
O governo federal oficializou nesta quinta-feira, 30, por meio do Diário Oficial da União, a exoneração a pedido do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para concorrer a uma vaga no Senado nas próximas eleições.
Além de Marinho, outros oito ministros foram afastados para disputa no pleito. Saíram os ministros do Trabalho, Onyx Lorenzoni; da Cidadania, João Roma; da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; da Mulher, Damares Alves; do Turismo, Gilson Machado; da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; e da Agricultura, Tereza Cristina.
A estação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos que marca a conclusão das obras do primeiro trecho da linha férrea da Região Metropolitana de Natal, inaugurada nessa quarta-feira, 30, marcou, também, a despedida de Rogério como ministro do Desenvolvimento Regional.
Também deixaram os cargos o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem; o secretário especial de Cultura, Mario Frias; o secretário Nacional da Pesca, Jorge Seif; e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.
Uma exceção na esperada lista de ministros que se desincompatibilizaram é Walter Braga Netto, da Defesa, apontado como futuro candidato a vice na chapa com o presidente Jair Bolsonaro.
Em todos os casos, os substitutos dos ministros serão soluções internas. Foram nomeados secretários-executivos ou pessoas com outros cargos técnicos dentro das pastas como ministros. As exceções são o novo ministro do Trabalho, José Carlos Oliveira, que era presidente do INSS, e Carlos Aberto Brito, ex-presidente da Embratur, que assume o Turismo.
Bolsonaro participará nesta manhã de uma cerimônia de despedida dos antigos ministros e nomeação dos novos no Palácio do Planalto. As transmissões de cargo serão à tarde, em cada ministério.
Com informações da Istoé