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DEFESA DE EX-MINISTRO DIZ QUE PRISÃO DE RIBEIRO FOI “EXCESSO” E PEDE REVOGAÇÃO

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FOTO: WIKIMEDIA COMMONS

O advogado Luiz Carlos da Silva Neto disse que já deu início aos procedimentos para revogar a prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Ele afirmou que a medida é “injusta e incabível” e um “excesso cometido pela Justiça Federal”.

Ribeiro foi preso pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quarta-feira, 22, em Santos. O mandado de prisão preventiva foi expedido no caso sobre a atuação de pastores no MEC. A operação da PF também cumpre mandados de busca e apreensão contra os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. O pastor Gilmar Santos também já foi preso pela PF.

O advogado de Ribeiro declarou que vai pedir à Justiça para que o ex-ministro não seja levado a Brasília. O mandado de prisão determinou que o ex-ministro seja levado para a Superintendência da PF em Brasília. A audiência de custódia deverá ser feita na tarde de quinta-feira, 23, na 15ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal.

“Essa audiência pode ser feita por vídeo conferência e não distanciar ele da família”, afirmou o advogado ao Poder360.

Milton Ribeiro é o 1º ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL) a ser preso. A operação “Acesso Pago” foi deflagrada nesta quarta-feira, 22. A investigação apura a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

O ex-ministro foi preso pelos crimes de tráfico de influência (pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão), de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).

Poder360


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