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novembro 2024


CÂMARA DE NATAL RECEBE SELO OURO EM TRANSPARÊNCIA PÚBLICA DO TCE-RN

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A Câmara Municipal de Natal foi reconhecida com o Selo Ouro de Qualidade em Transparência Pública, entregue pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN). A premiação foi anunciada durante a XX edição do projeto “Sexta de Contas”, realizada nesta sexta-feira (29).

Esse reconhecimento integra os resultados do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), que avalia o cumprimento de critérios rigorosos relacionados à transparência ativa nos portais institucionais. Na edição de 2024, foram analisados mais de 7.370 portais de órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em todas as esferas de governo, além de entidades da administração indireta.

De acordo com Volmar Bucco Júnior, auditor de controle externo do TCE-MT, a conquista do Selo Ouro evidencia os esforços da Câmara em atender às exigências da Lei de Acesso à Informação (LAI). “Essa distinção comprova que o gestor e os servidores da Câmara estão cumprindo com seu dever de transparência, essencial para o controle social, a cidadania e a democracia”, destacou.

O vice-presidente do TCE-RN, Potti Cavalcanti Júnior, também parabenizou a Câmara pelo feito inédito. “É a primeira vez que a Casa Legislativa de Natal recebe o Selo Ouro, o que demonstra o compromisso da gestão com a transparência e a boa governança. Esse reconhecimento reflete o trabalho dos vereadores e servidores, que têm garantido o cumprimento das obrigações legais”.

O presidente da Câmara, vereador Eriko Jácome (PP), celebrou a conquista e reforçou o compromisso da Casa com a transparência. “Este é um dia histórico para a Câmara Municipal de Natal. O Selo Ouro é um marco que mostra que estamos no caminho certo, investindo em acessibilidade e clareza nas informações públicas. Continuaremos a ser referência para as demais câmaras municipais do Estado, garantindo ao cidadão o acesso completo às contas e despesas públicas”.


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PROJETO SOCIAL FAZ RELEITURA DO CLÁSSICO DO BALLET DE TCHAIKOVSKI: “O QUEBRA-NOZES”

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Mundialmente conhecido, o espetáculo ‘O Quebra-Nozes’, um dos três ballets escritos pelo compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovski já encantou milhares de pessoas mundo à fora. A mágica da apresentação continua enchendo os olhos e corações do público por onde passa.

Em uma releitura minimalista, com elementos de referência e o envolvimento de várias crianças e adolescentes, o espetáculo será apresentado pelas alunas do Instituto Viva Esperança, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves, o Cemure. Os ingressos para apresentação podem ser adquiridos por R$ 15,00, através do instagram @SomosVivaEsperança, ou na sede do instituto.

A apresentação do espetáculo faz parte de uma série de ações realizadas pelo instituto para arrecadação de valores que serão destinados à compra de uniformes, equipamentos para realização das oficinas e confecção de roupas para competições e apresentações dos alunos assistidos pelo projeto.

Instituto Viva Esperança
Transformar a vida de crianças, adolescentes, jovens e adultos é um dos pilares que movimenta a existência do Instituto Viva Esperança. A organização sem fins lucrativos realiza atividades sociais e educativas com mais de 150 pessoas na sede do instituto, localizado no bairro de Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal.

Através de aulas gratuitas de balé, ginástica rítmica, bordado, taekwondo e futebol, meninas e meninos de vários bairros da zona Oeste estão tendo acesso a esportes e arte.

O Instituto Viva Esperança foi idealizado em 2011, iniciando as atividades na comunidade conhecida como Cidade de Deus, no bairro de Cidade da Esperança. Inicialmente, o projeto realizada atividades dentro do conjunto habitacional, mas com o crescimento da procura, foi preciso encontrar um novo local para que as oficinas possma acontecer.

Atualmente, as atividades ocorrem em um anexo disponibilizado pela Igreja Batista Viva Esperança, na rua Condado, 29, no mesmo bairro, com funcionamento aos sábados pela manhã.

Além disso, as aulas de ginástica rítmica acontecem durante a semana, na sede do instituto.


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BAILARINO ÁLVARO DANTAS APRESENTA “O MENINO QUE DESAPRENDEU A DANÇAR”

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O espetáculo “O menino que desaprendeu a dançar” tem como mote central a masculinidade na infância e adolescência, gira em torno do que é imposto aos meninos, que comportamentos eles são condicionados a ter e até onde a sua natureza é afetada a partir disso. A obra também busca muitas referências do mundo pop nas décadas de 90/2000 período vivenciado por Álvaro Dantas – diretor, coreógrafo e intérprete – quando faziam sucesso É o Tchan, Claudinho Buchecha, Rouge, Broz, Sandy e Júnior: “Sandy e Júnior eu sou super fã até hoje”, contou Álvaro em entrevista ao Diário do RN.

O desejo de abordar o tema era antigo. A coragem e inspiração vieram após ler “O menino que desaprendeu a chorar”, de Aureliano Medeiros. O texto foi inspiração uma vez que, conta Álvaro, “assim como no livro o menino guardou suas lágrimas, outros meninos guardam suas danças, cantos e outras expressões em torno de sua liberdade”.

A dança entrou na vida do artista potiguar ainda na infância. “Sempre fui muito apaixonado pela música e geralmente ligado à música e dança. Quando eu fui crescendo, essa dança que eu fazia começou a ser podada também. Chegou um período que começaram a dizer que não era coisa de menino. E aí, eu comecei a me questionar mesmo sobre todas essas coisas, por isso o espetáculo”.

Álvaro lembra que, ainda naquela época, começou a participar do Ministério de Dança da igreja e de lá encontrou escolas de dança, começou a fazer balé e iniciou uma trajetória mais profissional: “Entrei no grupo da UFRN, depois entrei no Gira Dança. No Gira Dança eu atuo há 18 anos”.

Desde 2007, Álvaro Dantas acumula vivências artísticas em diversas linguagens das artes cênicas como espetáculos, workshops e oficinas, iniciando assim sua formação profissional. Integrou a Cia. de Dança da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e atualmente é bailarino criador e diretor artístico da Companhia Giradança, onde atua há 18 anos.

“O menino que desaprendeu a dançar” teve pré-estreia online em 2020 através de recursos da Lei Aldir Blanc. Nesta temporada, a produção já foi exibida em Caicó e Martins, agora chega a Natal com apresentação marcada para esta sexta-feira (29), às 20h, no Espaço Gira Dança. A entrada é gratuita mediante lotação.

A circulação do espetáculo integra o projeto “Roda Menino – Ações para o menino dançar” e tem como foco alunos da rede pública de ensino. Para esse público, a exibição do espetáculo, inclui bate-papos e ações formativas, com a distribuição de publicações impressas para os participantes. O acesso às atividades é totalmente gratuito, proporcionando uma oportunidade de reflexão e aprendizado sobre a infância e adolescência, a expressividade e as questões relacionadas à formação dos meninos na sociedade.

Álvaro conta que a circulação do espetáculo representa um marco em sua trajetória artística. “Estou muito feliz por essa circulação estar chegando aos interiores do nosso estado, em cidades com as quais já tenho uma relação afetiva, construídas a partir de outros trabalhos que realizei nessas localidades. Tem sido um reencontro muito especial com as pessoas desses lugares”, comenta.


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SETOR PRODUTIVO AFIRMA QUE PACOTE NÃO SOLUCIONA DESEQUILÍBRIO FISCAL

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O pacote de contenção de gastos do governo federal anunciado nesta quarta-feira (27) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi tido por especialistas e representantes do comércio e indústria do Rio Grande do Norte como possivelmente incapaz de solucionar o desequilíbrio fiscal do país. Segundo as projeções do Poder Executivo, as medidas devem resultar em uma economia de R$ 70 bilhões nos dois próximos anos.

Entre os principais pontos está o aumento do limite de isenção do Imposto de Renda (IR) de R$ 2.824 para R$ 5 mil por mês em troca de uma alíquota efetiva de 10% para os que recebem mais de R$ 50 mil por mês. A medida cumpre promessa realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última campanha.

Outras propostas serão mudanças na regra do salário mínimo, que será restrita aos parâmetros do arcabouço fiscal, com um limite de 2,5% ao ano acima do índice inflacionário; regulamentação do teto salarial no serviço público; novos critérios para o Benefício de Prestação Continuada (BPC); restrição na concessão de benefícios fiscais enquanto as contas estiverem deficitárias; limitação às emendas orçamentárias parlamentares e alterações na aposentadoria dos militares, como a imposição de uma idade mínima de 55 anos para a entrar na reserva.

Para o superintendente do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte (Corecon-RN), Ricardo Valério Menezes, o valor anunciado pode ser um significativo para os dois anos seguintes, mas, talvez seja necessária outra medida após esse período.

“Acredito que os 70 bilhões sejam um valor já bastante representativo para esses próximos dois anos dentro das dificuldades naturais que o governo tem de fazer os cortes fiscais. De qualquer maneira, há uma preocupação em função de que os gastos públicos são altos e que, talvez, haja necessidade de um novo complemento após esses dois anos para a gente manter a estabilidade fiscal do país”, afirmou.

Ainda sobre os aspectos negativos do anúncio, o economista criticou a opção do governo de divulgar a nova faixa de isenção do IR junto às demais medidas. “Ficou transparecendo que houve uma certa intenção do governo de fazer uma compensação (…) Foi oportuno fazer a isenção do IR, mas isso podia ser feito desassociado, quinze dias depois, para não parecer um “toma lá, dá cá”, uma troca para maior aceitação do pacote dos cortes”, disse.

Apesar de concordar com a isenção de IR para os que têm renda mensal de até R$ 5 mil, o que avalia como “socialmente, extremamente justo”, Menezes ressalta que ela resultará em uma grande perda na arrecadação e que é preciso verificar “economicamente”, como o governo vai fazer a compensação. “Gera uma dificuldade e é um volume de R$ 35 bilhões que deixa de entrar de arrecadação”, frisou.

Por outro lado, Menezes avalia positivamente os cortes de cunho estrutural apontados pelo governo, que, afirma, serão muito bons para um efetivo combate fiscal. “Um dos pontos mais fortes do pacote foram os cortes fiscais de natureza estruturais e de natureza praticamente definitiva, assim, é cortar o mal pela raiz. Não adiantava todos os anos ficarem sendo renovados esses motivos. Foi feito o corte em relação ao reajuste do salário mínimo, assim vão ser feitos os cortes em relação aos salários dos militares, do abono, do pente fino que vai ser feito em cima do BCP e do bolsa família”, destacou.

O gestor do CORECON, no entanto, sentiu falta de um teto para reajuste do salário mínimo e para as despesas obrigatórias com saúde e educação. “São que mais sacrificam, que estão mexendo mais com o orçamento e, como os recursos obrigatórios das áreas de saúde e educação são muito elevados, eles deveriam também ter um teto, igual ao arcabouço fiscal, e o crescimento seguir exatamente a posição do arcabouço fiscal”.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, seguiu o posicionamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a qual avaliou que o plano do Executivo Federal “é insuficiente para enfrentar o problema fiscal brasileiro”.

Ainda segundo as opiniões de Queiroz e da entidade, os empresários serão m muito impactados negativamente por uma bitributação. “Existem questões que vão impactar, de forma contundente, o empresariado brasileiro, como a inclusão de tributação de dividendos sem a respectiva redução da tributação sobre as empresas, o que configura bitributação e afetará drasticamente a capacidade do setor produtivo de gerar riqueza”.

Eles manifestam, ainda, receio diante da nova proposta para isenção de IR, “dado o peso que essa medida terá sobre o quadro fiscal brasileiro, tornando todo o esforço do pacote fiscal praticamente inócuo”, avaliaram. “É crucial que o Brasil busque uma plena coordenação entre as políticas fiscal e monetária, garantindo um cenário de médio e longo prazo estável e previsível, o que permitirá a redução dos juros e da inflação, fatores que atualmente sufocam o setor produtivo e os consumidores”, destacaram.

Ainda para Marcelo Queiroz e para a CNC, é preciso pensar em ações que possam fomentar a economia do país de forma de forma mais duradoura. Eles conclamaram “o governo federal e o Congresso Nacional a priorizarem medidas que promovam não apenas o equilíbrio fiscal imediato, mas também reformas estruturais capazes de sustentar o crescimento econômico e a competitividade do País em longo prazo”.

Já para o presidente das Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, o tópico sobre isenção do IR é o grande destaque, o qual avalia como “surpreendente” e “preocupante”.

De acordo com ele, “especialistas calculam que dificilmente a maior taxação dos salários acima de R$ 50 mil anunciada pelo Governo irá gerar uma receita que compense o impacto fiscal de R$ 51 bilhões da isenção anunciada para a faixa até R$ 5 mil”.

Serquiz disse também que a proposta pode terminar surtindo o efeito contrário ao esperado. “Uma medida de contenção sem a devida segurança da compensação acaba por promover um aumento de gastos, na contramão do que pretende o próprio governo”, pontuou.


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EQUIPE DE NILDA AFIRMA QUE PREFEITURA DE PARNAMIRIM NEGA ACESSO À SISTEMA DE GESTÃO FINANCEIRA E DIFICULTA TRANSIÇÃO

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A equipe de transição da prefeita eleita de Parnamirim, Nilda (Solidariedade), afirma enfrentar dificuldades para acessar o sistema Top Down, ferramenta essencial para a gestão financeira do município. Apesar das solicitações oficiais, até agora a gestão em exercício não providenciou o acesso da transição à plataforma.

O sistema Top Down é responsável pelo registro das receitas orçamentárias e extraorçamentárias, emissão de documentos financeiros, relatórios gerenciais e integração com instituições bancárias como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Além disso, concentra informações sobre gestão de recursos humanos e licitações.

De acordo com a Resolução nº 034/2016, do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN), que regula o processo de transição, a gestão em exercício deve fornecer acesso ao sistema de gestão financeira para a nova administração consultar os dados.

A restrição de acesso compromete a análise detalhada das contas públicas, elemento fundamental para a transição administrativa.

O sistema permite a emissão de relatórios operacionais com informações cruciais como saldos bancários e pagamentos futuros, além de possibilitar a conferência de tributos como ISS, INSS e DARF. Assim, o acesso ao Topdown é indispensável para entender a real situação financeira da Prefeitura.

A nova gestão assumirá o mandato em 1º de janeiro de 2025 e a limitação ao acesso dessa ferramenta pode resultar em lacunas no planejamento inicial da próxima gestão, afetando diretamente a prestação de serviços públicos à população.

A prefeita eleita Nilda lamentou a restrição do acesso e destacou a importância de um processo de transição transparente e alinhado aos princípios republicanos. “A transição não é uma concessão da atual gestão, mas um dever de Estado. Garantir o acesso ao sistema Top Down é essencial para começarmos nosso trabalho com planejamento e responsabilidade”, afirmou a prefeita eleita.


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JOSÉ DIAS: “A ESCOLHA É POR ROGÉRIO MARINHO PARA O GOVERNO DO RN”

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O evento foi preparado para receber os deputados estaduais José Dias, Dr. Kerginaldo, Tomba Farias e Gustavo Carvalho, que migram do PSDB para o Partido Liberal. Hoje, a partir das 16h, na sede do PL, no bairro Lagoa Nova, em Natal, o senador Rogério Marinho, secretário nacional do partido, recebe os novos parlamentares que vão aumentar a bancada na Assembleia Legislativa de dois para seis deputados. Esse é o primeiro de um projeto que, segundo o PL, vai recepcionar novos filiados no RN ao longo dos próximos dois anos. Além do senador, estarão presentes a bancada de deputados estaduais, Coronel Azevedo e Terezinha Maia, e deputados federais, General Girão e Sargento Gonçalves. A motivação principal para a mudança de legenda para os deputados é, segundo o decano José Dias, “ a eleição de Rogério para o Governo do Estado”.

“A nossa opção é o projeto político, o que nós visamos é a eleição de Rogério para o Governo do Estado. É fundamental que o partido presidido por ele esteja forte para nós, não apenas fazendo chapa forte, mas termos também força política para ajudar nas eleições dos senadores, por isso que a nossa grande batalha é não apenas o Governo, mas também o Senado”, esclarece.

José Dias concorda em manter para o projeto de 2026 a aliança que foi firmada em 2024 em Natal, entre o PL, União Brasil, PP, Republicanos, Podemos e Solidariedade. Apesar das siglas abrigarem lideranças como Styvenson Valentim, Álvaro Dias e Allyson Bezerra, José Dias defende que Rogério é o mais preparado para administrar o RN: “Para mim é Rogério. Eu tenho amizade com Álvaro, o prefeito de Mossoró também me dou bem, mas vou dizer, o Estado está tão destroçado. Tenho 85 anos e alguma experiência e seria um desatino da minha parte pensar em outro nome. Rogério tem uma visão nacional, noção da política, é o único nome com capacidade de enfrentar o desastre que vamos herdar”, afirma ao se referir ao Rio Grande do Norte.

Oposição firme ao Governo de Fátima Bezerra (PT), assim como os demais deputados que seguem para o partido de Bolsonaro, o decano da Assembleia acredita que serão “uma oposição coerente e unida dentro do partido”. Na Assembleia Legislativa, o PL será uma das maiores bancadas, empatando com o PSDB, com seis parlamentares.

Na eleição de 2024, o PL elegeu no Estado 18 prefeitos, 28 vice-prefeitos e 147 vereadores. De acordo com Dias, não há dúvidas de que vão crescer ao atrair mais filiados pela força e organização do partido. “Até o presidente Lula, que um bicho papão, perde se a eleição fosse hoje, para Bolsonaro”.

“Nós vamos primeiro consolidar nossa posição na Assembleia Legislativa. Se nós tivermos as candidaturas com Rogério, mesmo em outros partidos, é muito bom, o importante, na realidade, é essas lideranças estarem comungando com o nosso projeto”, conclui José Dias sobre a aliança partidária.

O deputado Gustavo Carvalho também expôs, em entrevista à 98 FM e outros veículos, o desejo pela candidatura de Rogério Marinho ao Governo do RN em 2026. “Rogério Marinho é a transformação que o RN precisa”, afirmou reiteradamente o parlamentar.

Já o deputado Tomba Farias, que também assina ficha de filiação ao PL nesta tarde, ponderou: “O evento é a chegada da gente no PL. Isso aí [o Governo] é coisa que a gente está traçando e vamos conversar ao longo do tempo o que é a importância de Rogério paro Rio Grande do Norte”.

Mesmo assim, ratifica a capacidade que o ex-ministro de Bolsonaro tem para governar o RN.

“Rogério é um grande nome, uma pessoa capaz, pessoa que conhece, mostrou que é possível mudar a história do Estado. É um cara que trabalha e inclusive trabalha já com planos de alternativa para os governos do Rio Grande do Norte. Agora, todo mundo pode conversar. Nós vamos tentar unir o máximo que puder todo o pessoal da direita e do centro para que a gente possa sair vitorioso nas eleições de 2026”.

Para ele, esse diálogo se dará entre a aliança, a mesma que se formou em 2024 na capital. “Essa aliança que veio, para mim, em 26 é uma coisa que a gente tem cobrado muito. Eu estive com o senador Styvenson lá em Brasília, com o Rogério Marinho, com o Paulinho e eles estão muito afinados, muito alinhados. E a gente precisa continuar para que seja a discussão do futuro do Rio Grande do Norte”.

No entanto, de acordo com Tomba, o PL poderá ser o condutor, porque “o PL saiu muito fortalecido”. “É o partido que mais cresce no Estado, cresceu muito, vai crescer agora, cresceu no Brasil todo. E a gente acredita que pode ser o partido do futuro”, finalizou Tomba Farias.

Novos filiados do PL acreditam no fortalecimento da oposição no Estado

Parlamentares criticam o que chamam de Estado “destroçado” do Rio Grande do Norte e fazem previsões de crescimento do endividamento do Estado

Deputados estaduais que assinam ficha de filiação hoje querem fortalecer discurso de oposição à Fátima Bezerra

Tomba Farias, um dos quatro deputados estaduais que assinam hoje a ficha de filiação ao PL, ressalta que a escolha pelo partido se deu “pela conexão com o senador Rogério Marinho”, para “fortalecer o PL no Rio Grande do Norte”. Mas que a relação dentro do PSDB também “tem alguma coisa a ver, porque por parte do governo de Fátima, a gente não se sente bem”, afirma, em relação à posição governista da antiga legenda à qual estava filiado.

“Você está vendo aí o Rio Grande do Norte está vivendo a pior situação da história dele. Uma crise fenomenal. Uma crise fora do comum. A saúde destroçada, entregue às baratas, em Mossoró, em todo canto. É uma coisa praticamente sem solução e quem está pagando é o povo”, destaca Tomba.

O deputado estadual José Dias, que chega ao partido de Bolsonaro e Rogério Marinho hoje, também critica a gestão estadual e alerta para a dívida que o próximo gestor estadual deve herdar.

“É uma previsão muito triste, e eu queria ser um profeta do erro, mas isso é irreversível, ela vai deixar uma dívida, a curto prazo, que ela não está pagando a terceirizados, a fornecedores, transferências constitucionais obrigatórias, como emendas, as transformações para os municípios, as áreas de saúde e educação, vai chegar a 60%, 70% do orçamento, chega a R$ 7 bilhões de reais. Talvez ainda seja maior. E vai subir porque quando ela propõe aumento de 18% para 20% do ICMS é para dar benefício, assim como o pacote de Lula e Haddad. Não é para pagar o que está devendo não”, afirma Dias.

Por outro lado, o parlamentar destaca que “a história não é linear”, e no Rio Grande do Norte ele deverá acompanhar a mudança: “Não vou ver mais como deputado, como representante, mas como representado, vai ser como cidadão”, diz José Dias, que não deverá se candidatar à reeleição.


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JOANNA AFIRMA QUE PAULINHO VAI ACABAR COM SORTEIO DA EDUCAÇÃO JÁ EM 2025

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“O ano de 2025 não terá sorteio, terá matrícula”, garante a coordenadora do trabalho de transição, Joanna Guerra, vice-prefeita eleita em Natal, na chapa com Paulinho Freire. A falta de vagas nas creches de Natal e o sorteio para crianças foi uma das principais promessas de campanha do prefeito eleito, e segundo Joanna, está sendo foco do trabalho de transição, já que a situação precisa ser solucionada antes do começo do ano letivo.

“A gente dentro dessa transição já vem trabalhando isso, tanto em relação à discussão sobre o orçamento que está sendo votado na Câmara Municipal, quanto em relação ao município do Natal; a gestão do prefeito Álvaro Dias, possivelmente, ainda vai entregar pelo menos mais dois ou três CMEIs ampliados, que representam pelo menos mais 1.200 vagas dentro da rede pública de educação do município. Então, isso já nos ajuda a ampliar o número de vagas”, explica Joanna.

Ela esclarece, ainda, que está realizando um diagnóstico da estrutura dos Centros de Educação Infantil para otimizar espaços. “A gente tem algumas escolas, por exemplo, que a sala interativa ocupa um espaço muito grande, desnecessário, que poderia estar num espaço menor e a gente dividir aquela área em duas salas, por exemplo. Então, a gente está fazendo uma análise de infraestrutura para poder aumentar o número de vagas”.

De acordo com a atual secretária municipal de Concessões e Parcerias Público-Privadas, a ampliação de espaço físico são as soluções iniciais, mas caso haja demanda que exija a criação de mais vagas de imediato, Joanna explica que a Prefeitura partirá para o plano de vouchers em escolas particulares. “Se ainda assim, de acordo com as matrículas, houver algum tipo de excedente, a gente comprará os vouchers. A gente tem esse mapeamento dessas escolas privadas e desde que elas atendam ao requisito mínimo de qualidade de ensino, a gente vai adquirir esses vouchers”.

Transição de gestão
“Tem sido uma transição tranquila. São duas equipes que conversam muito bem. O objetivo tem sido alcançado, com uma transição muito transparente, muito serena, porque o nosso interesse é continuar uma gestão que vem dando certo”, afirma.

Os trabalhos da equipe composta por 55 pessoas começaram no dia 14 de novembro. Álvaro Dias (Republicanos) e Paulinho Freire (UB) abriram os trabalhos de transição da atual gestão com 30 nomes e 25 da gestão eleita. A vice-prefeita eleita e atual secretária municipal de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Joanna Guerra, e o deputado estadual licenciado, Adjuto Dias, dividem a coordenação do processo. Designada pelo sucessor de Álvaro, Joanna Guerra, é a porta-voz dos trabalhos.

“Obviamente que será uma gestão que terá a cara do novo prefeito, Paulinho Freire, o perfil dele, a personalidade dele, que tem os projetos e compromissos que foram apresentados durante a sua campanha. Nós temos projetos inovadores que foram apresentados a população na área da educação, na área saúde, na área da mobilidade urbana, teremos algumas ações que pretendemos implantar já no primeiro ano de forma imediata”, diz.

Além do “olhar humanizado para as comunidades”, a vice-prefeita eleita diz que aumentar as notas de Natal no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “O Ideb dos anos finais, dos anos iniciais, vamos sempre buscar melhoria, porque a melhoria significa que a gente está entregando para o nosso cidadão, para a nossa juventude, uma base para um futuro melhor, para uma perspectiva de vida melhor”, analisa.

De acordo com o calendário de reuniões da Comissão de Transição, encerra hoje (28) o período de produção de relatórios parciais da equipe de Álvaro Dias. De 28 de novembro a 12 de dezembro, a análise dos relatórios parciais pela equipe de Paulinho Freire. De 12 a 20 de dezembro, a produção de relatórios finais, pela equipe da atual gestão. Até 8 de janeiro, acontecem os últimos ajustes pelas duas equipes.

Os dados coletados pela Comissão de Transição estarão em um relatório final a ser entregue em 8 de janeiro ao prefeito eleito de Natal, deputado federal Paulinho Freire (União Brasil). Já o Relatório Técnico Conclusivo, devidamente acompanhado da documentação que subsidiou a sua feitura, deverá ser entregue pela Comissão ao Prefeito eleito, até o 15º dia útil após a posse, no dia 1º de janeiro, do prefeito Paulinho Freire.

Secretariado
Sobre o secretariado, a porta-voz da transição afirma que a decisão fica à cargo de Paulinho e que nenhum nome foi adiantado pelo deputado estadual. “O que Paulinho sempre me disse é que a equipe de transição não significa a equipe do secretariado”, pontua.

A equipe de transição inclui nomes como o filho do prefeito Álvaro Dias, deputado estadual Adjuto Dias, o atual secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, a vereadora Nina Souza e Artur Dutra, advogado, que coordenou a campanha de Álvaro Dias.

A atual secretária de Álvaro e futura vice-prefeita também não adiantou se deverá ela mesma assumir alguma pasta na nova gestão. “A minha disposição é de contribuir com a cidade de Natal.

Se surgir algum convite do Paulinho, eu vou precisar saber, analisar, obviamente, mas o meu objetivo é fazer uma gestão próxima de Paulinho, de forma que eu consiga contribuir com a cidade, porque eu devo isso aos mais de 222 mil eleitores que apostaram em Paulinho e apostaram em Joanna também”, complementa Joanna.


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CÂMARA APROVA PROJETO DAS ÁREAS DE INTERESSE TURÍSTICO PAISAGÍSTICO DE NATAL

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A Câmara Municipal de Natal aprovou com emendas, na sessão ordinária desta quinta-feira (28) o PL nº 302/2024, de autoria do Chefe do Poder Executivo, que trata sobre as Áreas Especiais de Interesse Turístico e Paisagístico – AEITPs, instituídas pelo novo Plano Diretor (LC nº 208/2022). Na sessão, foram aprovadas outras matérias encaminhadas pelo Chefe do Executivo.

O projeto que versa sobre o uso e ocupação do solo e estabelece prescrições urbanísticas das AEITPs unifica as legislações que incidem sobre as áreas costeiras de Natal, com a manutenção de seus gabaritos específicos, mas com a adoção das prescrições da zona adensável da cidade.

O líder do Governo na Casa, vereador Kleber Fernandes (Republicanos) explicou que a matéria é necessária e urgente. “É importante a aprovação para garantir segurança jurídica, emprego e renda. A falta de investimentos nessas regiões gera afastamento turístico”, destacou.

A matéria teve votos contrários da bancada da oposição e foi votada em regime de urgência, assim como Projeto de Lei Complementar nº 12/2024, do Chefe do Poder Executivo, que institui o Código de Obras e Edificações do município de Natal. Este último está previsto para retornar à pauta em segunda votação, com emendas, na próxima quinta-feira, 5 de dezembro.

Outras matérias de autoria do Executivo Municipal aprovadas foram a 3ª Revisão do Plano Plurianual 2022-2025; e o PL n° 650/2024, que institui normas gerais e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (REURB) na cidade.

“Temos muitas famílias que edificaram em terreno público e precisam de um instrumento legal para ter o documento da sua casa. Então, vamos dar essa condição através dessa aprovação”, explicou a vereadora Nina Souza (União), que presidiu a sessão.

O plenário apreciou, ainda, veto ao Projeto de Lei nº 152/2022, de autoria do Vereador Aldo Clemente (PSDB), que versa sobre a obrigatoriedade das operadoras de planos e seguros privados de saúde fornecerem ao consumidor comprovante de negativa de serviço de cobertura de serviço e/ou procedimento médico.


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PLURALIDADE RELIGIOSA, DEMOCRACIA E JUSTIÇA SOCIAL EM PAUTA NA PRAÇA CÍVICA

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A Praça Cívica, em Petrópolis, será palco de um evento pela diversidade religiosa e direitos sociais nesta quinta-feira (28). A partir das 16 horas, terá início a 2ª edição da Celebração Inter-Religiosa pela Democracia com Justiça Social. A programação contará com reflexões, testemunhos, orações e música, e também com uma feira solidária de artigos religiosos, artesanatos e comidas, encerrando às 20 horas.

De acordo com o coordenador do evento, o missionário Leão da Cruz (Gecionny Pinto), da Fraternidade de São Pio de Pietrelcina – pertencente à Igreja Católica Apostólica Romana -, o principal objetivo do evento é a defesa da democracia e outros temas defendidos pela organização são os direitos dos homossexuais, pessoas com deficiência, quilombolas, indígenas e refugiados, além da segurança alimentar, garantia de moradia e terra, entre outros. “São pautas que unem todas as religiões e igrejas que estão compondo essa celebração”, disse.

Além de valorizar a diversidade religiosa, a celebração dará espaço para abordar o ateísmo e agnosticismo. “A gente tem que quebrar o preconceito, também, com os agnósticos e ateus.

Muitas pessoas são agnósticas ou ateias e, mesmo assim, são boas pessoas, do bem, que cultivam a paz e que admiram os líderes das várias religiões globais e locais”, afirmou o ministro.

Líderes espirituais proporcionarão momentos de reflexão, oração e testemunho nos quais os visitantes poderão conhecer mais sobre diferentes religiões. Entre os representantes religiosos estarão o diretor da Federação Espírita do Rio Grande do Norte, Nilo Emerenciano; o fundador da Fraternidade de São Pio de Pietrelcina, Frei Antônio de Pádua; o bispo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Emerson Souza e o escritor sobre judaísmo Janduí Medeiros. “Será um momento de congraçamento, um momento de união”, ressaltou Leão da Cruz.

Já na Feira Modelo de Empreendedorismo Solidário Popular, mais de vinte expositores ofertarão para venda ou doação produtos como artesanatos, livros, imagens e comidas. O objetivo da feira é fortalecer o empreendedorismo social. “Vamos ter de várias tradições religiosas vendendo ou doando produtos – porque algumas religiões doam produtos, como os mórmons, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A Igreja Católica vai doar também alguns materiais”, explicou o religioso.

O evento está relacionado à Frente Religiosa pela Democracia com Justiça Social, que será oficializada durante a celebração. O movimento visa combater a intolerância política, conforme explica o ministro Leão da Cruz. “Ela surgiu diante de tantos atos de intolerância política que têm havido no Brasil. A gente tem percebido o aumento da violência política. E aí a gente percebeu a necessidade de formar uma frente com pessoas de várias religiões e igrejas para tentar defender e consolidar, dar nossa contribuição para a democracia no Brasil. Mas não qualquer democracia, uma democracia que defenda as pautas da justiça social”, ressaltou.


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CRESCIMENTO DO TURISMO RELIGIOSO TRANSFORMA DESTINOS NO PAÍS E NO RN

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O turismo religioso no Brasil tem se revelado um caminho de fé e descoberta, onde destinos se transformam em pontos de encontro entre a espiritualidade e a cultura. Segundo o Ministério do Turismo do Brasil (MTur), esse segmento movimenta cerca de R$15 bilhões por ano em todo o país e cresce a cada ano, mostrando-se uma força que movimenta economias locais, gera empregos e transforma o cotidiano de pequenas e grandes cidades. Em tempos de pluralidade e diversidade, ele se torna também uma ponte que aproxima diferentes culturas e crenças, mostrando que, em cada templo, há um eco de unidade que reverbera por todo o país.

Em 2017, o Fórum Nacional de Turismo Religioso, idealizado por Sidnésio Moura, uma referência no Turismo Religioso no país, surgiu com o propósito de direcionar, incentivar e motivar o segmento. “Mais do que uma viagem, o turismo religioso é uma jornada de conexão — com a história, com a fé, e com a beleza singular que cada religião oferece”

De acordo com Sidnésio, o Fórum busca unir a academia, especialistas e autoridades do setor para discutir soluções e direcionamentos para o crescimento do turismo religioso no Brasil. “Nosso objetivo é pensar no evento em uma visão macro, mas também regionalmente dentro da realidade de cada região brasileira. Existem vários eventos no país que atraem o turismo religioso ou de formação sobre o segmento, mas faltava um evento que trouxesse a academia, especialistas, mestres e doutores para discutir e trazer direcionamento para o Turismo Religioso que vem crescendo a cada ano no Brasil”, comenta Sidnésio, destacando que o evento visa além do aspecto religioso, também seu impacto socioeconômico e cultural, reconhecendo o turismo religioso como uma poderosa ferramenta de desenvolvimento urbano e geração de emprego e renda.

“O Fórum Nacional e os Regionais foram pensados para preencher uma lacuna no mercado de eventos religiosos no Brasil. Haja visto que o segmento é um dos que mais tem ganhado destaque na última década, apresentando crescimento superior à média. Além de sermos o principal evento com foco exclusivo no Turismo Religioso no Brasil”, afirma Sidnésio. Durante a pandemia, o Fórum foi adaptado para o formato online, com edições regionais nos Estados do Norte e Nordeste, ampliando ainda mais seu alcance.

Este ano, o Fórum Nacional de Turismo Religioso tem como tema “O Turismo Religioso como Fonte de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso”, alinhado com o espírito do Concílio Vaticano II, que desde o Papa Paulo VI busca o diálogo com as diferentes religiões. Sidnésio destaca a importância de construir pontes entre as religiões, em vez de muros, uma ideia que tem sido amplamente defendida pelo Papa Francisco: “O turismo religioso é uma dessas portas para aproximarmos as diversas realidades religiosas e culturais”.

Sidnésio reforça que, embora o catolicismo seja a religião que mais fomenta o turismo religioso no Brasil, o evento tem um enfoque plural, que valoriza todas as expressões religiosas e culturais presentes no país: “Que possamos trabalhar sim em nossas realidades religiosas, mas que ao pensarmos no turismo religioso possamos olhar sua amplitude e podermos ver a beleza de uma experiência de Deus e do sagrado através das diversas religiões”.

Programação da 6ª Edição
A 6ª edição do Fórum Nacional de Turismo Religioso teve início nesta quarta-feira (27) e segue até a próxima sexta-feira (29), com uma programação repleta de palestras, mesas de debates e ações voltadas para o fortalecimento do segmento no Brasil. Durante o evento, especialistas do setor irão discutir temas como afroturismo, governança no turismo religioso, sustentabilidade e os caminhos do turismo religioso em sua diversidade. Ao final de cada dia, as discussões serão compiladas em artigos científicos. Em janeiro de 2025, serão submetidos trabalhos acadêmicos que também irão se tornar artigos científicos e virão a ser publicados na primeira edição da Revista FNDETUR. Para conferir a programação completa de cada dia do evento acesse diariodorn.com.br.


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PRESIDENTE DO SINDICATO DOS MÉDICOS DENUNCIA CRISE NA SAÚDE E COBRA PROVIDÊNCIAS DO GOVERNO

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O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed) convocou a imprensa para uma coletiva nesta quarta-feira (27) com o objetivo principal de denunciar o caos na saúde do Rio Grande do Norte. “É até um pedido de desculpa à população”, disse Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato. Um pouco mais tarde, no Jornal das Seis, na 98 FM, o médico abordou a precarização a partir da proporção de terceirização nos Estados e Municípios, com mais de 3.000 trabalhadores terceirizados no Rio Grande do Norte e municípios, de um universo de 6.500 a 8.000 profissionais. Ele denuncia um “caminho suspeito” pelo qual as terceirizações são firmadas. Segundo ele, o intuito é “fugir da relação trabalhista”.

“O problema é que as terceirizações hoje estão sendo feitas num caminho altamente suspeito. São empresas que se chamam de participação societária. O profissional não é empregado, ele é sócio da empresa, então ele recebe participação nos lucros. Isso aí do nosso ponto de vista, jurídico, é fraude tributária, fiscal e trabalhista. Nós já denunciamos à Receita, já denunciamos ao Ministério Público, agora não é fácil, porque todos esses setores entendem que o médico é hiper suficiente e se ele está lá é porque quer. Na verdade, não é porque quer, porque hoje tem uma multidão de médicos que saem das faculdades e precisam sobreviver”, afirma Geraldo.

Na semana em que estouraram duas paralisações de médicos em dois hospitais de Mossoró e se acentuou debate entre Estado e Municípios da Grande Natal sobre dificuldade do Hospital Regional Walfredo Gurgel, o presidente da entidade ressalta que a crise é uma realidade com a qual os profissionais vêm convivendo há alguns anos.

“Raparam o tacho todo, já não tem recurso. Então, ou aparecem recursos extras, ou então realmente a situação descamba. Eu, por coincidência, estou escrevendo um livro sobre as lutas trabalhistas, desde 88. E esse retrato é recorrente. A gente vê a administração de Rosalba, por exemplo, era gente desfilando na rua com um caixão de defunto fazendo enterro de governadora.

E era uma médica que nós ajudamos a eleger, a classe médica ajudou a eleger. Isso, então, é costumeiro, é crônico, agora, que se agudizou agora, sem dúvida”, esclarece.

O médico avalia que a crise aumentou por uma série de razões, que incluem o crescimento da população e a falta de renovação da rede. Sobre a gravidade do colapso no Hospital Walfredo Gurgel, Geraldo Ferreira alerta para a possibilidade de piora na situação, principalmente nas escalas de anestesistas e cirurgia geral.

“Se não tiver um freio ou se a governadora não puxar a responsabilidade e chamar outras vozes para ser resolvida, vai piorar, porque eles estão querendo mudar as escalas de anestesia e da cirurgia geral”, alerta.

“Existe uma escala de anestesista que põe um determinado número de plantões e os outros são para acompanhamento de pós-operatório ou avaliação de doentes no pós-operatório, querem acabar com essa escala e transformar todo mundo só no plantão. Ou seja, não haverá mais compromisso com o paciente. Será alguém que está ali, passa lá no leito, faz uma medicação, mas não há um acompanhante, um médico responsável pelo paciente. Isso é péssimo, vai piorar a qualidade e provavelmente vai aumentar o índice de complicações”, destaca o presidente do Sinmed.

A solução, de acordo com ele, é utilizar a rede privada para desafogar a fila de cirurgias do maior hospital do RN. “Desafogaria de imediato o Walfredo Gurgel. Bastava tirar essas 150 cirurgias por mês que hoje são feitas dentro do Walfredo. Desocupava as duas salas de cirurgia e desafogava esses pacientes para rede privada auxiliar. O governo não faz, não sei se é pelos atrasos, falta de recursos, tudo”, levanta.

O médico cobra, ainda, que o Governo do Estado busque do Governo Federal recursos para viabilizar a saúde: “Eu tenho a impressão, posso estar equivocado, de que o Governo Estadual tem poupado muito o Governo Federal. Porque quem tem dinheiro é o Governo Federal. Então, cabe à secretária de saúde buscar os caminhos dentro do Ministério da Saúde para arrancar a verba”, finaliza Geraldo Ferreira.


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OUTRO CENÁRIO TERIA A RENÚNCIA DE FÁTIMA E WALTER, DANDO VEZ A EZEQUIEL

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Apesar do quadro desenhado para a possibilidade de candidatura de Walter Alves (MDB) como o candidato de Fátima Bezerra (PT) ao Governo do RN em 2026, nos bastidores do PT ainda se ventila a possibilidade de renúncia tanto de Fátima, quanto do vice-governador Walter Alves.

Neste cenário, assumiria o Governo do Estado o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), que se tornaria candidato natural à reeleição ao Executivo estadual. No entanto, não há informações se o aliado de Fátima já demonstrou interesse no projeto.

Em 2022, Ezequiel chegou a articular sua candidatura a governador do Estado, em chapa com Walter Alves, mas em oposição à Fátima. O acordo foi firmado, inclusive com apoio de deputados da oposição. Após articulação do PT local com o PT e MDB nacionais, e pressão sobre o presidente da Assembleia, Ezequiel manteve apoio à Fátima e à sua candidatura à reeleição.

Após a eleição municipal de outubro passado, Walter e Ezequiel divulgaram fotos e texto em conjunto nas redes sociais ratificando parceria dos dois partidos, que iniciou em 2022, para 2026.

No cenário com Ezequiel candidato ao Governo, permaneceria para Fátima o projeto de candidatura ao Senado. Já Walter, seguiria para candidatura a deputado federal, em busca de recuperar cadeira do MDB na Câmara dos Deputados, mantendo mais um aliado de Lula na Casa.

Este quadro, entretanto, dependeria de quem serão os opositores na disputa estadual, além da disposição do presidente da Assembleia Legislativa.


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CHAPA GOVERNISTA PARA 2026 DEVE TER WALTER ALVES COM FÁTIMA E ZENAIDE

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No Rio Grande do Norte, o PT elegeu em 2024 sete prefeitos, 13 vice-prefeitos e 62 vereadores e vereadoras. Apesar destes números estarem aquém de outros partidos – como o MDB – a sigla considera que os resultados foram muito positivos. Os dirigentes do partido avaliaram, logo após o pleito, que a participação do PT foi ativa em mais de 120 municípios, através das alianças com partidos da base de sustentação do governo de Fátima Bezerra. São estas alianças que devem justificar a formação da chapa governista ao Executivo Estadual em 2026, ao colocar o nome do atual vice-governador, Walter Alves (MDB), como provável candidato à sucessão de Fátima. Em 2024, o PT firmou aliança com os partidos MDB, PSB e PDT, além dos integrantes da Federação Brasil da Esperança, que inclui PV e PCdoB.

A chapa majoritária deverá ser formada por Walter Alves (MDB) ao Governo do RN, e Fátima Bezerra (PT) e Zenaide Maia (PSD) ao Senado. Para que o cenário seja viabilizado, a gestora estadual precisa renunciar até o prazo eleitoral de abril de 2026, se tornando apta a disputar o Senado. Ela abre, assim, espaço para que o vice-governador assuma o posto de governador e seja candidato natural à reeleição. Apesar de não falar do assunto, Walter vem recebendo sistemáticos elogios de lideranças políticas do PT.

Quando esteve em Natal para a campanha de Natália Bonavides (PT) à Prefeitura da capital, o presidente Lula falou sobre o vice-governador. “O Garibaldi sabe que ele já plantou um fruto e uma boa árvore produz bom fruto. E o filho dele é vice-governador e eu tenho certeza que vai seguir a mesma carreira vitoriosa do pai”, disse o presidente da República. No mesmo evento, ministros de Estado comentaram sobre as participações de Walter em reuniões e tratativas do Rio Grande do Norte junto ao Governo Federal.

A deputada estadual Divaneide Basílio, presidente municipal do PT de Natal, em entrevista no Programa 12 em Ponto, na 98 FM, disse que Walter “é um importante aliado” e tem feito “uma importante parceria” com a governadora.

Já a parceria eleitoral passa pelo campo nacional, assim como aconteceu em 2022. A indicação de Walter à vice veio de articulações do PT e do MDB nacional, partido com capilaridade para a disputa contra o bolsonarismo, e excluiu o aliado Antenor Roberto (PCdoB) dos planos do PT local. Mesmo que alguns petistas tradicionais defendam que a governadora siga com o mandato até o final e não abra caminho para “um Alves”, a parceria já existe, e engloba, também, a postulação de Fátima ao Senado como parte do projeto do PT nacional, mesmo que não seja a vontade de Fátima.

O planejamento inclui o apoio do PT à candidatura de Walter ao Governo e do MDB de Walter à candidatura de Fátima ao Senado, com seus 45 prefeitos e 30 vice-prefeitos eleitos nas últimas eleições. Nas contas da legenda da governadora, entram, ainda, a indicação de um nome do PT à vice-governador. Passados os quatro anos na gestão, caso eleito, Walter não poderá ser candidato à reeleição em 2030, já que disputará nesta condição em 2026. Se quiser, lá na frente, ser candidato a algum outro cargo, terá que renunciar e abrir espaço para o vice indicado pelo PT.

Para completar a chapa majoritária, figura a senadora Zenaide Maia (PSD) como a candidata à reeleição ao lado de Fátima e Walter. Apesar de ter concorrido contra o PT na capital, com a candidatura de Carlos Eduardo (PSD), e em São Gonçalo do Amarante, reduto eleitoral do casal Zenaide e Jaime Calado, tanto o PT, quanto Zenaide trabalham com esta possibilidade. As arestas geradas na eleição municipal na Grande Natal entre PT e o grupo de Zenaide, não interferem na relação nacional do partido do presidente da República com o PSD. Zenaide continua vice-líder do Governo na Casa Legislativa Federal.

Natália Bonavides
Apesar do contexto atual apontar para este caminho, há interlocutores do PT que alertam para o fato de Walter Alves não ter ainda falado sobre o assunto. Não disse nem que sim, nem que não.

Em caso de Walter não aceitar seguir os passos do pai, como apontou o presidente Lula, o PT teria que considerar buscar um nome para apoiar à sucessão de Fátima Bezerra (PT). Natália Bonavides (PT), no entanto, não teria colocado seu nome à discussão. De acordo com as informações até aqui, ela é candidata à reeleição à Câmara Federal.

O nome de Natália é lembrado pelos petistas após o resultado da eleição em Natal. No primeiro turno Natália obteve 110.483 (28,45%) dos votos, o levou o PT ao 2º turno na capital potiguar após 28 anos. No 2º turno, Natália obteve 179.714 (44,66%) votos. Ficou atrás do candidato Paulinho Freire (UB), também deputado federal, que alcançou 222.661 (55,34%) dos votos.

Entretanto, a presidente do PT, Divaneide Basílio, lembra que “ela mesma sinalizou que não está disponibilizando o nome dela para governadora, está disponibilizando para a reeleição à deputada. Se houver qualquer mudança nesse sentido nós estaremos conversando”, declarou.


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ROGÉRIO MARINHO SABIA DO PLANO DE GOLPE E DESACONSELHOU BOLSONARO

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“As informações que envolvem Rogério Marinho – repassadas por pessoas de seu grupo – revelam que ele sabia do plano do golpe. Se ele pediu para o seu chefe ter “paciência” é porque ele sabia que o mesmo estava “impaciente”, óbvio. No caso, estava tramando e coordenando o golpe”, a análise do deputado federal potiguar, Fernando Mineiro (PT), que forma a base de Lula no Congresso, desfaz o discurso criado por alguns nomes de aliados de Bolsonaro, incluindo o senador Rogério Marinho (PL), de que as informações de planejamento de golpe de Estado seriam inventadas pelos opositores de Jair Bolsonaro.

“A cada dia surgem informações que evidenciam quem está falando a verdade e quem está mentindo. Por isso eu disse – e reafirmo – que qualquer outra atitude que não seja a firme condenação da tentativa de golpe é ser cúmplice de crimimosos”, ressalta o deputado federal.

Depois do senador potiguar Rogério Marinho (PL) tratar os fatos da Operação Contragolpe, divulgados pela Polícia Federal, como “narrativas” criadas pela esquerda, novas informações sobre o caso revelam que o secretário nacional do PL e presidente do partido no RN tinha conhecimento dos planos para um golpe de Estado no país. Além disso, teria desaconselhado Bolsonaro e seus auxiliares da ideia de implementar a trama no caso que envolvia, inclusive, o assassinato do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (MDB) e do Ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ao desaconselhar o então presidente da República, os fatos revelam que Bolsonaro estava propenso a executar o planejado.

Desde que as informações do relatório da PF tornaram-se públicas, Rogério Marinho coloca os fatos divulgados pela Polícia Federal como “narrativas forçadas e perseguições” por parte da Justiça e “tentativas de silenciar a direita conservadora e, consequentemente, grande parte do povo brasileiro”.

Nesta terça-feira (27), à noite, o líder da oposição no Senado abordou o assunto em pronunciamento na sessão plenária do Senado. A fala foi feita poucas horas antes da divulgação de que ele tinha conhecimento sobre o planejamento de Bolsonaro, dos auxiliares da linha de frente do Governo passado e militares sobre o golpe.

Sem saber que seu nome seria mencionado em um dos documentos que revelam conversas de Mauro Cid com Braga Neto, Marinho disse no Senado que o Brasil “vive um regime de exceção” e que o país vê um “desfile incessante dos que defendem arbítrio e repressão, dos que querem calar e emudecer os que pensam diferente”.

O senador disse, ainda: “Nós queremos que a Constituição seja cumprida, a volta da normalidade democrática, o escudo que nos protege, que a lei possa voltar a vigorar no nosso país”, se referindo à Operação da PF e atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra as articulações para um golpe de Estado, que pretendia utilizar as Forças Armadas para garantir a permanência do presidente derrotado nas urnas e incluía a remoção de todos os ministros do STF sem o devido processo legal.

Anotações encontradas pela Polícia Federal (PF) revelaram que os militares bolsonaristas envolvidos na trama teriam demonstrado insatisfação com o líder da oposição no Senado. De acordo com o site Metrópoles, em uma folha com mensagens do delator Mauro Cid repassadas ao general Braga Netto, consta a frase: “Ressentimento com a parte política da direita: Rogério Marinho”.

A decepção com Marinho teria acontecido porque o parlamentar foi contra iniciativas que levassem a uma ruptura democrática. O parlamentar tentou convencer o entorno do então presidente a “virar a página e ter paciência” para que Bolsonaro voltasse ao poder em 2026 pela via eleitoral.

Pelos dados, Rogério Marinho teria argumentado que o ex-presidente tinha o “apoio de 50% da população” e que o PT “não saberia governar”, abrindo espaço para o retorno da direita ao Planalto. Marinho tinha, naquele momento, relação diária e muito próxima com o então presidente.

“O contexto do documento é grave e revela que, possivelmente, foram feitas perguntas a Mauro Cid sobre o conteúdo do acordo de colaboração realizado por este em sede policial, as quais foram respondidas pelo próprio”, afirmou a Polícia Federal.

A reportagem do Diário do RN entrou em contato com Rogério Marinho, através de sua assessoria de imprensa, para obter posicionamento sobre as novas informações, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.


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COMISSÃO APROVA CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

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A Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Fiscalização da Câmara Municipal de Natal realizou, nesta quarta-feira (27), mais uma reunião para analisar pareceres, designar matérias para relatoria e debater assuntos de interesse público. Na ocasião, foi aprovado pelo colegiado um Projeto de Lei encaminhado pelo Executivo que institui o Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (CMDHC) na capital potiguar, com a finalidade de promover, defender e exercer o controle social sobre as políticas de direitos humanos.

Constituem direitos humanos os direitos e garantias fundamentais, individuais, coletivos e difusos, consagrados na Constituição da República Federativa do Brasil, nos Tratados e Atos Internacionais ratificados pelo Brasil, na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, na Lei Orgânica do Município de Natal, bem como as Normativas contidas no Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH e demais planos correlatos à matéria de direitos humanos em nível nacional.

Pelo texto, o Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania/CMDHC será composto por 24 (vinte e quatro) membros e respectivos suplentes, dos quais 50% (cinquenta por cento) serão representantes do Poder Público e 50% (cinquenta por cento) serão representantes da sociedade civil organizada. Os membros das organizações da sociedade civil e seus respectivos suplentes não poderão ser destituídos no período do mandato, salvo por razões que motivaram a deliberação da maioria qualificada por 2/3 (dois terços) do Conselho ou por indicação da própria entidade que indicou. O Presidente e o Vice-Presidente serão eleitos através de voto por maioria absoluta, sendo alternado o cargo de Presidência e Vice-Presidência entre Poder Público e Sociedade Civil a cada mandato. 

Outro destaque foi o parecer favorável ao PL 249/2024, do vereador Anderson Lopes (PSDB), que institui o Dia Municipal de Prevenção da Doença Renal Crônica, a ser celebrado na segunda quinta-feira do mês de março, coincidindo com as comemorações relativas ao Dia Mundial do Rim. A iniciativa pretende promover atendimentos ao público e palestras como estratégia para evitar as doenças renais.

De autoria da vereadora Margarete Régia (Republicanos), o PL 274/2024 também foi aprovado pelo grupo temático. A proposta autoriza a criação da “Praça Ecológica dos Xavantes”, delimitada pela Avenida dos Xavantes, Avenida Lago da Pedra, Rua Foz do Iguaçu e Rua Divinolândia. A Praça Ecológica dos Xavantes terá como objetivo principal promover a preservação ambiental, oferecer espaços de lazer e convívio para a população, e fomentar a educação ambiental, considerando as limitações de espaço impostas pelas ruas e avenidas adjacentes.

Ao final do encontro, o presidente da Comissão, vereador Raniere Barbosa (União Brasil), avaliou o andamento dos trabalhos. “Tivemos mais uma reunião bastante produtiva na qual aprovamos pareceres a projetos relevantes para a sociedade natalense e discutimos assuntos que fazem parte do dia a dia das pessoas. Aproveito para agradecer o esforço e comprometimento dos demais parlamentares que compõem este colegiado”.


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CÂMARA DE NATAL APROVA ALTERAÇÕES NO REGIMENTO INTERNO

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Na sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (27), a Câmara Municipal de Natal aprovou importantes projetos. Um deles promove alterações no Regimento Interno da Casa, enquanto o outro institui o “Dia de Conscientização e Combate à Violência contra os Agentes de Segurança Pública” no Calendário Oficial de Eventos do Município.

Os Projetos de Resolução nº 18 e 19/2024, de autoria da Mesa Diretora, altera dispositivos da Resolução nº 532/2024, que rege o Regimento Interno da Câmara. Entre as principais mudanças estão a antecipação da vigência do novo regimento para 1º de janeiro de 2025, evitando a coexistência de dois regimentos em um mesmo ano legislativo, e a permissão para que membros da Mesa Diretora e líderes de bancada participem de comissões permanentes.

De acordo com o vereador Kleber Fernandes (Republicanos), as alterações buscam garantir uma transição mais harmoniosa e funcional. “A primeira mudança é que o novo regimento entre em vigor já em 1º de janeiro, permitindo que os novos vereadores iniciem o ano com as novas regras. A segunda é que membros da Mesa Diretora e líderes de bancada possam integrar comissões permanentes, o que hoje não é permitido”, explicou o parlamentar.

Já o Projeto de Lei nº 83/2024, de autoria da vereadora Camila Araújo (União Brasil), foi aprovado em primeira discussão. A proposta institui o dia 29 de setembro como o “Dia de Conscientização e Combate à Violência contra os Agentes de Segurança Pública”.

A iniciativa surgiu após o trágico assassinato de uma guarda municipal enquanto desempenhava suas funções no Parque da Cidade. “Precisamos investir em políticas de prevenção e combate à violência contra os agentes de segurança pública. Esse dia será marcado por mobilizações, seminários e palestras, envolvendo o poder público e a iniciativa privada para conscientizar a população e evitar que tragédias como essa se repitam”, destacou a vereadora.


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REUNIÃO COM MINISTROS NO RN DEBATE ACELERAÇÃO DE OBRAS DO PAC NO ESTADO

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O Rio Grande do Norte tem 720 empreendimentos aprovados no Programa de Aceleração do Crescimento, com investimentos totalizando R$ 28,7 bilhões, dos quais R$ 23,4 bilhões estão a cargo de Governo do Estado, Prefeituras, iniciativa privada, entre outros.

Nesta segunda-feira (26), a governadora Fátima Bezerra (PT) recebeu os ministros da Casa Civil e da Integração e Desenvolvimento Regional, Rui Costa e Waldez Góes, junto com prefeitos, para discutirem a adoção de medidas para acelerar a execução das obras do PAC-3, no Rio Grande do Norte.

Ao final, a governadora considerou o encontro muito proveitoso. “A reunião foi extremamente positiva, extremamente produtiva porque cumpriu exatamente o seu objetivo, que é fazer um balanço do acompanhamento das principais obras do novo PAC, (…) porque as principais obras do Novo PAC priorizadas pela governadora junto ao governo federal estão já em andamento”, afirmou.

Como um dos pontos importantes do encontro, o ministro Rui Costa ressaltou a participação dos prefeitos, visto que solicitou esforço desses gestores para acelerar o ritmo das obras do Programa que estão sendo executadas pelos Municípios.

“Importante porque essas obras estão um passo atrás do ritmo das obras executadas pelo governo federal e pelo governo do Estado em função do resultado da seleção ter sido divulgada no primeiro semestre e, depois do anúncio, houve, por ser ano eleitoral, uma mobilização dos Municípios em função da eleição. Então, nós queremos, agora, passada a eleição, pedir que os prefeitos eleitos e os reeleitos coloquem todas as energias para a gente contratar essas obras do PAC e trazê-las para o mesmo ritmo de execução”, disse.

OBRAS HÍDRICAS
O Complexo Hidrossocial Oiticica será o primeiro grande empreendimento do PAC-3 a ser entregue no estado. Neste momento, a parede da barragem está praticamente concluída e as obras sociais estão terminando. De acordo com o ministro Rui Costa, o serviço ficará pronto entre o final deste ano e o início do próximo, devendo ser inaugurada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março de 2025.

“Aqui, nós teremos uma grande obra, importante, simbólica, que é a barragem de Oiticica, que estará pronta agora no final/início de ano e há um mês indicativo para o presidente vir, que é o mês de março. Haveremos de confirmar com a agenda dele para fazer essa grande inauguração”, afirmou.

Já as obras do Ramal do Apodi, que levará água da transposição para a região Oeste e as adutoras do Seridó e do Agreste Potiguar, está mais de 65% concluída. Quanto à Adutora do Agreste, a ordem de serviço deve ser emitida em março de 2025, de acordo com a governadora.

HOSPITAL METROPOLITANO
Outra obra prioritária destacada pela governadora é a construção do Hospital Metropolitano de Trauma e Neurocirurgia. A unidade de saúde foi projetada para ter 350 leitos, entre UTIs, estabilização no pronto-socorro e clínicos, visando atender à demanda crescente por serviços de urgência e emergência no estado. Com o edital em fase de lançamento, as obras devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2025. De acordo com a governadora, a previsão é de que a unidade de saúde tenha a construção concluída em 2026.

“Vocês sabem que o Walfredo Gurgel, quando foi construído, há mais de 50 anos, Natal tinha 250 mil habitantes. Você imagine hoje, quando você pega Natal e Região Metropolitana, nós temos mais de 800 mil habitantes. Não é de hoje. Esse Hospital Metropolitano, há muito tempo já era para ter sido viabilizado, mas vai ser agora”, declarou Fátima Bezerra.

BR 304
Outro projeto elencado pela governadora como prioridade é a duplicação da BR 304, entre Natal e a Divisa com o CE, passando por Mossoró, incluindo a conclusão do trecho conhecido como Reta Tabajara.

Segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), será realizada uma nova licitação para contemplar mais 2,6 quilômetros de duplicação da Reta, 19 quilômetros de vias marginais e o viaduto da rodovia de acesso ao Aeroporto Aluízio Alves. A duplicação dos dois primeiros trechos — em Mossoró e Macaíba —, deve ter início no semestre do próximo ano.

MINHA CASA, MINHA VIDA
Fátima anunciou, ainda, a criação de uma “Sala de Monitoramento”, composta por representantes do Estado, da Caixa Econômica Federal e da Federação dos Municípios do RN (Femurn) para acompanhar dos cronogramas do PAC.

“Destaco aqui também o Minha Casa, Minha Vida. São cerca de 10 mil unidades habitacionais que o Rio Grande do Norte foi contemplado, e aqui, disse ao ministro, de todos os esforços que o governo do Estado está envidando para que o estado não perca nenhuma unidade habitacional dessa e para que essas obras, se Deus quiser, sejam iniciadas o mais breve possível”, disse.

“Para tanto, inclusive, nós estamos instalando uma sala de monitoramento do Minha Casa, Minha Vida – O governo do Estado; as prefeituras, através da Femurn e das associações, junto com a Caixa Econômica – para que a gente possa fazer o acompanhamento diário dessas obras tão importantes que vêm no sentido de a gente diminuir o déficit habitacional do nosso estado”, completou a governadora.

TRANSPORTE URBANO
O ministro Rui Costa declarou que receberá, em dezembro, um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para reestruturação do sistema de transporte de Natal e Região Metropolitana, que deverá objeto de reunião entre o ministro e o governo do Estado em janeiro.

“Agora em dezembro, estará concluído um grande estudo do transporte aqui de Natal e Região Metropolitana. O BNDES nos entrega o estudo e nós teremos, em dezembro ou em janeiro, uma reunião com o governo do Estado para a gente organizar esse sistema de transporte que precisa ser reestruturado, requalificado para atender de forma digna à população aqui do Rio Grande do Norte”.


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VITÓRIA HISTÓRICA DE ALLYSON CONSOLIDA SUA VIABILIDADE AO GOVERNO DO RN

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Passado o pleito municipal de 2024, o próximo passo dos partidos e lideranças políticas é pensar e trabalhar a viabilidade eleitoral para 2026. Os resultados deste ano devem refletir diretamente nas eleições gerais daqui a dois anos. A reeleição do prefeito Allyson Bezerra (UB), em Mossoró, reforça, portanto, as possibilidades de ele ser um dos nomes ao Governo do RN. O presidente estadual do União Brasil, partido ao qual Allyson é filiado, José Agripino Maia, foi um dos primeiros a colocar seu nome como um dos jovens políticos com visibilidade e “futuro” para o Rio Grande do Norte. Fala aconteceu ainda no período pré-eleitoral.

Allyson Bezerra obteve uma votação inédita nos 172 anos de emancipação política de Mossoró.

Alcançou 113.121 votos, como foi apontado nas pesquisas eleitorais que antecederam a eleição.

Desde que foi eleito deputado estadual aos 26 anos, em 2018, e prefeito dois anos depois, derrotando um grupo que estava no poder há mais de sete décadas, o jovem gestor quebrou vários recordes no pleito deste ano.

Allyson é agora o prefeito que mais recebeu votos em toda a história de Mossoró e também atingiu o maior percentual de votos de todos os tempos na cidade: 78,02%. Quando comparada a diferença de votos do eleito para o segundo colocado, Allyson impôs uma maioria de 97.006 votos. Em toda a história de Mossoró, a maior diferença havia sido registrada no pleito suplementar de 2014, com 31.862 votos.

Seu resultado em 2024 foi maior que as votações de candidatos eleitos ou que foram para o segundo turno em municípios do mesmo porte ou até maiores que Mossoró. Em Caruaru (Pernambuco), Rodrigo Pinheiro (PSDB) teve 102.198 votos (52,68%); em Campina Grande (Paraíba), Bruno Cunha Lima (União) chegou a 110.807 votos (48,22%), em Juazeiro do Norte (Ceará), Glêdson Bezerra (Podemos) recebeu 83.514 votos (53,23%), e em Petrolina (PE), Simão Durando (União) obteve 107.806 votos (59,16%).

O total de votos de Allyson Bezerra superou, além disso, a quantidade de sufrágios alcançada pela deputada federal Natália Bonavides (PT), que recebeu 110.483 votos, e do ex-prefeito de Natal por quatro mandatos, Carlos Eduardo, com 93.013 votos. Desta forma, se a sua votação tivesse sido na capital, cidade com três vezes mais eleitores que Mossoró, ele teria chegado ao segundo turno.

A ascensão de Allyson Bezerra foi também marcada pela derrota de políticos históricos, tradicionais do Estado e da região. Seus opositores na disputa, por exemplo, Genivan Vale (PL) e Lawrence Amorim (PSDB), que eram aliados em outro momento da gestão. Genivan foi aliado de Allyson ainda em 2020, quando apoiou sua candidatura a prefeito.

Já Lawrence foi da base do prefeito reeleito durante os três anos e cinco meses de gestão municipal. No entanto, para atender um projeto pessoal focado no seu próprio nome, tornou-se opositor de Allyson e se candidatou a prefeito de Mossoró ao lado de partidos com quem sempre divergiu ideologicamente, como é o caso do PT.

Nas eleições de 2022, Lawrence foi candidato a deputado federal com o apoio de Allyson. Ele obteve a votação histórica de 33.303 votos em Mossoró. No total, Lawrence obteve 57.598 votos.

A cada ataque feito por Lawrence durante a campanha deste ano, a fama de ‘traidor’ se espalhava por toda a cidade. Os sucessivos apoios de Allyson a Lawrence e a traição do então vereador, eleito presidente por dois biênios, fizeram com que a própria população não esquecesse os fatos e o punisse pela traição, passando a chamar Lawrence de “Judas”. Até um boneco caracterizado e faixa citando o ‘’’traidor’’ foram colocados por populares no bairro Planalto Treze de Maio.

A lista de derrotados por Allyson na cidade oesteana inclui também o presidente da República Lula (PT), que apareceu nas inserções de TV pedindo voto para o candidato Lawrence Amorim, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve em Mossoró no dia 16 de agosto para participar de uma movimentação política de apoio a Genivan Vale. Genivan foi derrotado, obtendo apenas 11.019 votos (7,60%).

Os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos), que apoiaram Genivan, também são colocados na lista de derrotados pelo prefeito reeleito. Nas eleições de 2022, Rogério obteve 47.089 votos em Mossoró ao cargo de Senador da República. Votação obtida com o apoio de Allyson Bezerra.

Com a desaprovação da gestão em alta, a governadora Fátima Bezerra (PT) esteve presente na campanha eleitoral em Mossoró em apoio à candidatura do vereador Lawrence Amorim que pleiteava o cargo de prefeito e só atingiu 16.115 votos (11,11%), frente aos 113.121 votos de Allyson. O atual vice-prefeito de Mossoró, Fernandinho das Padarias, e o atual vice-governador Walter Alves, junto à gestora estadual, também não alcançaram êxito em derrotar o prefeito.

A eleição 2024 impôs mais uma vitória de Allyson sobre a ex-governadora, ex-senadora e ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP). Em 2020, Allyson venceu as eleições com 65.297 votos (47,62%) e tirou Rosalba, na ocasião candidata à reeleição, do poder. Nesta eleição, Rosalba apoiou Genivan Vale, que teve como candidata a vice Nayara Gadelha, ex-vice-prefeita de Rosalba em sua última gestão.

Os vereadores de Mossoró que fazem oposição a Allyson Bezerra também sofreram derrotas. O vereador Tony Fernandes (Avante) apoiou Lawrence Amorim a prefeito e não conseguiu habilitar sua candidatura à reeleição. Ele, assim como o vereador Paulo Igo (MDB), foram eleitos em 2020 pelo partido Solidariedade com o apoio de Allyson, depois romperam com o prefeito. Paulo Igo se candidatou e não foi reeleito, assim como o vereador Omar Nogueira (PV), que também esteve no palanque de Lawrence Amorim e foi derrotado.

Já a vereadora Carmém Júlia, filha da ex-vereadora Izabel Montenegro, condenada por corrupção na Operação Sal Grosso, foi candidata a vice-prefeita na chapa de Lawrence e não foi eleita. O vereador Pablo Aires, fez oposição a Allyson Bezerra e saiu derrotado.

Outros ex-vereadores que estavam no cenário da eleição em Mossoró e fizeram oposição a Allyson também estão presentes na lista de derrotados. As ex-vereadoras Aline Couto e Izabel Montenegro; os ex-vereadores Vingt Un, Celso Lanches, Tassyo Mardonny, Jório Nogueira, Tomaz Neto, Lairinho Rosado e Lucélio Guilherme.

Além destes, outras figuras políticas integram a lista: o ex-candidato a prefeito de Mossoró Tião Couto; ex-candidato a deputado e a vice-prefeito Jorge do Rosário; o ex-candidato a governador Brenno Queiroga; o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) e vice-presidente do PL Mossoró, Stênio Max; o ex-presidente da OAB Mossoró e assessor de Lawrence Amorim, Humberto Fernandes; e os ex-secretários municipais Ivo Franklin, que iria se candidatar a vereador e desistiu; e Edmilson Júnior, candidato a vereador derrotado que obteve votação de apenas 291 votos. Ambos receberam de Allyson a oportunidade de participar do governo e abandonaram o grupo político do prefeito para integrar a oposição.

Vereadores
Na Câmara Municipal de Mossoró, 15 dos 21 vereadores eleitos para a próxima legislatura compõem a base de apoio de Allyson. Do União Brasil, partido de Allyson, sete vereadores se reelegeram. Entre eles, Raério Cabeção, único entre os 21 vereadores de Mossoró a apoiar Allyson em 2020 na disputa pela Prefeitura de Mossoró contra o grupo dos Rosados. Nas eleições de 2024, o vereador venceu a eleição como quarto mais votado do partido e aumentou sua votação, saindo de 1.301, em 2020, para 2.964, em 2024.

Genilson Alves, também do União Brasil, líder da bancada na gestão Allyson Bezerra, também se reelegeu, sendo o terceiro mais votado do partido, e saindo de 1.502 votos em 2020 para 3.038 votos nesta eleição. Completam a lista de vereadores do União Brasil reeleitos este ano, Lucas das Malhas (3.504 votos), Wiginis do Gás (3.214 votos), Tony Cabelos (2.739 votos), Ozaniel Mesquita (2.241 votos) e Ricardo de Dodoca (2.226 votos).

Os três primeiros vereadores mais votados, ultrapassando a casa dos 4 mil votos, são aliados de Allyson e trabalharam no seu governo na Prefeitura de Mossoró. Petras Vinícius (PSD), vereador mais votado de Mossoró, com 4.638 votos, atuava como Assessor Especial na Secretaria de Assistência Social e Cidadania, onde realizava importante trabalho na área da pessoa com deficiência e programas de inclusão no Município. Thiago Marques (Solidariedade), segundo vereador mais votado em Mossoró, com 4.272 votos, era secretário de Governo de Allyson. Já João Marcelo (PSD), que obteve 4.125 votos e foi o terceiro vereador mais votado, também é amigo do prefeito de longas datas e mais recentemente, atuava como Assessor Especial no Gabinete do Prefeito. Em 2020, João Marcelo, à época no Solidariedade, disputou o cargo de vereador e obteve 669 votos.

Outro nome da base governista é Vladimir de Cabelo de Negro (PSD), liderança da zona rural, que obteve 3.109 votos e foi o terceiro mais votado do seu partido. Em 2020, Vladimir obteve 955 votos e ficou na suplência para o cargo de vereador. Atuou na gestão de Allyson como responsável pelas obras de infraestrutura da zona rural, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seadru).

Já Jonh Keneth (Solidariedade), vereador eleito com 1.730 votos, também é do grupo de Allyson desde 2020, quando foi candidato pelo mesmo partido. Nesta eleição, se credenciou como forte candidato e se consolidou como representante da região do grande Santo Antônio. Jonh Keneth saiu de uma votação de 650 votos, em 2020, para 1.730 votos nesta eleição. Com o apoio de Allyson, Alex do Frango (PSD), também aumentou sua votação nas eleições deste ano. Em 2020, Alex obteve 1.113 votos, não sendo eleito; e em 2024, foi eleito com 3.363 votos.

Os candidatos apoiados pelo gestor, juntos, atingiram a marca de 95.191 votos. O partido ao qual Allyson é filiado, o União Brasil, conseguiu o maior número de vagas e de votos: 40.550 votos e sete vereadores eleitos. O PSD, partido que também integra a base de Allyson, somou 26.384 votos, conseguindo eleger cinco parlamentares, e o Solidariedade, com 15.990 votos, fez dois vereadores. A título de comparação, o União Brasil, em Natal, obteve a vitória de seis vereadores, e o PSD de apenas um. Ou seja, em Mossoró as legendas com a liderança de Allyson conseguiram resultados melhores que os da capital.

Zona Rural
Em uma votação histórica de 113.121 votos, Allyson Bezerra (União), foi reeleito também com votação inédita na zona rural. Nas 167 comunidades rurais de Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Estado, Allyson venceu em 86% das urnas. Antes da atual gestão, a área era considerada abandonada pelo poder público municipal.

Sobre a zona rural, o prefeito Allyson Bezerra destaca: “Fui criado na zona rural e conheço de perto as dificuldades de quem mora no campo, por isso, desde o início da minha vida pública sabia da grande missão que tenho em minhas mãos em fazer mais pelo homem do campo, e desde eleito prefeito de Mossoró, trabalho incessantemente com o propósito de fazer a melhor gestão da história para o agricultor, para dar dignidade ao povo que vive na zona rural de Mossoró’’.

Vice-prefeito
Segundo Allyson, um dos pontos mais importantes da campanha de reeleição foi a escolha do vice. O gestor escolheu o candidato que andaria ao seu lado em consonância com o seu grupo político. A escolha foi pelo também servidor público da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa), Marcos Medeiros, casado, pai de dois filhos e formado em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Marcos é amigo de Allyson desde os tempos de serviço público na universidade, e trabalhou com o prefeito em sua primeira campanha para deputado estadual em 2018 e para prefeito em 2020. Na gestão da Prefeitura de Mossoró, Marcos atuou na Secretaria Municipal de Saúde.

‘’Desde julho deste ano nós estávamos nos reunindo com membros do nosso grupo político e escutando sugestões e análises a respeito de quem seria o nosso vice, ouvi muito o que as pessoas diziam nas ruas e assim buscamos escolher alguém que estava com nosso grupo desde o início e que acreditou no nosso projeto desde o início, que estava junto na minha primeira campanha política, lá no começo da formação do que vinha a ser esse forte grupo político que é hoje’’, destacou Allyson.

Comércio
A aprovação de Allyson Bezerra também movimentou o comércio da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte durante a campanha eleitoral, fazendo com que peças de vestuário e acessórios diversos relacionados ao prefeito se esgotassem das vitrines de inúmeras lojas de Mossoró.

Em uma loja especializada em roupas masculinas, somente em um fim de semana foram vendidas cerca de 1 mil camisas com estampas e frases que remetem ao prefeito. “Quase que a gente não consegue quem produzisse essa quantidade de peças, porque a campanha do prefeito movimentou o comércio em geral. A referência a Allyson se transformou em uma marca, e foi muito bem aceita”, comentou Felipe Negreiros, proprietário de uma loja na cidade.

Felipe ainda acrescenta que desde o período da convenção que oficializou o nome de Allyson como candidato à reeleição, as vendas se mantiveram sempre em alta. “Foi mais do que a gente esperava. Tanto que toda semana produzíamos estampas novas. Estamos muito satisfeitos e felizes. Já vínhamos de um período de vendas em alta, com o Mossoró Cidade Junina, um dos maiores eventos do Brasil, e com a campanha, Allyson se tornou uma marca na cidade, uma marca que é sucesso”, disse o empresário.

Na loja de Felipe, a peça que foi mais procurada pelos clientes foi a camisa com a frase “Quando o povo quer, não tem jeito”, tanto na cor azul quanto na opção branca. No estabelecimento, o característico chapéu de couro, símbolo do prefeito Allyson Bezerra, também era encontrado durante a campanha.

Rodolfo Adelino também é proprietário de uma loja de roupas no bairro Santo Antônio e viu as vendas dispararem após investir em peças relacionadas a Allyson: “Fomentou bastante a nossa loja, o giro de mercadorias, e cada estampa nova que chegou foi um sucesso de vendas, acabava rápido. A gente fez uma produção de 100 peças por estampa, vendemos tudo durante a semana. O homem é um fenômeno”, afirmou.

O empresário apostou em peças como chaveiros, botons e até toalhas. “Graças a Deus, Allyson Bezerra chegou para turbinar as nossas vendas, de camisas, toalhas, bonés e chaveiros”, pontuou.

Em outras lojas, até brincos e laços de cabelo personalizados eram encontrados para venda.

Allyson viu sua liderança também movimentando a economia da cidade, ao ponto dos seus eleitores colecionarem as peças que remetem à campanha, como é o caso da professora aposentada Maria Aparecida, que adquiriu mais de quatro blusas azuis. “Quero colecionar. Já guardei uma para ele autografar. Sou fã número 1 de Allyson. Ele é humilde, pé no chão”, finalizou a professora.

Crianças
Um dos pontos mais emocionantes da campanha de Allyson na disputa pela Prefeitura de Mossoró foi a presença das crianças nas caminhadas e agendas intensas, vestidas de azul e com o tradicional chapéu de couro, assim como Allyson. Ao final da eleição, Allyson colecionou cartinhas escritas pelas crianças e entregues a ele durante as agendas de campanha.

Um dos depoimentos mais marcantes é da Elis, que durante sua internação na UTI em Natal para tratamento contra pneumonia, ouvia as músicas da campanha de Allyson e brincava com os médicos. No hospital, Elis pedia aos médicos e enfermeiros para escutar as músicas de campanha do prefeito Allyson. Vídeos mostram ela andando pelos corredores do hospital com os enfermeiros ouvindo as músicas de Allyson. O prefeito encontrou Elis durante uma agenda de campanha. Foi até sua casa e recebeu o carinho da menina e da sua família.

Na Praça Vilma Maia, no bairro Carnaubal, no dia 25 de setembro, a pequena Helena Valentina, de 8 anos, foi às lágrimas ao ver o prefeito em sua rua. Antes mesmo de encontrar Allyson, a criança já chorava de emoção. “Eu te amo. Esperei muito por isso. Eu via você passando pelos outros cantos e dizia: ‘Allyson não vai passar por aqui, e eu vi você aqui”, falou a criança ao abraçar o prefeito.

No bairro Alto da Conceição, o pequeno Carlos Eduardo também chorou ao conhecer o prefeito pessoalmente durante uma caminhada: “Eu sempre te amei. Quando eu crescer, quero ser que nem você’’, disse o menino chorando e abraçado com Allyson.

Campanha emocionante
O gestor realizou a campanha priorizando as visitas à população de casa em casa, onde recebeu o carinho e o reconhecimento dos mossoroenses.

A aposentada Maria de Lourdes Paiva, aos 102 anos, fez questão de votar no prefeito Allyson Bezerra. Dona Maria reside em Natal, mas acompanha o dia a dia da cidade com atenção, através dos filhos, e viajou para votar. “Ela disse que não poderia deixar de votar no melhor prefeito de Mossoró. ‘Eu quero ir votar’, disse ela, e foi prontamente atendida, inclusive indo votar de azul”, concluiu Verônica Paiva, uma das filhas de Dona Maria.

Seu Francisco Formiga, de 101 anos, também votou no prefeito Allyson Bezerra no dia 6, mesmo sem a obrigatoriedade. Acordou cedo e foi até a Escola Estadual Francisco Antônio de Medeiros, no bairro Belo Horizonte, vestido de azul e com o botton no peito, para votar. ‘’Fiz questão de votar nele’’, afirmou o aposentado.

Estes fatos refletem o resultado que pode viabilizar o nome do gestor da capital do Oeste à disputa estadual em 2026. Não só o resultado nas urnas, mas a forma como se deu a votação recorde tem colocado Allyson Bezerra nas rodas de conversas políticas como uma possibilidade de elevar a aprovação que vem recebendo na administração municipal à esfera do Rio Grande do Norte.


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STYVENSON AFIRMA QUE TENTATIVA DE GOLPE POR BOLSONARISTAS É “REPUGNANTE”

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O senador Styvenson Valentim (Podemos) classifica como “repugnante” o planejamento de golpe de Estado no Brasil por Bolsonaro e por militares da linha de frente do governo do ex-presidente.

O parlamentar não se manifestou nas redes sociais, mas em conversa com o Diário do RN, o senador se posiciona totalmente contra os fatos que vêm sendo expostos a partir de investigação da Polícia Federal. Ele afirma que não há como defender: “se tivesse acontecido, a gente não estaria conversando não”, disse.

“Em resumo, uma patuscada repugnante. É de uma repugnância você ler, você ouvir, você abrir um jornal e ver general, gente que teve uma formação, que passou pelas frentes militares para defender o nosso país, o nosso povo, vem fazer uma palhaçada dessa, não acreditar na democracia. A democracia é só para quem? Só quando ganha? Quando perde não é democracia não? Aí é golpe?”, questiona o senador.

As comprovações de atuação de Bolsonaro na articulação do golpe, conforme relatório da PF divulgado nesta terça-feira (26), aumentam, segundo Styvenson, as suspeitas. “Até agora ninguém negou o fato, ninguém negou o que aconteceu, ninguém negou as mensagens, ninguém negou que planejaram, ninguém negou que pensou, ninguém disse que é mentira, porque a quantidade de provas obtidas é tão robusta que eles estão discutindo já outra estratégia. De dizer que foi um pensamento. Que espécie de pensamento é esse, obcecado, obsessão de pensar todos os dias em destituir um governo, matar pessoas?”, levanta o parlamentar.

Styvenson complementa que não há que se descredibilizar o trabalho da Polícia Federal: “Se você não acreditar no relatório da Polícia Federal, você vai acreditar em quê? Sinceramente eu não sei, porque até ontem a Polícia Federal era uma instituição altamente reconhecida. Quando fez a Lava Jato era a polícia mais reconhecida. No governo Bolsonaro era a polícia mais reconhecida. Agora perdeu a credibilidade? É igual é igual a história das urnas. As urnas só estão falsificadas quando perco, quando eu ganho ela está boa, é? Não faz sentido”.

Apesar de ponderar e opinar que “a instituição [Forças Armadas] não são aqueles generais, os coronéis, não são essas pessoas não”, Styvenson coloca que as bancadas bolsonaristas nas casas legislativas não se manifestam porque “foram eleitos por Bolsonaro. É claro que não vão se manifestar”, diz ele. No entanto, se afasta do grupo: “Eu não tenho nada a ver com bolsonarismo, eu não tenho nada a ver com essas ideias aí de ficar tramando contra a democracia, contra o povo, que conversa é essa de tomar o poder assim? Não!”.

“Eu acho que não há como defender com a coisa que está tão explícita. Ainda bem que não houve, porque senão eu não estava conversando com você não. Senão, a gente não estaria falando desse assunto não, estaria todo mundo na masmorra. E eu, por não ser bolsonarista, poderia estar também. Não é só de esquerda não. É quem fosse contra a qualquer ideia deles”, alerta o senador.

O parlamentar critica, ainda, a tentativa de amenizar os fatos que vêm sendo divulgados.

Tentativa essa realizada pela base de Bolsonaro.

“A interpretação que se dá, aí é que está o problema, todo mundo quer atenuar. Pensar não é crime? Você está tratando de militares. Eu não sei se a máfia italiana tramava desse jeito para acabar com as autoridades, com os juízes, com as pessoas que eles tinham algum desafeto. Olha o nível. Isso é coisa de máfia”, afirma.

Operação Contragolpe
A Operação Contragolpe, deflagrada na última semana pela Polícia Federal (PF), é um desdobramento da Operação Tempus Veritatis, deflagrada no dia 8 de fevereiro de 2024, para investigar organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem política com a manutenção do então presidente da República, Jair Bolsonaro, no poder.

Os planos incluíam o assassinato do presidente eleito Lula (PT), do vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em operação da última terça-feira (19), a Polícia prendeu quatro militares e um policial federal e indiciou 37 pessoas.

Nesta terça-feira (26), novos dados do relatório divulgados pela PF apontam a participação direta do ex-presidente no plano. A polícia concluiu que Bolsonaro planejou e atuou na articulação do golpe.

Diferente de Rogério Marinho, Styvenson afirma que não pode colocar “embaixo do pano” o planejamento do golpe

Aliado de primeira hora e parceiro de Rogério Marinho (PL) nas eleições de 2024 no RN, Styvenson Valentim diz respeitar o posicionamento do colega de bancada, mas afirma que não tem como “esconder as coisas que todo mundo está vendo”.

“O Rogério defender, eu não tiro o mérito dele de advogar para Bolsonaro, porque ele é do partido de Bolsonaro, foi eleito por Bolsonaro, foi Ministro. Então, ele está dentro da razão dele. Eu não.

Como eu não tenho esse vínculo partidário, esse vínculo até mesmo de amigo [com Bolsonaro], alguma coisa do gênero, eu não tenho como ficar escondendo as coisas que todo mundo está vendo, eu não tenho como botar debaixo do pano algo que está saindo aí todo dia”, ressalta o senador Styvenson.

Rogério Marinho é secretário nacional do PL de Bolsonaro, presidente do partido no RN e foi Ministro do Desenvolvimento Regional durante o governo anterior. Em suas redes sociais, Rogério coloca os fatos divulgados pela Polícia Federal como “narrativas forçadas e perseguições” por parte da Justiça e “tentativas de silenciar a direita conservadora e, consequentemente, grande parte do povo brasileiro”. O senador do PL é um dos que tentam amenizar as tratativas para o golpe de Estado como um planejamento de parte de um grupo de militares.

Styvenson, que se classifica como anti-PT, mas não como bolsonarista, ressalta que questiona inclusive ministros do STF, por exemplo, mas “da forma legal, a forma democrática, a forma constitucional de reequilibrar os poderes, de tirar o tirano lá do STF”, se referindo a um processo de impeachment.

No entanto, sobre o planejamento de golpe, reitera: “Olha eu não acho exagero [a repercussão], porque não foi totalmente elucidado. Eu posso falar dos fatos que eu estou vendo até aqui. E os fatos que eu vi até aqui são militares fardados dentro de unidades, ou dentro do Palácio do Planalto tramando contra a democracia”.


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PROJETO DE SUBSÍDIO PARA EMPRESAS DE ÔNIBUS NÃO TEM DATA PARA VOTAÇÃO

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O Projeto de Lei do Executivo Municipal que oferece subsídio de R$ 61 milhões ao Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Natal (Seturn) chegou à Câmara de Vereadores de Natal no dia 11 de novembro, com pedido de votação em urgência. No entanto, lido durante o expediente, foi encaminhado para as Comissões, em tramitação normal. Está agora na Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final e aguarda parecer da relatora, a presidente da Comissão, vereadoras Nina Souza (UB). Depois, deve seguir para a Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Fiscalização; e segue posteriormente para a Comissão de Transportes, Legislação Participativa e Assuntos Metropolitanos. Apesar do silêncio da bancada governista, a oposição segue afirmando que votará contra onde o PL passar.

Segundo o vereador Robério Paulino (PSOL), “eles estão medindo o tempo certo de colocar em votação, para fazer de surpresa e evitar a ida dos movimentos sociais à Câmara”.

O parlamentar afirma ainda que o projeto é “absurdo”: “Não é subsídio, é doação de dinheiro público para empresas privadas, que não merecem, porque prestam um péssimo serviço à população, especialmente àquela que necessita andar de ônibus. Esse dinheiro que será doado, 61 milhões de reais, podería muito bem ser usado para comprar algumas dezenas de ônibus novos, com tetos solares, já de uma empresa pública de transportes”, defende.

O Projeto autoriza o Poder Executivo a conceder subsídio ao Seturn de R$ 61 milhões, sendo R$ 1 milhão a ser repassado ainda em 2024 e os R$ 60 mi restantes em 2025.

De acordo com mensagem da matéria, a proposição visa “assegurar acessibilidade da tarifa pública cobrada dos usuários e incentivar a utilização do transporte público, compensar os custos operacionais das empresas de transporte e promover a melhoria da mobilidade urbana”.

Segundo o prefeito Álvaro Dias (Republicanos), a preservação do equilíbrio econômico-financeiro nos contratos de concessão ou permissão do serviço também é objetivo do projeto.

“A opção do Poder Público Municipal pela adoção de subsídio tarifário, cobre o déficit que surgem de receitas extra tarifárias, receitas alternativas, subsídios orçamentários e subsídios provenientes de outras categorias de beneficiários dos serviços de transporte, de modo a fomentar a Política Nacional de Mobilidade Urbana”, diz o documento assinado pelo chefe do Executivo.

Entretanto, de acordo com o vereador Milklei Leite (PV), “o prefeito o mandou para Câmara só para dizer para sociedade que não é ele que está dando esse presente para os empresários, porque ele fala no projeto que é para subsdiar as passagens, mas ele não fala nada da contrapartida dos empresários e no projeto a tarifa continua R$ 4,50. Vai melhorar em que para o povo?”, afirmou Milklei.

O vereador complementa: “Eu sou a favor da tarifa zero para o transporte e assim termos transporte de qualidade e eficiência no serviço, passei meu mandato todo pautando esse assunto, mais tive azar de pegar um prefeito tão ruim, ele não teve coragem de enfrentar esse problema, agora no final do mandato vem com esse presente”, critica Leite.

Desde que o projeto chegou à Casa Legislativa os vereadores da oposição questionam a falta de contrapartida por parte da empresa, que não consta no PL. O vereador Daniel Valença (PT) afirma: “vai fazer oposição e votar contra em todas as comissões em que estivermos”. Valença é membro da Comissão de Transportes.

O Diário do RN entrou em contato com os vereadores da bancada do Governo, Nina Souza, Raniere Barbosa, Robson Carvalho e Eriko Jácome, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.


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