A atriz Klara Castanho, após ter sido exposta publicamente, escreveu na noite deste sábado (25) um relato em suas redes sociais contando que foi estuprada, engravidou e entregou o bebê para adoção.
A história vazou do hospital para colunistas, um deles foi o jornalista Leo Dias. O assunto teve grande repercussão e a atriz recebeu muito apoio público.
Na noite deste sábado (25), a atriz Klara Castanho, após ter sido exposta publicamente, escreveu um relato em suas redes sociais contando que foi estuprada, engravidou e entregou o bebê para adoção.
A atriz decidiu falar sobre o assunto após a história vazar do hospital. Houve grande repercussão e a Klara recebeu muito apoio público.
Leia na íntegra a carta aberta de Klara Castanho:
“Este é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recentes. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri.
Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu dentro de mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos.Estava completamente sozinha. Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu.
As únicas coisas que tive força para fazer foram: tomar pílula do dia seguinte e fazer alguns exames. E tentei, na medida do possível e da minha frágil capacidade emocional, seguir adiante, me manter focada na minha família e no meu trabalho. Mas mesmo tentando levar uma vida normal, os danos da violência me acompanharam. Deixei de dormir, deixei de confiar nas pessoas, deixei uma sombra apoderar-se de mim.
Uma tristeza infinita que eu nunca tinha sentido antes. As redes sociais são uma ilusão e deixei lá a ilusão de que a vida estava ok enquanto eu estava despedaçada. Somente a minha família sabia o que tinha acontecido. Os fatos até aqui são suficientes para me machucar, mas eles não param por aqui.
Meses depois, eu comecei a passar mal, ter mal-estar. Um médico sinalizou que poderia ser uma gastrite, uma hérnia estrangulada, um mioma. Fiz uma tomografia e, no meio dela, o exame foi interrompido às pressas. Fui informada que eu gerava um feto no meu útero. Sim, eu estava quase no término da gestação quando eu soube. Foi um choque, meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso e nem barriga.
Naquele momento do exame, me senti novamente violada, novamente culpada. Em uma consulta médica contei ter sido estuprada, expliquei tudo o que aconteceu. O médico não teve nenhuma empatia por mim. Eu não era uma mulher que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência.E mesmo assim esse profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo.
Essa foi mais uma da série de violências que aconteceram comigo. Gostaria que tivesse parado por aí, mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Eu ainda estava tentando juntar os cacos quando tive que lidar com a informação de ter um bebê. Um bebê fruto da violência que me destruiu como mulher.
Eu não tinha (e não tenho) condições emocionais de dar para essa criança o amor, o cuidado e tudo que ela merece ter. Entre o momento que eu soube da gravidez e o parto se passaram poucos dias. Era demais para processar, para aceitar e tomei uma atitude que considero mais digna e humana.
Eu procurei uma advogada e conhecendo o processo, tomei a decisão de fazer uma entrega direta para adoção. Passei por todos os trâmites: psicóloga, ministério público, juíza, audiência – todas etapas obrigatórias. Um processo que, pela própria lei, garante sigilo para mim e para a criança. A entrega foi protegida e em sigilo. Ser pai e/ou mãe não depende tão somente da condição econômica-financeira, mas da capacidade de exercer esse cuidar. Ao reconhecer minha incapacidade de exercer esse cuidado, eu optei por essa entrega consciente e que deveria ser segura.
No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história’. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para supostamente me acolher e proteger.
Quando cheguei no quarto já havia mensagens do colunista, com todas as informações. Ele só não sabia do estupro. Eu ainda estava sob o efeito da anestesia. Eu não tive tempo para processar tudo aquilo que estava vivendo. Eu conversei com ele, expliquei tudo que tinha me acontecido. Ele prometeu não publicar. Um outro colunista também me procurou dias depois querendo saber se eu estava grávida e eu falei com ele.
Mas apenas o fato de eles saberem, mostra que os profissionais que deveriam ter me protegido em um momento de extrema dor e vulnerabilidade, que têm a obrigação legal de respeitar o sigilo da entrega, não foram éticos, nem tiveram respeito por mim e nem pela criança.
Bom, agora a notícia se tornou pública, e com ela vieram mil informações erradas e ilações mentirosas e cruéis. Vocês não têm noção da dor que eu sinto. Tudo o que fiz foi pensando em resguardar a vida e o futuro da criança. Cada passo está documentado e de acordo com a lei. A criança merece ser cuidada por uma família amorosa, devidamente habilitada à adoção, que não tenha lembranças de um fato tão traumático. E ela não precisa saber que foi resultado de uma violência tão cruel.
Como mulher, eu fui violentada primeiramente por um homem e, agora, sou reiteradamente violentada por tantas outras pessoas que me julgam. Ter que me pronunciar sobre um assunto tão íntimo e doloroso me faz ter que continuar vivendo essa angústia que carrego todos os dias. A verdade é dura, mas essa é a história real. Essa é a dor que me dilacera.
No momento, eu estou amparada pela minha família e cuidando da minha saúde mental e física. Minha história se tornar pública não foi um desejo meu, mas espero que, ao menos, tudo o que me aconteceu sirva para que mulheres e meninas não se sintam culpadas ou envergonhadas pelas violências que elas sofrem. Entregar uma criança em adoção não é um crime, é um ato supremo de cuidado.
Eu vou tentar me reconstruir, e conto com a compreensão de vocês para me ajudar a manter a privacidade que o momento exige. Com carinho, Klara Castanho”.
O bailarino potiguar Alexandre Américo apresenta os espetáculos “Goldfish” e “Bípede sem pelo” no Festival Ibero-americano de Artes Integradas (FIAIB), em Brasília, deste domingo (26) a quarta-feira (29).
O evento marca a estreia nacional de “Bípede sem pelo”, que será apresentado durante dois dias do festival.
De acordo com Alexandre, que também é o responsável pela direção e coreografia, a peça “torce a ideia do animal humano, o Bípede Sem Pelo, e revela, assim, feito um corpo-que-dança-em-transe-que-dança-corpo, um evento estético que nos põe em continuidade com as coisas mundanas, em giros, saltos cruzamentos e amarrações, devolvendo-nos um saber próprio das manifestações culturais da terra”.
A primeira edição do FIAIB teve início no último dia 21 e segue até 2 de julho. O público pode experimentar dinâmicas que unem artes cênicas, cinema, dança e música com mais de 100 atrações, nacionais e internacionais.
Com informações do G1 RN
Neste domingo (26), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que não tratou de operações da Polícia Federal (PF) com o presidente Jair Bolsonaro (PL) quando estavam em viagem aos Estados Unidos.
“Diante de tanta especulação sobre minha viagem com o presidente para os EUA, asseguro categoricamente que, em momento algum, tratamos de operações da PF. Absolutamente nada disso foi pauta de qualquer conversa nossa, na referida viagem”, disse Torres em publicação no Twitter.
No último dia 9, o ex-ministro da Educação l, Milton Ribeiro, disse à sua filha que o presidente teria afirmado que tinha um “pressentimento” de que ele poderia ser alvo da Polícia Federal. Naquele dia, Bolsonaro estava junto de Torres, na viagem aos Estados Unidos.
No diálogo com sua filha, Ribeiro disse que havia conversado com Bolsonaro naquele dia. “Hoje o presidente me ligou. Ele tá com pressentimento novamente de que eles podem querer atingi-lo através de mim”, afirmou o ex-ministro, de acordo com as apurações policiais e obtenção de escuta telefônica.
Com informações da CNN
As grandes campeãs do 31º Festival de Quadrilhas Juninas de Natal foram definidas neste sábado (25). Foram dois grupos em disputa: RN e Grande Natal.
No Grupo RN, na categoria estilizada, a quadrilha Brejo de Ouro (Brejinho/RN) ficou com o título. Entre as tradicionais, a campeã foi a Junina Sertão.
Já no Grupo da Grande Natal, na categoria estilizada, a Balão Dourado foi a grande vencedora. Nas tradicionais o primeiro lugar foi da quadrilha junina Brilho Matuto e na categoria cômica o título foi da “Bibas de Santos”.
Na parte musical, o público apreciou grandes apresentações. Subiram ao palco Zé Hilton, Forraço, Luizinho Nobre e Khrystal.
A edição deste ano distribuiu a maior premiação da história da cidade, amparada em dois editais lançados pela Secretária Municipal de Cultura que juntos somam R$ 517 mil. Além das quadrilhas juninas, foram distribuídos prêmios para os melhores noivos, marcadores e rainhas.
Mesmo após o término das apresentações, os integrantes das quadrilhas juninas não arredaram os pés do pavilhão, onde dançaram para acompanhar a divulgação do resultado. A torcida também permaneceu nas arquibancadas. Quando os primeiros resultados começaram a ser informados, a ansiedade foi dando lugar a alegria.
Yuri Marques, da quadrilha Brejo de Ouro, recebeu o troféu e o cheque no valor de R$ 12 mil das mãos dos organizadores da iniciativa. Ele não escondeu a emoção com a conquista: “Foram mais de seis meses de ensaio, um trabalho duro, árduo e de muito comprometimento. Esse título veio para coroar o esforço e a dedicação de todos do grupo. Estou muito emocionado”, disse.
O secretário municipal de Cultura, Dácio Galvão, participou de mais uma noite do evento e comentou sobre os investimentos realizados pela gestão do prefeito Álvaro Dias na realização do São João.
“Desde a chegada de Álvaro Dias à Prefeitura, tivemos um resgate da tradição do São João na cidade. O prefeito sabe que essa é a festa popular de maior representatividade da nossa região e o povo abraça. Os investimentos estavam crescentes, mas a pandemia paralisou tudo. Após a melhora dos índices epidemiológicos e com o avanço da vacinação, voltamos a realizar toda a iniciativa. Tem sido muito gratificante acompanhar a alegria e o envolvimento de todos com o nosso São João”, ressaltou Dácio.
O secretário falou também sobre o incremento dado ao Festival de Quadrilhas Juninas de Natal: “Mesmo com todas as dificuldades, concentramos os investimentos nos Arraiás de Bairros e no Festival. São mais de R$ 517 mil disponibilizados em dois editais. Em virtude disso, estamos oferecendo a maior premiação da história de Natal, como também o Festival de Quadrilhas Juninas da Capital Potiguar possui a maior premiação do Estado”, finalizou.
O São João de Natal segue neste domingo (26) na área externa da Arena das Dunas com mais uma noite de Festival Gastronômico, oferecendo ao público mais de vinte operações entre restaurantes, bares, lanchonetes e estabelecimentos dos mais diversos.
Na parte musical, o domingo promete ser de fortes emoções com os shows de Deusa do Forró, Hugo e Heitor e Circuito Musical. As campeãs do Festival de Quadrilha também voltam à Arena das Dunas neste domingo para fazerem a apresentação final. A programação terá início às 19 horas. A entrada é franca.
O pré-candidato ao Governo do Estado, Fábio Dantas (Solidariedade), segue percorrendo o Rio Grande do Norte. No fim de semana, a agenda intensa incluiu programações nos municípios de Assu, São José de Mipibu, Extremoz, Olho D’água dos Borges e Portalegre.
Em Assu, Fábio Dantas participou na sexta-feira (24) da tradicional procissão de São João Batista, que reúne milhares de fiéis todos os anos. Ao lado do ex-prefeito da cidade, Ivan Junior e da esposa dele, Vanessa Lopes, pré-candidata à deputada federal; do deputado estadual Nélter Queiroz e do vereador João Paulo, Fábio Dantas acompanhou o percurso deste marco de fé e cultura do Estado.
Também na sexta-feira, a programação ainda incluiu os festejos juninos em São José de Mipibu. Ao lado da sua esposa, a deputada estadual Cristiane Dantas, Fábio Dantas esteve com o prefeito Zé Figueiredo e com o ex-prefeito Arlindo Dantas, que também receberam o pré-candidato ao Senado Rogério Marinho e o deputado estadual e pré-candidato a deputado federal, Kelps Lima.
No sábado (25), em Extremoz, Fábio Dantas e Rogério Marinho participaram do encontro “Deus, Pátria e Família”, no Ginásio Poliesportivo Estrela do Mar. Ao lado da prefeita Jussara Sales, da Secretária Geral de Administração do município, Geane Sales, e de Izidoro Filho, vice-prefeito, Fábio Dantas falou no evento sobre a importância de uma administração pública voltada para pessoas. Também estiveram com o pré-candidato no evento a presidente da Câmara do município, a vereadora Damares de Sales e o secretário de esportes, Pablo Enrique.
“Nessa caminhada eu aperto a mão de muita gente. Sinto que aquela pessoa estendeu a mão por algo, por uma esperança, por um sonho. Acredito que o que nos une é o desejo de alguém governar se colocando no lugar das pessoas, com sensibilidade. E é assim que vamos mudar a realidade do nosso estado. Precisamos trabalhar para fazer o Rio Grande do Norte que nós queremos, com sensibilidade para conhecer a história das pessoas e saber o que elas realmente precisam”, disse o Fábio Dantas.
Ainda no sábado, ao lado do pré-candidato Rogério Marinho, Fábio Dantas esteve em Olho D’água dos Borges, onde numa visita de cortesia foram recebidos pela prefeita Maria Helena e pelo vereador Vilmar e conversaram sobre as realizações do município.
Em Portalegre, Fábio Dantas e Rogério Marinho foram recebidos pelo prefeito José Augusto. Também estiveram o deputado estadual Getúlio Rêgo, o ex-prefeito de Pau dos Ferros e pré-candidato a deputado federal Leonardo Rêgo, a ex-prefeita de Riacho da Cruz, Bernadete Rêgo, e o pré-candidato a deputado estadual Dr. Salismar.
Neste domingo (26), o pré-candidato do Solidariedade visita os municípios de Venha Ver e Apodi.
“A caminhada é longa, mas quando chega a hora de defender nosso povo é colocar o pé na estrada, seguimos em frente com a certeza de que podemos fazer um Estado forte e valente”, concluiu Fábio.
A partir desta segunda-feira (27), a Central do Cidadão localizada no Shopping Estação terá seu atendimento interrompido.
A unidade está sendo transferida para um novo espaço, localizado na Avenida João Medeiros Filho, número 896, no bairro Potengi, Zona Norte de Natal.
As atividades serão retomadas na segunda-feira, dia 4 de julho. A inauguração das novas instalações da Central da Zona Norte está prevista para a próxima quarta-feira, dia 29.
Os usuários que precisarem dos serviços entre 27 de junho e 1⁰ de julho podem buscar atendimento nas Centrais do Cidadão de São Gonçalo do Amarante, Alecrim ou da Zona Sul.
