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QUEIROGA, O MÉDICO QUE DESPREZA A VIDA. O MINISTRO DA MORTE

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Ministro da Saúde Marcelo Queiroga – Foto: Divulgação

Todas as profissões são dignas e imprescindíveis para a vida em sociedade. Porém, a profissão de médico ganha um relevo a mais por ser o responsável por salvar vidas através da aplicação de seu conhecimento.

Para o médico, a vida é o que há de mais importante. Justamente por isso, o profissional luta com todos os meios para salvar a vida do paciente. É seu dever. Sua missão.

Mas, estamos vivendo dias diferentes, sombrios, atípicos, em que há inversão de valores em nome da conveniência política e até da subserviência ao poder.

É o caso do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Para chancelar sua infeliz subserviência ao presidente da República, o ministro disse que a liberdade é mais importante que a vida.

Em tempos de multiplicação de fake news, é necessário que vejamos o vídeo em que o ministro da Saúde troca de lado, despreza a vida em nome da suposta liberdade. A frase literal foi assim: “É melhor perder a vida do que a liberdade”.

Que médico é esse que despreza a vida, nosso bem maior, incomparável? O cargo lhe tirou a sensibilidade, apagou seu juramento e desfigurou sua missão.

Ora, a liberdade só pode ser exercida se houver vida para exercê-la e vivenciá-la.

Do contrário, para que serve a liberdade fúnebre, um corpo inerte e em processo progressivo de decomposição?

Liberdade só serve em vida. Simples assim.

Quando um ministro da Saúde absorve a filosofia assassina de um presidente da República que estabelece a ‘liberdade’ como algo maior que a vida e verbaliza esse absurdo, é porque a subserviência ao poder já atingiu níveis elevadíssimos de decomposição moral, em que um médico abandona a vida dos pacientes para cuidar unicamente da sua, exercitando em grau superlativo seu egoísmo e seu total descompromisso com a medicina.

Em tempos de radicalismo fanático, em que o ódio cega as virtudes e o amor cega os defeitos, faz-se necessário ponderar, sem emoção, a fala do presidente e de seu ministro.

Afinal, a liberdade é mais importante que a vida?

Existe vida sem liberdade. Mas não existe liberdade sem vida.

E por que chegamos a essa bizarra escolha posta por um médico. Sim, um médico. Pois, ao presidente, diante de seu histórico de bizarrice e ignorância, há um desconto de Black Friday real.

Porém, a um médico não é permitido tamanha estultice.

E, tudo isso por conta de outro absurdo: O ministro desprezou a vida para justificar a não exigência de passaporte vacinal.

Sim, um ministro da Saúde é contra a exigência de vacina que salva vidas. Quem é contra vacina, é a favor da morte. Mesmo que diga o contrário, é assim na prática. Ser contra a vacina, é abrir a sepultura e chamar a funerária.

Talvez o ministro Queiroga precise de um choque de realidade. Quem sabe algum colega psicólogo ou psiquiatra possa tratar da patologia que o acometeu ao chegar ao poder, que o fez perder a razão e a sensibilidade de forma simultânea, transformando um médico num monstro gelado que prefere a morte, em nome de uma pseudo liberdade virtual.

Quando abandonou o jaleco para servir ao poder, Queiroga mudou de lado.
Deixou o consultório, a urgência, a missão de salvar vidas e foi servir no necrotério oficial, cuja contabilidade ultrapassou mais de 600 mil vítimas, que já não podem usufruir da liberdade ofertada pelo ministro da morte, porque liberdade só existe enquanto existir vida.


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1 comentário em “QUEIROGA, O MÉDICO QUE DESPREZA A VIDA. O MINISTRO DA MORTE”

  1. Caro Túlio, vivemos em um tempo esquisito, muito esquisito. Há pouco tempo, um juiz tomou uma decisão politico-partidária em favor de uma das partes do processo. Logo em seguida, deixou de ser juiz para ser ministro de um dos maiores beneficiados pela decisão de prender o acusado. Agora o juiz disse a todos que brigou com seu amigo presidente e está decidido a sucedê-lo, mesmo depois da justiça ter determinado que o errado do processo era ele, o juiz. Não é uma loucura?
    Quanto ao médico-ministro, podemos admitir que o cargo lhe cai bem, considerando seus deveres de capacho da pocilga desde o primeiro momento em que se dispôs a participar da cruzada de morte que tem sido a gestão federal da pandemia.
    Melhor mesmo será poder debater um pouco sobre este confuso país sentados na varanda da casa daquele nosso outro amigo (rsrs), enquanto assamos uma asinha de frango e damos graças por ainda podermos saborear tal iguaria, já que voltar a comer picanha é uma incógnita para nós e para a grande maioria do povo sofrido. Celebremos e cultivemos a vida, bem indiscutivelmente maior que qualquer outro!

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