
Reconhecido por ser um entusiasta na criação de novas alternativas da pesca no Rio Grande do Norte, o professor da UFRN, Antonio-Alberto Cortez já ocupou cargos de relevância no governo do estado, foi secretário de Agricultura e Pesca em Macau aonde deixou sua marca inovadora, inclusive dando os primeiros passos para a tentativa da legalização do cultivo de algas marinhas da espécie Kappaphikus Alvarezii.
Recentemente, juntamente com o seu colega professor da UFRJ, Maulori Cabral, o professor Cortez participou de debate na sede da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE em que o foco foi a alga Kappaphikus como potencial de extração de potássio.
Sobre o assunto debatido na SUDENE, o professor Cortez fez a sua avaliação ao dizer que “A receptividade da SUDENE, por seu Superintendente General Araújo Lima e respectivo corpo técnico deixou-nos animados. A SUDENE tornou-se uma grande aliada na luta pelo reconhecimento de que há outras alternativas de obtenção de Potássio como, por exemplo, a Macroalga Kappaphicus alvarezii. Esta poderá colaborar no abastecimento de bioestimulantes e, principalmente, de biofertilizantes no momento em que o Brasil apresenta sérias dificuldades na importação de Potássio”. E sentenciou: “Grande produtor agrícola mundial, o Brasil parece deixar de lado, ou faz “vista larga” para o enorme potencial de produção de Potássio representado pela Macroalga Kappaphicus alvarezii”.
Desde o início de janeiro de 2020 que o professor Cortez vem assessorando empresas em busca de licenciamento para o cultivo da alga Kappaphikus Alverazii, mas os órgãos sempre adiam essa decisão.