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EX-REPÓRTER DA FOLHA RELEMBRA COBERTURA DA MORTE DE DOROTHY STANG E DISPARA: “NINGUÉM POLITIZOU QUANDO LULA ERA PRESIDENTE E MARINA MINISTRA”

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FOTO: MISSIONÁRIA DOROTHY STANG. FOTO: REPRODUÇÃO

O jornalista Silvio Navarro relembrou, em publicação no Twitter, seu período de atuação na Folha de São Paulo, durante o sumiço da missionária dos Estados Unidos, Dorothy Stang, morta na Amazônia. Conforme dito por Silvio, ninguém politizou a situação na época.

“Em 2004, trabalhei na cobertura do assassinato da missionária americana Dorothy Stang na Amazônia. Era repórter da Folha de S.Paulo. O presidente era Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Não houve politização do caso”, escreveu.

Ele lembrou ainda o posicionamento do jornal na época e disparou: “Naquela época repórter não era mimado”.

Quem foi Dorothy Stang?

O crime aconteceu em 2005 no município de Anapu, no Pará. Seus executores estavam a mando do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como “Taradão”, que pretendia eliminar um dos grandes nomes na mediação de conflitos agrários. Stang sempre agiu na defesa dos trabalhadores rurais sem terra no estado.

Nascida em 1931 no estado de Ohio, a irmã Dorothy, como era conhecida, chegou ao Brasil em 1966, inicialmente para atuar na cidade de Coroatá, no Maranhão. Na década de 1970, a missionária migrou para a região do Xingu, na Amazônia, na época da inauguração da rodovia Transamazônica.

Desde sua chegada à Amazônia, Dorothy dedicou-se a defender o direito à terra para camponeses e à criação de projetos de proteção da floresta, agindo junto à população e ao governo.

Sua atividade pastoral incluía também a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, além da minimização dos conflitos fundiários na região.

Segundo pesquisadores, todo o conflito começou quando o governo militar passou a distribuir terras públicas às margens da rodovia recém-inaugurada. Em alguns pontos ao longo da Transamazônica, houve apoio à instalação de pequenos agricultores.


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