
Mario Frias deixou o cargo de secretário especial da Cultura. Sua exoneração foi publicada na edição desta quinta-feira, 31, do Diário Oficial da União. Hélio Ferraz de Oliveira, até então secretário nacional do audiovisual, foi nomeado para o comando da Secretaria.
Frias é filiado ao PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Em 12 de março, anunciou sua pré-candidatura a deputado federal por São Paulo. Para poder concorrer, precisava deixar o cargo no governo.
“É com muita honra e muita responsabilidade que encaro mais esse desafio: sou pré-candidato a deputado federal por São Paulo, e missão dada pelo Presidente Bolsonaro, é missão cumprida”, escreveu em seu perfil no Instagram na época. “Sempre deixei claro que seguiria junto do Presidente por onde ele fosse. Estou pronto para toda e qualquer missão que me for designada.”
Frias foi nomeado secretario da Cultura em junho de 2020. Ele assumiu o lugar de Regina Duarte. Em entrevista em 28 de fevereiro deste ano, Bolsonaro elogiou e defendeu o secretário ao ser questionado sobre a viagem de Frias para Nova York.
O subprocurador Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), pediu que a Corte apure os gastos da viagem, que custou quase R$ 82.000 aos cofres públicos.
“Eu confio nele, é uma pessoa que está fazendo um trabalho muito bom [….] Não acredito que tenha errado, ele tem que ser ouvido no tocante a isso. Mas o custo-benefício do Mario Frias está sendo um saldo muito positivo para todos nós no Brasil”, disse o presidente.
Com informações do Poder360