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junho 23, 2025


UNINDO FORÇAS CONTRA A DESERTIFICAÇÃO: ASSEMBLEIA POTIGUAR DO CLIMA ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS

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A cidade de Ipanguaçu, na região do Vale do Açu, será sede da IV Assembleia Potiguar do Clima (ASCOP), nesta quarta-feira, 25 de junho, das 8h às 12h30, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Campus Ipanguaçu. A ASCOP integra a Conferência Potiguar do Clima (COP-RN), ambos projetos de extensão da UFRN, que chegam, este ano, à terceira edição, consolidando um movimento de ciência, educação, cultura e articulação social em torno das questões climáticas.

Com o tema Desertificação da Caatinga: Plantio de 5 milhões de mudas, o encontro busca fortalecer o debate sobre os desafios e as estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas no semiárido potiguar. Realizadas em parceria com todas as universidades públicas do RN – como a Ufersa, a Uern, o IFRN – e com o apoio de importantes instituições estaduais e federais, como a Assembleia Legislativa, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a FEMURN, o IDEMA, o IGARN e a SEMARH, as edições da COP e da ASCOP promovem a construção de uma política climática participativa e territorializada no estado.

A Conferência já realizou duas edições em Natal e promoveu três assembleias regionais: Caicó, Mossoró e São Gonçalo do Amarante. Agora, em sua quarta edição, a ASCOP chega ao município de Ipanguaçu com o propósito de ampliar a escuta dos territórios e envolver a comunidade acadêmica, gestores públicos, setor produtivo e sociedade civil.

“A IV ASCOP-RN é mais do que um evento; é um movimento de articulação entre ciência, educação, cultura e território. É urgente reunirmos todos os atores sociais para enfrentar juntos os impactos das mudanças climáticas”, afirmou o professor Robério Paulino, idealizador da Conferência Potiguar do Clima.

Durante a Assembleia, será apresentado o projeto do viveiro de mudas do IFRN de Ipanguaçu, uma iniciativa que contribui para a recuperação da vegetação da Caatinga e para ações de reflorestamento no estado. “Vamos realizar atividade prática no nosso viveiro de mudas aqui no Instituto, que já contribui para ações de reflorestamento na região. É fundamental que esse tipo de conscientização sobre o clima e o meio ambiente seja ampliado e chegue a cada vez mais pessoas”, destacou o professor José Geraldo, coordenador da IV ASCOP-RN.

Na programação da IV ASCOP acontecerão palestras e mesas-redondas com especialistas e representantes de instituições que atuam nas áreas de meio ambiente, desenvolvimento sustentável e educação ambiental. As inscrições para o evento são gratuitas e garantem certificação com carga horária de cinco horas, emitida pelo sistema SUAP


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SENADO DEBATE O AUMENTO DO FEMINICÍDIO NO BRASIL NESTA TERÇA-FEIRA

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O Senado terá, na terça-feira (24), às 10h, sessão de debates temáticos para discutir as causas do aumento dos crimes de feminicídio no Brasil e apontar soluções para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.

A proposta da senadora Leila Barros (PDT-DF) foi subscrita por outros 28 senadores. No requerimento, a parlamentar destaca que, apesar dos avanços legislativos, o número de mulheres vítimas de violência letal permanece alarmante.

Com base nos dados do Atlas da Violência 2024, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com a colaboração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a senadora registra que 36,6% dos homicídios de mulheres registrados em 2022 foram classificados como feminicídio — crime definido pelo Código Penal como homicídio cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, geralmente dentro de contextos de violência doméstica ou discriminação de gênero.

A pesquisa também aponta que, enquanto a maioria dos homicídios de homens ocorre em vias públicas, as mulheres continuam mais vulneráveis dentro de casa. Na última década, houve uma redução de 34,2% nos homicídios femininos fora das residências, mas os casos motivados por razões de gênero permaneceram estáveis.

Outra informação citada no requerimento é da Pesquisa DataSenado de 2023, que revela que 30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem. A violência psicológica aparece como a mais frequente (89%), seguida pela violência física (76%).

“Esses dados mostram a relevância de um debate permanente dentro do Parlamento sobre o tema e a apresentação de propostas no sentido de aprimorar a legislação visando à redução dos casos de violência doméstica e de feminicídio, bem como à punição adequada dos agressores”, argumenta Leila.

A expectativa é que a sessão aborde aspectos diversos do problema, considerando dimensões socioeconômicas, jurídicas, psicológicas e educacionais. Também devem ser discutidas questões específicas como a situação do acolhimento e da proteção oferecidos pelo Estado às mulheres em situação de violência — incluindo casas-abrigo, centros de atendimento e delegacias especializadas —, além do tratamento do tema no sistema educacional, uma vez que a cultura da violência contra a mulher muitas vezes se manifesta desde a infância.

Fonte: Agência Senado


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