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PROCURADORA ESPANCADA POR COLEGA EM SP DIZ QUE PRETENDE PROCESSÁ-LO

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FOTO: REPRODUÇÃO/TV

Dois dias após ser espancada por um colega de trabalho, na Procuradoria Geral do município de Registro, no interior de São Paulo, as consequências dos socos, chutes e cotoveladas ainda estão presentes no corpo de Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos. Mas a procuradora pretende tomar medidas judiciais contra o agressor, Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos.

“O juiz na sentença criminal pode fixar valor de indenização, mas pretendo entrar com processo cível, nem que seja para doar depois. Ele tem que saber que há limites e as mulheres não podem ficar caladas diante de tamanho desrespeito”, disse Gabriela, em entrevista ao GLOBO.

Gabriela já se preparava para ir embora da repartição na última segunda-feira quando parou na mesa de sua assistente, por volta das 16h50. No mesmo instante, o também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, levantou-se de sua mesa e caminhou em direção à colega.

“Ele veio com tudo para cima de mim, deu uma cotovelada na minha cabeça, e eu fui arremessada na parede. Então ele começou a socar minha cabeça, e os funcionários ficaram em choque. Um ainda conseguiu gravar parte da surra que ele me deu. Ele me chutou inteira, eu fiquei desfalecida e quando estava levantando ele me deu outra”, relatou Gabriela. “Ainda me chamou de tudo, de puta e vagabunda”, acrescentou.

As agressões resultaram em um corte na cabeça e provocaram sangramento. Ao ser levada para a delegacia, os policiais entenderam que Gabriela não tinha condições de prestar depoimento na segunda-feira. Os investigadores solicitaram que ela fosse primeiro à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para fazer limpeza e curativos.

O boletim de ocorrência foi registrado apenas nessa terça-feira, 21, assim como a realização de exame de corpo de delito. O caso é investigado pela Polícia Civil, mas Gabriela pretende pedir outro tipo de reparação.

Processo administrativo

Macedo agrediu a vítima pouco depois de o Diário Oficial do município apresentar os nomes dos membros de uma comissão que irá investigá-lo. Um processo administrativo foi aberto para apurar denúncias de hostilidade contra uma funcionária que trabalha na mesma repartição. A servidora relatou estar com medo de trabalhar no mesmo ambiente de Macedo.

Macedo e Gabriela são concursados e trabalhavam juntos desde 2013. Empregadora dos dois, a Prefeitura de Registro manifestou “o mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência” e “determinou de imediato que o agressor seja suspenso”.

As informações são de O Globo


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