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CORONEL AZEVEDO RECONHECE AVANÇOS DA SEGURANÇA SOB GOVERNO FÁTIMA

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Apesar das críticas constantes e ferrenhas ao PT e à governadora Fátima Bezerra, o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) admitiu que a atual gestão promoveu avanços na segurança pública e valorizou a Polícia Militar. A declaração do parlamentar oposicionista ocorreu durante entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, nesta terça-feira (04).

Azevedo reconheceu o trabalho da equipe técnica do governo na área, citando os coronéis Araújo e Alarico, e afirmou que o Rio Grande do Norte hoje tem um “nível diferenciado” em comparação aos demais Estados do Nordeste. “A equipe que foi escolhida pelo governo não é a equipe política, o coronel Araújo, o coronel Alarico. E assim têm sido feitas muitas operações. O Rio Grande do Norte tem um nível diferenciado comparado com os demais estados do Nordeste. Houve avanços na segurança pública, houve”, declarou.

Questionado sobre a valorização da polícia no governo Fátima e que teria sido o governo que mais efetuou promoções na Polícia Militar, Azevedo afirmou que “isso é verdade”. Mas ponderou, no entanto, que as promoções são resultado da legislação e não de decisão política: “O governo não promove. O que promove é a lei”.

O deputado ressaltou que, depois de mais de 50 anos sem representação direta de operadores da segurança na Assembleia Legislativa, ele próprio assumiu essa bandeira, após, inclusive, exercer comando na Polícia, destacando que sua principal pauta é a recomposição do efetivo e a valorização dos policiais. “Sem segurança, repito, nada funciona”, disse, complementando que “na época de governos anteriores, as promoções ocorreram, mas não se implantava, porque a Polícia Militar era sempre olhada como o patinho feio da segurança pública”.

deputado defende retirada de homenagem da PM concedida à Natália Bonavides
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) defendeu, a revogação da medalha Luís Gonzaga, concedida pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte à deputada federal Natália Bonavides (PT) em 2023. A honraria, criada em 1977, homenageia o soldado Luiz Gonzaga, morto durante a Intentona Comunista de 1935, e é entregue a personalidades civis e militares por serviços prestados à corporação.

Azevedo afirmou que a deputada “desonrou” a medalha ao participar de um ato, realizado em Natal, em frente ao shopping Midway Mall, em protesto contra a megaoperação policial no Rio de Janeiro, nas comunidades da Penha e do Alemão, e em defesa da desmilitarização das polícias, conforme denúncias da oposição expostas em vídeos nas redes sociais. A manifestação aconteceu na última sexta-feira (31), e teve a participação, além da parlamentar federal, dos vereadores natalenses Brisa Bracchi (PT) e Daniel Valença (PT).

“Dizer que o soldado Luiz Gonzaga, ele morreu, ele foi assassinado na intentona comunista, ele morreu combatendo o comunismo. Como é que uma deputada que está todos os dias aí tratando desses temas ideológicos, defendendo o socialismo, que hoje é a nova roupagem, a nova fantasia do comunismo, pode receber? Já é uma incoerência conceder a medalha”, declarou o deputado.

O parlamentar citou o decreto que institui a comenda, lembrando que o artigo quarto prevê a cassação do título caso o agraciado desonre a honraria. “Tem que ser cumprida a lei. Se a governadora não cumprir, que os próximos possam cumprir a legislação e tornar sem efeito o ato de concessão da medalha Luís Gonzaga, que morreu vítima do comunismo, enfrentando os comunistas, foi assassinado, caçar essa homenagem dada a Natália Bonavides”, afirmou.

Segundo o deputado, o processo de concessão da medalha parte da própria Polícia Militar, com as indicações submetidas à governadora do Estado, que assina o diploma da honraria. “O decreto de 77 prevê isso: se o agraciado com a medalha desonrar a medalha, pode ser caçada a concessão”, acrescentou.

Durante a entrevista, o parlamentar bolsonarista também criticou o Partido dos Trabalhadores, afirmando que desde 2015 a sigla defende a desmilitarização da polícia. “No Congresso anual do PT de 2015, realizado em Salvador, foi elaborada a Carta de Salvador, e lá ficou descrito e publicado que um dos objetivos do Partido dos Trabalhadores era o fim ou a desmilitarização da Polícia Militar”, disse. “Se pede o fim da Polícia Militar, para onde vão os homens e as mulheres que arriscam as suas vidas para salvar desconhecidos todos os dias?”, questionou.

Natália Bonavides rebate críticas
Por meio de nota, a deputada Natália Bonavides rebateu as declarações e explicou que o ato em Natal foi um protesto contra a chacina no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos nas comunidades da Penha e do Alemão.

“O que se está dizendo nessas manifestações é que uma coisa é combater o crime organizado, outra é uma operação com 121 mortos, sem contar os feridos, incluindo policiais. Isso não acaba com o crime organizado e só amplia o horror vivido pela comunidade”, afirmou a parlamentar.

Ela destacou que o Governo Federal vem promovendo ações efetivas contra o crime, como a desarticulação de esquemas de lavagem de dinheiro do tráfico, e ressaltou que o governo do Estado tem feito investimentos inéditos na segurança pública.

Natália também lembrou que destinou diversas emendas parlamentares ao longo de seus dois mandatos para a área de segurança, incluindo recursos para compra de equipamentos, viaturas e coletes, além de melhorias em estruturas da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de Natal. “Qualquer um que acompanhe nosso mandato sabe do nosso compromisso com a segurança pública, com a defesa de condições de trabalho dignas”, afirmou.


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