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Eleições 2022


PRÉ-CAMPANHA DAS ELEIÇÕES 2022 JÁ COMEÇOU E ESTÁ NAS REDES SOCIAIS

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O jornal ESTADO DE SÃO PAULO trouxe, nesta quinta-feira (29), matéria focalizando as primeiras iniciativas do marketing eleitoral na disputa para à Presidência da República. O ESTADÃO estampou em seu portal: CALÇA APERTADA, ‘GIRL FROM RIO’ e ‘TAPÃO NA RABA’: pré-campanha de 2022 começou com memes e paródias.


Com a assinatura de Felipe Frazão, o jornal inicia a matéria dizendo que “A pouco mais de um ano das eleições, a pré-campanha das eleições 2022 já começou e ganhou força nas redes sociais nesta semana, com militantes e pré-candidatos a presidente testando estratégias e explorando a linguagem própria do marketing digital, com memes, vídeos e paródias”.

Na mesma matéria, O ESTADÃO faz referência ao senador cearense Tasso Jereissati, quando focaliza: “Um dos nomes mais recentes a figurar entre os presidenciáveis, o senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) viu surgir nas redes o movimento “PresidenTasso”, criado por militantes da juventude tucana do Ceará.

A logomarca criada tem as duas letras de Tasso coloridas em verde e amarelo, num modelo parecido com a campanha vitoriosa do ex-presidente Fernando Coloor de Melo, em 1989. A campanha tem sido compartilhada por nomes de peso, como a economista Elen Landau, que atuou no governo de Fernando Henrique Cardoso”.

Na mesma matéria de Felipe Frazão, ele continua avaliando os primeiros movimentos da campanha de Tasso, dizendo: “Em outra montagem, o político aparece em frente a um ônibus, no Mesmo cenário que estampa a capa de “GIRL FROM Rio!”, single da cantora Anitta, numa imagem que virou meme nas redes sociais.

Tasso tem sido associado às ideias de “alternativa” e “equilíbrio”. O autor da matéria também se refere a João Doria, o “Calça apertada”, como postulante a disputar também pelo PSDB e cita o ex-presidente petista: “por sua vez, o ex-presidente Lula conta com uma série de vídeos e sugestões de jingle em circulação nas redes petistas, feitas com paródias de músicas no estilo musical da “pisadinha ”.

Produtoras musicais e militantes da Bahia que fazem jingles políticos gravaram versões de hora do gênero popular no Nordeste”. Dentre as várias citações, o jornalista Felipe Frazão sintetiza: “A mais recente que passou a circular entre militantes petistas, é a música “Tô com saudade do tempo de Lula”. A edição traz imagens do ex-presidente nos braços de petroleiros, de obras e de programas sociais” parodiando com TAPÃO NA RABA, música do cantor Raí Saia Rodada.

A matéria também cita “O PDT de Ciro Gomes contratou o marqueteiro João Santana, em seu primeiro trabalho após o escândalo da Lava Jato, e lançou uma série de vídeos prometendo emprego aos “desassistidos” e “inconformados”. As pupilas para internet exploram a rosa, símbolo dos pedetistas. Além disso, o presidenciável lança nesta sexta-feira (30), a série biográfica em vídeo “Ciro, o dever da esperança”, produzida a partir de entrevista realizada por sua mulher, a produtora Giselle Bezerra”.


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SEM COLIGAÇÃO, DEPUTADOS FEDERAIS TERÃO DIFICULDADES DE REELEIÇÃO

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Os atuais integrantes da bancada federal do RN na Câmara, em Brasília, terão enormes dificuldades para permanecer em seus respectivos mandatos. Além da atuação pífia de alguns, a falta de coligação proporcional será um grande obstáculo para a reeleição. Afinal, nenhum integrante da bancada tem voto suficiente para atingir o coeficiente eleitoral e garantir sua vaga.

Dessa forma, será uma luta gigante dos atuais parlamentares (Benes Leocádio, Beto Rosado, Fábio Faria, General Girão, Rafael Motta, João Maia, Natália Bonavides e Walter Alves) em busca de candidatos que sirvam para ser ‘esteira’ na corrida eleitoral. O ‘esteira’ já sabe que não será eleito, mas consegue votos para somar com os demais e possibilitar chegar ao coeficiente e garantir a vitória de pelo menos um, o ‘dono’ do partido.

Em todos os partidos, essa é a realidade nua e crua. O desespero já toma conta de alguns que não conseguem encontrar ‘esteira’ para fazer de escada em sua corrida pela permanência do mandato. Os bastidores do poder sinalizam que o Congresso poderá mudar a lei eleitoral e voltar a permitir coligações proporcionais. Só o tempo dirá. Enquanto isso não acontece, a correria é grande em busca de candidato laranja e candidato esteira.


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BETINHO PRECISA REBOLAR PARA MOSSORÓ NÃO FICAR SEM MANDATO

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Único representante da família Rosado com um mandato de expressão, o deputado Federal Beto Rosado enfrenta dois monstros à sua pretensão de continuar em Brasília: Passando pelo mesmo problema que seus colegas de Câmara, a dificuldade de conseguir candidatos competitivos para fazer de ‘esteira’ e possibilitar sua permanência na Capital Federal, Betinho Rosado enfrenta um drama à parte: A sombra de Fernando Mineiro com um diploma de Deputado Federal debaixo do braço, dado pelo TRE e lambendo a rapadura para tomar a cadeira do sobrinho de Isaura.


Caso Mineiro consiga assumir a vaga, a situação de Betinho ficará ainda mais complicada, pois irá trabalhar sem mandato e sem a estrutura inerente ao exercício da atividade parlamentar, além do prestígio que goza junto ao Governo Federal.


Caso o sobrinho/primo de Rosalba deixe Mineiro de fora e continue em Brasília, seu drama vai ser conseguir filiados em sua legenda para tentar chegar ao coeficiente eleitoral e renovar o mandato.
Na última eleição, além de Beto Rosado, que obteve 71.092 votos, o PP apresentou somente as candidaturas de Juliana Cordeiro, que obteve 4.803 e Mestre Raimundo, que teve 5.413. A soma dos votos do PP para federal foi de 81.308 votos.

Para conquistar um novo mandato, não dá para Betinho dormir sossegado nem na Terra de Santa Luzia e nem na cidade sem esquinas.


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BENES LEOCÁDIO PODERÁ DEIXAR ATUAL PARTIDO PARA TENTAR REELEIÇÃO

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Eleito o deputado Federal mais votado do RN em 2018, com 125.841 votos, o que correspondeu a um percentual de 7,82 % dos votos válidos do Estado, Benes Leocádio passou a maior parte de sua vida pública no PMDB. Depois, passou pelo PP, voltou ao PMDB, pousou no ninho dos Tucanos e se filiou no PSDB, mas foi candidato pelo PTC, partido que deixou um ano após ser eleito. Hoje, é filiado ao Republicanos, partido que tem somente em Benes, sua estrela principal; e única.


Como ser reeleito se não dispõe de outros candidatos a somar votos para conquistar o coeficiente eleitoral? Esse dilema o ex-prefeito de Lages está enfrentando e não vislumbra muita perspectiva, a não ser trocar novamente de partido e se filiar numa legenda que lhe possibilite a reeleição.


Mas há outro problema em uma nova filiação partidária: O comando. Hoje, os políticos do RN tratam os partidos como propriedade particular, com o chicote na mão para manter seus espaços. Fazem todo tipo de negociação ou negociata sem dar a menor satisfação aos filiados.


Portanto, não é somente se filiar em outro partido. Qual? Terá o comando no Estado? Qual a relação desse partido com o Governo Federal? São questões que Benes Leocádio terá que avaliar muito bem para manter sua cadeira em Brasília, pois sua atuação tem sido extremamente produtiva, com frutos concretos para muitos municípios do Estado.


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JOÃO MAIA E A LUTA PARA CONQUISTAR A REELEIÇÃO

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Deputado Federal eleito com 93.505 votos, João Maia tem bases consolidadas em praticamente todo o Estado. Mas sua reeleição não é tão simples como parece. Ele enfrenta o mesmo problema dos demais candidatos: a falta de ‘esteira’. No último pleito, disputou sozinho pelo PR.


O irmão de Zenaide sabe que terá que percorrer um longo caminho para manter sua cadeira em Brasília. Sem coligação proporcional, os partidos precisam contabilizar os votos de forma individualizada, o que tem prejudicado a soma total e tem tirado o sono dos atuais parlamentares, justamente pela ausência de candidatos que façam o papel de ‘esteira’, aqueles que sabem que não vão se eleger, mas lutam para conquistar votos para alcançar o coeficiente eleitoral.


Portanto, o marido de Shirley terá que manter e ampliar suas bases, além de conseguir quem faça ‘esteira’ para reforçar seu partido e ajudá-lo a reconquistar o mandato.


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FILHO DE GARIBALDI TEM DOIS PESADELOS: HENRIQUE ALVES E A FALTA DE CANDIDATOS NO MDB

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O deputado Federal Walter Alves tenta renovar seu mandato, mas terá pela frente duas situações que lhe tiram o sono da tranquilidade: o primeiro pesadelo de Waltinho é o primo Henrique Alves, que foi preso por corrupção e ficou fora de combate durante algum tempo.


Porém, como a política é feita de mudanças, representada pela metáfora das nuvens, imortalizada pelo político mineiro Magalhães Pinto, que dizia: “Política é como nuvem. Você olha e está de jeito. Olha de novo e já mudou”. Desse modo, o filho de Aluízio Alves viu na decisão do STF que livrou Lula das condenações da Lava Jato, um salvo conduto para voltar por cima e reconquistar a cadeira que ocupou por 11 mandatos em Brasília. Lula Livre, Henrique eleito.


Henrique Alves é o filho do maior político da história recente do RN, ex-deputado e ex-governador Aluízio Alves. Tem dinheiro para pavimentar sua campanha, tem discurso emocional e poderá ter mais votos que Waltinho, deixando o filho de Garibaldi na suplência.


Outro pesadelo de Waltinho é igual ao dos demais integrantes da bancada hoje: a falta de candidatos que sirvam de esteira para puxar votos e atingir o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, o filho de Garibaldi obteve 79.333 votos, que foram somados aos outros três candidatos do MDB: Dra Kátia Nunes, que obteve 6.680 votos; Leila Teixeira, que teve 3.309 votos e Clebão de São Miguel, que somou 3.110 votos. Dessa forma, a soma do MDB para federal foi de 92.432 votos.

Acordado, o filho de Garibaldi vê grandes obstáculos pela frente. Dormindo, tem pesadelo com o primo Henrique tomando sua cadeira.


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