
A menos de um ano do prazo para se registrar as candidaturas de quem vai pleitear disputar cargos eletivos nas eleições de 2022, o mundo político começa a confabular e a criar alternativas das mais diversas, dentro de uma realidade de dinâmica da própria política partidária.
No momento, existem aqueles que já se definiram para disputar uma eleição nas proporcionais, ou seja, vão querer disputar uma vaga para o Palácio José Augusto ou viajar semanalmente para Brasília para as sessões da Câmara dos Deputados. Para isso, os partidos políticos estão trabalhando freneticamente para enfrentar as regras eleitorais que nem seus próprios dirigentes sabem o que irão encarar. E como “seguro morreu de velho”, os caciques partidários cuidam de reforçar suas nominatas guardando os nomes à sete chaves para evitar que seus concorrentes avancem em seus trunfos até o último dia permitido para se inscrever na sigla.
Aí vem os demais cargos cobiçados pelos que se acham cacifados eleitoralmente. Restam as vagas de Senador e Governador. E são muitos os pretendentes. Tem aqueles que realmente têm densidade eleitoral, mas tem também aqueles que ousam, apostando numa “zebra”. Dos nomes que estão postos no tabuleiro político, todos têm reais possibilidades de êxito, dependendo de como conquistar o eleitorado.
Tem aqueles que já se definiram em suas pretensões, mas tem também aqueles que dizem “jogar nas onze posições” e como só tem duas opções, tem candidato, a exemplo de Carlos Eduardo Alves, que hora é candidato a governador e em outra hora diz disputar a vaga do Senado.
E enquanto Fábio Faria já oficializou convite a Bruno Giovanni (BG) para ser o seu Suplente na chapa do Senado, já se comenta que o ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-candidato a prefeito Natal, Luiz Almir Magalhães poderá ser o Suplente de Senador fazendo companhia a Carlos Eduardo. O que não será nenhuma surpresa. Inclusive para mostrar o quanto a política é dinâmica, pois o próprio Luiz Almir quase desbancou Carlos Eduardo, na eleição de 2004. Tata teve uma maioria de pouco mais de 3% sobre o seresteiro Luiz Almir. Além do mais, nas últimas pesquisas, Luiz Almir vem se destacando como um dos mais votados para deputado estadual. Juntos, podem fazer um alvoroço grande; e se a dupla for bem-sucedida eleitoralmente, será a primeira vez que o titular da cadeira do Senado tenha sido eleito com um suplente também bom de voto, pois até então, os demais tem sido apenas um apêndice.
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