Em agenda da Jornada das Águas, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) disponibilizou mais R$ 10 milhões para a continuidade das obras da Barragem de Oiticica, vistoriou a recuperação da Barragem Passagem das Traíras e lançou licitação para a revitalização da Lagoa do Bonfim.
O Governo Federal liberou mais R$ 10 milhões para a continuidade das obras de construção da Barragem Oiticica, porta de entrada das águas do Rio São Francisco no estado. O anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que visitou nesta sexta-feira, 22, o canteiro de obras do empreendimento, na cidade de Jucurutu (RN).
“Oiticica é importante para o Brasil, para o Nordeste, para o Rio Grande do Norte e para o Seridó. Tem que ser feito um reparo histórico, porque essa obra se arrasta há 70 anos. A barragem vai propiciar melhorias para toda esta região, porque poderemos disponibilizar água para milhares de famílias, que terão mais dignidade para viver. Além disso, a água é um motor para o desenvolvimento econômico da região do Seridó”, destacou o ministro Rogério Marinho.
A Barragem de Oiticica tem, até o momento, 91,37% de execução e receberá as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A chegada do recurso hídrico ao Rio Grande do Norte foi possibilitada com a inauguração, nesta quinta-feira (21), do último trecho de canal do empreendimento, em São José de Piranhas (PB). O trecho inaugurado tem oito quilômetros de extensão e se localiza entre os reservatórios Caiçara, em São José de Piranhas, e Engenheiro Avidos, em Cajazeiras.
A execução da Barragem Oiticica é de responsabilidade do governo do estado, com apoio financeiro da União, por meio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). O investimento total é de 657,2 milhões, sendo R$ 638,2 milhões do Governo Federal. Desde 2019, já foram pagos R$ 291,6 milhões para o empreendimento – cerca de 45,7% do valor total.
Quando concluída, a barragem vai atender 330 mil pessoas de oito cidades potiguares, além de contribuir com o controle das cheias na região, permitindo uma ampliação de até 10 mil hectares da área irrigada da Bacia Piranhas-Açu.