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ALA POLÍTICA DO GOVERNO DECIDE QUE PRINCIPAL SETOR PARA POLARIZAR É A ECONOMIA

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FOTO: ARQUIVO/JORNAL DO BRASIL

A ala política do governo de Jair Bolsonaro (PL) já decidiu que o principal setor para polarizar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano é a economia. Apesar do preço da gasolina, da inflação e do desemprego elevados, a equipe de Bolsonaro vai utilizar declarações de integrantes do PT para afirmar que os principais pilares da economia do Brasil estarão sob ataque pelo presidente Lula, caso ele seja eleito.

Segundo informações da âncora da CNN Daniela Lima, a expectativa dos ministros de Bolsonaro, é de que a inflação tenha uma retração em 2022, e que isso possa ser sentido pela população, favorecendo sua reeleição.

A equipe política do governo também espera que um programa de micro-crédito seja lançado até abril, por meio dos bancos públicos, inclusive os regionais, para dar auxílio à população.

O principal debate que será levado a público nos próximos dias por figuras do governo é a desconfiança que o mercado financeiro tem de Lula, principalmente por causa de suas declarações sobre a revogação da reforma trabalhista e sobre a revisão do teto de gastos.

A equipe de Bolsonaro também vai afirmar que o cenário de hoje está muito afetado pela pandemia, e que não dá para fazer uma análise baseada na situação atual.

Aliados próximos do ex-presidente Lula afirmam que esse discurso baseado na economia está esgotado. Segundo eles, as pessoas sentiram a pobreza e a desigualdade social bem expressivamente na pandemia, e há uma grande parcela da sociedade que acredita ser necessário rever os padrões atuais.

Em relação à reforma trabalhista, o PT afirmou que a ideia não é simplesmente revogá-la, mas dialogar; chamar os sindicatos, os empresários e o governo para debater.

Sobre a economia, os petistas afirmam que vão dialogar com o mercado, mas sem submissão, sem recuar. De acordo com eles, o mercado reclamou, mas o povo apoia a discussão que estão fazendo.

Com informações da CNN


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