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julho 4, 2025


AOS 82 ANOS, INQUIETUDE E AMOR A MACAU MARCAM A TRAJETÓRIA DE AFONSO LEMOS

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Nascido no dia 04 de julho de 1943, em Macau, na Costa Branca do Rio Grande do Norte, Afonso de Ligório Lemos completa 82 anos nesta sexta-feira. O caminhar já é mais lento, mas a cabeça segue acelerada e cheia de projetos. Ativo nas redes sociais, um entusiasta das novas tecnologias que permitem estar sempre em contato com muita gente com quem ele gosta de conversar.

E por falar em conversa, assunto para ele não falta. “Seu Afonso” comenta da novela aos últimos acontecimentos do noticiário, passando pelos bastidores da política e as muitas histórias que viveu. Sua história está diretamente ligada à história política do município de Macau.

Apaixonado pela cidade e por seu povo, mesmo aposentado da política partidária, se preocupa em contribuir para a solução dos principais problemas da cidade. Desde que deixou a prefeitura, há mais de 30 anos, continuou participando de encontros e reuniões com prefeitos, vereadores, deputados e governadores, apresentando suas ideias para melhorar a qualidade de vida dos seus conterrâneos.

UMA VIDA DEDICADA A TRANSFORMAR MACAU
A lista de amigos é extensa, inclusive na política. Independente de bandeira partidária ou ideologia, Afonso Lemos segue transitando bem em todos os ambientes, afinal, esse é um mundo que ele aprendeu a decifrar ainda muito novo, acompanhando os passos da avó Francisquinha Lemos, carinhosamente apelidada “Mãe Quinha”. Mesmo sem nunca ter exercido um cargo público, era altamente influente na política potiguar, algo quase impensável para uma mulher nos anos 1940 e 1950. Com ela, Afonso aprendeu e desenvolveu o amor e a profunda dedicação à política como forma de melhorar a vida das pessoas, o que sempre foi sua missão de vida.

Muito jovem, se interessou pela vida pública, tendo no sangue a veia política de seus antepassados Capitão Pedro Tetéu e o Coronel Feliciano Tetéu, intendente do município (equivalente ao prefeito) e de Mãe Quinha. Ainda adolescente, perdeu o pai e precisou assumir o sustento de sua família, junto com sua mãe. “Foi nesse período que comecei a mexer com política, minha família sempre foi política e inventei de me candidatar. Na época, os candidatos tinham muito dinheiro, mas eu tinha uma coisa que eles não tinham: O amor à Macau. Daí, comecei”, relembra Afonso.

Em 1964, foi nomeado para auxiliar de fiscal do município pelo então prefeito Albino Gonçalves de Melo. Quatro anos depois, se candidatou a vereador e venceu sua primeira eleição como o mais votado do pleito, em 15 de novembro de 1968.

Depois, foi eleito novamente vereador nos pleitos de 1970 (mandato tampão) e 1972. A cada eleição, seu número de votos aumentava exponencialmente e durante seus quatro mandatos de vereador, presidiu a Câmara Municipal em duas ocasiões.

Em 15 de novembro de 1976, foi eleito vice-prefeito junto com o prefeito Cledionor Mendonça (Kidinho), mas este renunciou em abril de 1982, para se candidatar a deputado estadual. Com isso, Afonso assumiu, pela primeira vez, a gestão de sua amada Macau, por oito meses. Naquele tempo, não existia reeleição e Afonso Lemos elegeu seu candidato no pleito que ficou na história política da cidade como a mais acirrada e disputada eleição: foram apenas 63 votos de maioria, resultado só conhecido na abertura da última urna apurada.

Só em 1988 Afonso foi candidato a prefeito e venceu contra as estruturas do governo do Estado e com o apoio e o voto do povo de Macau. Recordações que até hoje despertam emoção. “Fiz a promessa que, na hora que saísse a última urna, de onde eu estivesse, eu saía vestido de São Francisco pelas ruas da cidade e assim aconteceu. Eu sempre eu dizia: ‘Ganho todas as eleições em Macau porque (adversários) só não tem uma coisa que eu tenho: o amor à Macau’. Ninguém acreditava na minha eleição. Eu enfrentei todo mundo que tinha muito dinheiro, e ganhava por amor. Ainda tentaram tirar minha candidatura, mas não aceitei e venci”.

Afonso Lemos fez obras e ações importantes, como o primeiro Pronto Socorro Municipal; organização e urbanização da orla; construção do parque de vaquejada na orla, o primeiro do país; construção de casas populares, galerias pluviais, escolas, o primeiro ginásio de esportes da cidade; calçamento e pavimentação de ruas do Centro e a construção do monumento em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, na entrada de Macau. Outra obra marcante, a urbanização da praia de Camapum: “Coloquei os vereadores e secretários dentro de um ônibus e levei eles até a praia, onde antes era o mangue. Falei para meu secretário de obras, Haroldo Martins, que não era bom estarmos cercados pelo mar e não termos praia para aproveitar. Então, fizemos a urbanização e toda a estrutura de Camapum. Hoje, está lá, uma das praias mais bonitas do Brasil”.

Afonso Lemos também foi o responsável pela criação do Carnaval de rua de Macau, com trio elétrico e o tradicional Mela-Mela, principal atração da cidade e famosa em todo o Estado. Como prefeito, andava no meio do povo e, na Quarta-Feira de Cinzas, assumia o comando do trio elétrico para desejar boa viagem aos visitantes que passavam o Carnaval em Macau.


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“OPOSIÇÃO APROVEITA PORQUE O GOVERNO FÁTIMA TEM CREDIBILIDADE”

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O deputado estadual Dr. Bernardo Amorim (PSDB) avaliou, em entrevista ao Diário do RN, a exploração política feita pela oposição sobre as decisões recentes do Tribunal de Contas da União (TCU) envolvendo a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), e destacou que não vê sinais de corrupção na condução do Governo Estadual. Segundo o parlamentar a atuação da oposição tenta atingir uma clara credibilidade que a gestão Fátima tem até agora.

“A oposição se aproveita, claro, porque o grande trunfo do governo Fátima é que você não pode, em política, perder a credibilidade. Se perder popularidade, você reverte. Agora, o governo não perdeu credibilidade por isso: não tem escândalo de corrupção. Se houver uma crise de credibilidade com eventos dessa natureza, é um complicador”, disse.

Dr. Bernardo afirmou que não acredita em irregularidades por parte da equipe da governadora, com base no que conhece das pessoas envolvidas na gestão: “Eu não quero crer, pelo que conheço do pessoal do governo, que tenha esse tipo de coisa. Pedro Lopes, Cadu, Álvaro Bezerra, Silvio Torquato, Aldemir Freire, são pessoas muito centradas. Não vejo esse ‘toma lá, dá cá’, essa negociação”, garante.

Ele ressaltou ainda que recebeu uma defesa da Secretaria de Educação sobre a licitação de R$ 50 milhões para aluguel de Chromebooks, suspensa pelo TCU. “Eles mostraram que, em outros estados, esse mesmo aluguel foi até cem reais mais caro do que aqui no RN. Eles defendem que a coisa é legal e que os preços estariam dentro dos valores praticados no país”, afirmou.

Zenaide e carreira solo
Durante a entrevista, o deputado também comentou a situação da senadora Zenaide Maia (PSD), diante da pressão que a pré-candidata à reeleição vem sofrendo, de um lado, do grupo governista – ao qual o deputado faz parte, e de outro, de Allyson Bezerra (UB), parceiro político que pertence à ala à direita.

Ele reconheceu que a conjuntura tem se tornado difícil para a parlamentar, inclusive para ele, que é seu aliado e declarou voto nela para o Senado.

“É uma situação complicada para algumas lideranças, inclusive para mim, que sou ligado a Zenaide. A situação no Estado está muito nebuloso. Realmente fica difícil para ela ter parceria tanto com Styvenson, quanto com Fátima. Ela vai ter que, realmente, fazer carreira solo. É uma situação muito complexa”, observa.

Dr. Bernardo apontou que o movimento de Styvenson Valentim (PSDB) em se lançar ao Senado ao lado de Álvaro Dias (Republicanos) tem como objetivo justamente impedir que Zenaide cresça na disputa. “Styvenson tenta ser candidato a senador junto com Rogério [ao Governo] e Álvaro exatamente para isso. Porque se sair ele e Zenaide, o segundo voto dele iria para ela. E ela ainda teria o segundo voto de quem vota em Fátima. Agora, se sair ele e Álvaro, o segundo voto da direita vai pra Álvaro. É estratégico. Ele precisa enfraquecer Zenaide”, disse, acrescentando que Styvenson não quer aceitar Allyson para ter “que aceitar a reboque Zenaide”.

Cadu Xavier precisa “sair da bolha do PT”
Ao avaliar o contexto eleitoral do grupo ao qual faz parte, Dr. Bernardo também comentou a pré-candidatura de Cadu Xavier (PT) ao Governo. Ele reconheceu que o nome cresceu nas últimas pesquisas, mas ponderou que é preciso alcançar outros segmentos do eleitorado.

“O crescimento foi substancial. Ele conseguiu ultrapassar a barreira dos 20%, e isso é importante, porque as pessoas querem fazer o voto útil, votar em quem tem chance. Mas ele precisa sair um pouco da bolha do PT, porque ele é um político que consegue penetrar em outros grupos, até no empresariado”.

O deputado citou como exemplo recente a participação de Cadu em convenções do PT em Apodi e Janduís. “Eu acho que não é por aí. Precisa aparecer com outros grupos também. Eu não vejo problema ser ‘o candidato de Lula’, mas se ficar só com o PT, é complicado”, finalizou.


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GRUPO INTERFORT RECEBE HOMENAGEM DA ASSEMBLEIA PELOS 25 ANOS DE ATIVIDADE

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O grupo empresarial Interfort foi homenageado pelos seus 25 anos de atividade empresarial, durante Sessão Solene realizada nesta quinta-feira (03), no Plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A solenidade contou com a presença de lideranças políticas e empresariais, além de colaboradores da empresa.

Líder de segurança bancária no Nordeste e uma das 10 maiores empregadoras no setor de facilites do Brasil, a organização é dirigida pelo empresário potiguar Edmilson Pereira, seu CEO e fundador. “O grupo Interfort simboliza o sucesso e a obstinação empreendedora de um homem dotado de uma determinação inabalável para alcançar seus objetivos”, disse o propositor da homenagem, deputado Tomba Farias.

O parlamentar enfatizou ainda que celebrar os 25 anos do grupo interfort tem, para ele, um significado especial. “Essa empresa tem raízes na minha querida cidade de Santa Cruz, onde nasceu o empresário Edmilson Pereira, que gera emprego e renda para cerca de 16 mil colaboradores, garantindo para suas famílias bem estar e justiça social”, lembrou.

Tomba Farias destacou também os desafios de empreender no Brasil, incluindo alta carga tributária, burocracia excessiva, dificuldade de acesso ao crédito e instabilidade econômica. “Eu tiro o chapéu para os homens e mulheres, empresas e empresários que cotidianamente encaram os desafios que lhes são impostos para levar adiante a nobre missão de gerar renda e bem-estar social”, enfatizou.

Por sua vez, Edmilson Pereira, ao agradecer a homenagem, destacou que uma empresa completar 25 anos no Brasil é um desafio que exige coragem para resistir, capacidade de se reinventar e uma fé inabalável no trabalho. “É isso que move esta empresa desde sua fundação: a crença de que, mesmo em meio às adversidades econômicas, políticas e sociais, é possível construir uma trajetória sólida, responsável e comprometida com o desenvolvimento do país e, sobretudo, com o progresso da nossa terra, o Rio Grande do Norte”, assinalou.

O empresário ressaltou que 25 anos de atividade empresarial é mais do que contar o tempo; é afirmar a convicção no poder transformador do desenvolvimento, do empreendedorismo e da geração de oportunidades.

“Foi daqui, do nosso Rio Grande do Norte, que a Interfort se lançou para conquistar seu espaço no mercado e fez o caminho inverso, indo do Nordeste para o Sudeste para se consolidar com um crescimento exponencial atuando em 530 cidades de 23 estados brasileiros”, revelou.

Por indicação do próprio grupo Interfort, o deputado Tomba Farias também homenageou personalidades que, em suas áreas de atuação, contribuem para o fortalecimento da livre iniciativa, como o empresário Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio RN, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Saulo Pessoa Batista dos Santos, especialista em gestão de segurança pública e privada, além de Edson Nunes Pereira e Elizama Freire Fernandes, que são colaboradores da empresa há 25 e 17 anos, respectivamente.


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