Na CPI da Covid, o filho do presidente da República sai em defesa do ex-ministro da Saúde a cada pergunta feita pelos senadores
Flávio Bolsonaro (Republicanos) provavelmente é, até aqui, o senador com a maior liberdade para falar a hora que quiser na CPI da Covid, da qual nem sequer é integrante.
Desde o início deste segundo dia de depoimento de Eduardo Pazuello, o filho do presidente da República sai em defesa do ex-ministro da Saúde a cada pergunta feita pelos senadores.
Há pouco, Omar Aziz (PSD), presidente do colegiado, ironizou a defesa que Pazuello estava fazendo do TrateCov, que, segundo o ex-ministro, foi “hackeado e roubado” por um funcionário da pasta e, assim, noticiado antes de a plataforma entrar em operação.
“O hacker é tão bom que conseguiu colocar o programa na TV Brasil”, disse Aziz, referindo-se a uma reportagem da TV pública sobre o aplicativo que prescrevia cloroquina para pacientes com Covid.
“Era para salvar vidas”, afirmou Flávio, interrompendo o presidente da comissão.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania), então, reagiu:
“Se precisar de intérprete para a testemunha, que pelo menos se sente ao lado da testemunha.”
*Com informações de O Antagonista.