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junho 22, 2022


CONDUTA DE HOSPITAL DE SC QUE NEGOU ABORTO À MENINA DE 11 ANOS ESTUPRADA SERÁ INVESTIGADA PELO MPF

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FOTO: HU/DIVULGAÇÃO

A conduta do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago de Florianópolis será investigada pelo Ministério Público Federal. A investigação se dá após a recusa do hospital em realizar realizar um aborto após estupro à menina de 11 anos.

O hospital negou a realização do procedimento dizendo que só o realizaria com uma autorização judicial. A menina estava sendo mantida em um abrigo para evitar a autorização do aborto, depois de uma decisão da juíza Joana Ribeiro Zimmer, e só foi liberada para voltar para a casa da mãe nesta terça, 21.

A menina chegou ao hospital com 22 semanas de gestação e o hospital alegou que o atendimento só é feito até a 20º semana. O inquérito do MPF apura os trâmites do caso mas não detalhou o procedimento.

Vale destacar que aborto em casos de estupro ou risco de vida para gestante é previsto no Código Penal e não precisa de autorização judicial e a lei não determina prazo gestacional para sua realização. Ainda que uma norma técnica do Ministério da Saúde fale sobre interrupção da gestação até a 22º semana, é apenas uma recomendação e não tem poder de sobrepor a lei vigente.

Com informações do g1


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“FALTA PRENDER O MANDANTE, BOLSONARO!”, DIZ NATÁLIA BONAVIDES SOBRE PRISÃO DE EX-MINISTRO DA EDUCAÇÃO

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FOTO: GUSTAVO BEZERRA

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) comentou a operação da Polícia Federal, que acontece na manhã desta quarta-feira, 22, e resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. A operação investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC.

Natália lembrou, em publicação no Twitter, que A operação ocorre meses após denúncia apresentada por ela para que o escândalo no MEC fosse investigado. ” Falta prender o mandante, Bolsonaro!”, destacou.


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EX-MINISTRO DA EDUCAÇÃO E PASTORES LIGADOS A BOLSONARO SÃO PRESOS EM OPERAÇÃO DA PF

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Segundo a Folha de S. Paulo, a Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, na manhã desta quarta-feira, 22, em uma operação que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC.

A PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, os dois apontados como lobistas que atuavam no MEC. Ainda não há confirmação se há outros tipos de mandados sendo cumpridos.

De acordo com informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Ribeiro foi preso no início da manhã em sua casa na cidade de Santos, no litoral paulista. A expectativa é de que ele seja transferido para Brasília ainda nesta quarta.

A prisão foi determinada pelo juiz federal Renato Borelli. No mandado de prisão, ao qual a coluna teve acesso, o magistrado elenca ao menos quatro crimes que teriam sido cometidos por Ribeiro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Os pastores são peças centrais no escândalo do balcão de negócios do ministério. Como mostrou a Folha, eles negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais mesmo sem ter cargo no governo.

Prefeitos relataram pedidos de propina, até em ouro. Em áudio revelado pela Folha, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que priorizava pedidos dos amigos de um dos pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ribeiro menciona na conversa gravada pedidos de apoio que seriam supostamente direcionados para construção de igrejas. Ele deixou o cargo no fim de março, uma semana após a revelação pela Folha. ​

Gilmar Santos e Arilton Moura negociavam, ao menos desde janeiro de 2021, a liberação de empenhos para obras de creches, escolas, quadras ou para compra de equipamentos. Os recursos são geridos pelo FNDE, órgão do MEC (Ministério da Educação) controlado por políticos do centrão.

Os pastores gozavam de trânsito livre no governo, organizavam viagens do ministro com lideranças do FNDE e intermediavam encontros de prefeitos na própria residência de Milton Ribeiro. Ambos tinham em um hotel de Brasília uma espécie de QG para negociação de recursos.

Ali, recebiam prefeitos, assessores municipais e também integrantes do governo.

Gilmar Santos preside uma entidade chamada Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos, da qual Arilton aparecia como secretário. Os religiosos tinham relação com o presidente Bolsonaro desde antes de intensificar a agenda no MEC.

Em 18 de outubro de 2019, primeiro ano do governo, participaram de evento no Palácio do Planalto com o presidente e ministros. Ambos somaram 45 entradas no Palácio do Planalto. Estiveram outras 127 vezes no MEC e no FNDE.

Ambos negam irregularidades, bem como o ex-ministro e integrantes do FNDE.

Com o centrão no comando, o FNDE virou uma espécie de balcão político, com atuação dos pastores, explosão de empenhos para atender políticos aliados ao governo Bolsonaro, ausência de critérios técnicos e até burla no sistema.

Enquanto o governo atendeu aliados, o MEC travou a liberação de R$ 434 milhões do FNDE a prefeituras de todo o país. Os valores se referem a obras em 1.369 prefeituras, que, embora aptas a receber dinheiro federal, o governo não efetivou as transferências.

O FNDE é controlado por indicações de partidos do centrão. O presidente, Marcelo Lopes da Ponte, era assessor de Ciro Nogueira (PP-PI), atual ministro da Casa Civil de Bolsonaro e um dos líderes do bloco de apoio à atual gestão federal.

As diretorias do fundo também são loteadas. O diretor de Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante Pinto, por exemplo, é indicação do PL, partido de Bolsonaro, e políticos do centrão sustentam Gabriel Vilar na diretoria de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do fundo.

Também com dinheiro do FNDE, o governo destinou R$ 26 milhões para a compra de kits de robótica para escolas de pequenas cidades de Alagoas que sofrem deficiências de infraestrutura básica, como falta de salas de aula, de computadores, de internet e até de água encanada.

Os municípios beneficiados tinham contratos com uma mesma empresa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte das bilionárias emendas de relator do Orçamento, fonte dos recursos dos kits de robótica.

As denúncias de um “balcão de negócios” no Ministério da Educação entraram na mira de parlamentares, que tentaram instalar uma CPI no Senado. O governo, no entanto, conseguiu melar a criação da comissão.


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PODERDATA MOSTRA LULA 17 PONTOS A FRENTE DE BOLSONARO NO SEGUNDO TURNO. CONFIRA

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FOTO: RICARDO STUCKERT E PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Pesquisa PoderData realizada de 19 a 21 de junho de 2022 mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) em uma eventual disputa de 2º turno. O petista tem 52% das intenções de voto, contra 35% do atual presidente. A distância é de 17 pontos percentuais.

Essa é a 1ª vez em 4 meses que a diferença de Lula para o chefe do Executivo cresceu fora da margem de erro de 2 pontos. Na rodada de 13 a 15 de fevereiro, o ex-presidente tinha 50% das intenções e Bolsonaro, 35%. A partir daí, a distância vinha sendo encurtada –chegou ao mínimo de 9 p.p. nas rodadas de 10 a 12 de abril e 24 a 26 de abril.

No levantamento anterior do PoderData, Lula (50%) e Bolsonaro (40%) estavam a 10 pontos de distância. O atual presidente caiu 5 pontos percentuais nos últimos 15 dias.

1º TURNO

O cenário para o 1º turno permaneceu estável, registrando oscilações na margem de erro de 2 pontos percentuais. Hoje, Lula tem 44% das intenções. Bolsonaro pontua 34%. Em relação à rodada de 5 a 7 de junho, o petista variou 1 ponto para cima, enquanto o chefe do Executivo oscilou 1 p.p para baixo.

Com 44%, o petista tem 1 ponto percentual a menos do que todos os demais candidatos somados (45%), segundo o PoderData. Embora haja um empate técnico, a margem indica que o ex-presidente fica mais próximo de poder faturar a eleição no 1º turno.

Uma vitória direta em 2 de outubro exige ao menos 50% mais 1 dos votos válidos –ou seja, os que são dados aos candidatos. Votos em branco ou nulos não são considerados nessa conta.

ESTRATIFICAÇÃO

O desempenho de Lula no 1º turno é melhor na faixa etária de 16 a 24 anos (46%), entre o público feminino (49%) e com quem recebe até 2 salários mínimos (47%). Bolsonaro pontua mais entre os homens (43%), os que têm de 45 a 59 anos (38%) e os que cursaram até o ensino médio (39%).

No recorte por região, o petista lidera com larga vantagem no Nordeste (58% a 25%). No Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, os 2 estão empatados tecnicamente.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 19 a 21 de junho de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 302 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-07003/2022.

Poder360


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PROCURADORA ESPANCADA POR COLEGA EM SP DIZ QUE PRETENDE PROCESSÁ-LO

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FOTO: REPRODUÇÃO/TV

Dois dias após ser espancada por um colega de trabalho, na Procuradoria Geral do município de Registro, no interior de São Paulo, as consequências dos socos, chutes e cotoveladas ainda estão presentes no corpo de Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos. Mas a procuradora pretende tomar medidas judiciais contra o agressor, Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos.

“O juiz na sentença criminal pode fixar valor de indenização, mas pretendo entrar com processo cível, nem que seja para doar depois. Ele tem que saber que há limites e as mulheres não podem ficar caladas diante de tamanho desrespeito”, disse Gabriela, em entrevista ao GLOBO.

Gabriela já se preparava para ir embora da repartição na última segunda-feira quando parou na mesa de sua assistente, por volta das 16h50. No mesmo instante, o também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, levantou-se de sua mesa e caminhou em direção à colega.

“Ele veio com tudo para cima de mim, deu uma cotovelada na minha cabeça, e eu fui arremessada na parede. Então ele começou a socar minha cabeça, e os funcionários ficaram em choque. Um ainda conseguiu gravar parte da surra que ele me deu. Ele me chutou inteira, eu fiquei desfalecida e quando estava levantando ele me deu outra”, relatou Gabriela. “Ainda me chamou de tudo, de puta e vagabunda”, acrescentou.

As agressões resultaram em um corte na cabeça e provocaram sangramento. Ao ser levada para a delegacia, os policiais entenderam que Gabriela não tinha condições de prestar depoimento na segunda-feira. Os investigadores solicitaram que ela fosse primeiro à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para fazer limpeza e curativos.

O boletim de ocorrência foi registrado apenas nessa terça-feira, 21, assim como a realização de exame de corpo de delito. O caso é investigado pela Polícia Civil, mas Gabriela pretende pedir outro tipo de reparação.

Processo administrativo

Macedo agrediu a vítima pouco depois de o Diário Oficial do município apresentar os nomes dos membros de uma comissão que irá investigá-lo. Um processo administrativo foi aberto para apurar denúncias de hostilidade contra uma funcionária que trabalha na mesma repartição. A servidora relatou estar com medo de trabalhar no mesmo ambiente de Macedo.

Macedo e Gabriela são concursados e trabalhavam juntos desde 2013. Empregadora dos dois, a Prefeitura de Registro manifestou “o mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência” e “determinou de imediato que o agressor seja suspenso”.

As informações são de O Globo


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