conhecer o que seria um paraíso aqui na Terra”, afirmou Bolsonaro, em um evento sobre investimentos no emirado do Golfo Pérsico.
Segundo ele, a Amazônia é um patrimônio do Brasil. “Vocês comprovarão isso [se forem visitá-la] e trarão uma imagem que condiz com a realidade. Os ataques que o Brasil sofre quando se fala em Amazônia não são justos. Mais de 90% daquela área está preservada. Está exatamente igual a quando o Brasil foi descoberto em 1500”, afirmou.
Ele voltou a negar a ocorrência de incêndios na Amazônia, novamente contrariando dados científicos, mostrados inclusive por imagens por satélite. “Nossa Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo”, afirmou.
O presidente disse aos investidores que seu governo não vê incompatibilidade entre a defesa da Amazônia e a promoção da agricultura. Fez ainda um convite explícito para que investidores de Dubai se interessem por projetos na área.
“Temos uma das agriculturas mais pujantes do mundo. Alimentamos mais de 1 bilhão de pessoas pelo mundo. Sabemos da nossa responsabilidade. Todos sabem que qualquer país busca a sua segurança alimentar. O Brasil está de portas abertas para negócios voltados para a agricultura”, declarou.
O Brasil tem procurado melhorar sua reputação na área ambiental, sobretudo depois da saída de Ricardo Salles da chefia do Ministério do Meio Ambiente, e sua substituição por Joaquim Leite.
Na COP26, o Brasil procurou adotar uma atitude mais colaborativa, embora tenha sido criticado pela timidez de suas metas de redução de emissão de gases poluentes. Diversos países desenvolvidos e a China têm incluído cláusulas ambientais em acordos comerciais, além de prometerem barrar a importação de produtos que tenham provocado avanço do desmatamento em sua cadeia de produção.
Bolsonaro também incentivou investimentos na mineração no Brasil, dizendo que o país tem “toda a tabela periódica” debaixo do solo.
No mesmo evento, Bento Albuquerque, titular da pasta das Minas e Energia, afirmou que o Brasil é um dos países mais bem posicionados para realizar a transição energética de carvão para matrizes limpas.
“Para alcançar as metas do Acordo de Paris, teremos de usar todas as tecnologias e fontes existentes, com base em nossas vantagens competitivas em nível internacional e local. O Brasil é um dos países mais bem posicionados para liderar processos de transição energética. Essa tem sido a tônica de crescimento dos setores de energia eólica e solar”, afirmou Albuquerque.
No mesmo evento, organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Apex, diversos ministros repetiram em coro a mensagem de Bolsonaro em defesa da sustentabilidade, reforçando a estratégia uniforme do governo de tentar mudar sua imagem na área.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que o Brasil se comprometeu, na COP26, com uma meta ambiciosa de redução de emissão de gases de efeito estufa. Ele também mencionou esforços do governo na redução do desmatamento.
“Desde 2019, o governo, com apoio das Forças Armadas, tem implementado políticas contra crimes ambientais. Os desafios de cuidar do meio ambiente num país de dimensões continentais como o Brasil são imensos, mas o Brasil tem envidado esforços bem sucedidos nesse setor”, declarou França.
O titular da pasta das Minas e Energia, Bento Albuquerque, seguiu na mesma toada, afirmando que o Brasil é um dos países com melhores condições de realizar a transição energética de carvão para matrizes limpas.
“Para alcançar as metas do Acordo de Paris, teremos de usar todas as tecnologias e fontes existentes, com base em nossas vantagens competitivas em nível internacional e local. O Brasil é um dos países mais bem posicionados para liderar processos de transição energética. Essa tem sido a tônica de crescimento dos setores de energia eólica e solar”, afirmou Albuquerque.
À frente de uma das pastas mais sensíveis nessa discussão, Tereza Cristina, da Agricultura, também fez um pronunciamento fortemente voltado a compromissos ambientais.
Ela citou a produtividade da agricultura brasileira, citando o “efeito poupa terra” que isso provoca.
“É um aumento da produção sem correspondente aumento da área plantada. Isso representa a chave para que a agricultura continue a crescer em sintonia com nosso valioso patrimônio ambiental”, afirmou.
A mesma mensagem foi mencionada ainda pelos ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Gilson Machado (Turismo). “A queimada da Amazônia é uma grande fake news”, afirmou.
Servidores do Inep detalham interferência no conteúdo das provas do Enem — Foto: Reprodução/Fantástico
A notícia da crise no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – órgão que produz e coordena o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – veio duas semanas antes da prova. Mais de 30 funcionários entregaram seus cargos, alegando fragilidade técnica e administrativa contra a atual gestão.
O Fantástico conversou com parte dos 37 servidores públicos que entregaram seus cargos esta semana. Eles detalham as tentativas de interferência no conteúdo das provas, situações de intimidação e acusam o presidente do órgão de despreparo.
“Grande erro é achar que você pode simplesmente pegar uma prova e sair riscando itens que você não gosta do conteúdo deles”, diz um servidor, que afirma que existe uma “pressão insuportável”. “O corpo técnico e pedagógico se vê obrigado a refazer a prova duas vezes”, comenta um outro funcionário. Um terceiro servidor afirma: “Isso é um assédio moral.”
A prova do Enem é elaborada todos os anos com 180 questões. Todas as perguntas são retiradas do Banco Nacional de Itens, formado por milhares de questões redigidas por professores escolhidos por edital. A equipe técnica do Inep escolhe as 180 questões com nível de dificuldade adequado a cada edição anual do exame. O processo de criação da prova acontece em um espaço chamado “ambiente seguro”.
No meio da selva amazônica, duas mães Yanomami com os filhos pequenos no colo deixam a comunidade Macuxi Yano em direção aonde viram o helicóptero seguir. Debaixo do sol forte, elas remam em uma canoa por duas horas, em busca de ajuda para as crianças, que ardem em febre.
O esforço, porém, é em vão: quando chegam na comunidade Xaruna, o helicóptero que poderia levá-los ao posto de saúde em Surucucu já tinha partido. Encontram apenas um técnico de enfermagem munido de frascos de dipirona, xarope para tosse e uma balança. Era a primeira visita de um profissional de saúde no local em cerca de dois anos.
Desoladas, as duas mães não escondem a angústia. Uma delas chora. Se de helicóptero a ida até o posto levaria 25 minutos, a pé, são 15 dias de caminhada pela floresta.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 terá duas modalidades, a impressa e a digital. Este é o segundo ano de aplicação da modalidade digital do exame. Nesta edição, as duas versões serão nas mesmas datas – 21 e 28 de novembro – e os itens das provas e o tema da redação, iguais.
A versão impressa ainda concentra a maior parte dos candidatos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 3.109.762 estão inscritos no Enem 2021. Destes, 3.040.871 farão a prova impressa e 68.891, a digital.
O Enem digital foi aplicado pela primeira vez no início deste ano, na edição de 2020. Naquela edição, porém, tanto as provas quanto as datas de realização foram diferentes das do Enem impresso. Em meio à pandemia, cerca de 70% dos inscritos não compareceram ao exame. A intenção é que, ano a ano, mais candidatos façam a prova no computador e que, até 2026, o Enem se torne totalmente digital.
Da mesma forma que os candidatos do Enem impresso, os inscritos para o formato digital devem ir até o local de prova, onde terão um computador disponível para fazer o exame. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os candidatos também devem levar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, pois a redação, no primeiro dia do exame, é feita em papel. No segundo dia de prova, os estudantes receberão folhas de rascunho para fazer, à mão, caso desejem, os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza.
O sistema apresenta algumas facilidades: a marcação das questões é feita em tela, não é preciso, portanto, preencher o cartão de respostas ao final da prova; é possível navegar entre as questões e marcar aquelas que ainda não estão preenchidas e fazer anotações em tela. O Inep disponibilizou um tutorial no Youtube.
O coordenador de ensino médio do CEL Intercultural School, Rômulo Braga, que fez o Enem digital 2020, diz que gostou do modelo. “Eu sou muito habituado a mexer em tela, então, para mim, foi a mesma experiência, não senti dificuldade nenhuma.”
Braga destaca que o Enem digital é exatamente igual ao impresso. “Só muda do papel para a tela do computador, e fica uma questão por tela, mas há possibilidade de ir entre as questões, de rascunhar em cima. A diferença pedagógica é praticamente nenhuma. A grande questão é que vai fazer em frente ao computador.”
Já o professor de história do Colégio Mopi, Rafael Duarte, recomenda que os alunos façam a inscrição na modalidade impressa. “A prova [digital] ainda tem caráter experimental, e a gente tem preparado os alunos para a versão impressa.” A recomendação é que os estudantes anotem as questões em que tiveram mais dificuldade para depois voltarem mais facilmente a elas e também que reservem um tempo para preencher o cartão de respostas.
A governadora e comitiva do RN desembarcaram no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, neste domingo (14). Na ocasião, foi recepcionada pelo vice-governador Antenor Roberto.
Foto: Divulgação
À noite, a governadora deu início a 59º edição da Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes. Até o dia 20 de novembro o evento será palco de exposições e implementos agrícolas, leilões, julgamento de raças, competições e um opção de lazer para os potiguares.
Foto: Divulgação
“A retomada da Festa do Boi é um importante avanço na superação da pandemia, mas ainda com todos os cuidados de biossegurança. Seguimos fortalecendo nossas potencialidades no campo da agropecuária e umas das festas mais tradicionais do nosso estado”, escreveu a governadora em sua conta no Twitter.
Principal ferramenta do governo para incluir famílias de baixa renda em programas sociais, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) também será usado para garantir o acesso ao Auxílio Brasil, programa social que paga a primeira parcela no dia 17. Todos os meses, o Ministério da Cidadania selecionará novos beneficiários para o programa, desde que os dados estejam atualizados.
Apesar de ser pré-requisito para o novo programa social, a inscrição no CadÚnico não representa garantia de que a família passará a receber o Auxílio Brasil. Apenas significa que ela está incluída em uma lista de reserva do programa, que será ampliado à medida que o governo tenha recursos no Orçamento. Os escolhidos todos os meses serão comunicados oficialmente pelo Ministério da Cidadania.
As informações deverão ser atualizadas a cada dois anos, mesmo que não haja mudança de dados. Caso haja alterações na família, a atualização deve ser feita o mais depressa possível. Isso se aplica em situações como novo endereço; aumento ou diminuição de renda; mudança de escola de filhos crianças ou adolescentes; alterações nos documentos do responsável pelo domicílio; nascimentos, mortes, chegada e saída de pessoas no domicílio.
Todos os anos, o governo federal convoca as famílias com dados desatualizados a alterar os cadastros. As prefeituras, que têm autonomia para operar o cadastro, também podem fazer a convocação. A chamada ocorre por cartas, telefonemas ou mensagens em extratos bancários. Por meio do aplicativo Meu CadÚnico, o cidadão pode acessar seus dados, acompanhar a situação do cadastro e imprimir comprovantes.
A atualização deve ser feita presencialmente, em um Centro de Atendimento de Referência Social (Cras) ou em postos de atendimento do CadÚnico, mas alguns municípios oferecem meios eletrônicos para a atualização dos dados. Os endereços dos Cras em cada município estão no sitedo Ministério da Cidadania. Famílias que não atualizem as informações por mais de quatro anos serão excluídas do cadastro.
Podem inscrever-se no Cadastro Único famílias que ganham, por mês, até meio salário mínimo por pessoa (R$ 550), tenham renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3,3 mil), pessoas que moram sozinhas ou que vivem em situação de rua (só ou com a família). Caso a família receba mais de três salários mínimos, a inscrição só será permitida se as demais condições forem atendidas, mas apenas se o cadastro for vinculado à inclusão em programas sociais federais, estaduais ou municipais.
Como se inscrever
A inscrição no CadÚnico é realizada somente em postos do Cras ou em postos do Cadastro Único e do antigo Programa Bolsa Família na cidade onde a pessoa de baixa renda mora. Esses estabelecimentos são administrados pelas prefeituras. Geralmente, o processo é presencial, exigindo a ida do cidadão a esses locais, mas, por causa da pandemia de covid-19, alguns municípios abriram a possibilidade de cadastramento por telefone ou pela internet.
Só pode se inscrever no CadÚnico pessoas com pelo menos 16 anos. O cidadão deve ter Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou título de eleitor em seu nome e ser preferencialmente mulher. O responsável pela família deve levar pelo menos um desses documentos para cada membro da família: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho, título de eleitor ou registro administrativo de nascimento indígena (Rani), caso a pessoa seja indígena.
Quem não tiver documentação ou registro civil pode inscrever-se no Cadastro Único, mas só poderá ter acesso a programas sociais após apresentar os documentos necessários. No caso de quilombolas e indígenas, os responsáveis familiares estão dispensados de apresentar o CPF ou título de eleitor, caso não o tenham, mas devem levar pelo menos um dos documentos de identificação mencionados anteriormente.
Etapas seguintes
Após a apresentação dos documentos, um funcionário da prefeitura entrevistará o responsável familiar, para conferir os dados e traçar o perfil da família. A conversa pode ser registrada em formulário de papel ou pelo computador, no Sistema de Cadastro Único. Caberá ao entrevistador social entregar o formulário preenchido ou impresso, pedir a assinatura do responsável familiar e fornecer um comprovante de cadastramento.
O Sistema de Cadastro Único verificará se as pessoas da família têm um Número de Inscrição Social (NIS). Caso não o tenham, o sistema gerará um número em até 48 horas. O NIS é necessário para a participação em todos os programas sociais.
Caso o Cras ou os demais pontos de atendimento não queiram fazer o cadastramento, o cidadão pode fazer uma denúncia à Ouvidoria do Ministério da Cidadania. Basta ligar para o telefone 121.
Avanço da vacina é responsável pela redução de casos da Covid-19 no Brasil – Foto: Divulgação
Quatro em cada cinco cidades com mais de 100 mil habitantes no Brasil tiveram redução de novos casos da Covid-19 em outubro, maior índice de toda a pandemia.
Os dados são do monitor de aceleração da Covid da Folha, que mede a velocidade de crescimento de novas infecções pelo coronavírus nos estados e municípios grandes, que têm dados mais estáveis e confiáveis que os menores.
Em média, outubro teve, por dia, 260 cidades no estágio de desaceleração, quando o número de novos casos está em queda. Isso representa 80% das 326 cidades com mais de 100 mil habitantes.
O pior índice foi em maio de 2020, quando a média diária de cidades com redução de casos chegou a três.
Por sua vez, outubro de 2021 teve o menor número de municípios com crescimento acelerado de casos —média de 16 por dia (5%). Nesse estágio, segundo a classificação do monitor, o ritmo de infecções cresce de forma expressiva e descontrolada. O pico foi em junho do ano passado, com 287 (88% das cidades grandes).
O monitor tem ainda outras três etapas possíveis: estável (quando o número de novos casos é constante, mas considerável), reduzido (quando não há nenhum ou muito poucos novos casos) e inicial (quando os casos começam a surgir, no início da epidemia).
Entre as 27 capitais, 21 passaram todo o mês passado no estágio de desaceleração. É o caso de São Paulo, Salvador, Manaus, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo.
Já Boa Vista, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Teresina e Vitória tiveram parte dos dias em situação estável ou de crescimento acelerado de casos, embora a maior parte do mês tenha sido em desaceleração ou estabilidade.
No total dos municípios com mais de 100 mil habitantes, 182 (56%) estiveram em desaceleração durante todos os dias de outubro.
Apenas uma cidade, Valparaíso de Goiás (GO), passou todo o mês com crescimento acelerado de casos. Para efeito de comparação, em abril deste ano eram 20.
Outubro também foi o mês com maior número de cidades grandes sem mortes por Covid desde maio de 2020. Foram 22 (7%) e 43 (13%), respectivamente.
Já no total das 5.570 cidades brasileiras, 3.612 (65%) não tiveram óbitos no mês passado. É o maior percentual desde maio de 2020 (72%).
Especialistas ouvidos pela Folha veem com otimismo a queda no número de casos e afirmam ser decorrente, principalmente, do avanço da vacinação e, mais especificamente, de uma vacinação recente no país.
“É o grande impacto de uma população com uma elevada cobertura vacinal e recentemente vacinada, pois a gente já sabe hoje que as vacinas perdem parcialmente a sua proteção com o passar dos meses, embora a proteção para casos graves, hospitalizações e óbitos seja mais duradoura”, explica à Folhapress Renato Kfouri, pediatra e diretor da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações).
Apesar de ter começado a campanha de vacinação contra Covid cerca de um mês depois de países como Reino Unido e Alemanha, o Brasil conseguiu avançar e ultrapassou a marca de 70% da população com ao menos uma dose no início de outubro.
Hoje, cerca de 75% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose dos imunizantes e 58% já tomaram as duas doses ou dose única. Nos demais países, há uma certa dificuldade em fazer com que pessoas que se opõem à vacinação adiram à campanha.
Nos EUA, onde há baixa adesão às vacinas em alguns estados, a cobertura vacinal não é homogênea, chegando a cerca de 40% da população totalmente vacinada em locais como a Virgínia Ocidental e Wyoming.
Mesmo depois da fala do presidente Jair Bolsonaro na semana passada, dizendo que estava 99% fechado para se filiar ao PL, aliados mais próximos e dirigentes da legenda e do PP mantiveram dúvidas sobre sua ida para a sigla de Valdemar da Costa Neto.
A novela partidária tornou pública uma característica conhecida e temida por auxiliares do mandatário: seu comportamento errático.
A desconfiança não é à toa. Em Dubai, neste domingo (14), Bolsonaro colocou em dúvida sua entrada no PL, disse que ainda falta afinar alguns pontos ligados aos palanques estaduais, e a filiação marcada para dia 22 acabou sendo adiada.
Aliados de Valdemar ainda dizem acreditam que o clã Bolsonaro possa migrar para a legenda, mas temem que mude de ideia. Pode pesar, entre outras coisas, o fato de que nem todos os diretórios podem apoiar a reeleição do mandatário.
Bolsonaro já esteve apalavrado com mais de um partido e mudou de ideia. Nas últimas semanas, o vaivém foi com dois aliados do centrão, que dão apoio para seu governo, PP e PL.
Três dias antes de Bolsonaro dizer que estava 99% certo para ir ao PL, Ciro Nogueira (PI), que se afastou da presidência do PP e do cargo de senador quando assumiu a Casa Civil, já telefonava para dirigentes partidários dizendo acreditar que o mandatário iria para o partido de Valdemar.
Ainda que Bolsonaro tivesse indicado assim ao seu ministro, Ciro ainda evitava cravar a tendência pelo receio de que o presidente voltasse atrás.
Entretanto, o chefe do Executivo já esteve mais próximo de fechar com o PP também. Menos de dez dias antes da reunião de quarta-feira (10) que selou sua ida para o PL, Bolsonaro havia tido um importante encontro com dirigentes do PP, que já davam como certa sua ida para o partido.
Na véspera da reunião, que contou com a presença de Ciro, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o filho do presidente tuitou que conversava com os dois partidos.
O recado, que foi em agradecimento ao convite público de Valdemar para filiação do clã, chegou mal no PL. Isso porque o dirigente do PL havia soltado um vídeo com o convite para o presidente e apoiadores.
Uma gravação dessa em meio a negociações partidárias é incomum, ainda que Valdemar tenha adotado esse novo estilo de comunicação com vídeos. O gesto foi visto por auxiliares palacianos como uma ofensiva do PL.
Segundo pessoas próximas de Valdemar, o vídeo não foi sem propósito: Bolsonaro havia enviado uma mensagem, no dia anterior, dizendo ao dirigente que iria para o partido.
O presidente do PL, então, resolveu fazer um gesto que facilitasse o anúncio para o presidente da República.
A confusão não veio só para quem acompanha o noticiário, mas para experientes políticos do centrão, revelando como o presidente oscila em suas decisões.
Naquele momento, houve congressistas que brincaram que era capaz de o presidente preterir tanto PL quanto PP e acabar indo para a legenda de Roberto Jefferson, o PTB.
Um aliado próximo do presidente chegou a dizer que nem mesmo seus filhos sabiam o que ele iria fazer. Flávio, quando interpelado a respeito de decisões do pai, já disse que se tratam de CPFs diferentes.
Uma máxima em Brasília é que ninguém sabe o que passa na cabeça do presidente e que a palavra final é dele. É neste momento que os auxiliares mais próximos dizem: tem de confiar, ainda que não entenda ou mesmo discorde de Bolsonaro.
É comum, até mesmo em decisões do dia a dia do Planalto, Bolsonaro ter um posicionamento com auxiliares e, horas depois, ao ouvir conselhos de outro grupo do governo, mudar de ideia.
O vaivém é especialmente presente nas disputas que envolvem as equipes política e econômica. Auxiliares dizem acreditar que o comportamento do presidente decorre mais de sua personalidade impulsiva do que de uma indecisão.
No dia 19, Bolsonaro completa dois anos sem legenda, desde que deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito.
A tendência errática na predileção partidária tem longo histórico com Bolsonaro: ele já foi de cinco partidos e, em 2018, optou pelo PSL aos 45 minutos do segundo tempo.
Desde que o presidente rompeu com a legenda pela qual foi eleito, Flávio iniciou uma via crucis atrás de uma sigla que pudesse abrigar clã e apoiadores.
O senador chegou a se filiar, no ano passado, ao Republicanos, partido também aliado do Planalto. Carlos Bolsonaro foi reeleito para Câmara Municipal do Rio de Janeiro pela legenda.
Flávio se desfiliou, abriu negociações com o PRTB, mas elas não foram adiante. Depois, com Patriota e até mesmo PTB. Está hoje no Patriota, mas de mudança para o PL, caso o casamento com o clã Bolsonaro siga adiante.
Em 2018, Bolsonaro também namorou —sua metáfora favorita— o Patriota. À época, a legenda se chamava PEN (Partido Ecológico Nacional) e mudou de nome e estatuto para abrigar o clã, o que não ocorreu.
O VAIVÉM PARTIDÁRIO DE BOLSONARO PDC (1989 – 1993)* PPR (1993 – 1995)* PPB (1995 – 2003)* PTB (2003 – 2005) PFL, atual DEM (2005) PP, antigo PPB (2005 – 2016) PSC (2016 – 2018) PSL (2018 – 2019)
Por Marianna Holanda, Julia Chaib e Ricardo Della Colletta/Folhapress
Rubem Diniz, de 72 anos, aposentado que mora em Caicó, no Seridó potiguar, trabalha há quase 30 anos com radiestesia – uma técnica não comprovada cientificamente, mas usada ao longo dos séculos na região.
Tratado como uma ciência por produtores rurais, o método consiste em utilizar varas e pêndulos para indicar locais ideias para a perfuração de poços.
O trabalho requer sensibilidade. Como num ritual em busca da água, seu Rubem anda pela propriedade com duas hastes de cobre na mão até identificar o ponto certo do poço.
De acordo com ele, é possível identificar onde existe uma fenda no subsolo, o que significa a presença de água. Segundo ele, usando as mesmas ferramentas, dá para saber até a profundidade em que é possível encontrar o líquido.
“Essa medição se faz onde existe uma linha de campo magnético. Aqui entram os elétrons e eles se atraem. Na hora que eu uso os instrumentos, um encontra o outro, e há essa atração. Agora só existe isso se existir água. Se não existir água, não funciona”, diz ao g1 RN.
A técnica é bastante utilizada no interior do Nordeste. Mais que uma profissão, encontrar água no sertão se transformou numa satisfação pessoal para seu Rubem.
“Eu me sinto bem mesmo com esse trabalho. E me sinto melhor em ajudar as pessoas que estão com falta d’água. A gente não sabe a alegria de um povo quando encontra água. É uma coisa emocionante. Eu já fui em canto que o povo não tinha nada, não tinha água. Até os animais saiam na carreira quando sentiam o cheiro da água. Uma coisa de arrepiar mesmo”, conta.
O trabalho chamado de locação de poços feito por seu Rubem custa, em média, R$ 300. Ele começou em 1993 e segue ao longo desses anos, se intensificando na última década por causa da seca prolongada na região. Ele já chegou a ser convidado também para fazer a locação de poços em outros estados, como Paraíba e Ceará.
Secretário de Saúde Cipriano Maia e a governadora Fátima Bezerra
Por Robson Pires (www.robsonpiresxerife.com)
Informações contidas numa publicação do Blog do Robson Pires aponta que autorizado pela Governadora Fátima Bezerra, e referendado pelo Adriano Gadelha, o Secretário de Saúde do Estado do RN, Cipriano Maia, publicou ato de adesão a ata de Registro de Preços nº 0242/2021, da Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (ES), no valor de R$ 3.276.250,00, na aquisição de seringas para o Programa Nacional de Imunização para suprir as necessidades da SESAP (RN).
Após uma investigação minuciosa junto ao Diário Oficial do Estado do Espírito Santo (ES), ficou constatada que a Ata de Registro de Preços nº 0242/2021, foi publicada no dia 24/08/2021, assinada pelo Secretário de Saúde Luiz Carlos Reblin, na aquisição deum milhãode seringas de 1ml, no valor deR$ 630.000,00, saindo cada unidade por R$ 0,63.
Cipriano Maia, junto com o Adriano Gadelha, alteraram o conteúdo da Ata de Registro de Preços, modificando o valor para um total de R$ 3.276.250,00, equivalente a aquisição de 5.200.397 seringas, beneficiando a Empresa BRAMER Comércio de Produtos Hospitalares e Farmacêuticos Ltda, com sede na cidade de Cariacica (ES).
Mas a suposta fraude foi mais além, em razão do Secretário de Saúde do Estado Capixaba, Luiz Reblin ter alterado o ato contratual, trocando o nome da empresa, pois de acordo com a Receita Federal, o CNPJ nº 28.345.933/0001-30, pertence a BRAMED – Comércio Hospitalar do Brasil Ltda, mas os Governos Socialistas/Comunistas dos dois entes da Federação, optaram pela designação de BRAMED – Comércio de Produtos Hospitalares e Farmacêuticos Ltda.
A suposta fraude está devidamente comprovada em documentos oficiais, e demonstra claramente que no Governo de Fátima Bezerra indica ser supostamente mais corrupto que o deRenato Casagrande.
A Empresa BRAMED é a preferida de Cipriano Maia, que já firmou contratos suspeitos de fraudes de mais de R$ 10 milhões com a gestão Petista do RN.
Os recursos aplicados no contrato da suposta corrupção, são do Governo Federal, destinados a combater o COVID-19, mas que estão sendo desviados pelo do PT no Rio Grande do Norte (RN).
O Brasil registrou, em 24 horas, 14.642 novos casos de covid-19 e 731 mortes pela doença em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado neste sábado (13) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, foram registrados 21.953.838 casos e 611.222 óbitos.
Segundo o boletim, 21.146.255 infectados pela covid-19 se recuperaram, o que representa 96,3% das pessoas que contraíram a doença. Também consta no boletim que há 186.361 casos em andamento e 2.887 mortes de SRAG em investigação.
Estados
Entre as unidades da Federação, São Paulo é a que tem o maior número de mortes (153.058) e de casos (4.421.955). No número de casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (2.197.328) e Paraná (1.568.932). Acre (88.104), Amapá (124.030) e Roraima (127.851) registram os menores números de casos.
Rio de Janeiro (68.719) e Minas Gerais (55,917) ficam em segundo e terceiro lugares, respectivamente, em número de mortes. As unidades da Federação com menor número de óbitos são Acre (1.845), Amapá (1.995) e Roraima (2.038).
Vacinação
A mais recente atualização do boletim de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde indica que foram aplicadas no país um total de 296 milhões de doses, sendo 157 milhões de primeira dose e 127,3 milhões de segundas doses ou de doses únicas.
Segundo o ministério, foram aplicadas 494.690 doses adicionais e 11,1 milhões de doses de retorno.
A conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) na Escócia terminou com um acordo global que busca pelo menos manter viva a esperança de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius e, portanto, uma chance realista de salvar o mundo das catastróficas mudanças climáticas.
Alok Sharma, presidente da conferência, bateu o martelo para sinalizar que não houve objeções decisivas das quase 200 delegações nacionais presentes em Glasgow. As delegações incluem desde superpotência alimentadas a carvão e gás a produtores de petróleo e ilhas do Pacífico, que estão sendo engolidas pela elevação do nível do mar.
Após revisão, o acordo foi aprovado, depois de uma mudança de última hora no texto em relação ao carvão, o que provocou reclamações de países vulneráveis quer queriam um comunicado mais definitivo sobre subsídios a combustíveis fósseis.
Depois de uma mudança de última hora na linguagem em torno do carvão, com a Índia sugerindo substituir a palavra “eliminar” por “reduzir”, Sharma sinalizou que o texto foi aprovado.
O acordo é o resultado de duas semanas de negociações duras em Glasgow, que foram estendidas por um dia para equilibrar as demandas de nações vulneráveis ao clima, grandes potências industriais e países em que o consumo ou exportação de combustíveis fósseis é vital para o desenvolvimento econômico.
“Por favor, não se pergunte o que mais você pode querer, mas se pergunte o que é o suficiente”, disse Sharma aos delegados nas horas finais.
“E ainda mais importante – por favor, perguntem-se se, no fim das contas, esses textos funcionam para todas as pessoas e para nosso planeta”.
O objetivo geral da conferência, sediada pelo Reino Unido, era modesto demais, na opinião de ativistas do clima e países vulneráveis – manter a meta do Acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Um rascunho de acordo, que circulou no começo deste sábado, na prática reconheceu que os compromissos feitos até agora, para cortar as emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta, não estão nem perto do suficiente. Também pediu que as nações façam promessas mais duras em relação ao clima no ano que vem, em vez de a cada cinco anos, como atualmente são obrigadas a fazer.
Cientistas dizem que um aquecimento acima de 1,5 grau Celsius geraria um crescimento extremo do nível do mar e catástrofes como secas, tempestades e incêndios muito piores do que as que o mundo está sofrendo neste momento.
Mas, até agora, as promessas dos países para cortar emissões de gases de efeito estufa – principalmente dióxido de carbono da queima de carvão, óleo e gás – limitariam o crescimento da temperatura global média em 2,4 graus Celsius.
No entanto, o rascunho deste sábado, publicado pela ONU, cobrou esforços para reduzir o uso de carvão e os enormes subsídios que governos ao redor do mundo dão ao petróleo, carvão e gás que alimentam fábricas e aquecem casas – o que nunca foi acordado em nenhuma outra conferência do clima.
A Índia, cujas demandas de energia são muito dependentes do carvão, fez objeções de última hora a essa parte do acordo.
Países em desenvolvimento argumentam que as nações ricas, cujo histórico de emissões é amplamente responsável por aquecer o planeta, precisam pagar mais para ajudá-los a se adaptar às consequências e também para reduzir suas pegadas de carbono.
Deixar de seguir as regras de isolamento social, implementadas para combater a covid-19, nos Emirados Árabes Unidos não costuma sair barato. Algumas violações podem render multas de 50 mil dirhams (cerca de R$ 75 mil no câmbio de hoje), como se recusar a seguir orientações médicas como internação ou tratamento para a doença.
Uma multa de mesmo valor recai sobre pessoas que tenham tido exame positivado para covid-19 e se recusam a fazer uma quarentena que pode chegar a duas semanas, em casa ou em um hotel. Isso vale também para turistas.
Ao chegar aos Emirados Árabes, por exemplo, brasileiros precisam fazer exame PCR para detectar covid-19. Até chegar o resultado, que costuma demorar algumas horas, é importante manter-se dentro do quarto do hotel.
Viagem do presidente
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou neste sábado (13) a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de onde inicia 5 dias de agendas pelo Oriente Médio. Usando máscara, ele desembarcou do avião presidencial por volta de 11h no horário local, que está 7 horas à frente do horário de Brasília.
Bolsonaro teve uma reunião com o emir de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum, que também é primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos. O encontro ocorreu após visita à Expo 2020 e logo em seguida ao desembarque do presidente em Dubai, por volta das 7h (horário de Brasília). Bolsonaro divulgou um vídeo do encontro em sua conta na rede social Facebook.
O presidente fica em Dubai até a próxima terça-feira (16), quando seguirá para uma rápida passagem pelo Bahrein e pelo Catar. Integram a comitiva presidencial os ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Carlos França, entre outras autoridades.
Na manhã deste sábado (13), Natal tem dois hospitais com todos os leitos críticos (semi-intensivos e UTI’S) destinados a pacientes com covid-19 ocupados: o Hospital Colônia Dr João Machado e o Hospital de Campanha de Natal. No entanto, não há fila de espera para internação na capital potiguar, segundo o Sistema de Regulação Lais/UFRN.
Na sequência das unidades de saúde com maior índice de ocupação, está o Hospital Giselda Trigueiro, que se encontra com 81,8% de ocupação. Dos 22 leitos da unidade, 18 estão ocupados e 4 disponíveis. No geral, a média de ocupação dos leitos críticos nos hospitais do Rio Grande do Norte é de 44,8%, sobe para 50% na região metropolitana de Natal, baixa para 40% no Seridó e para 34,1% na região Oeste. Em todo o Estado há 90 leitos críticos disponíveis para internação de pacientes com covid-19 e dois pacientes estão na fila em processo de espera por leito.
Até as 11h40 deste sábado, havia nove solicitações de leitos para internação. Na sexta (12), foram 28 pedidos em todo o RN, sendo 23 somente na região metropolitana de Natal. Desde o início da pandemia, por causa da superlotação, 939 pessoas com covid-19 chegaram a morrer no RN sem conseguir acesso a uma vaga para se internar e receber tratamento adequado.
Ex-senador José Agripino Maia comandará o novo partido no RN – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O PSL e o DEM devem apresentar, nesta terça-feira (16), oficialmente ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o pedido para fundirem as siglas e criarem a União Brasil. O ex-senador José Agripino, que será o presidente da nova legenda no RN, informou que já está tudo encaminhado. “São detalhes meramente burocráticos. Acredito que na terça-feira (16) seja entregue a documentação à Corte Eleitoral para homologação do União Brasil”, frisou.
De acordo com o TSE, o trâmite na Corte Eleitoral não é demorado e se o pedido chegar este mês, a expectativa é a de que a fusão seja homologada até dezembro.
Há uma expectativa entre os políticos de ambas legendas tanto para migrarem para o União Brasil, quando se filiarem a outras legendas partidárias. E também do eleitorado apto a votar e que elegerá presidente e vice-presidente da República, 27 governadores e vice-governadores de estado e do Distrito Federal, 27 senadores e 513 deputados federais, bem como deputados estaduais e distritais. O segundo turno do pleito do ano que vem está marcado para o dia 30 de outubro.