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ROGÉRIO: “O PROBLEMA DO RN NÃO É A DÍVIDA, É A AUSÊNCIA DE GOVERNO”

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O senador e presidente do PL no Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL), falou sobre o endividamento do Estado e afirmou que a situação fiscal atual é resultado de “falta de planejamento e de gestão” da administração petista. Pré-candidato ao Governo do RN em 2026, Marinho avaliou os dados do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), que apontam uma dívida consolidada líquida de R$ 6,29 bilhões, conforme publicado pelo Diário do RN nesta terça-feira (14), e disse que o problema “não é o tamanho da dívida, é a ausência de governo”.

“O endividamento crescente do Rio Grande do Norte é um retrato da falta de planejamento e de gestão do atual governo do PT. Herdar um Estado com mais de R$ 6 bilhões em dívidas seria, sem dúvida, um grande desafio, mas não é impossível de enfrentar”, declarou, se colocando como nome disposto a assumir a missão de administrar o problema.

De acordo com o levantamento do TCE, com dados enviados pelo Governo do RN ao órgão, o valor da dívida aumentou R$ 1,8 bilhão desde 2019, início do primeiro mandato da governadora Fátima Bezerra (PT). O total, que soma R$ 3,2 bilhões em dívidas contratuais e R$ 2,49 bilhões em empréstimos, cresceu mais de 260% em relação a 2018, último ano da gestão anterior.

Para Rogério Marinho, o cenário reflete uma condução equivocada das contas públicas e a ausência de planejamento estratégico. O senador ressaltou que, em sua avaliação, o Estado perdeu capacidade de investimento e dinamismo econômico nos últimos anos, justamente por falta de foco administrativo.

“É possível reorganizar as contas, investir em infraestrutura e devolver a confiança da população com responsabilidade fiscal. O que falta ao RN hoje é justamente isso: gestão, prioridade e compromisso com quem produz e gera emprego”, afirmou.

Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro, tem defendido o retorno de uma política de parcerias com o setor privado e investimentos estruturantes, e afirmou que pretende conduzir um governo com base em critérios técnicos.

“Se tivermos uma equipe técnica competente, uma visão de Estado e a coragem de tomar decisões necessárias, vamos colocar o Rio Grande do Norte de volta nos trilhos. O problema não é o tamanho da dívida, é a ausência de governo”, finalizou.

A declaração do senador se opõe ao posicionamento do secretário de Fazenda e pré-candidato do sistema governista, Carlos Eduardo Xavier (PT), que defende a atual situação fiscal, afirmando que o próximo gestor herdará um Estado “infinitamente melhor” do que o recebido em 2019.

A situação financeira do Rio Grande do Norte, como principal tônica da campanha eleitoral de 2026 expõe o tom que deve dominar a disputa eleitoral de 2026: o embate entre o legado fiscal do governo Fátima Bezerra e a crítica oposicionista ao aumento da dívida.

O posicionamento de Rogério Marinho reforça o discurso que o PL tem consolidado no Estado. O partido, que vem estruturando sua presença política com novos apoios e articulações regionais, tem usado a pauta econômica como principal eixo de confronto com o Governo do PT.


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