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‘SAÚDE CAMINHA PARA O COLAPSO’, ADMITE MINISTRO

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FOTO: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

O avanço de casos da variante Ômicron e de influenza no Brasil tem sobrecarregado prontos-socorros no país e elevado o percentual de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A combinação de rápida piora da pandemia de Covid-19 e da epidemia de gripe ameaça provocar um colapso do sistema, segundo o próprio ministro da Saúde admitiu nessa quarta-feira, 12.

Somente nessa quarta, o Brasil registrou 87.471 novos casos confirmados para a Covid. O número, que pode estar bastante subnotificado, é maior que o dia anterior, quando 70.765 contaminados foram notificados. Com isso, a média de casos chegou a 52.261 novos infectados ao dia, alta de 794% em comparação há 14 dias. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu em entrevista coletiva, que há “perspectivas de colapsos”:

“Agora com o novo desafio da variante Ômicron, inicialmente identificada na África, que rapidamente se espalhou pelo mundo. Incertezas com novo surto de casos, novos impactos no sistema de saúde, perspectiva de colapsos e perda de vidas. Trabalhamos para evitar que isso aconteça”, afirmou.

Além disso, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) publicou nota afirmando que o crescimento de casos, impulsionado pela nova variante, volta a impor desafios aos sistemas de saúde público e privado do país.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Estado (Sesap/RN) está monitorando a situação da pandemia da covid-19 sob a perspectiva de que os números de internações e, consequentemente, de óbitos podem subir. O Comitê Científico, que orienta a Sesap na pandemia, recomendou que, caso a taxa de ocupação dos leitos chegue a 60%, nenhum evento de massa seja autorizado.

Na manhã desta quinta-feira, 13, a plataforma Regula RN registrava uma ocupação de 34,06% nos leitos críticos. Na última sexta-feira, 7, estava em 23,24%. Neste cenário que também se confunde com a epidemia da gripe que assola o país e tem lotado as unidades de pronto-atendimento, o Governo do RN reeditou decreto mantendo o estado de calamidade pública na saúde.


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