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PACHECO SE REUNE COM GOVERNADORES PREOCUPADOS COM INSTABILIDADE POLÍTICA NO PAÍS

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se reuniu nesta quinta-feira (02) com seis governadores que se mostraram preocupados com as ameaças do presidente e de aliados do governo federal, voltados para o Congresso Nacional e integrantes do STF.

Estavam presentes na reunião os governadores do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB); do Pará, Helder Barbalho (MDB); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Piauí, Wellington Dias (PT); e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).

No encontro, realizado na residência oficial do Senado, no Lago Sul, em Brasília, os chefes dos Executivos locais pediram que Pacheco conduza o diálogo entre os Poderes.

“Não se negocia a democracia. Democracia é uma realidade, Estado de Direito é uma realidade, a sociedade já assimilou esses conceitos e esses valores nacionais, de modo que estaremos sempre todos unidos nesse propósito de preservação da democracia no nosso país”, defendeu Pacheco em coletiva após o encontro.

“Obviamente que há um esforço de todos para a preservação do estado de direito e da democracia, que são considerados um ativo nacional”, defendeu Pacheco.

O país vive uma forte instabilidade política, com ameaças que partem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o ministros do STF e o sistema de votação nas eleições. No próximo dia 7, grupos aliados ao governo organizam manifestações pró-governo.

O presidente do Senado frisou que com democracia é possível construir uma realidade social melhor e mitigar problemas como desemprego.“É importante que estejamos unidos e respeitando os divergentes na busca de entendimento. Mas é preciso deixar claro: não se negocia a democracia”, finalizou Pacheco.

O governante do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também se pronunciou sobre o caso após a reunião, segundo ele: “Nós governadores expressamos já na última reunião nossa a preocupação com o esgarçamento das relações entre os poderes. Isso é unânime. Temos um reflexo muito ruim tanto na economia, no encarecimento dos preços dos produtos, e a gente busca agora dissipar esse ambiente trazendo para a serenidade da política esse estado democrático de direito”.

*Com informações do Metrópoles.


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