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CORONEL AZEVEDO DIZ QUE “ALLYSON ESTÁ DENTRO DA DIVISÃO DA ESQUERDA”

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O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) reforçou o nome do senador Rogério Marinho (PL) como principal liderança da oposição no Estado e apontou que o ex-ministro é “o futuro governador do RN”. Em entrevista ao Diário do RN, o parlamentar afirmou que a direita, formada por Marinho e por Álvaro, caminha para a unidade em torno de Rogério o grupo e rebateu a tese de que estaria dividido.

Segundo Azevedo, a fragmentação, na verdade, ocorre no outro campo político. “Não é a direita que está dividida. É a esquerda. O prefeito Allyson Bezerra está dentro dessa divisão da esquerda, e não o contrário”, declarou o deputado, em referência ao prefeito de Mossoró, que tem sido apontado como um dos nomes mais competitivos na disputa pelo Governo do Estado. Para o parlamentar, a relação o prefeito de Mossoró se dá a partir da parceria com Zenaide Maia, vice-líder do governo Lula no Senado e candidata à reeleição com apoio, já declarado, de Allyson.

A fala do Coronel contrasta com a leitura feita pelo deputado federal Benes Leocádio (União Brasil), que, em entrevista ao Diário do RN nesta terça-feira (11), afirmou que o prefeito mossoroense pode vencer a eleição de 2026 ainda no primeiro turno, com o apoio conjunto de Rogério Marinho e Álvaro Dias, hipótese que, segundo ele, seria possível diante do desgaste do PT e da governadora Fátima Bezerra.

Coronel Azevedo, contudo, adota uma visão distinta. Para ele, Rogério Marinho é o nome natural da direita, fruto da consolidação do bolsonarismo no Estado e do protagonismo que o senador vem exercendo nacionalmente dentro do PL. “Rogério é o nosso líder. Ele representa o projeto de Bolsonaro no Rio Grande do Norte e tem o reconhecimento da base conservadora. A direita está unida em torno desse propósito”, ressaltou.

O parlamentar também fez críticas ao que chamou de “indefinição do centro”, grupo político que, segundo ele, evita assumir posição clara entre os pólos ideológicos e termina por enfraquecer o debate político. “Esses que ficam no meio do caminho, sem querer se posicionar, acabam servindo à esquerda. O centro, quando não toma lado, termina fortalecendo o lado errado. Política se faz com definição, com coragem de dizer de que lado se está”, afirmou Azevedo.

Para o deputado, a tentativa de alguns líderes de manter uma postura “neutra” ou de transitar entre campos opostos tem mais relação com projetos pessoais de poder do que com uma convicção programática. Ele reforçou que, em 2026, o eleitor potiguar saberá identificar quem representa cada campo ideológico. “O povo quer clareza. Não dá para ficar com um pé em cada canoa”, declarou.

Apesar disso, afirmou que se Allyson quiser “largar a senadora Zenaide” poderá fortalecer o projeto da direita e a pré-candidatura do grupo.

“Se Allyson quiser apoiar o projeto da direita, quiser apoiar Rogério Marinho, ele pode ir, largando a senadora Zenaide Maia. Não dá para querer o apoio da direita estando com quem representa o governo Lula”, concluiu.

Nelter diz que “Rogério quer Allyson e Allyson quer Rogério” e defende união da oposição

Para Nelter, Allyson e Rogério disputam protagonismo no mesmo grupo – Foto: Reprodução

O deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) resumiu em uma frase o que considera ser o momento político no campo oposicionista do Rio Grande do Norte: “Rogério Marinho quer Allyson e Allyson quer Rogério”. Para o parlamentar, o que há hoje não é uma disputa entre dois projetos distintos, mas uma tentativa de ambos os líderes de consolidarem alianças em torno de um mesmo objetivo: vencer o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT) nas eleições de 2026.

“Política se faz conversando, dialogando, atraindo, somando e não dividindo. Eu acho que todos querem. Rogério Marinho, por exemplo, quer Allyson para apoiar o candidato dele ou a ele próprio. O Allyson quer que o Rogério o apoie. É um querendo o outro. Não é questão de direção diferente. Eu acho que a discussão não é essa. A minha opinião é cada um querendo atrair mais”, afirmou Nelter, em entrevista ao Diário do RN.

A fala do deputado vai na contramão das análises que apontam divisões dentro da oposição, especialmente entre o grupo do senador Rogério Marinho (PL) e o do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). Para Nelter, a relação entre os dois é marcada mais por uma disputa natural de protagonismo do que por um racha político.

O parlamentar reforçou que seu desejo é ver a oposição unida em torno de uma chapa competitiva, que possa enfrentar a base governista com chances reais de vitória, através da candidatura de Allyson Bezerra.

“Eu particularmente vejo o nome que o povo quer votar é o prefeito de Mossoró para governador, Allyson. É o nome que o povo quer votar. Mas tudo depende das articulações”, declarou.

Apesar de reconhecer o protagonismo de Allyson, Nelter também faz questão de valorizar o papel de Rogério Marinho e de outros líderes que, segundo ele, têm peso regional e eleitoral. O deputado acredita que o diálogo entre esses atores será determinante para o desfecho do processo.

Com o período de troca partidária previsto até o fim de março do próximo ano, Nelter Queiroz afirmou que ainda não definiu sua saída do PSDB e o destino. “Eu estou aguardando, como alguns deputados colegas nossos também estão aguardando. Eu tenho que ouvir os prefeitos, as pessoas que me ajudam, eu tenho que ver essa questão de gratidão, que meu voto sempre é na questão da gratidão. Eu estou aí mantendo contato com vários partidos que estão me procurando e vou aguardar o momento certo”, explicou.


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