
O Ministério da Saúde começou a aplicar o 1º imunizante contra a covid-19 produzido totalmente no país nesta terça-feira (22). A vacina nacional foi fabricada pela Fiocruz.
A dose foi aplicada em 4 pessoas em Brasília, em evento organizado pela pasta. A Fiocruz tem contrato de transferência de tecnologia com a farmacêutica AstraZeneca. Houve investimento de R$ 1,9 do governo federal para o acordo.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Ciro Nogueira (Casa Civil) e João Roma (Cidadania) participaram do evento.
Também estiveram presentes Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde e atual assessor especial da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, Ricardo Barros, deputado federal e líder do Governo na Câmara dos Deputados, e Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde.
A Fiocruz recebeu autorização da Anvisa em janeiro para produzir no Brasil o IFA (ingrediente farmacêutico ativo), matéria-prima do imunizante. Dessa forma, não é mais necessário esperar a chegada de insumos internacionais. Além disso, poderá exportar a vacina nacional.
Queiroga disse que a transferência de tecnologia foi pilar da estratégia do ministério de combate à pandemia.“Hoje nós podemos ter uma vacina que é segura, eficaz e que no Brasil tem tido resultados extraordinários”, disse.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, afirmou que o início da produção nacional de vacinas se insere num contexto de ampliar a distribuição mundial de imunizantes. “Nesse cenário extremamente desigual, há países com taxa de vacinação abaixo de 1% enquanto outros já caminham para a 4ª dose”, disse.
Com informações do Poder 360