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Covid-19


LUTO: NATAL JÁ PASSA DE DUAS MIL MORTES POR COVID-19

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Dos mais de 5 mil óbitos registrados no Rio Grande do Norte, capital potiguar acumula 39%

Natal, que tem 890 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE, também é a cidade potiguar com mais casos confirmados de Covid-19: 57.767. Desde o começo da pandemia, ao todo, morreram 2.015 pessoas apenas na capital potiguar. Esse número representa 39,9% dos 5.126 óbitos registrados em todo o estado até o momento. Natal ainda tem outros 375 óbitos em investigação.

A capital potiguar figura atualmente como a 20ª cidade com mais mortes por Covid-19 no Brasil, segundo levantamento do G1 com base nos dados das secretarias estaduais de saúde de todo o país (veja aqui). A taxa de letalidade no município é de 3,4% – a média nacional é de 2,3%.

A primeira morte em Natal foi a do gastrólogo Matheus Aciole, de 23 anos, no dia 31 de março de 2020. Essa representou também a segunda morte no estado – a primeira foi a do professor da UERN, Luiz Di Souza, em Mossoró, três dias antes. A capital potiguar atingiu as 1 mil mortes no dia 10 de outubro do ano passado.

Os outros municípios com mais óbitos registrados pela doença no estado são Mossoró (406), Parnamirim (379) e São Gonçalo do Amarante (168).


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CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL SEGUE COM ATIVIDADES PRESENCIAIS SUSPENSAS ATÉ 23 DE ABRIL

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Medidas são de combate à Covid-19. Sessões seguem acontecendo de maneira virtual, com presença na Casa apenas dos membros da Mesa Diretora.

A Câmara Municipal de Natal prorrogou nesta segunda-feira (19) a suspensão das atividades presenciais na Casa, como medida de prevenção à Covid-19, até a sexta-feira (23). O Ato foi publicado no Diário Oficial do Município. Assim, as sessões ordinárias e reuniões das comissões permanentes serão mantidas de forma virtual, com as votações através do “Sistema de Deliberação Remota”.

O documento autoriza, no entanto, a entrada dos vereadores e de até três assessores nos gabinetes durante a vigência do Ato. O acesso do público externo segue proibido. Ficam de fora do cumprimento da restrição de atividades presenciais as atividades da Procuradoria Jurídica e do Núcleo de Comunicação Institucional da Câmara Municipal. Cabe, assim, ao Procurador-Geral e ao Diretor do Núcleo, a organização das escalas de trabalho, de acordo com a demanda.

Durante as sessões, está autorizada a entrada no plenário apenas de membros da Mesa Diretora (presidente, 1º e 2º secretários), de um procurador legislativo e dos servidores de apoio do setor legislativo, TV institucional e assessoria de comunicação, além dos funcionários das redes sociais.

“O momento pede esse cuidado com o cidadão. Prorrogamos o decreto porque entendemos a necessidade de continuarmos com precaução, haja vista que outros poderes públicos também mantiveram as medidas restritivas. Temos que agir com responsabilidade para que no menor espaço de tempo possamos sair desta situação”, falo o presidente da Casa, vereador Paulinho Freire (PDT).


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COBRANÇA DA PGR SOBRE HOSPITAIS DE CAMPANHA GERA REVOLTA ENTRE GOVERNADORES

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Um ofício enviado na última sexta-feira (16) pela Procuradoria-Geral da República provocou revolta entre governadores. A PGR deu cinco dias para que sejam prestados esclarecimentos sobre quatro questões relacionadas a hospitais de campanha — instalados no ano passado por vários municípios para atender a doentes de Covid-19 — e exigiu que os governadores assinem pessoalmente a resposta. O ofício é assinado pela subprocuradora-geral da República, Lindora Araújo, braço direito do procurador-geral Augusto Aras.

“Informo que o chefe do Poder Executivo estadual deve assinar pessoalmente a resposta a este ofício, pois tal responsabilidade não pode ser atribuída a outros órgãos”, diz no texto a subprocuradora.

Os governadores interpretaram o ofício como uma tentativa de intimidação. Uma das questões particularmente — a de número 4 — foi considerada “escandalosa” por governadores. Nessa pergunta, a PGR quer saber por que os governadores “entenderam que ocorreu o fim da pandemia de Covid-19 entre setembro e outubro de 2020, com a consequente desativação dos referidos hospitais [de campanha], bem como o prejuízo causado ao erário, não só em relação às vidas com a falta atual de leitos como o decorrente da verba mal utilizada”.

Os governadores estão irritados com o ofício e lembram que quem anunciou o fim da pandemia foi o presidente Jair Bolsonaro. Em dezembro, com quase 180 mil mortos (atualmente são mais de 370 mil), Bolsonaro afirmou que, naquele momento, o país vivia “um finalzinho” da pandemia.

Na questão número 1 do ofício, a PGR cobra “informações pormenorizadas” sobre as verbas federais e estaduais empregadas nos hospitais de campanha, “especificando detalhadamente, quais valores foram repassados pela União aos estados e a quantia redistribuída para os municípios”.

Na número 2, a PGR também pede “a especificação detalhada dos insumos e equipamentos dos hospitais de campanha que foram desativados com a comprovação específica da destinação dos bens e valores”. Para governadores, a PGR está fazendo um trabalho para atender ao Palácio do Planalto, logo depois de criada a CPI da Covid no Senado.

O presidente Jair Bolsonaro frequentemente tenta imputar aos governadores a responsabilidade pelo agravamento da crise sanitária da Covid-19, que gerou colapso no sistema hospitalar em todo o país. Além de não ter adquirido vacinas em quantidade suficiente no ano passado, o governo federal também interrompeu ações relacionadas à Covid — o auxílio emergencial, para atender pessoas que perderam fonte de renda com a pandemia, por exemplo, foi pago até o fim do ano passado e só retomado neste mês.

O governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Consorcio Nordeste e coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores, afirmou que a maioria dos investimentos em hospitais de campanha foram realizados com recursos próprios dos estados.

“Boa parte dos investimentos em hospitais de campanha foram feitos com recursos dos estados e prestamos contas para órgãos de controle estadual e com toda transparência. É o caso do Piauí. Em alguns casos, foi o próprio setor privado quem fez o investimento. É o caso do Maranhão”, disse.

Segundo ele, o que levou ao colapso do sistema hospitalitar foi a velocidade da transmissão da doença, a escassez de profissionais de saúde para dar atendimento e a falta de coordenação nacional pelo governo federal.

“O colapso se deu pela falta de profissionais em praticamente todos os estados brasileiros, levado pela velocidade de transmissibilidade das novas variantes e pela ausência da coordenação central, do governo federal, que foi avisado e não ajudou na contenção”, declarou Wellington Dias.

Por Valdo Cruz, comentarista de política e economia da GloboNews. Cobre os bastidores das duas áreas há 30 anos.

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CPI: ROTEIRO PRÉVIO PREVÊ QUEBRAS DE SIGILO, ACAREAÇÕES E AUDIÊNCIAS COM AUXILIARES DE BOLSONARO

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Minuta do plano de trabalho, elaborada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), ainda será submetida a votação. CPI da Covid iniciará trabalhos no dia 22 ou 27.

A versão preliminar do plano de trabalho da CPI da Covid prevê acareações, quebras de sigilo e a convocação dos principais auxiliares do presidente Jair Bolsonaro para prestarem esclarecimentos sobre ações e eventuais omissões do governo federal no enfrentamento ao coronavírus.

O programa, que servirá como uma espécie de guia para os trabalhos da comissão, foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um dos membros da CPI. O senador colheu sugestões feitas por diversos membros do colegiado, entre os quais os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), cotados para assumir a presidência e a relatoria do colegiado, respectivamente.

“Foi uma solicitação feita pelos colegas da comissão para que eu compilasse as sugestões. Servirá para a CPI ter um ponto de partida”, explicou o senador Alessandro Vieira. Conforme o plano de trabalho, estão no alvo da CPI os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Economia, Paulo Guedes, que podem ser convocados para prestar depoimento como testemunhas.

No caso de Queiroga, a intenção é que ele seja chamado a dar explicações sobre a escassez de medicamentos e de insumos que compõem o chamado kit intubação; sobre a atual demanda de oxigênio no país; sobre a distribuição pelo governo federal de medicamentos sem eficácia comprovada; e sobre a aquisição de vacinas.

De acordo com o plano de trabalho, Paulo Guedes seria chamado para dar explicações sobre os recursos gastos com o auxílio emergencial e as medidas econômicas direcionadas à população mais vulnerável.

Há ainda a previsão de convocação de todos os ex-ministros da Saúde – Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello –, do ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Fábio Wajngarten. O ex-comandante do Exército, general Edson Pujol, também está entre os alvos da comissão.

Conforme o plano, a proposta é que ele compareça à CPI para dar esclarecimentos sobre a fabricação de cloroquina pelo Exército e o custeio de insumos, visto que o Tribunal de Contas da União (TCU) apura se houve superfaturamento na compra dos insumos para a produção do medicamento.

Para apoiar as investigações, o plano de trabalho prevê acareações entre testemunhas e a possibilidade de quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados. Na minuta, propõe-se a criação de sub-relatorias conforme a divisão de quatro pontos-chave que serão investigados pela comissão:

  • Vacinas e outras medidas para contenção do vírus
  • Colapso da saúde em Manaus
  • Insumos para tratamento de enfermos
  • Emprego de recursos federais

O plano ainda é uma versão preliminar e pode ser submetido a alterações. O documento final será levado a votação durante a primeira reunião da CPI, prevista para o dia 22 ou 27, conforme calendário do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na sessão inaugural, serão votados também os nomes do presidente e do vice-presidente da comissão. No mesmo dia, também será indicado o relator dos trabalhos.

Medidas sanitárias

O plano de trabalho reforça que a instalação da CPI se dá no momento mais grave da pandemia e que, por isso, é “prudente” que os trabalhos aconteçam de maneira virtual. Os trabalhos do próprio Senado, que desde o ano passado adotou o sistema remoto de votação, são usados como exemplo para sustentar a viabilidade das sessões virtuais.

Há casos, porém, em que as reuniões poderão ocorrer de maneira semipresencial, como as acareações. “Audiências públicas e oitivas de testemunhas convocadas na qualidade de informantes poderiam ocorrer remotamente. Com relação às testemunhas que prestem compromisso e a eventuais acareações, os trabalhos podem funcionar de forma semipresencial, com apenas alguns dos senadores in loco”, prevê a minuta do plano de trabalho.

Estados e municípios

Inicialmente, a CPI previa investigar somente atos do governo federal durante a pandemia. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acatou a proposta de apurar também os repasses federais para estados e municípios para o combate ao coronavírus, o que acabou ampliando o escopo da comissão.

Para esse caso, o plano de trabalho prevê o depoimento de algum representante do Fórum de Governadores; de membros dos ministérios da Saúde, Economia, Defesa e Cidadania; da Secretaria de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da União; da Controladoria Geral da União e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Também está previsto no plano a requisição de informações a tribunais de contas e ao Ministério da Saúde para que sejam discriminadas as informações orçamentárias e financeiras de recursos repassados pela União aos entes federativos.

O prefeito de Manaus, David Almeida, é o único que aparece listado nominalmente no plano de trabalho. Almeida deve ser instado a dar explicações sobre o colapso na saúde que levou à falta de oxigênio na região, detalhar a aplicação da verba federal e se o dinheiro foi suficiente e enviado de maneira tempestiva.

Por: G1, Brasília – Marcela Mattos.


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CASOS CONFIRMADOS TOTALIZAM 213.447, SENDO 5.126 MORTES POR COVID-19 NO RN

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Nas últimas 24h, segundo boletim da Sesap ocorreram 12 óbitos

Desde o início da pandemia, até o momento, o Rio Grande do Norte soma 213.447 casos confirmados de Covid-19. Deste número, 5.126 pessoas morreram devido à doença no estado. Os números estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (19). Além deles, 1.025 óbitos estão em processo investigativo.

Realizando uma comparação com o boletim da última sexta-feira (16), são 2.397 novos casos e 81 mortes a mais, sendo 12 óbitos ocorridos nas últimas 24h, notificados em: Natal (2), Mossoró (2), Macaíba (1), Caicó (1), Assu (1), Acari (1), Caraúbas (1), Portalegre (1), São Paulo do Potengi (1) e São Gonçalo do Amarante (1).

Segundo a Sesap, 683 pessoas estão internadas na rede pública em decorrência da Covid-19 no RN. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs), com 349 pacientes, é de 88,1% na rede pública. A secretaria retirou do boletim os dados referentes aos hospitais privados.

O RN tem ainda 52.689 casos suspeitos e 435.580 descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados se manteve em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como “Síndrome Gripal não especificada”, está em 131.958.

O boletim também destaca que 462.928 testes de Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 252.982 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 209.946 sorológicos.

Números do coronavírus no RN

  • 213.447 casos confirmados
  • 5.126 mortes
  • 52.689 casos suspeitos
  • 435.580 casos descartados
  • 150.649 confirmados recuperados


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SETURN NÃO CUMPRE DECISÃO E ATÉ EX-VEREADOR SE POSICIONA SOBRE “IMUNIDADE PROCESSUAL”; ATUAL PRESIDENTE DA COMISSÃO DE TRANSPORTE NA CMN SE MANIFESTA:

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Lutaremos para que a próxima licitação seja internacional, como acontece nas grandes cidades do Brasil“, destaca Milklei Leite

Na postagem, realizada neste domingo (18), Júlio Protásio, ex-vereador de Natal, diz: “Bom domingo! por curiosidade, os empresários do seturn @Seturn_Natal não vão mesmo cumprir decisão judicial? Não sabia que Empresário de ônibus tem imunidade processual e a prefeitura não vai ser obrigada a exercer o poder concedente? @DefensoriaRN @MPRN_Oficial @tjrnnoticias” 

A partir do fato, o atual presidente da Comissão de Transportes, Legislação Participativa e Assuntos Metropolitanos, Milklei Leite, que possui larga experiência no segmento, por atuar muitos anos como motorista de alternativo, destacou que todos os vereadores da Câmara Municipal de Natal (CMN), por entenderem a importância da discussão, se empenham para que, ainda no atravessar deste momento de pandemia, todos os esforços sejam direcionados a minimizar a disseminação do COVID-19 na Capital Potiguar.

“Proliferação, nos dias de hoje em Natal, é sinônimo de ônibus lotado! Cortar na carne é um exercício que os empreendedores do Brasil têm feito, forçadamente, visando passar por esse momento tão difícil. O SETURN é um ponto fora da curva e, diante de todo esse cenário, não poderíamos esperar nada diferente”, ressaltou o parlamentar. 

Depois de mostrar para toda Natal sua “obediência” à justiça, de acordo com quando os vereadores da comissão flagram, por meio de imagens, aéreas/garagens lotadas de ônibus, não podemos esperar cumprimento deles por qualquer outra coisa, pontuou Milklei Leite. O parlamentar destacou que Câmara concedeu isenção de 50% do ISS para amenizar a situação financeira e, na conciliação proposta pela justiça, o município propôs zerar o ISS. Segundo ele, sem sucesso e: normal!

“As empresas de transportes têm dívidas com tributos municipais de mais de 50 milhões, só se beneficiam de isenções fiscais que as pagam. O SETURN não cumprirá a decisão da justiça, isso é fato”, sinalizou o presidente da Comissão de Transporte.

Ainda de acordo com Milklei Leite, no momento, a principal intenção do SETURN é pleitear algum subsídio ou aporte por parte da prefeitura, em troca desse retorno. Isso não deveria acontecer e, no que depender do empenho dele, não vai.

FISCALIZAÇÃO E A CONSTATAÇÃO DO DESCASO

“A Comissão de Transporte da Câmara tem fiscalizado a atuação das empresas, e é um descaso com a sociedade, um verdadeiro caso de saúde pública. Comprovamos quase metade da frota dos ônibus parada em pleno horário de pico. A alegação deles é a de sempre: o fluxo de usuários caiu e não podem ampliar a quantidade de ônibus”, enfatizou Milklei Leite. Ainda acrescentou que, na prática, o comércio segue aberto em quase sua totalidade, com isso os ônibus não poderiam estar de outra forma. Superlotados.

Para Milklei, no que depender do SETURN, vão levar essa situação “com a barriga”, e o povo que “se vire”. De acordo com o entendimento do presidente da comissão: eles esperam por uma licitação para poder viabilizar suas atividades, mas vale lembrar que todas as tentativas de licitação foram esvaziadas.

RESPIRO AO FIM DO CORREDOR LOTADO: PROCESSO LICITATÓRIO INTERNACIONAL, SINÔNIMO DE QUALIDADE E MODERNIZAÇÃO

“O povo de Natal não aguenta mais essas empresas que, por décadas, vem tratando os usuários como bem-querem. Nosso compromisso na Câmara é mudar essa situação, inclusive, quero adiantar que lutaremos para que a próxima licitação seja internacional, como acontece nas grandes cidades do Brasil, ampliando a possibilidade de concorrentes, para, só assim, ofertar um serviço digno e moderno para todos nós”, confessou o vereador Milklei Leite. De acordo com ele, Natal merece um novo modelo de mobilidade, por isso, segue firme com esse compromisso, conversando com alguns secretários de mobilidades de várias cidades, em que esse modelo de licitação aconteceu ou acontecerá.


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DE NOVO? NATAL SUSPENDE APLICAÇÃO DA CORONAVAC POR FALTA DE VACINA; EFICÁCIA DA SEGUNDA DOSE PODE REDUZIR COM ATRASO

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Mesmo três dias após receber novas doses do imunizante, situação volta a ocorrer

Nesta segunda (19), a Prefeitura de Natal voltou a suspender a aplicação da vacina CoronaVac para primeira e segunda dose. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as últimas 920 doses foram distribuídas aos pontos de vacinação e acabaram logo após o início da vacinação, resultado, minimamente, previsto. 

A aplicação do imunizante em primeira dose (Coronavac)  para idosos a partir de 63 anos ou segunda dose com da Oxford estão disponíveis. Na última segunda-feira (12), a SMS já havia suspendido a aplicação da Coronavac em Natal na última segunda-feira (12), também por falta de doses.

A SMS esclareceu, em nota, que: na sexta-feira (16), Natal recebeu 10.560 doses da vacina Coronavac para serem utilizadas na segunda dose e que foram aplicadas mais de 9 mil doses durante o fim de semana. As 920 doses restantes foram distribuídas entre os pontos de vacinação nesta segunda (19) e acabaram logo no início da manhã. 

A Secretaria reforçou que “assim que mais doses da Coronavac chegarem à capital, a SMS-Natal retomará a vacinação para esse público”.

Segundo relato, já apurado pelo G1RN, a técnica em enfermagem Andrea Lisboa esteve no Via Direta nesta segunda e não conseguiu tomar a segunda dose da Coronavac. 

“Eu tomei a primeira dose dia 23 de março, ou seja, amanhã completa 28 dias que é o prazo máximo para segunda dose. E eles informaram que acabou e não tem previsão de quando vai chegar, certo? Então a gente vai ter que tomar uma vacina depois do prazo”, disse.

A aposentada Maria José foi a três pontos de vacinação da capital no início da manhã desta segunda (19) para tomar a segunda dose da Coronavac e não tinha mais vacina em nenhum deles.

“Eu fui no Planalto, não tinha. Fui no Pitimbu, não tinha. Agora vim aqui no Via Direta e também não tem. E agora, Deus, o que é que eu faço? Fico sem tomar a segunda dose? E aí Deus faz Que que eu faço? Fica sem tomar, né? Porque vai passar o tempo e não e não chega a dose”, disse.

Intervalo entre as doses

Até agora, duas vacinas estão sendo aplicadas no país: a da farmacêutica AstraZeneca (desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford), e a CoronaVac (desenvolvida pelo laboratório Sinovac com o Butantan).

Para a vacina da AstraZeneca, a maior eficácia é alcançada quando o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de três meses. Para a CoronaVac, o melhor resultado, de acordo com os estudos, ocorre quando a segunda dose é aplicada em um intervalo de 21 a 28 dias.

De acordo com especialistas, a segunda dose é essencial não apenas para proteção individual. Quanto mais pessoas estiverem imunizadas, maior é a barreira criada na comunidade inteira, diminuindo as possibilidades de alguém se infectar.

Maria José foi a três pontos de vacinação na capital potiguar e não conseguiu tomar a segunda dose de Coronavac — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


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BRASIL ULTRAPASSA 371 MIL MORTOS POR COVID; PAÍS REGISTROU 2.865 MORTES EM 24 HORAS

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O país registrou 2.865 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou neste sábado (17) 371.889 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.917. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +6%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Já são 87 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 32 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia. Nos últimos 22 dias, a média esteve acima da marca de 2,5 mil.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Média de mortes nos últimos 7 dias — Foto: Arte/G1

Média de mortes nos últimos 7 dias — Foto: Arte/G1

  • Domingo (11): 3.109
  • Segunda (12): 3.125 (recorde)
  • Terça (13): 3.051
  • Quarta (14): 3.012
  • Quinta (15): 2.952
  • Sexta (16): 2.870
  • Sábado (17): 2.917

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 13.900.134 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 65.792 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 65.207 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 1% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.

Onze estados estão com alta nas mortes: AC, AP, ES, GO, MG, PA, PE, PR, RJ, RR e SE.

Brasil, 17 de abril

  • Total de mortes: 371.889
  • Registro de mortes em 24 horas: 2.865
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 2.917 por dia (variação em 14 dias: +6%)
  • Total de casos confirmados: 13.900.134
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 65.792
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 65.207por dia (variação em 14 dias: +1%)

Estados

  • Subindo (11 estados): AC, AP, ES, GO, MG, PA, PE, PR, RJ, RR e SE;
  • Em estabilidade (11 estados e o Distrito Federal): AL, AM, BA, CE, DF, MA, MS, PI, RN, RO, SP e TO;
  • Em queda (4 estados): MT, PB, RS e SC.

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Vacinação

Balanço da vacinação contra Covid-19 deste sábado aponta que 26.024.553 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 12,29% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 9.479.785 pessoas (4,48% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 35.504.338 doses foram aplicadas em todo o país.

Variação de mortes por estado

Estados com média móvel de óbitos em alta — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de óbitos em alta — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de óbitos em estabilidade — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de óbitos em estabilidade — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de óbitos em queda — Foto: Arte/G1

Estados com média móvel de óbitos em queda — Foto: Arte/G1https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Sul

  • PR: +17%
  • RS: -25%
  • SC: -24%

Sudeste

  • ES: +28%
  • MG: +18%
  • RJ: +18%
  • SP: +13%

Centro-Oeste

  • DF: -13%
  • GO: +28%
  • MS: -6%
  • MT: -20%

Norte

  • AC: +16%
  • AM: -2%
  • AP: +42%
  • PA: +43%
  • RO: -9%
  • RR: +63%
  • TO: -4%

Nordeste

  • AL: +6%
  • BA: +4%
  • CE: -11%
  • MA: +9%
  • PB: -27%
  • PE: +17%
  • PI: +10%
  • RN: +4%
  • SE: +16%

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

Fonte: G1.


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